Os benefícios da dança para a saúde do coração e da mente

Unimed Cascavel, com contribuição da Unimed BH

A dança é uma prática humana de celebração e socialização. Os primeiros registros são datados no Egito antigo, pelo menos dois mil anos antes de Cristo. Nessa caminhada milenar, a dança já teve caráter religioso, ritualístico, afrodisíaco e até de guerra para algumas civilizações. Atualmente, também é tratada como atividade física e reconhecida pelas inúmeras vantagens para o corpo e para a mente, já que ajuda a elevar a autoestima e proporciona bem-estar.

Na reportagem e hoje, conheça os principais benefícios da dança e como escolher o seu ritmo ideal.

Bom para tudo

Não importa se você encara a dança como arte, atividade física ou prática de lazer. O fato é que ela é benéfica para o organismo como um todo. Os movimentos ritmados costumam encher o ambiente de alegria e encantamento, fazendo bem para todas as faixas etárias.

Benefícios

Dançar é uma forma de combater o sedentarismo, eliminar o excesso de peso, melhorar a saúde circulatória e a exercitar a coordenação motora e o equilíbrio.  Além disso, sabia que a dança ajuda a estimular o cérebro e a memória? Isso ocorre porque alguns tipos de dança incluem aprender coreografias e lembrar sequências de passos.

1 • Aumenta o fluxo sanguíneo e melhora a saúde do sistema cardiovascular
2 • Ajuda a combater a depressão
3 • Eficaz para perder calorias e fortalecer os músculos
4 • Evita o sedentarismo
5 • Melhora o condicionamento físico
6 • Favorece a capacidade respiratória
7 • Ajuda a resolver problemas de postura

Tipos de dança

Cada estado tem um jeito particular de dançar. Entre as os ritmos típicos brasileiros estão o sertanejo, carimbó, o frevo, o baião, o forró, o funk brasileiro, o piseiro e o axé.

Todo ritmo musical favorece o ato de se exercitar. Há quem prefira se movimentar a dois, em um dramático tango, ou quem goste de dançar sozinho, ao som de um bom pagode. Alguns estilos, inclusive, são bons para dançar em grupo e até ministrados em academias, como zumba, dança de salão, funk, fitdance ou samba. Não importa a sua escolha, o importante é dançar!

Dicas

• Crie uma lista de músicas do seu gosto
• Escolha o horário mais cômodo na sua rotina
• Separe dois ou três dias da semana para praticar
• Prepare um espaço da casa onde possa se movimentar (se precisar, afaste os móveis)
• Faça um alongamento antes de começar

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Alzheimer: o que a ciência apresentou de novidade em 2023?

Após um longo tempo sem grandes novidades, a pesquisa sobre o tratamento para a doença de Alzheimer trouxe novos medicamentos. Em 2021, a agência regulatória dos Estados Unidos aprovou o uso do aducanumabe (da farmacêutica Biogen). Mas a liberação gerou uma série de controvérsias na própria comunidade científica, e a utilização foi negada em várias partes do mundo, a exemplo da Europa e do Brasil.

Em 2023, novas opções foram divulgadas. Na reportagem de hoje, veja o que a ciência apresentou de novidades neste ano no combate contra o Alzheimer. Boa leitura!

Novos fármacos

No início do ano, os Estados Unidos liberaram o lecanemabe (dos laboratórios Eisai e Biogen), com a promessa de retardar os efeitos do Alzheimer. Porém, ainda não há previsão de quando esse medicamento chegará ao Brasil.

Além disso, foram apresentados na Holanda, durante a Conferência Internacional da Associação de Alzheimer de 2023, resultados positivos de estudos com o donanemabe (do laboratório Eli Lilly), que mostrou-se capaz de frear a progressão dos sintomas da doença.

Por um lado, os avanços renovaram as esperanças. Por outro, ainda existe o questionamento de quem realmente se beneficiará dos novos tratamentos quando eles estiverem de fato disponíveis.

Avanço

Em um primeiro momento, a doença de Alzheimer provoca o acúmulo da proteína beta-amiloide entre os neurônios. Anos depois, essas células nervosas são afetadas por outra proteína, a TAU. O resultado disso é a morte dos neurônios, o que leva ao aparecimento progressivo de sintomas como esquecimentos e dificuldades de raciocínio.

