HDL X LDL: O que saber sobre colesterol para manter sua saúde cardíaca

Com ares de herói e vilão, o colesterol é vital para organismo. Está presente no sangue e em todos os tecidos, contribuindo para a produção de hormônios, vitamina D e ácidos envolvidos na digestão de gorduras, além de ter papel importante na estrutura e na regeneração das células. O problema é que, quando em excesso na circulação sanguínea, o colesterol pode trazer complicações.

Na reportagem desta semana, vamos falar sobre os colesteróis LDL e HDL, bem como o que fazer para manter a sua saúde cardíaca. Boa leitura!

HDL X LDL

O tipo predominante de lipoproteína (estrutura que carrega os lipídeos na circulação sanguínea) é o que determina se o colesterol é saudável ou prejudicial à saúde. A lipoproteína HDL (High Density Lipoprotein) recolhe o colesterol acumulado nos vasos sanguíneos para eliminá-lo pelo fígado. É por isso que o colesterol rico em HDL é popularmente chamado de “colesterol bom”. Já o ruim é o que tem predominância da lipoproteína LDL (Low Density Lipoprotein).

Onde está o perigo?

O maior risco do excesso de colesterol LDL é a formação de placas de gordura nas artérias, o que pode levar ao endurecimento e entupimento dos vasos sanguíneos (aterosclerose). Com a obstrução dos vasos, o coração recebe uma quantidade menor de oxigênio e nutrientes, tendo suas funções comprometidas e levando a doenças como angina, infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca e até a morte súbita.

É importante destacar que o LDL-colesterol como causa de doenças cardiovasculares é potencializado pela presença de outros fatores de risco (diabetes, tabagismo e pressão alta).

Fatores de risco

• Alimentação rica em gordura saturada
• Excesso de peso
• Sedentarismo
• Consumo abusivo de bebidas alcoólicas
• Estresse
• Hereditariedade
• Idade
• Sexo (mulheres costumam ter aumento de “colesterol ruim” após o início da menopausa).

Sintomas

O colesterol elevado não tem obrigatoriamente sintomas. Em raros casos o excesso de colesterol do sangue pode levar a formação de nódulos nos tendões (xantomas) e manchas amarelas em volta dos olhos (xantelasmas). Na maioria das vezes, os sinais aparecem em consequência da formação das placas de gordura nas artérias, quando a situação já pode estar avançada. 

Quando atinge as artérias coronarianas, levando à angina do peito e infarto do miocárdio, os sintomas mais comuns são dores no peito (peso, aperto, queimação ou até pontadas), falta de ar, sudorese, palpitações e fadiga.

Diagnóstico

É fundamental avaliar regularmente os níveis de colesterol. O acompanhamento deve ser feito desde a infância para quem tem histórico familiar de doenças cardiovasculares precoces (pai/irmãos que sofreram um evento cardiovascular antes dos 55 anos ou mãe e irmãs que sofreram um evento cardiovascular antes dos 65 anos) ou de colesterol alto na família.

Tanto o diagnóstico quanto o acompanhamento são feitos por meio de um exame sanguíneo que avalia as taxas do colesterol total, do HDL-colesterol e do LDL-colesterol.

Tratamento e redução do risco

Existem medicamentos que atuam na diminuição dos níveis do LDL-colesterol (“colesterol ruim”) e que podem levar a um pequeno aumento nos índices do “colesterol bom”. Mas a melhor forma de prevenir o aumento do colesterol LDL é aliar exercícios físicos à alimentação saudável, evitando o consumo exagerado de gorduras saturadas, carne vermelha em excesso, laticínios, embutidos e produtos industrializados. A redução do consumo de álcool e a cessação do tabagismo também são indispensáveis. Entretanto, é importante lembrar que, em indivíduos com predisposição genética a colesterol alto, a boa dieta pode ajudar, mas será insuficiente na maioria dos casos, necessitando da medicação (sempre sob supervisão médica).

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Os efeitos da natação na saúde cardiorrespiratória

A natação é uma prática esportiva que, de fato, trabalha o corpo todo. Ela tonifica os músculos, promove a resistência, reduz a pressão arterial, auxilia no controle da glicemia, combate o estresse e até melhora a qualidade do sono.

