Usa mais de quatro medicamentos por dia? Confira os perigos de ser um paciente polifarmácia

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a polifarmácia é quando um paciente usa rotineiramente – e ao mesmo – tempo quatro ou mais medicamentos (com ou sem prescrição médica). Esse fenômeno é comum em pacientes idosos ou com múltiplas comorbidades e, como consequência, pode ter efeitos inversos aos desejados, elevando o risco de hospitalização e, até mesmo, de morte.

No artigo desta semana, confira os perigos de ser um paciente polifarmácia. Boa leitura!

Riscos

• Interações medicamentosas: O uso de múltiplos medicamentos aumenta o risco de interações entre eles, o que pode levar a efeitos colaterais graves ou até mesmo a uma diminuição da eficácia do tratamento.
• Aumento do risco de reações adversas: Quanto mais medicamentos são utilizados, maior é a probabilidade de ocorrência de reações adversas, especialmente em pacientes idosos ou com múltiplas condições de saúde.
• Confusão na administração dos medicamentos: O uso de muitos medicamentos ao mesmo tempo pode levar à confusão na hora de tomá-los corretamente, o que pode resultar em erros de dosagem ou esquecimentos.
• Dificuldade no monitoramento da eficácia do tratamento: Com tantos medicamentos sendo utilizados, pode ser difícil para o médico e o paciente monitorarem a eficácia do tratamento e identificarem possíveis mudanças necessárias.
• Maior custo: A polifarmácia pode resultar em um aumento nos gastos com medicamentos e consultas médicas.

Como reduzir?

Profissionais da saúde chamam de “desprescrição” o processo de diminuição ou interrupção de fármacos com o objetivo de minimizar a polifarmácia e melhorar os resultados do paciente. A evidência de eficácia dessa redução do consumo simultâneo de medicamentos é resultado de uma série de estudos científicos.

De acordo com um artigo publicado pelo Journal of the American Medical Association, a desprescrição deve seguir um protocolo com cinco etapas:

1 • Verificar todos os fármacos que o paciente esteja ingerindo e os motivos para cada um deles.

2 • Considerar o risco geral de dano induzido por tais medicamentos (idade, toxicidade, interação, etc.).

3 • Avaliar cada medicamento por sua elegibilidade para ser descontinuado (relação dano/benefício, eficácia no controle dos sintomas, etc.).

4 • Priorizar descontinuação conforme três critérios: a) Drogas com maior prejuízo e menor benefício; b) Drogas mais fáceis de descontinuar, ou seja, a menor probabilidade de reações de abstinência ou recuperação da doença; c) Drogas que o paciente está mais disposto a descontinuar primeiro.

5 • Monitorar: Cessar um medicamento por vez, comunicar planos e contingências a todos os profissionais de saúde e outras partes relevantes (cuidadores, familiares) envolvidos em cuidado do paciente, além de documentar os motivos e os resultados.

A polifarmácia é sempre um risco?

Não. Desde que acompanhado por um médico, o uso de múltiplos medicamentos pode ser necessário, a exemplo do tratamento de múltiplas doenças, controle de sintomas complexos e redução de efeitos colaterais. Porém, em hipótese alguma o paciente recorrerá a diferentes fármacos sem a orientação de um profissional de saúde habilitado (médico/farmacêutico). É essencial manter uma comunicação aberta e transparente, relatando todos os medicamentos em uso e seguindo cuidadosamente as orientações.

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Saúde da mulher: o que você precisa fazer para manter sua qualidade de vida em dia

Você tem muito a comemorar neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher! A Unimed Cascavel quer que você tenha espaço e lugar de fala em todos os lugares, e que tenha saúde para conquistar tudo a que tem direito.

Por isso, a reportagem de hoje fala sobre a saúde da mulher: o que você precisa fazer para manter sua qualidade de vida em dia?