Os primeiros testes com anticorpos monoclonais, uma família farmacológica da qual fazem parte aducanumabe, lecanemabe e donanemabe, entre outros princípios ativos, propôs eliminar a beta-amiloide do cérebro. Os primeiros testes acabaram frustrados. Mas os especialistas tiveram outra ideia: utilizar os medicamentos na fase classificada como comprometimento cognitivo leve ou demência inicial. Os estudos trouxeram lições valiosas. A primeira delas é que a formação dos novelos de beta-amiloide no cérebro pode ser dividida em uma série de etapas e, com o avanço do conhecimento, os especialistas puderam entender em detalhes o que acontece em cada uma delas. O segundo aprendizado tem a ver com a necessidade de diagnosticar a doença precocemente, o que levou a uma revolução dos exames para identificar o Alzheimer, que pode ser feito, por exemplo, por meio de exames de imagem (como o PET/CT), de líquor (a coleta por punção de uma amostra do líquido presente na medula espinhal e no cérebro) e até do sangue. Embora essas ferramentas ainda estejam restritas ao ambiente de pesquisa e aos grandes centros especializados, a tendência é que elas se popularizem nos próximos anos.

Preocupações

Os estudos que avaliaram os anticorpos monoclonais nas fases iniciais do Alzheimer tinham como objetivo conferir se o tratamento ajudava a recuperar as funções cognitivas ou frear a piora. Tanto os testes com lecanemabe quanto com donanemabe levaram a pelo menos 50% de sucesso. Foi possível atrasar a progressão das fases da doença de Alzheimer em cerca de quatro a seis meses, ou seja, os pacientes que fizeram o tratamento pioraram menos, mas não deixaram de piorar.

Outra preocupação está relacionada aos efeitos colaterais, que podem ser potencialmente graves, como reações relacionadas à infusão (esses remédios são aplicados na veia, uma vez por quinzena ou por mês), inchaço e pequenas hemorragias no cérebro, fibrilação atrial (um tipo de arritmia cardíaca), síncope e angina (dor no peito).

A terceira preocupação é quanto ao preço extremamente alto dessas terapias inovadoras, calculado em dólar:

• Aducanumabe: US$ 28 mil por ano.

• Lecanemabe: US$ 26,5 mil por ano.

Lembre-se que, segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem 1,2 milhão de pacientes com Alzheimer e, a cada ano, outros 100 mil indivíduos recebem o diagnóstico no país.

Futuro

Além de anticorpos contra a proteína beta-amiloide, também são considerados alvos terapêuticos aplacar a inflamação cerebral e limpar a proteína TAU. Para isso, em um futuro não tão próximo deve entrar em cena a terapia genética. Especialistas acreditam que o futuro das terapias contra o Alzheimer se aproximarão do que acontece hoje no câncer, em que a linha de cuidado se modifica de acordo com as características do paciente e as particularidades do tumor.

O que não deve mudar é que a chave para lidar com o Alzheimer continuará sendo a prevenção: controlar a pressão alta, o diabetes, o colesterol e o peso, fazer exercícios físicos, não fumar, buscar uma dieta saudável e ter uma atividade cognitiva e intelectual são atitudes fundamentais para a saúde do cérebro.

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Saúde do homem e da mulher: quando procurar um urologista?

Talvez o título desta reportagem tenha ganhado sua atenção por incluir as mulheres no tema “urologia”. Pois bem… embora os urologistas sejam muito consultados para tratar problemas relacionados à saúde do homem, esses profissionais também atendem pacientes mulheres, pois urologia é a especialidade médica que trata das doenças ligadas ao trato urinário, a exemplo de disfunções em órgãos como rins, bexiga, próstata, ureteres, testículos, pênis, uretra, entre outros.

Na reportagem desta semana, veja em quais situações você deve procurar esse especialista. Boa leitura!

ISTs

Para pacientes do sexo masculino, o urologista é o profissional responsável por diagnosticar e tratar infecções sexualmente transmissíveis. Em caso de sintomas como vermelhidão, coceira, feridas e dores na região genital, é preciso procurar ajuda para iniciar o tratamento de eventuais doenças. Além disso, o público masculino pode consultar um urologista em casos de impotência sexual, ejaculação precoce, diminuição da libido, desconforto durante a relação sexual, entre outros.

Problemas urinários

Incontinência urinária, gotejamento, sangue na urina, desconforto ao urinar e diminuição ou aumento do fluxo urinário estão entre os sintomas que podem indicar inflamações, infecções, lesões nos rins ou até mesmo câncer em determinada região do sistema urinário de homens e mulheres. Caso você identifique uma ou mais dessas situações, consulte um urologista. As formas de tratamento depender de cada caso, bem como do tipo e do grau da doença estabelecida.

Dores

É de extrema importância que o paciente consulte um profissional da urologia caso apresente dores em determinadas regiões do corpo. A dor é um mecanismo de defesa do organismo e tem como objetivo avisar que algo está errado. A investigação, portanto, é fundamental para o diagnóstico e o tratamento de eventuais doenças.