Na reportagem de hoje, você vai ver os efeitos da natação para os sistemas respiratório e cardiovascular.

Coração

Durante a natação, os movimentos de braços, pernas e tronco (associados ao trabalho respiratório na água) fortalecem a musculatura cardíaca e ajudam a eliminar a gordura ao redor do coração, tornando o órgão mais forte e reduzindo o risco de doenças cardiovasculares.

O esporte aumenta a produção de óxido nítrico, que gera a vasodilatação. Assim, há uma melhora na circulação sanguínea, ou seja, mais sangue chega ao coração, as paredes do músculo cardíaco dilatam com facilidade e os batimentos ficam mais estáveis.

Por ser uma atividade altamente aeróbica, a natação tem papel importante para balancear os níveis de colesterol, aumentando o nível do HDL. Além disso consegue manter as artérias mais saudáveis, sem contar que a prática intensa pode queimar até 700kcal, reduzindo o risco de diabetes tipo 2, doença que pode levar a problemas cardiovasculares.

Respiração

Nadar também fortalece os músculos torácicos, aumentando a elasticidade e o volume dos pulmões, devido aos exercícios de respiração e ampliando a capacidade de absorver oxigênio.

Além de fortalecer o coração, os movimentos de braço necessários durante o nado aumentam a capacidade respiratória e dão mais força ao diafragma – músculo fundamental para a respiração. A resistência da água é outro fator importante, pois exige que a respiração seja mais forte e regular. Tudo isso relaciona a prática da natação com a redução de quadros de bronquite, rinite e sinusite.

Com relação à asma, pesquisas mostram que pessoas asmáticas que nadam regularmente apresentam menos ocorrências (crises) e são menos dependentes do uso de medicação, reduzindo o risco de osteoporose associada ao uso prolongado de esteroides.

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Conheça os tipos de hepatite e as orientações para cada uma delas

Apesar das hepatites A, B e C serem as mais comuns, existem outros tipos de inflamação de fígado (hepato = fígado / ite = inflamação). Na reportagem de hoje, conheça todas as variedades e como se proteger das principais. Vamos à leitura?

Causa

Na maioria das vezes, a hepatite é uma doença causada por vírus. Porém, a inflamação do fígado também pode ser resultado do uso de medicamentos ou resposta automática do organismo (hepatite autoimune).

Tipos

A medicina considera pelo menos dez tipos de hepatite: A, B, C, D, E, F, G, hepatite autoimune, hepatite medicamentosa e hepatite crônica. Independentemente da variedade, o importante é o diagnóstico na fase inicial, o que evita a progressão da doença e até mesmo a possível necessidade de transplante de fígado (nos casos mais graves).

Hepatite A

A hepatite A costuma ser transmitida por meio do contato com água ou alimentos contaminados. Na maioria das vezes, os sintomas da hepatite A são discretos, incluindo cansaço, fraqueza, diminuição do apetite e dor na parte superior do abdômen. Porém, há casos de hepatite A do tipo fulminante, que pode levar ao óbito em poucos dias. Para se prevenir é importante realizar a higiene na hora de preparar e comer os alimentos. Além disso, recomenda-se que as pessoas evitem compartilhar escovas de dentes, talheres, agulhas ou seringas.

Quem já teve hepatite A passa a ser imune a esse tipo de vírus, mas permanece susceptível aos outros.

Hepatite B

O tipo B é transmitido pelo contato com secreções (Infecção Sexualmente Transmissível – IST) ou sangue contaminados (transfusões sanguíneas, itens de manicure ou compartilhamento de seringas e agulhas). A hepatite B pode ser assintomática ou provocar enjoos, febre e dores em articulações e no abdômen. Com ou sem sintomas, o tratamento deve ser seguido para evitar a progressão da doença.

Existe vacina para a hepatite B! É importante que toda criança seja protegida ainda na maternidade, mas a dose também pode ser aplicada em adultos.

Hepatite C

A infecção do fígado caracterizada como hepatite C também acontece por meio do contato com secreções ou sangue contaminados. Diferentemente do tipo B, a hepatite C tem cura, desde que descoberta precocemente e que o tratamento seja começado o mais breve possível. Se não for tratada, a hepatite C pode levar à hepatite crônica, que pode causar cirrose ou insuficiência hepática.