TOP 10da saúde feminina

Para manter a saúde da mulher em dia e garantir uma boa qualidade de vida, especialistas de várias áreas da Medicina têm algumas recomendações, todas elas validadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS):

1 • Mantenha uma alimentação saudável e balanceada, rica em frutas, legumes, verduras, fibras, proteínas magras e grãos integrais.
2 • Mantenha o peso adequado e evite o sedentarismo.
3 • Pratique atividades físicas regularmente, como caminhada, corrida, natação, dança ou yoga.
4 • Evite o consumo de tabaco, álcool e drogas ilícitas.
5 • Mantenha uma boa higiene íntima.
6 • Tenha hábitos saudáveis de sono e relaxamento, evitando o estresse excessivo.
7 • Cuide da saúde mental, procurando apoio psicológico quando necessário.
8 • Faça consultas regulares com um ginecologista.
9 • Esteja atenta aos sinais de alerta do corpo e procure ajuda médica sempre que necessário.
10 • Faça exames preventivos regularmente.

Exames preventivos recomendados

Papanicolau • Este exame de citologia oncótica serve para o rastreamento precoce do câncer de colo de útero e infeccções sexualmente transmissíveis. A OMS recomenda que o papanicolau seja feito anualmente por toda mulher que já teve a primeira relação sexual.

Mamografia • Para mulheres sem histórico de câncer de mama na família, a mamografia é recomendada anualmente a partir dos 40 anos para rastrear possíveis tumores já em fase inicial – o que aumenta as chances de cura. Mulheres com histórico familiar devem fazer o exame antes disso, conforme orientações médicas.

Exames de sangue • Importante para monitorar fatores de risco cardiovasculares e metabólicos, a exemplo da dosagem de colesterol e glicose. A indicação de periodicidade é anual.

Ultrassom ginecológico • A ultrassonografia pélvica pode identificar doenças como miomas uterinos, pólipos endometriais, SOP (Síndrome dos Ovários Policísticos), adenomiose e endometriose. Para o diagnóstico da endometriose é necessário um procedimento diferenciado que demanda o preparo (esvaziamento) intestinal antes do exame. O ultrassom ginecológico é recomendo pelo médico, em situações e em caso de sintomas avaliados pelo ginecologista.

Densitometria óssea • Recomendada para mulheres após a menopausa ou com fatores de risco para osteoporose.

Fugiu à regra?

É importante lembrar que a frequência e os exames necessários podem variar de acordo com a idade, histórico de saúde e fatores de risco individuais de cada mulher. Por isso, é fundamental conversar com um profissional de saúde para determinar quais exames são mais adequados para cada caso.

Aproveite a vida com liberdade e saúde. Feliz Dia da Mulher!

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Dengue: Como tratar os sintomas e quais medicamentos não usar?

Até a última semana de fevereiro de 2024, quase um milhão de casos prováveis de dengue haviam sido divulgados no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde. Desses, pelo menos 207 pacientes morreram. Os números fazem deste o pior ciclo epidemiológico de dengue da história do país.

Neste ano, a doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti já levou o Distrito Federal e outros seis estados brasileiros a decretarem situação de epidemia (Santa Catarina, Minas Gerais, Acre, Goiás, Rio de Janeiro e Espírito Santo). 

Segundo a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a dengue pode provocar sintomas intensos, como febre, dores (abdominais, cabeça, fundo dos olhos, músculos e articulações), vômitos persistentes, sangramentos/hemorragias, manchas avermelhadas na pele, entre outros. Mas não há um medicamento para curar a doença. Os fármacos disponíveis apenas aliviam os sintomas até o vírus desaparecer.

Por isso, a reportagem desta semana explica como tratar os sintomas da dengue e quais medicamentos não usar. Boa leitura!

Alívio de sintomas

Alguns cuidados podem ajudar a diminuir os incômodos causados pela dengue e até mesmo evitar que a doença progrida para as formas mais graves, quando hemorragias podem levar à morte:

• Beba bastante água.
• Descanse (evite atividades físicas extenuantes).
• Consuma medicamentos com orientação médica para aliviar a febre e as dores.
• Consulte um médico e siga as recomendações que ele lhe passar.

Medicamentos não recomendados

Mesmo em caso de suspeita de dengue, o consumo de alguns medicamentos já passa a ser contraindicado. Fármacos à base de ácido acetilsalicílico (como a aspirina) e anti-inflamatórios não esteroides (como o ibuprofeno) não são recomendados, pois podem aumentar o risco de sangramentos, uma vez que a dengue já diminui a coagulação sanguínea.