O urologista deve ser consultado tanto por homens quanto por mulheres quando houver ocorrência de dores abdominais e na região da lombar. Além disso, pacientes do sexo masculino também podem procurar urologistas quando apresentarem dores na região do pênis e dos testículos.

De acordo com o Dr. João Pedro Telles, sempre que o paciente sentir dor, relacionado ao trato urinário e/ou genital,  ele deve procurar um urologista. Além disso, quando ocorrem sangramentos, secreção genitais, ardência, desconforto e dificuldade ao urinar, também é indicada uma consulta com um profissional da urologia.

Idade

Homens acima dos 40 anos devem procurar acompanhamento urológico para ter um atendimento customizado, que inclui dosagem do PSA e, em casos selecionados, do toque retal. Os dois procedimentos ajudam no diagnóstico de câncer de próstata e podem salvar vidas. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de próstata é um dos mais frequentes (e letais) entre a população masculina. O diagnóstico precoce é indispensável. Por isso é importante manter o acompanhamento médico com um urologista a partir da fase jovem da vida do homem. Assim como as mulheres devem ir regularmente ao ginecologista, om público masculino também deve realizar consultas preventivas e regulares com o urologista, o que também ajuda a promover a informação desse público e tratar eventuais doenças sem sintomas aparentes.

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Linfoma: tipos, causas, sintomas, diagnóstico e tratamento

Quando as células do sistema linfático (responsável por auxiliar no combate a infecções e outras doenças) sofrem transformações malignas, surge um tumor cancerígeno, ou seja, o linfoma. Mas não se confunda com leucemia. Para diferenciar uma situação da outra, imagine a seguinte analogia: enquanto leucemia é o câncer dos policiais, o linfoma é o câncer da delegacia.

Veja neste artigo quais são os tipos, os sintomas e o tratamento contra os linfomas. Boa leitura!

Tipos

O linfoma foi descrito pela primeira vez em 1839 pelo médico inglês Thomas Hodgkin. Desde então, mais de 40 subtipos já foram descritos. Cada um deles se diferencia pela linhagem das células e por alterações a nível molecular. Atualmente, a medicina classifica os linfomas em dois grandes grupos: o linfoma de Hodgkin (mais raro) e os linfomas não-Hodgkin (mais frequentes e com vários subtipos).

A diferença entre o linfoma de Hodgkin e o linfoma não-Hodgkin está nas características das células malignas. Essa distinção só é possível após biópsia e avaliação celular microscópica. Em geral, percebe-se que as células malignas do linfoma de Hodgkin sofrem muitas alterações, tornando-se muito diferentes das células normais dos tecidos linfoides. Já as células do linfoma não-Hodgkin sofrem transformação maligna, mas preservam algumas características iniciais.

Causas

Ainda que não se saiba exatamente a causa, algumas associações estão bem estabelecidas. Entre elas estão as com o vírus Epstein-Bar (causador da mononucleose), infecção pelo HIV ou pela bactéria H.pylori (causadora de úlceras gástricas). Além disso, também podem ser considerados fatores de risco o histórico familiar, imunossupressão, exposição à radiação ou a alguns tipos de herbicidas.

Sintomas

• Febre
• Suor noturno
• Perda de peso
• Coceira
• Astenia (perda da força física)
• Dor abdominal
• Baço inchado
• Ínguas (indolores, persistentes e em lugares incomuns. Ex.: clavícula e axilas)

Diagnóstico

O diagnóstico dos linfomas é feito por meio de avaliação física, exames de imagem e de laboratório, além de biópsias.

Tratamento

O tratamento depende do estágio do linfoma. Geralmente recorre-se à quimioterapia e à radioterapia. Em casos mais graves (que não respondem a quimioterapia), pode-se tentar o transplante de medula óssea. Também há alguns casos em que o linfoma cresce tão lentamente que o médico pode optar por não iniciar um tratamento agressivo, principalmente se o paciente for mais idoso.

Como em qualquer tipo de câncer, falar de cura depende de vários fatores, mas quanto mais cedo for o diagnóstico, maior será a chance. No linfoma de Hodgkin, a detecção precoce indica grande probabilidade de sucesso da quimioterapia (mais de 80% dos casos).

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Setembro amarelo: mês de prevenção ao suicídio

Dedicado à conscientização sobre o suicídio, o Setembro Amarelo é uma campanha iniciada no Brasil em 2015 para alertar as pessoas sobre o tema e evitar casos. O mês foi escolhido pois em 10 de setembro é comemorado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.

