‘Filtro do corpo’: Quais são as principais doenças que afetam o rim?

O corpo humano tem duas estruturas pequenas que trabalham com eficiência para eliminar resíduos, como se fossem filtros. Pesando 150 g cada, os rins fazem parte do sistema excretor e osmorregulador. Essas atividades são extremamente importantes e, quando não são executadas perfeitamente, é o sinal de que há algum problema ou doença renal que pode trazer complicações.

Na reportagem desta semana, conheça as seis doenças mais frequentes que atingem os rins. Boa leitura!

1 • Nefrite
Trata-se de uma inflamação na parte filtrante do rim, conhecida como glomérulo. A nefrite aguda é mais comum de ocorrer devido à infecção por bactérias. Quem contrai essa doença tem grandes chances de se curar espontaneamente.

Já a nefrite crônica é mais grave, com aumento na quantidade de proteína e de sangue na urina e elevação da pressão arterial. Em casos mais graves, a nefrite crônica também causa náuseas e vômitos, fadiga extrema (mesmo após descanso) e cãibras, principalmente à noite.

2 • Infecção urinária
Mais frequente entre as mulheres, geralmente acomete a bexiga. Entretanto, a infecção se torna mais grave quando atinge os rins. Basicamente, os sintomas incluem dor, ardência e urgência para urinar, febre, dor lombar e calafrios (nos casos mais agudos).

3 • Cálculo renal
Cálculos renais podem ser formar quando minerais e outras substâncias se aglutinam e são depositados nos rins. Essa doença provoca dor intensa, geralmente no lado do abdômen e nas costas. Pode vir acompanhada por náuseas.

4 •  Obstrução urinária

A parada de cálculos dentro das vias urinárias (ureteres, bexiga e uretra) dificulta a passagem da urina e causa obstrução. Um sintoma característico é a ausência ou pequena quantidade de volume de urina, além de dor ao urinar. Se não tratada adequadamente, a obstrução urinária pode levar à perda do rim.

5 • Tumores renais malignos
Em casos de câncer de rim, as células sofrem mutações, dividem-se incontrolavelmente e acabam destruindo o tecido do órgão, levando à falência funcional. Os principais sintomas são sangue presente na urina e obstrução urinária. Em casos mais avançados são palpadas massas abdominais e dor lombar intensa.

6 • Insuficiência renal crônica
Essa doença consiste na incapacidade de filtração pelos rins. Por conta disso, há uma retenção de ureia no corpo. Ela pode provocar anemia, hipertensão arterial e outras complicações.

Para se prevenir de qualquer quadro infeccioso tanto nos rins quanto em outros órgãos, recomenda-se a prática regular de atividade física e a ingestão de bastante água.

Aqui tem gente. Aqui tem vida. Aqui tem Unimed.

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Ciência: Como estão as pesquisas para o tratamento e a cura do câncer

Conforme as últimas pesquisas apresentadas no Encontro da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, em Chicago, a ciência tem avanços importantes no combate a diversos tipos de tumores. No artigo desta semana, entenda quais são os principais avanços anunciados para o tratamento do câncer. Boa leitura!

Câncer de mama

O trastuzumabe deruxtecan é uma nova medicação que tem se mostrado promissora e revolucionária. Diferentemente do trastuzumabe (medicamento usado há décadas, mas que só era prescrito para tumores com predomínio do gene HER2), o trastuzumabe deruxtecantem mostrado bons resultados para todos os tipos de câncer de mama.

O medicamento é aplicado na veia a cada 21 dias e desperta o sistema imunológico (que passa a enxergar o câncer como uma ameaça), disparando uma série de ações para combatê-lo. Em seguida, invade as células doentes. Trata-se de um quimioterápico potente que destrói o tumor de dentro para fora.