Prevenção

A vacina contra a dengue está disponível na rede particular (peça ao seu médico quais são as contraindicações) e também na rede pública (apenas para jovens de 10 a 14 anos, moradores de cidades incluídas na ação do Ministério da Saúde).

Além disso, profissionais da saúde recomendam a aplicação de repelentes sobre a pele exposta, especialmente durante o dia.

A limpeza dentro e fora da casa segue fundamental para eliminar a água parada (que serve de criadouro do mosquito transmissor).

Em relação ao cuidado com as crianças, converse com o médico responsável (pediatra) para que ele possa avaliar qual é o repelente ou método de barreira mais seguro e indicado, de acordo com a idade.

Apresentou sintomas?

Procure imediatamente auxílio médico!

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Escala de perigo: que nota tem o álcool no risco à vida humana?

Classificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos produtos potencialmente mais nocivos à vida, o álcool é responsável por uma série de riscos sociais e de saúde. O consumo excessivo pode levar à dependência, além de causar danos físicos, acidentes, doenças crônicas e até mesmo a morte.

Danos à saúde

Conforme a organização norte-americana NIAA (National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism), os principais problemas de saúde consequentes do consumo abusivo do álcool são:
• Doenças do fígado (cirrose hepática, esteatose hepática e hepatite alcoólica).
• Problemas circulatórios (hipertensão arterial, arritmias cardíacas e AVC).
• Câncer de boca, garganta, esôfago, fígado e mama.
• Danos cerebrais, como comprometimento cognitivo, perda de memória e demência.
• Complicações gastrointestinais, como gastrite, úlceras estomacais e pancreatite.

Dependência

Ainda de acordo com o NIAA, o consumo excessivo e frequente de álcool pode levar à dependência devido à forma como a substância afeta o cérebro. O álcool estimula a liberação de dopamina, neurotransmissor associado à sensação de prazer e recompensa. Com o tempo, o cérebro pode se tornar menos sensível à dopamina natural, levando a um aumento da tolerância ao álcool e fazendo com que a pessoa precise consumir quantidades cada vez maiores para sentir os mesmos efeitos. Além disso, o álcool pode afetar outras áreas do cérebro envolvidas no controle dos impulsos, do julgamento e do autocontrole, o que também pode contribuir para o desenvolvimento da dependência.

Acidentes

Números do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), indicam que mais de 30 mil acidentes são registrados em consequência de motoristas alcoolizados. Segundo dados do Observatório Nacional de Segurança Viária, o álcool é responsável por mais de 10 mil mortes por ano no trânsito brasileiro. Esse número representa 18,5% do total de mortes registradas no país. Além disso, o álcool aumenta o risco de outros tipos de acidentes, a exemplo de quedas e lesões, já que diminui a capacidade de julgamento, levando a comportamentos de risco.

Problemas sociais

Um estudo publicado pelo Journal of Family Psychology comprova que o consumo de álcool por parte de um dos membros da família pode ser o fator de conflito dentro do núcleo familiar. Para a OMS, o abuso de álcool está diretamente relacionado à violência familiar, sendo um dos principais fatores que contribuem para a ocorrência de agressões dentro do ambiente doméstico.

Risco de overdose

A Organização Mundial da Saúde destaca ainda que consumir grandes quantidades de álcool em um curto período de tempo pode levar à intoxicação alcoólica e, em casos graves, a uma overdose potencialmente fatal.

Escala de perigo

Portanto, em uma escala de perigo que vai de 1 a 10, o álcool receberia uma nota alta, como 9 ou 10, devido aos seus impactos negativos significativos na vida humana. É importante lembrar que o consumo moderado de álcool pode ser seguro, mas é fundamental conhecer os limites e evitar o uso abusivo.

Caso você ou alguém que você conheça esteja enfrentando dificuldades relacionadas ao consumo de álcool, procure ajuda médica e centros de apoio.