Na maioria dos casos, os sintomas surgem entre dois meses e dois anos após o contato com o vírus: pele amarelada, urina escura, dores abdominais e perda de apetite.

Hepatite D

Também chamado de hepatite Delta, o tipo D pode ser transmitido pelo contato com pele e mucosa contaminadas com o vírus (normalmente em relações sexuais desprotegidas ou compartilhamento de agulhas e seringas). Caso não seja tratada, a hepatite D pode resultar em hepatite fulminante.

Esse tipo pode ou não ter sintomas, dependendo do grau de comprometimento do fígado. A prevenção se dá pela vacinação contra a hepatite B, pois o tipo D depende do vírus da hepatite B para se replicar.

Hepatite E

Geralmente resultado de surtos devido à má higiene ou falta de saneamento básico, a hepatite E é transmitida pela ingestão de água ou alimentos contaminados ou contato com fezes e urina de pessoas que tenham o vírus. Normalmente diagnosticada em crianças, essa variedade pode ser assintomática ou gerar episódios de febre baixa, dor abdominal e urina escura.

Neste caso não existe vacina. O tratamento consiste em repouso, hidratação, boa alimentação e evitar usar medicamentos ou ingerir bebidas alcoólicas.

Hepatite F

Considerada um subgrupo da hepatite C, o vírus causador da hepatite F ainda não foi identificado. O que se sabe é que a hepatite F foi verificada em macacos em laboratório, mas não há relato de pessoas infectadas.

Hepatite G

Este subtipo é causado por um vírus que frequentemente é encontrado pessoas diagnosticadas com hepatite B, C ou HIV. Esse vírus pode ser transmitido em relações sem preservativo, transfusão sanguínea ou da mãe para o filho.

O tratamento ainda não é muito bem estabelecido, já que não está relacionada a casos crônicos de hepatite e nem necessidade de transplante de fígado. No entanto, é importante consultar o hepatologista ou infectologista para melhor orientação.

Hepatite autoimune

Doença genética em que o corpo produz anticorpos contra as próprias células do fígado.  Os sintomas são consequência da desregulação do sistema imunológico: dor abdominal, pele amarelada e náuseas.

Assim que surgirem os primeiros sinais deve-se procurar um hepatologista ou gastroenterologista para iniciar o tratamento, normalmente feito com corticosteroides, imunossupressores e alimentação adequada.

Hepatite medicamentosa

Pode ser causada pela ingestão exagerada ou inadequada de medicamentos, pela hipersensibilidade da pessoa ao medicamento ou toxicidade do remédio. Nesses casos, o fígado não consegue metabolizar as toxinas dos medicamentos e inflama.

Os sintomas são os mesmos que o da hepatite viral: vômitos, náuseas, dor abdominal, urina escura e fezes claras, por exemplo. Já o tratamento consiste em parar de ingerir os medicamentos ou trocar para outros menos agressivos para o fígado, sempre com a orientação médica!

Hepatite crônica

É quando a inflamação do fígado dura mais de seis meses, o que pode levar à cirrose ou à insuficiência hepática. Dependendo da gravidade das lesões, também pode ser necessário o transplante de fígado.

Esse tipo de hepatite causa fadiga, dores nas articulações, febre, mal-estar, diminuição do apetite e perda da memória. O tratamento depende da gravidade das lesões e pode ser feito tanto com o uso de medicamentos (corticoides) ou com o transplante.

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Centro de controle: como cuidar da saúde do seu cérebro?

O cérebro humano tem aproximadamente 86 bilhões de neurônios e infinitas possibilidades de ser estimulado para controlar todas as nossas habilidades, mesmo quando estamos dormindo. Visão, audição, tato, raciocínio e emoções estão entre as funções essenciais para todo ser humano, e é por isso que devemos cuidar da saúde cerebral para que elas sejam executadas da melhor forma possível.

Na reportagem de hoje, veja como cuidar bem deste nosso “centro de controle”. Boa leitura!