Na reportagem desta semana, saiba mais sobre esse movimento. Boa leitura!

Setembro Amarelo

Iluminar com luzes amarelas pontos turísticos do país inteiro é uma forma de trazer luz sobre um assunto ainda tido como tabu, mas que precisa ser abordado com a seriedade com que são tratados todas as questões de saúde pública. A relevância tema fica clara quando os números são apresentados: de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 32 pessoas se suicidam por dia no Brasil, o que significa que o suicídio mata mais brasileiros do que doenças como aids e câncer.

As situações que levam a esse fim podem surgir de quadros de depressão, bem como do consumo de drogas.

‘Falar é a melhor solução’

O slogan permanente da campanha se mantém atual, visto que a própria OMS estima que conscientizar as pessoas pode prevenir nove em cada dez atos suicidas.

Origem

O Setembro Amarelo começou na década de 90, nos Estados Unidos, quando um jovem de 17 anos cometeu suicídio, em 1994. Mike Emme era um rapaz muito habilidoso e restaurou um automóvel Mustang 68, pintando-o de amarelo. Por conta disso, ficou conhecido como “Mustang Mike”.

Nem os pais nem os amigos dele perceberam que o jovem tinha sérios problemas psicológicos e não conseguiram evitar a morte do rapaz. No dia do velório foi feita uma cesta cheia de cartões decorados com fitas amarelas. Dentro deles havia a mensagem: “Se você precisar, peça ajuda!”.

Em consequência dessa triste história, o laço amarelo foi escolhido como símbolo da luta contra o suicídio.

Se pensar em suicídio, busque ajuda!

É importante que as pessoas que estejam passando por momentos de crise busquem ajuda. É importante falar o que sente. Por isso, o ideal contar com o apoio da família e dos amigos, além de ter um acompanhamento de profissionais especializados. A medicina e a psicologia existem para tratar da saúde das emoções. Confie… é possível!

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Pequenos e perigosos: quais doenças transmitidas por mosquitos mais ameaçam os brasileiros?

Entre um tigre e um mosquito, é provável que o seu medo mais intenso seja do bicho maior, mas sabia que os insetos são os animais mais letais para os seres humanos? A informação é confirmada pelo CDC – Centers for Disease Control (Centros de Controle de Doenças) dos Estados Unidos.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os mosquitos são vetores de doenças perigosas que matam cerca de 700 mil pessoas por ano, principalmente em áreas de clima tropical. O crescimento desordenado das cidades e as condições inadequadas de saneamento também aumentam o perigo.

Na reportagem desta semana, veja quais doenças transmitidas por mosquitos mais ameaçam os brasileiros. Boa leitura!

1 • Dengue

O pequeno Aedes aegypti tem sido um grande vilão da saúde humana. É ele o responsável por transmitir o vírus da dengue e colocar em risco a vida de mais de 2,5 bilhões de pessoas em pelo menos 100 países, incluindo o Brasil. Pacientes com doenças crônicas como diabetes e hipertensão têm mais chance de desenvolver as formas graves da doença, que pode levar à morte.

Os sintomas da dengue incluem febre alta, dores de cabeça, nos músculos, nas juntas e atrás dos olhos, além de erupções cutâneas e falta de apetite. Quadros de vômito, desmaios e dores abdominais podem indicar que a situação do paciente está se agravando. Nesse caso, procure atendimento médico imediatamente.

O tratamento contra a dengue é feito com medicamentos, hidratação e repouso. 

2 • Zika

O Aedes aegypti também transmite o zika vírus, que causa a zika. Inicialmente, a doença provoca manchas vermelhas pelo corpo. Em seguida, surgem febre, coceiras, dores de cabeça e nos músculos, além de vermelhidão nos olhos. 

A zika tende a durar aproximadamente dez dias. Ainda que os casos de morte sejam raros, a gravidade se dá por conta de mulheres grávidas que contraem o vírus durante a gestação e podem ter filhos com microcefalia.

O tratamento da zika é feito com medicamentos que aliviam os sintomas.

3 • Chikungunya

Aí está a terceira moléstia transmitida pelo Aedes aegypti (mas é importante lembrar que a doença também pode ser contraída por meio de transfusões sanguíneas). A chikungunya também pode ser transmitida de mãe para filho, durante a gravidez – quando a mulher contrai o vírus no último mês de gestação.

Os sintomas começam com febre, dor de cabeça, mal-estar e manchas vermelhas ou bolhas pelo corpo. Depois disso surge o sintoma mais característico: as dores nas articulações (joelhos, cotovelos e tornozelos), que podem ser tão fortes que chegam a incapacitar o indivíduo. De forma geral, a chikungunya desaparece após duas semanas, mas algumas pessoas podem permanecer com as dores articulares por meses ou anos.   