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Câncer: fevereiro é o mês de ampliar o combate e lutar também contra os casos na infância

Comemorado em 4 de fevereiro, o Dia Mundial do Câncer é uma oportunidade para disseminar informações sobre prevenção e controle da doença que, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS) leva cerca de 7,6 milhões de pessoas à morte a cada ano, em todo o mundo. Dessas, estima-se que 1,5 milhão poderiam ser evitadas com a adoção de medidas adequadas.

Câncer

A palavra que muitos temem até verbalizar é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células que invadem tecidos e órgãos, formando tumores.

O câncer é resultado de diversas causas, que podem ser externas (presentes no meio ambiente) e internas (como hormônios, condições imunológicas e mutações genéticas). Entre 80% e 90%, os casos estão associados a causas externas. As mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os hábitos e o estilo de vida podem aumentar o risco. Apesar do fator genético exercer papel importante na formação dos tumores, são raros os casos de câncer que se devem exclusivamente a fatores hereditários, familiares e étnicos.

Prevenção

Segundo a Union for International Cancer Control’s (UICC), as dicas a seguir diminuem os riscos:

• Não fumar.
• Alimentação saudável.
• Manter o peso corporal adequado.
• Praticar atividades físicas.
• Amamentar.
• Realizar exame preventivo de câncer do colo do útero a cada três anos (para mulheres entre 25 e 64 anos de idade).
• Vacinar meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos contra o HPV.
• Vacinar-se contra a hepatite B.
• Evitar bebidas alcoólicas.
• Evitar carnes processadas.
• Evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h.
• Evitar a exposição a agentes cancerígenos no ambiente de trabalho.

Câncer de mama

Este é o tipo mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo. O diagnóstico precoce é um grande aliado.  É por isso que desde 2008 o Dia Nacional da Mamografia é celebrado no país em 5 de fevereiro.

A radiografia das mamas (mamografia) é capaz de identificar alterações suspeitas. O Ministério da Saúde recomenda que o exame de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) seja feito a cada dois anos por mulheres entre 50 a 69 anos. A identificação de sinais suspeitos é o primeiro passo para a posterior biopsia, feita em laboratório para confirmar se o caso é ou não um câncer de mama.

Além disso, é importante que as mulheres observem as mamas sempre que se sentirem confortáveis para isso (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), valorizando a descoberta casual de pequenas alterações mamárias, pois a maior parte dos cânceres de mama é descoberta por elas mesmas, por meio do autoexame.

Câncer na infância

No dia 15 de fevereiro a comunidade global celebra o Dia Internacional do Câncer Infantil. Uma campanha colaborativa é realizada para aumentar a conscientização e expressar apoio a crianças e adolescentes com câncer, os sobreviventes da doença e suas famílias.

O câncer é a principal causa de morte de crianças e adolescentes em todo o mundo. A OMS estima que mais de 400 mil diagnósticos sejam confirmados neste público a cada ano. Na região das Américas, a estimativa é de mais de 30 mil novos casos por ano em pacientes de 0 a 14 anos. De acordo com dados da Organização Panamericana de Saúde, quase 70% desses números foram na América Latina e no Caribe. No Brasil, o câncer representa a primeira causa de morte por doença (8% do total) entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos.

Nas últimas quatro décadas, o progresso no tratamento do câncer na infância e na adolescência foi extremamente significativo. Hoje, em torno de 80% das crianças e adolescentes acometidos pela doença podem ser curados, se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados. A maioria deles terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado.

Por isso, fique atento(a) aos sinais e sintomas:

• Perda de peso contínua e inexplicável
• Dores de cabeça com vômito de manhã
• Aumento do inchaço ou dor persistente nos ossos ou articulações
• Protuberância ou massa no abdômen, pescoço ou qualquer outro local
• Desenvolvimento de uma aparência esbranquiçada na pupila do olho ou mudanças repentinas na visão
• Febres recorrentes não causadas por infecções
• Hematomas excessivos ou sangramento, geralmente repentinos
• Palidez perceptível ou cansaço prolongado

Fevereiro laranja

O segundo mês do ano é dedicado à campanha Fevereiro Laranja, que tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a leucemia e a importância da doação de medula óssea. Atualmente, essa doença ocupa a nona posição nos tipos de câncer mais comuns em homens e a 11ª em mulheres. Os dados são do Instituto Nacional de Câncer (Inca) e apontam ainda mais de 10 mil novos casos novos por ano.