O desenvolvimento

O cérebro começa a se desenvolver a partir da terceira semana de gestação, quando tem início a formação dos neurônios. Na sétima semana passam a ser formadas as sinapses, que são as ligações entre os neurônios do sistema nervoso que, por sua vez, têm a tarefa de garantir o funcionamento e a integridade do corpo. Esse é um processo longo, que segue de forma acentuada até os seis anos de da criança. Existem pesquisas indicando a formação de 600 até 800 sinapses por segundo entre os dois e os três primeiros anos de vida do ser humano. Esse processo vai desacelerando ao longo da vida adulta e, a partir dos 25 anos de idade, o processo natural de envelhecimento cerebral pode levar a complicações.

O envelhecimento

O organismo humano tem a capacidade de prevenir alguns componentes nocivos às células, garantindo a renovação delas. Mas essa capacidade diminui com o passar do tempo, e as células acumulam proteínas tóxicas que comprometem o funcionamento do organismo. Como não podem ser substituídos, os neurônios são destruídos de forma definitiva. Como consequência principal, podem surgir doenças degenerativas que afetam o sistema nervoso, a exemplo de Alzheimer e Parkinson.

O processo de envelhecimento chega para todos, e a prática de bons hábitos ao longo da vida contribui que esse processo seja mais saudável e feliz. Veja como:

Dicas para um cérebro saudável

1 • Pratique exercícios físicos – As atividades físicas promovem diversos benefícios para a saúde do corpo. Além de melhorarem a capacidade cardiorrespiratória, elas reduzem os riscos de doenças crônicas e aumentam as condições da memória e do aprendizado. Durante os exercícios, o corpo ainda libera endorfina e serotonina, hormônios responsáveis por proporcionar sensações de prazer e bem-estar, contribuindo para a redução do estresse e da ansiedade.

Conforme um estudo realizado pela American Academy of Neurology, mulheres fisicamente ativas retardam os riscos de demência em relação às que não praticam exercícios físicos. Essa é uma descoberta interessante, visto que o sexo feminino tem tendência maior para doenças neurodegenerativas.

2 • Alimentação saudável – Essa também é a chave para garantir a saúde cerebral. A ingestão de alimentos ricos em ômega 3 (peixes, sementes e vegetais) é essencial para o bom funcionamento do cérebro. Já aingestão de vitaminas e minerais contribui para a qualidade de vida. Esses alimentos têm substâncias antioxidantes que combatem os danos causados nos neurônios pelo acúmulo de proteínas. Invista em tomate, espinafre, feijão, queijo branco, entre outros.

3 • Mantenha a mente ativa – Uma mente ativa e em constante aprendizado auxilia a conexão existente entre diversas regiões do cérebro. A estimulação cerebral e os desafios proporcionados constantemente a esse órgão ajudam a melhorar as capacidades que ele já tem, explorando e fortalecendo as conexões entre os diferentes campos. Ao aprender algo novo você passa a ter uma memória mais sólida, maior capacidade interpretativa, raciocínio, aprendizagem, coordenação motora e consciência corporal.

Como desenvolver ainda mais o seu cérebro?

Adote joguinhos e outras práticas que envolvam novidades, variedades e graus crescentes de desafio. Com essa “ginástica cerebral” você exercita seu cérebro para que ele crie conexões sólidas e aumente sua reserva cognitiva. Além disso, passa a ter mais concentração nos estudos, alívio da ansiedade e controle das emoções.

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BCG: o que essa vacina representa para a saúde do seu filho?

Desenvolvida no início do século passado, a BCG faz referência aos pesquisadores franceses Albert Calmette e Camille Guérin, que criaram uma cepa atenuada da bactéria Mycobacterium bovis, conhecida como Bacilo de Calmette-Guérin (BCG), utilizado na fabricação do imunizante que garante proteção contra a tuberculose, principalmente as formas mais graves da doença (meningite tuberculosa e tuberculose miliar). No Brasil, a BCG é distribuída gratuitamente nas unidades de saúde.

Na reportagem de hoje, veja o que essa vacina representa para a saúde do seu filho. Boa leitura!

Proteção

Estudos indicam que a vacina garante proteção de até 80% contra a tuberculose pulmonar. Ela é aplicada em dose única, por via intradérmica, de preferência logo após o nascimento ou quando o bebê ainda estiver na maternidade. As exceções são as crianças nascidas com menos de dois quilos. Nesses casos, a vacinação deve ser adiada até o bebê atingir esse peso, mas deve ser aplicada até antes da criança completar cinco anos. Contraindicações: gestantes e pessoas imunodeprimidas.