O tratamento envolve hidratação e uso de medicamentos para aliviar a febre e as dores.

4 • Febre amarela

Essa é uma doença transmitida aos humanos por mosquitos Haemagogus e Sabethes (ambos presentes em áreas de floresta). Os sintomas incluem febre alta, dor de cabeça, náusea e cansaço. Os casos graves ainda causam icterícia (pele amarelada), insuficiência renal e colapso do fígado, podendo matar.

Conforme conclusões científicas, algumas pessoas podem apresentar um breve período sem sintomas, mas depois desenvolver a forma grave, que mata de 20% a 50% das pessoas que chegam a esse estágio.

Nos casos leves, o tratamento é feito com hidratação e medicamentos para aliviar as dores. O consumo de aspirina é contraindicado em caso de suspeita de febre amarela, pois aumenta o risco de hemorragias.

5 • Malária

Transmitida pelo mosquito Anopheles darlingi, essa é uma doença que causa febre alta, calafrios, tremores, suor, dor de cabeça, náusea, vômito, cansaço e falta de apetite. Os casos graves incluem fraqueza, alteração da consciência e hemorragia.

O tratamento contra a malária é feito à base de comprimidos como cloroquina e depende de fatores como a espécie do protozoário que foi transmitido pelo vírus, além da gravidade da doença, da idade e das condições prévias de saúde do paciente.

Casos graves precisam de hospitalização imediata.

Prevenção

De forma geral, o uso de repelentes e de roupas que cubram a pele exposta é a forma mais prática de evitar doenças causadas por mosquitos. Essas medidas vales especialmente para os períodos do início da manhã e do fim da tarde. Outra medida importante é evitar áreas de floresta e eliminar pontos de água que possam servir de criadouro para os mosquitos.

A vacina até pode ser usada para evitar as doenças em situações específicas, a exemplo da febre amarela. Nesse caso, o imunizante é recomendado para quem frequenta áreas de risco. Já contra a dengue, a vacina só é indicada para quem já teve a doença.

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Young african pregnant woman having tender moment touching her belly outdoor - Focus on top hand

Rotina de gestante: Cuidados com a saúde da mulher antes, durante e depois da gravidez

Na fase da vida em que a mulher decide ter filhos, a saúde dela é o que começa a preparar a saúde do bebê. Os cuidados com o seu bem-estar (físico e emocional) devem começar já na fase do planejamento da gestação.

Na reportagem de hoje, vamos esclarecer quais são os principais cuidados que mulher deve ter com a própria saúde antes, durante e depois da gravidez. Boa leitura!

Antes

O início da sua preparação para a maternidade inclui consultas e exames médicos que devem começar ao menos três meses antes de iniciarem as suas tentativas de engravidar. Entre os exames necessários – além dos ginecológicos de rotina – estão o hemograma completo, exames de urina e fezes, além dos sorológicos (citomegalovírus, rubéola, toxoplasmose, sífilis, hepatite B e aids). Caso haja doenças genéticas no histórico da sua família, informe isso ao médico, que poderá solicitar alguns exames específicos.

Outras orientações no período pré-gestacional:

• Atualize suas vacinas
• Pratique atividades físicas
• Não fume
• Mantenha uma alimentação saudável
• Se precisar, inclua na sua dieta suplementos de ácido fólico

Durante

Para os primeiros três de gestação, período em que o risco de abortos espontâneos costuma ser maior, existem orientações simples e fundamentais:

• Mantenha a rotina de consultas e exames pré-natais
• Converse com seu médico antes de parar ou começar o uso de qualquer medicamento
• Não beba
• Não fume
• Evite alimentos crus
• Diminua o consumo de produtos com cafeína (incluindo chás)
• Pratique atividades físicas leves (evite as de alto impacto/intensas)

Em caso de corrimentos vaginais, fique atenta às alterações de cor e odor. Procure um médico para identificar a causa. O seu ginecologista/obstetra de confiança também poderá indicar novos exames ou vacinas necessários durante cada fase da gestação. Isso é essencial para a sua saúde e a saúde do seu bebê. 

Depois

O período pós-parto será de muitas descobertas, aprendizados e vistas. Essa fase de oito semanas até a volta da menstruação também é chamada de “puerpério” e inclui muitas transformações físicas e psicológicas para a mulher. Cuide do seu bebê e de você mesma!