Ainda de acordo com o Instituto, o tratamento da leucemia é basicamente quimioterápico, mas as indicações de transplante de medula são muito positivas, principalmente no caso de pacientes jovens. Se puder, seja um(a) doador(a)!

Compartilhe esta reportagem em suas redes sociais e ajude a disseminar o alerta.

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Alerta máximo: por que a dengue pode ser a maior ameaça à saúde no Brasil em 2024?

O Ministério da Saúde divulgou uma estimativa preocupante indicando que o Brasil pode atingir até cinco milhões de casos de dengue em 2024. O alto índice seria resultado de uma combinação de fatores, como calor intenso, grande volume de chuvas e o ressurgimento dos sorotipos 3 e 4 do vírus que causa a doença. Ainda de acordo com a pasta, o número de mortes também pode ser recorde neste ano.

Somente nas quatro primeiras semanas deste ano foram confirmados mais de 217 mil casos, número quase cinco vezes maior do que o registrado no mesmo período de 2023, que já havia sido considerado um ano crítico.

Em janeiro, vários estados brasileiros já decretaram situação de emergência, e as autoridades nacionais da área da saúde enfatizam que o Paraná corre um risco considerável de epidemia.

A vacina vai dar conta?

Uma primeira remessa do imunizante (750 mil doses) chegou ao Brasil no dia 20 de janeiro para ser aplicada em fevereiro. O lote faz parte de um total de 1,32 milhão de doses fornecidas pela farmacêutica Takeda, que executa estudo coordenado por um médico infectologista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. Ao longo do ano, mais doses do imunizante serão repassadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), totalizando 5,2 milhões.

Neste primeiro ano, as vacinas serão destinadas a 521 municípios (todos com mais de 100 mil habitantes e com altas taxas de transmissão nos últimos anos). Isso representa apenas 10% das cidades brasileiras. O público-alvo será formado por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, depois de pessoas idosas, para as quais o imunizante ainda não foi liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas.

Vacina no PR

A Agência Estadual de Notícias divulgou que 30 municípios do Paraná vão receber o primeiro lote da vacina, que será distribuído para 86.836 pessoas moradoras de 21 cidades da Regional de Saúde de Londrina e nova da regional de Foz do Iguaçu.

Cascavel ainda não está lista de contempladas. Confira as cidades que receberão o primeiro lote de vacinas contra a dengue no Paraná:  

• Londrina
• Cambé
• Rolândia
• Jaguapitã
• Ibiporã
• Florestópolis
• Bela Vista do Paraíso
• Jataizinho
• Primeiro de Maio
• Sertanópolis
• Tamarana
• Porecatu
• Assai
• Miraselva
• Lupionópolis
• Guaraci
• Centenário do Sul
• Alvorada do Sul
• Pitangueiras
• Prado Ferreira
• Cafeara
• Foz do Iguaçu
• Medianeira
• São Miguel do Iguaçu
• Santa Terezinha de Itaipu
• Missal
• Itaipulândia
• Matelândia
• Serranópolis do Iguaçu
• Ramilândia

Combate e prevenção

Além da eliminação dos criadouros do Aedes aegypti por parte da população, com auxílio dos agentes comunitários e de combate a endemias, o Ministério da Saúde vai expandir o método Wolbachia para os municípios de Natal (RN), Uberlândia (MG), Presidente Prudente (SP), Londrina (PR), Foz do Iguaçu (PR) e Joinville (SC). A iniciativa é uma estratégia adicional de controle de arboviroses. O método consiste na liberação de mosquitos Aedes aegypti infectados por uma bactéria intracelular do gênero Wolbachia, que apenas infecta insetos, e atua bloqueando a capacidade de transmissão dos vírus da dengue, Zika e chikungunya pelo mosquito.

Enquanto isso, você pode proteger sua saúde e a da sua comunidade eliminando a água parada de todos os locais da sua casa e do seu terreno (incluindo calhas e piscinas).