Marquinha

A vacina BCG é responsável por formar uma cicatriz típica no local onde foi aplicada. Inicialmente o local da aplicação pode ficar endurecido. Em seguida, nota-se o amolecimento da área central e a formação de uma crosta. Essa crosta, ao cair, forma uma úlcera. Essa úlcera cicatriza-se lentamente, deixando a marquinha característica. Vale salientar que é importante não colocar nenhum medicamento ou produto no local de aplicação da vacina, uma vez que essa lesão ulcerada é uma reação esperada. Curiosidade: A falta de cicatriz vacinal não indica necessidade de revacinação.

Além da formação da cicatriz, a vacina BCG pode provocar outros efeitos adversos. Esses incluem febre, dor de cabeça e dores musculares. Reações alérgicas graves são raras após a aplicação da BCG.

Resultados da vacinação

No Brasil, embora a incidência de tuberculose pulmonar venha aumentando, quase não são mais registradas as formas graves da doença. Outro exemplo da importância da vacinação foi o aumento do número de casos de tuberculose em crianças, registrado quando a Suécia suspendeu a vacinação de rotina.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, mais de 40 mil casos de meningite tuberculosa sejam prevenidos a cada ano nos países onde a tuberculose é frequente e a vacina integra o programa de vacinação infantil. Impacto como esse depende de alta cobertura vacinal, razão pela qual é tão importante que toda criança receba a vacina BCG.

Compartilhe este artigo e estimule a vacinação!

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Atchim! Os cuidados e os tratamentos para as alergias respiratórias e de pele

Praticamente um terço da população mundial sofre com algum tipo de alergia. A informação é confirmada pela World Allergy Organization (WAO). No Brasil, conforme o Ministério da Saúde, o índice é ainda maior, com aproximadamente 35% de alérgicos, principalmente pacientes com rinite.

No artigo desta semana, a Unimed Cascavel fala dos cuidados e dos tratamentos para as alergias respiratórias e de pele. Você pode compartilhar este conteúdo. Boa leitura!

Explicação

A alergia é uma reação de hipersensibilidade (ou uma resposta imunológica exagerada) desencadeada a partir da exposição a um determinado antígeno pelas vias respiratórias, cutânea ou por ingestão. A crise alérgica ocorre em pessoas que sejam geneticamente suscetível e já sensibilizadas.

Tipos

As alergias podem se manifestar em qualquer faixa etária E em diferentes formas, como na pele, em forma de erupções cutâneas, bolhas, vermelhidão, coceira e inchaço ou no sistema respiratório, provocando coriza, espirros, tosse, chiado no peito e dificuldade para respirar. Já as alergias alimentares podem provocar diarreia, náusea, vômitos, erupções cutâneas ou formigamento nos lábios. Em casos de alergia ocular, alguns dos sintomas apresentados são a sensação de olho seco, vermelhidão e coceira ou, em casos de infecção bacteriana, olhos lacrimejantes, pálpebras inchadas, sensação de ardência e secreção com pus.

Entre as substâncias alergênicas mais comuns estão fungos, pelos de animais, ácaros, insetos, frutos do mar, cosméticos, determinados medicamenos, pólen e alguns tipos de plantas. Dependendo da sensibilidade à determinada substância, as consequências podem ser mais sérias. Em casos mais graves, o sistema imunológico pode reagir de forma extrema, podendo causar anafilaxia ou choque anafilático. Nestas circunstâncias, é fundamental o acompanhamento de um médico especialista, que indicará o tratamento adequado.

Atitudes de rotina

Alguns cuidados podem contribuir para que a pessoa não desenvolva alergias, ou, pelo menos, não tenha crises alérgicas recorrentes.

• Evite locais mal ventilados e/ou com cheiros fortes.
• Não fume.
• Fique longe do mofo.
• Em caso crises frequentes, procure tratamento preventivo prescrito por um médico.

Já para prevenir alergias de pele, use cremes protetores do tipo barreira, sabonetes neutros e evite banhos longos e muito quentes.