Veja sete dicas especiais:

1 • Atenção eu seu peso: Logo após o parto a mulher costuma eliminar cerca de cinco quilos (somando o peso do bebê e da placenta). Em poucos dias, líquidos retidos durante a gestação e a própria amamentação ajudam a mamãe a perder mais dois ou três quilos. Não se preocupe com a aparência do abdômen na primeira semana após o parto, pois o útero ainda não diminuiu completamente.

2 • Cuidado com os seios: Observe suas mamas com frequência, pois podem haver complicações como mastite, infecção das glândulas mamárias, além de ressecamento/fissura da aréola, por exemplo. Em caso de dores ou vermelhidão, procure seu ginecologista.

3 • Mantenha a higiene: A região genital precisa de cuidado e deve ser higienizada com água e sabonete neutro. Os absorventes devem ser trocado pelo menos a cada quatro horas, principalmente nos primeiros dez dias após o parto.

4 • Observe as cicatrizes: Seja o corte no canto da vagina (partos naturais) ou o corte da cesariana devem ser bem cuidados e limpos com água e sabonete neutro. Mantenha essas áreas secas para evitar complicações. Em caso de sinais de infecções (vermelhidão, dor intensa, secreção ou odor), procure seu médico.

5 • Restrição de alimentos: Você pode ter náuseas e vômitos nos primeiros dias depois do parto. Por isso, dê preferência a alimentos de fácil digestão e compostos de bastante água (sucos, melão e melancia, por exemplo). Evite o excesso de açúcar e comidas muito gordurosas, pois elas tendem a piorar o inchaço e o mal-estar. Após a melhora desses sintomas, volte aos poucos à dieta normal – e saudável – aumentando a ingestão e proteínas e ferro.

6 • Hábitos saudáveis: Evite bebidas alcoólicas, cigarro e drogas ilícitas. Jamais se automedique!

7 • Exercícios físicos: Caso tenha feito parto normal, inicie atividades leves e curtas após duas semanas. Isso ajuda até a diminuir o inchaço. Vá intensificando aos poucos as atividades. Se tiver dado à luz via cesárea, os exercícios físicos podem ser feitos depois de quatro a seis semanas. Consulte seu médico!

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HDL X LDL: O que saber sobre colesterol para manter sua saúde cardíaca

Com ares de herói e vilão, o colesterol é vital para organismo. Está presente no sangue e em todos os tecidos, contribuindo para a produção de hormônios, vitamina D e ácidos envolvidos na digestão de gorduras, além de ter papel importante na estrutura e na regeneração das células. O problema é que, quando em excesso na circulação sanguínea, o colesterol pode trazer complicações.

Na reportagem desta semana, vamos falar sobre os colesteróis LDL e HDL, bem como o que fazer para manter a sua saúde cardíaca. Boa leitura!

HDL X LDL

O tipo predominante de lipoproteína (estrutura que carrega os lipídeos na circulação sanguínea) é o que determina se o colesterol é saudável ou prejudicial à saúde. A lipoproteína HDL (High Density Lipoprotein) recolhe o colesterol acumulado nos vasos sanguíneos para eliminá-lo pelo fígado. É por isso que o colesterol rico em HDL é popularmente chamado de “colesterol bom”. Já o ruim é o que tem predominância da lipoproteína LDL (Low Density Lipoprotein).

Onde está o perigo?

O maior risco do excesso de colesterol LDL é a formação de placas de gordura nas artérias, o que pode levar ao endurecimento e entupimento dos vasos sanguíneos (aterosclerose). Com a obstrução dos vasos, o coração recebe uma quantidade menor de oxigênio e nutrientes, tendo suas funções comprometidas e levando a doenças como angina, infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca e até a morte súbita.

É importante destacar que o LDL-colesterol como causa de doenças cardiovasculares é potencializado pela presença de outros fatores de risco (diabetes, tabagismo e pressão alta).

Fatores de risco

• Alimentação rica em gordura saturada
• Excesso de peso
• Sedentarismo
• Consumo abusivo de bebidas alcoólicas
• Estresse
• Hereditariedade
• Idade
• Sexo (mulheres costumam ter aumento de “colesterol ruim” após o início da menopausa).

Sintomas

O colesterol elevado não tem obrigatoriamente sintomas. Em raros casos o excesso de colesterol do sangue pode levar a formação de nódulos nos tendões (xantomas) e manchas amarelas em volta dos olhos (xantelasmas). Na maioria das vezes, os sinais aparecem em consequência da formação das placas de gordura nas artérias, quando a situação já pode estar avançada. 

Quando atinge as artérias coronarianas, levando à angina do peito e infarto do miocárdio, os sintomas mais comuns são dores no peito (peso, aperto, queimação ou até pontadas), falta de ar, sudorese, palpitações e fadiga.