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Saúde mental: é preciso ter atenção e debate aberto o ano inteiro

Viramos a página do calendário, mas a conscientização sobre saúde mental não pode ficar apenas como um objetivo do movimento Janeiro Branco. A dedicação a esse tema precisa fazer parte de um alerta constante de todos os meses e dias, pois quando todos se dedicam a um debate franco e sem tabus sobe saúde mental, a humanidade tem mais chances de conquistar uma vida satisfatória em todos os aspectos, conforme defende a Sociedade Brasileira de Psicologia (SBP).

Boa leitura!

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estar mentalmente saudável é o estado de bem-estar em que uma pessoa consegue desempenhar suas habilidades, relacionar-se bem com as circunstâncias da vida, ser capaz de trabalhar e contribuir com a família e com a comunidade. Ou seja, é um conceito relacionado à forma como o ser humano reage aos desejos, capacidades, emoções e frustrações do dia a dia.

Ainda segundo a SBP, saúde mental tem relação com:

• Estar bem consigo mesmo(a), com familiares, colegas, amigos e qualquer outro indivíduo.
• Entender os desafios da vida.
• Saber lidar com emoções boas e desagradáveis, pois todas fazem parte da vida.
• Reconhecer o próprio limite e, quando necessário, buscar ajuda.

Sim, buscar ajuda!

Quando a turbulência das emoções bater à porta, não deixe de contar com quem entende do assunto. A saúde mental é tão importante quanto a saúde física e precisa de atenção e cuidado constante. Por isso, dê atenção às suas emoções e, ao primeiro sinal de alerta, converse com um especialista.

Autoconhecimento

Como parte tão importante quanto a psicoterapia nesse processo, profissionais da Psiquiatria desempenham um papel fundamental. Ambas áreas desenvolvem estratégias para alívio dos sintomas (que muita gente tem, mas nem todo mundo reconhece ou está disposto a falar sobre).

Mais cuidado, menos tabu!

Junte-se a nós nessa jornada! Vamos valorizar e cuidar da nossa saúde mental não apenas em janeiro, mas durante todo o ano. Porque quando a mente está em equilíbrio, a vida se torna mais leve!

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Hanseníase: as consequências da interrupção do tratamento

A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, de alto poder incapacitante e que pode atingir pessoas de todas as idades, gêneros e classes sociais. Anteriormente chamada de lepra, ela representa um grave problema de saúde pública no Brasil, com grande impacto socioeconômico e repercussão psicológica. Mas, diferentemente do que você ainda possa imaginar em virtude da falta de informação ou do tabu que envolve esse tema, a hanseníase tem cura, desde que o tratamento seja realizado corretamente.

 Na reportagem desta semana, a Unimed Cascavel traz informações sobre as consequências da interrupção do tratamento da hanseníase. As informações contidas neste texto têm como fonte a Revista Multidisciplinar em Saúde. Aproveite e leitura!

Motivos da interrupção

O abandono do tratamento é uma das principais causas do baixo controle da hanseníase no Brasil, por isso é tão importante conscientizar a população sobre a adesão efetiva do paciente ao tratamento. Conforme estudo publicado pela Revista Multidisciplinar em Saúde, dentre os principais fatores relacionados ao abandono do tratamento estão o esquecimento, a falta de tempo, o regime terapêutico prolongado, processos inflamatórios, reações de hipersensibilidade, condições socioeconômicas, religião e/ou crença na cura não medicamentosa, conhecimento acerca da doença, apoio familiar, efeitos adversos e reações aos medicamentos.

Consequências da interrupção

Quando o paciente abandona ou interrompe o tratamento, não somente aumenta a chance do organismo desenvolver resistência aos antibióticos, mas também possibilita a perpetuação da cadeia de transmissão da hanseníase que havia sido interrompida com o início do tratamento medicamentoso, bem como risco de desenvolver incapacidades físicas e deformidades, aumento da incidência de complicações e outras reações relacionadas à doença. 

A adesão ao tratamento da hanseníase não afeta apenas as pessoas diagnosticadas, mas toda a sociedade (que permanece suscetível). Por isso é imprescindível começar e concluir o tratamento visto que, após o início da terapia não mais se transmite a doença e interrompe-se a cadeia de transmissão.