Tratamento

Em geral, os tratamentos são com medicamentos anti-histamínicos, descongestionantes, corticosteroides e/ou broncodilatadores. É importante procurar um médico especialista para pesquisar as causas da alergia e recomendar os remédios mais adequados para controlar a doença.

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Female doctor assists young asthmatic patient

Inflamação respiratória: O que fazer para atenuar as crises de asma?

As crises de asma atingem aproximadamente 20 milhões de brasileiros, conforme a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia. Os sinais podem ser parecidos com os de uma gripe comum, a exemplo de espirros, nariz entupido e tosses. Porém, sem os devidos cuidados, a falta de ar causada pela asma (sintoma típico) aumenta o risco de parada cardíaca (ainda que de forma rara).

Você sabe o que fazer para atenuar uma crise? Veja no artigo desta semana!

Definição

A asma é uma doença crônica não transmissível caracterizada pela inflamação dos brônquios (vias aéreas que levam ar aos pulmões). Em pessoas asmáticas, células receptoras que revestem esses brônquios são mais sensíveis e reagem à presença de substâncias estranhas, causando inflamação e, por consequência, prejudicando o fluxo de ar.

A doença é mais comum em crianças, idosos e mulheres, mas pode aparecer em qualquer gênero ou momento da vida, trazendo sintomas como tosse (seca ou com catarro), chiado e desconforto no peito, além de respiração rápida, curta e dificultosa.

Causa das crises

A é influenciada pela genética, mas também propensa a se manifestar em determinadas condições ambientais e nutricionais. Adultos que tiveram asma na infância têm mais probabilidade de gerar filhos asmáticos. O mesmo vale para indivíduos que cresceram com uma dieta pobre em vitaminas ou que não foram amamentados com leite materno. Além disso, a asma está associada a rinites alérgicas, sendo que pó/poeira, ácaro, mofo, odores fortes e tabagismo passivo são os gatilhos mais comuns.

A crise pode durar alguns minutos ou se estender por dias. Ela pode começar aos poucos ou vir de repente.

• Tosse forte com chiado
• Extremidades do corpo azuladas (pontas dos dedos e os lábios, por exemplo)
• Rosto com cor diferente, podendo ficar avermelhado ou pálido
• Falta de ar que impede falar
• Ansiedade intensa (devido à dificuldade de respirar)

Alívio da crise

A medicação broncodilatadora, as famosas bombinhas, costuma ser bastante usada, pois age diretamente na musculatura das vias respiratórias, evitando que elas se contraiam. No entanto, isso não é uma regra, pois nem todo mundo com a doença precisa delas. Outro procedimento é se sentar em uma posição confortável, inclinando-se levemente para frente, já que isso facilita a respiração. Algumas situações podem demandar uma ambulância ou um atendimento médico rápido.

E como dormir com crise de asma?

Antes de tudo, é importante esperar os sintomas cessarem. Ter um remédio ao lado da cama também é uma medida de cautela, caso a crise volte durante a madrugada. Mais existe um conselho fundamental: tirar do quarto qualquer objeto que sirva de gatilho, a exemplo de travesseiros velhos que podem juntar ácaro e desencadear as tosses e a falta de ar. Além disso, vale a pena arejar e umidificar o ambiente.

Tratamento

Depois do diagnóstico confirmado pelo médico pneumologista, um alergista ajudará a detectar alergias específicas. Caso existam crises de ansiedade junto dos sintomas de asma, um psicólogo e um psiquiatra também representam grande ajuda.

O tratamento pode ter um viés mais reativo (direcionado aos momentos de crise), mas também é necessária a manutenção (que evita futuros sintomas):

• Anti-inflamatórios e broncodilatadores (com orientação médica)
• Nebulizações com soro fisiológico
• Prática de atividade física que estimule a respiração (a exemplo da natação)
• Evitar exposição aos agentes ameaçadores

IMPORTANTE: Não interrompa o tratamento!

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Dia Mundial de Prevenção a Quedas: Por que esse cuidado é essencial para a saúde dos idosos?

Criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e incluído no calendário oficial do Ministério da Saúde, o Dia Mundial de Prevenção de Quedas é comemorado em 24 de Junho para alertar sobre riscos de quedas para pessoas de todas as idades, principalmente entre a população idosas.

No artigo desta semana, veja por qual motivo o cuidado para evitar quedas é essencial para a saúde dos idosos.