Diagnóstico

É fundamental avaliar regularmente os níveis de colesterol. O acompanhamento deve ser feito desde a infância para quem tem histórico familiar de doenças cardiovasculares precoces (pai/irmãos que sofreram um evento cardiovascular antes dos 55 anos ou mãe e irmãs que sofreram um evento cardiovascular antes dos 65 anos) ou de colesterol alto na família.

Tanto o diagnóstico quanto o acompanhamento são feitos por meio de um exame sanguíneo que avalia as taxas do colesterol total, do HDL-colesterol e do LDL-colesterol.

Tratamento e redução do risco

Existem medicamentos que atuam na diminuição dos níveis do LDL-colesterol (“colesterol ruim”) e que podem levar a um pequeno aumento nos índices do “colesterol bom”. Mas a melhor forma de prevenir o aumento do colesterol LDL é aliar exercícios físicos à alimentação saudável, evitando o consumo exagerado de gorduras saturadas, carne vermelha em excesso, laticínios, embutidos e produtos industrializados. A redução do consumo de álcool e a cessação do tabagismo também são indispensáveis. Entretanto, é importante lembrar que, em indivíduos com predisposição genética a colesterol alto, a boa dieta pode ajudar, mas será insuficiente na maioria dos casos, necessitando da medicação (sempre sob supervisão médica).

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Os efeitos da natação na saúde cardiorrespiratória

A natação é uma prática esportiva que, de fato, trabalha o corpo todo. Ela tonifica os músculos, promove a resistência, reduz a pressão arterial, auxilia no controle da glicemia, combate o estresse e até melhora a qualidade do sono.

Na reportagem de hoje, você vai ver os efeitos da natação para os sistemas respiratório e cardiovascular.

Coração

Durante a natação, os movimentos de braços, pernas e tronco (associados ao trabalho respiratório na água) fortalecem a musculatura cardíaca e ajudam a eliminar a gordura ao redor do coração, tornando o órgão mais forte e reduzindo o risco de doenças cardiovasculares.

O esporte aumenta a produção de óxido nítrico, que gera a vasodilatação. Assim, há uma melhora na circulação sanguínea, ou seja, mais sangue chega ao coração, as paredes do músculo cardíaco dilatam com facilidade e os batimentos ficam mais estáveis.

Por ser uma atividade altamente aeróbica, a natação tem papel importante para balancear os níveis de colesterol, aumentando o nível do HDL. Além disso consegue manter as artérias mais saudáveis, sem contar que a prática intensa pode queimar até 700kcal, reduzindo o risco de diabetes tipo 2, doença que pode levar a problemas cardiovasculares.

Respiração

Nadar também fortalece os músculos torácicos, aumentando a elasticidade e o volume dos pulmões, devido aos exercícios de respiração e ampliando a capacidade de absorver oxigênio.

Além de fortalecer o coração, os movimentos de braço necessários durante o nado aumentam a capacidade respiratória e dão mais força ao diafragma – músculo fundamental para a respiração. A resistência da água é outro fator importante, pois exige que a respiração seja mais forte e regular. Tudo isso relaciona a prática da natação com a redução de quadros de bronquite, rinite e sinusite.

Com relação à asma, pesquisas mostram que pessoas asmáticas que nadam regularmente apresentam menos ocorrências (crises) e são menos dependentes do uso de medicação, reduzindo o risco de osteoporose associada ao uso prolongado de esteroides.

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Conheça os tipos de hepatite e as orientações para cada uma delas

Apesar das hepatites A, B e C serem as mais comuns, existem outros tipos de inflamação de fígado (hepato = fígado / ite = inflamação). Na reportagem de hoje, conheça todas as variedades e como se proteger das principais. Vamos à leitura?

Causa

Na maioria das vezes, a hepatite é uma doença causada por vírus. Porém, a inflamação do fígado também pode ser resultado do uso de medicamentos ou resposta automática do organismo (hepatite autoimune).

Tipos

A medicina considera pelo menos dez tipos de hepatite: A, B, C, D, E, F, G, hepatite autoimune, hepatite medicamentosa e hepatite crônica. Independentemente da variedade, o importante é o diagnóstico na fase inicial, o que evita a progressão da doença e até mesmo a possível necessidade de transplante de fígado (nos casos mais graves).

Hepatite A

A hepatite A costuma ser transmitida por meio do contato com água ou alimentos contaminados. Na maioria das vezes, os sintomas da hepatite A são discretos, incluindo cansaço, fraqueza, diminuição do apetite e dor na parte superior do abdômen. Porém, há casos de hepatite A do tipo fulminante, que pode levar ao óbito em poucos dias. Para se prevenir é importante realizar a higiene na hora de preparar e comer os alimentos. Além disso, recomenda-se que as pessoas evitem compartilhar escovas de dentes, talheres, agulhas ou seringas.