Causas e sintomas

Causada pela bactéria Mycobacterium leprae, a hanseníase evolui aos poucos e afeta principalmente a pele e os nervos. A transmissão se dá por meio de convivência muito próxima e prolongada com alguém infectado, que não esteja em tratamento e que possui a forma transmissora da doença, chamada multibacilar. A bactéria é transmitida por contato com gotículas de saliva ou secreções do nariz (tocar a pele do paciente não transmite hanseníase).

Os principais sintomas da doença são:
 

• Manchas brancas, marrons ou vermelhas na pele em qualquer parte do corpo.

• Inchaço e dor nas juntas.

• Febre.

• Caroços (nódulos) no corpo, que podem ser avermelhados e dolorosos.

• Redução da sensibilidade (a pessoa não consegue diferenciar as sensações de quente ou frio, não sente dor e não sente o toque).

• Entupimento, ressecamento, surgimento de feridas e sangramentos pelo nariz.

Consequências

Caracteriza-se por alteração, diminuição ou perda da sensibilidade térmica, dolorosa, tátil e força muscular, principalmente em mãos, braços, pés, pernas e olhos e pode gerar incapacidades permanentes, caso não seja tratada precocemente.

Como é o tratamento?

No Brasil, o tratamento é gratuito e fornecido pelo sistema público de saúde. O paciente pode se tratar em casa com o uso de antibióticos em comprimido por um período que varia de seis meses a um ano.

Este artigo traz informações que podem ser importantes para você ou para alguém que você conhece. Por isso, pode compartilhá-lo em suas redes sociais.

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O que você pode (e deve) perguntar ao profissional farmacêutico

O farmacêutico é o profissional habilitado com conhecimento acadêmico para, entre outras funções, orientar os pacientes sobre o uso correto dos medicamentos prescritos e não prescritos e, assim, melhorar os efeitos terapêuticos e reduzir a probabilidade de aparecimento de efeitos adversos e toxicidade.

Na reportagem de hoje, a Unimed Cascavel reforça as orientações defendidas pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) para explicar o que você pode (e deve) perguntar. Boa leitura!

Diálogo

A conversa com o farmacêutico é uma via de mão dupla em que as duas partes devem ouvir, perguntar e oferecer informações. Mas como o foco desta reportagem é você, lembre-se de fazer perguntas, falar das suas preocupações e fornecer o máximo de informações sobre a sua saúde.

1 • Informe o nome do meu medicamento
A maioria dos medicamentos tem dois nomes: o da marca e o do princípio ativo definido pela Denominação Comum Brasileira (DCB). Os medicamentos de marca têm rótulo com o nome fantasia e o nome do princípio ativo. Já o rótulo dos medicamentos genéricos indica o nome do princípio ativo de acordo com a DCB.

2 • Qual é a ação/função do medicamento que estou tomando?
Enquanto antibióticos são usados ​​para curar infecções causadas por bactérias, analgésicos servem ​​para controlar os sintomas de dor. Por mais simples que seja, é sempre bom saber o que esperar de efeito da sua medicação para que você tenha uma ideia realista do que ela pode fazer por você.

3 • Como usar o medicamento?
Pergunte ao seu farmacêutico qual é a melhor hora do dia para consumir determinada medicação. Questione também se a ingestão deve ser feita juntamente a uma refeição, se pode ser ingerida com água ou outro líquido e se pode ser esmagada ou dividida (caso seja alguma medicação oral).

4 • O que fazer se esquecer de tomar uma dose?
Essa informação geralmente é encontrada na bula. Ainda assim, o farmacêutico pode ajudar a entender a bula e fornecer mais orientações em caso de e dúvidas.

5 • Como saber se o medicamento está funcionando, quando esperar que ele comece a funcionar e o que fazer se parecer não estar funcionando?
É importante que você saiba quando seu medicamento começará a funcionar e o que você pode esperar que ele faça. Dessa forma, você poderá monitorar para ver se está funcionando e, se não estiver, consultar ajuda profissional para tomar uma nova atitude.