Consequências

As quedas podem ter sérios efeitos físicas e psicológicas – incluindo lesões, hospitalizações, alteração da mobilidade, medo de cair novamente, restrição da atividade, declínio funcional e até a morte. Conforme o Ministério da Saúde, as fraturas decorrentes de quedas são responsáveis por aproximadamente 70% das mortes acidentais em pessoas acima de 75 anos, no Brasil. O público idoso apresenta dez vezes mais hospitalizações e oito vezes mais mortes derivadas de quedas do que as outras faixas etárias.

Causas

Há fatores intrínsecos (a exemplo da perda da massa muscular) e externos (como uma calçada irregular, um fio solto, além de questões de comportamento de risco, como não usar calçados adequados, abuso de bebida alcoólica e execução de tarefas complexas e perigosas).

Há vários indicando que o uso de medicamentos aumenta o risco de quedas, especialmente em pacientes idosos mais frágeis ou que usam medicamentos com ação no sistema nervoso central – o que podem causar confusão mental, sonolência, tontura e outros efeitos adversos.

Hipertensão arterial sistêmica, diabetes, doenças neurológicas e osteoarticulares estão entre as doenças que afetam a força muscular. Por isso, é importante mantê-las controladas com medicamentos e hábitos saudáveis.

O sedentarismo ao longo do envelhecimento é extremamente prejudicial, pois está relacionado diretamente à ocorrência de sarcopenia (perda progressiva de massa muscular esquelética).

Dê um play no vídeo abaixo para assistir a uma entrevista especial com o fisioterapeuta Edmilson Zabott Junior, do Centro de Atenção à Saúde (CAS) da Unimed Cascavel:

Quer aumentar sua a segurança contra quedas? Siga estas recomendações:

• Se necessário, use bengalas, muletas ou outros instrumentos de apoio.
• Elimine tudo o possa ser obstáculo ou provocar escorregões.
• Instale suportes, corrimãos e outros acessórios de segurança no banheiro, na sala, nos corredores e no quarto.
• Use sapatos com sola antiderrapante.
• Substitua os chinelos deformados ou frouxos.
• Nunca ande só de meias.
• Instale iluminação ao longo do caminho da casa, principalmente para chegar até o banheiro.
• Pratique atividades físicas de estímulo à força e à mobilidade.

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Tique nervoso: O que é e como tratar a Síndrome de Tourette?

A Síndrome de Tourette é um distúrbio neuropsiquiátrico caracterizado por tiques múltiplos, (motores ou vocais) que persistem por mais de um ano e, geralmente, surgem na infância. Na maioria dos casos, os tiques são de tipos diferentes e variam durante a semana ou de um mês para o outro. A causa ainda é desconhecida, mas a gente vai explicar mais sobre esse transtorno. Boa leitura!

Intensidade

Os tiques motores (envolvendo movimentos) ou vocais (envolvendo sons) da síndrome de Tourette são classificados como simples ou complexos. Eles podem variar de muito leves a graves.

• Tiques simples: Movimentos súbitos, breves e repetitivos que envolvem um número limitado de grupos musculares. Eles são os mais comuns, por exemplo: piscamento dos olhos, encolher os ombros, sacudir cabeça ou ombros, pigarros repetitivos, cheirar, latir ou grunhir.

• Tiques complexos: Padrões distintos e coordenados envolvendo vários grupos musculares. Podem incluir movimentos que se assemelham a caretas, combinados ou não com torção do pescoço e encolher de ombros. Outros tiques motores complexos podem parecer propositais, como cheirar ou tocar objetos, pular, dobrar ou torcer objetos, além de repetir palavras ou frases próprias ou de outras pessoas e, mais raramente, usar palavrões vulgares e obscenos.

Diagnóstico

Os tiques comuns costumam ser diagnosticados por médicos com experiência no assunto. Mas há situações atípicas (a exemplo das manifestadas na vida adulta) que podem exigir conhecimento específico para o diagnóstico, visto que não há exames de sangue, laboratoriais ou de imagem para isso. Em casos raros, estudos de neuroimagem (ressonância magnética, tomografia computadorizada e eletroencefalograma) podem ser usados ​​para descartar outras condições cujos sintomas sejam parecidos.