Quem já teve hepatite A passa a ser imune a esse tipo de vírus, mas permanece susceptível aos outros.

Hepatite B

O tipo B é transmitido pelo contato com secreções (Infecção Sexualmente Transmissível – IST) ou sangue contaminados (transfusões sanguíneas, itens de manicure ou compartilhamento de seringas e agulhas). A hepatite B pode ser assintomática ou provocar enjoos, febre e dores em articulações e no abdômen. Com ou sem sintomas, o tratamento deve ser seguido para evitar a progressão da doença.

Existe vacina para a hepatite B! É importante que toda criança seja protegida ainda na maternidade, mas a dose também pode ser aplicada em adultos.

Hepatite C

A infecção do fígado caracterizada como hepatite C também acontece por meio do contato com secreções ou sangue contaminados. Diferentemente do tipo B, a hepatite C tem cura, desde que descoberta precocemente e que o tratamento seja começado o mais breve possível. Se não for tratada, a hepatite C pode levar à hepatite crônica, que pode causar cirrose ou insuficiência hepática.

Na maioria dos casos, os sintomas surgem entre dois meses e dois anos após o contato com o vírus: pele amarelada, urina escura, dores abdominais e perda de apetite.

Hepatite D

Também chamado de hepatite Delta, o tipo D pode ser transmitido pelo contato com pele e mucosa contaminadas com o vírus (normalmente em relações sexuais desprotegidas ou compartilhamento de agulhas e seringas). Caso não seja tratada, a hepatite D pode resultar em hepatite fulminante.

Esse tipo pode ou não ter sintomas, dependendo do grau de comprometimento do fígado. A prevenção se dá pela vacinação contra a hepatite B, pois o tipo D depende do vírus da hepatite B para se replicar.

Hepatite E

Geralmente resultado de surtos devido à má higiene ou falta de saneamento básico, a hepatite E é transmitida pela ingestão de água ou alimentos contaminados ou contato com fezes e urina de pessoas que tenham o vírus. Normalmente diagnosticada em crianças, essa variedade pode ser assintomática ou gerar episódios de febre baixa, dor abdominal e urina escura.

Neste caso não existe vacina. O tratamento consiste em repouso, hidratação, boa alimentação e evitar usar medicamentos ou ingerir bebidas alcoólicas.

Hepatite F

Considerada um subgrupo da hepatite C, o vírus causador da hepatite F ainda não foi identificado. O que se sabe é que a hepatite F foi verificada em macacos em laboratório, mas não há relato de pessoas infectadas.

Hepatite G

Este subtipo é causado por um vírus que frequentemente é encontrado pessoas diagnosticadas com hepatite B, C ou HIV. Esse vírus pode ser transmitido em relações sem preservativo, transfusão sanguínea ou da mãe para o filho.

O tratamento ainda não é muito bem estabelecido, já que não está relacionada a casos crônicos de hepatite e nem necessidade de transplante de fígado. No entanto, é importante consultar o hepatologista ou infectologista para melhor orientação.

Hepatite autoimune

Doença genética em que o corpo produz anticorpos contra as próprias células do fígado.  Os sintomas são consequência da desregulação do sistema imunológico: dor abdominal, pele amarelada e náuseas.

Assim que surgirem os primeiros sinais deve-se procurar um hepatologista ou gastroenterologista para iniciar o tratamento, normalmente feito com corticosteroides, imunossupressores e alimentação adequada.

Hepatite medicamentosa

Pode ser causada pela ingestão exagerada ou inadequada de medicamentos, pela hipersensibilidade da pessoa ao medicamento ou toxicidade do remédio. Nesses casos, o fígado não consegue metabolizar as toxinas dos medicamentos e inflama.

Os sintomas são os mesmos que o da hepatite viral: vômitos, náuseas, dor abdominal, urina escura e fezes claras, por exemplo. Já o tratamento consiste em parar de ingerir os medicamentos ou trocar para outros menos agressivos para o fígado, sempre com a orientação médica!

Hepatite crônica

É quando a inflamação do fígado dura mais de seis meses, o que pode levar à cirrose ou à insuficiência hepática. Dependendo da gravidade das lesões, também pode ser necessário o transplante de fígado.

Esse tipo de hepatite causa fadiga, dores nas articulações, febre, mal-estar, diminuição do apetite e perda da memória. O tratamento depende da gravidade das lesões e pode ser feito tanto com o uso de medicamentos (corticoides) ou com o transplante.

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