6 • Por quanto tempo usar o medicamento?
Algumas medicações são usadas ​​por curto prazo, enquanto outras podem ser para a vida toda. Saber por quanto tempo você precisará tomar um remédio pode ajudar na preparação para uma mudança no estilo de vida, caso isso seja necessário.

IMPORTANTE! Alguns medicamentos (como antibióticos) têm o tempo de uso pré-determinado e deve ser consumido durante todo o período indicado, mesmo se você se sentir melhor após alguns dias.

7 • Existem atividades, alimentos ou outros medicamentos que eu deva evitar enquanto estiver tomando este medicamento?
Há muitas situações (como dirigir, beber, comer, operar máquinas e exercícios) que podem ser afetadas por um medicamento. Por isso, pergunte e siga as orientações do seu médico e também do profissional farmacêutico. 

8 • Quais são os efeitos colaterais deste medicamento? O que devo fazer se acontecer? Como posso reduzir ou lidar com os efeitos colaterais? Quais efeitos colaterais precisam de atenção médica?
Alguns efeitos colaterais são muito graves e requerem atenção médica imediata, enquanto outros são mais leves. É muito importante descobrir todos os efeitos colaterais graves e ter um número de contato de emergência. Antes de decidir parar de tomar um medicamento devido a efeitos colaterais, pergunte ao seu farmacêutico se existe uma maneira de lidar com eles.

9 • Esta medicação é segura se eu estiver grávida ou amamentando?
A maioria dos medicamentos utilizados pela mãe durante a gravidez pode passar para o bebê. Por isso, os temas “gestação” e “amamentação” devem ser pautas abordadas com clareza na sua conversa com o farmacêutico.   

10 • Como devo guardar este medicamento?
A exposição excessiva ao calor ou à umidade pode alterar as estruturas físicas-químicas do medicamento e, assim, comprometer tanto a eficácia quando e segurança. Por isso, esses produtos sempre devem ser mantidos em locais frescos, secos, protegidos da luz, longe dee produtos de limpeza e fora do alcance das crianças.

Pergunte, pergunte, pergunte!

Além de tudo isso, não se esqueça de questionar o seu farmacêutico sobre qualquer dúvida que você gostaria de esclarecer melhor, seja sobre efeitos colaterais, risco de interação com outros medicamentos que você esteja usando ou qualquer outro caso.

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Queimadura de sol? Confira o melhor a fazer!

Sua pele pode sofrer queimaduras de leves a graves se ficar exposta ao sol intenso por muito tempo e nos períodos mais quentes do dia. Para evitar, barreiras físicas (como roupas e chapéus) e químicas (como protetores solares) são indispensáveis. Mas se você não teve esse cuidado e se torro ao sol, temos orientações que podem ajudar a aliviar os sintomas. É importante iniciar o tratamento o quanto antes!

A primeira coisa a fazer é sair do sol. Em seguida, siga estas dicas defendidas pela Academia Americana de Dermatologia (American Academy of Dermatology):

1 • Tome duchas frias frequentes para ajudar a aliviar a dor. Assim que sair da banheira ou do chuveiro, seque-se suavemente, mas deixe um pouco de água sobre a pele. Em seguida, aplique um hidratante para ajudar a reter a água. Isso alivia a secura.

2 • Use um hidratante que contenha aloe vera ou soja para ajudar a recuperar a pele queimada pelo sol. Evite a automedicação e, sempre que necessário, procure avaliação médica.

3 • Beba mais água. Uma queimadura solar atrai fluido para a superfície da pele e para longe do resto do corpo. Consumir mais água quando estiver queimado de sol ajuda a prevenir a desidratação.

4 • Se sua pele formar bolhas, procure avaliação médica. Pele com bolhas significa que você pode ter também uma queimadura solar de segundo grau. Não estoure, pois elas se formam justamente para ajudar a curar a pele e evitar infecções.

5 • Tome cuidado extra para proteger a área queimada durante a cicatrização. Se estiver ao ar livre, use roupas que cubram sua pele.

Se os sintomas forem muito desconfortáveis e se agravarem, não demore! Consulte um médico.

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