Tratamento

Como os sintomas de tique geralmente são leves e não causam comprometimento, algumas pessoas não precisam de tratamento. Porém, existem medicamentos eficazes e outras ferramentas para pessoas cujos sintomas interferem no funcionamento diário, a exemplo dos medicamentos que bloqueiam a dopamina, medicamentos estimulantes e antidepressivos. Infelizmente, não existe um medicamento que seja útil para todas as pessoas com a síndrome nem qualquer outro que elimine completamente os sintomas.

Somados às medicações, existem tratamentos e terapias comportamentais que auxiliam a reduzir os tiques. Portanto, em casos persistentes é importante consultar um médico e contar com a ajuda de psicoterapia.

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Triagem neonatal: A importância do teste do pezinho e de outros exames obrigatórios no recém-nascido

A Triagem Neonatal Biológica (TNB) é um conjunto de ações preventivas para identificar precocemente doenças metabólicas, genéticas, enzimáticas e endocrinológicas. Assim, o paciente recém-nascido pode começar a ser tratado em tempo oportuno, evitando sequelas e até mesmo a morte.

Na reportagem desta semana, saiba mais sobre a importância do teste do pezinho e de outros exames obrigatórios para quem acabou de chegar ao mundo. Boa leitura!

Uma questão de direito

Todo bebê que nasce no Brasil tem direito de ser submetido, gratuitamente, à realização dos quatro exames que compõem a triagem neonatal: teste do pezinho, teste do olhinho, teste da orelhinha e teste do coraçãozinho.

Teste do pezinho

Este é um exame rápido em que gotinhas de sangue do calcanhar do bebê são coletadas para diagnosticar e impedir o desenvolvimento de doenças genéticas ou metabólicas que podem levar à deficiência intelectual ou causar prejuízos à qualidade de vida. Por meio do teste do pezinho é possível diagnosticar até 50 doenças. Muitas delas não apresentam sintomas ao nascimento e podem aparecer mesmo sem casos na família. Para que a prevenção seja possível, a coleta deve ser efetuada entre o 3º e 5º dia de vida do bebê.

Teste do olhinho

Com auxílio de uma lanterna, o médico observa o reflexo da luz emitida no fundo do olho do bebê. Esse teste é capaz de identificar possíveis casos de catarata congênita, hemorragias e até o retinoblastoma (câncer mais comum na infância e que, se for tratado tardiamente, pode se tornar grave). Além disso, o teste do olhinho também pode diagnosticar graus muito elevados de miopia ou hipermetropia. Todo recém-nascido não deve sair da maternidade sem passar por esse exame. A partir daí, sua repetição e a avaliação oftalmológica em geral depende de cada caso.

Teste da orelhinha

Este é mais um exame que deve ser oferecido ainda na maternidade para avaliar a audição e detectar precocemente algum grau de surdez no bebê. Trata-se de um teste fácil, indolor e normalmente realizado durante o sono, entre o 2º e o 3º dia de vida do recém-nascido. Em alguns casos, pode ser recomendado que o teste seja repetido após 30 dias, principalmente quando há maior risco de alterações auditivas, como no caso de prematuros, com baixo peso ou cuja mãe teve alguma infecção durante a gravidez que não foi devidamente tratada.

Teste do coraçãozinho

É um exame não invasivo e extremamente simples que pode ser realizado em apenas cinco. Para realiza-lo é necessário apenas um oxímetro, aparelho que mede a saturação. Basicamente, o teste do coraçãozinho procura se há alguma diferença significativa na saturação das mãos e dos pezinhos do bebê. Caso os dois números estiverem muito diferentes, significa que o sangue que sai do coração não está chegando de forma adequada até os pezinhos e consequentemente não está oxigenando os tecidos direito. Essa diferença pode indicar alguma malformação do coraçãozinho. Ainda que o teste do coraçãozinho não seja capaz de identificar toda ou qualquer alteração cardíaca, ele é eficaz para identificar alterações críticas decorrentes de cardiopatias mais graves que necessitam de intervenções imediatas. Esse diagnóstico importantíssimo deve ser feito ainda no ambiente hospitalar. Caso haja necessidade de alguma intervenção, isso já pode ser feito o mais rápido possível.

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