Para ser usado nos hospitais, ainda é aguardada a aprovação das agências reguladoras. Em um, primeiro momento, poderá ser empregado como uma segunda linha de tratamento, ou seja, quando as primeiras opções falharam e a doença se espalhou para outras partes do corpo (metástase). Especialistas acreditar que, ao longo do tempo, o trastuzumabe deruxtecan se torne uma opção também para tumores em fases iniciais.

Câncer de reto

Até mesmo os médicos têm se surpreendido com o medicamento que, pelo menos na fase de testes, foi capaz de fazer a doença desaparecer em todos os doze pacientes avaliados por um período de seis meses. O dostarlimabe estimula o sistema imune a atacar o tumor e, nos pacientes que participaram do estudo, evitou a necessidade de tratamentos mais agressivos, a exemplo de cirurgia, radioterapia ou quimioterapia.

Mas há que se fazer ponderações: os seis meses de avaliação são um período curto. Pode ser que a doença reapareça em alguns anos depois. Além disso, o dostarlimabe só funciona em um grupo restrito de pacientes com tumores que apresentam uma característica descrita como “instabilidade de microssatélites”. Estima-se que cerca de 1% dos casos de câncer de reto se encaixam nesse critério. Enquanto o remédio não é aprovado para o novo uso, as pesquisas continuam.

Câncer colorretal

Para este tipo de tumor, que afeta partes do intestino grosso, a novidade é a redução do número de intervenções às quais o paciente precisa se submeter. Um grupo de pesquisadores australianos avaliou um exame que detecta pedacinhos de DNA do tumor que aparecem na circulação sanguínea. O método é conhecido como “biópsia líquida”. Pacientes diagnosticados com câncer colorretal costumam remover a parte afetada do intestino.

Porém, após a recuperação, o médico pode ter dúvidas se restou alguma parte do tumor (mesmo que microscópica) e prescreve quimioterapia. É aí que entra o novo exame: ao detectar os pedacinhos de DNA do tumor, fica claro se a químio é realmente necessária. Conforme os estudos, foi possível reduzir pela metade a indicação.

Câncer de pâncreas

Este está entre os mais letais entre os tumores. Após cerca de dez anos sem grandes avanços para o tratamento, uma nova possibilidade se abriu: durante o Congresso Americano de Oncologia foram apresentados os primeiros testes que utilizam um método chamado CAR-T Cells contra o câncer de pâncreas.

O recurso consiste em extrair células imunológicas do próprio paciente, modificá-las em laboratório e reintroduzi-las no organismo para que reconheçam e ataquem o tumor. Ainda que haja um longo trajeto a ser percorrido para a utilização dessa terapia, especialistas afirmam que ao menos existe uma esperança de que podemos estar no caminho certo.

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Saúde emocional: como lidar com a pressão social de ser mulher?

Ter o corpo de uma musa fitness, não envelhecer, ser uma exemplar, a melhor mãe do mundo, uma profissional bem-sucedida, uma ótima dona de casa, ter uma vida sexual bem resolvida (mas não se libertar tanto a ponto de parecer vulgar)… O início desta reportagem não é uma cartilha da “mulher perfeita”, mas uma descrição das pressões sociais que as mulheres sofrem dia após dia. 

No artigo desta semana, vamos falar de saúde emocional e de como lidar com a pressão de ser mulher. Leitoras e leitores, aproveitem o conteúdo!

Expectativas

A pressão social é um conjunto de pensamentos, crenças e atitudes que contribuem negativamente para condicionar um grupo de pessoas a agirem conforme a vontade da maioria ou classe dominante. Mas quem disse que você precisa corresponder à vontade dos outros? Essa luta não tem como dar certo e ainda coloca em risco sua autoestima e saúde mental.

Historicamente as mulheres foram consideradas vulneráveis e inferiores perante o domínio dos s homens. Isso começou a mudar a partir da metade do século XX, quando o público feminino conquistou legalmente muitos direitos. Ainda assim, foram quase dois mil anos sendo induzidas a um comportamento de acordo com o que a tal “classe dominante” considera o correto a partir de decisões políticas, crenças conservadoras, religiões, mídia e demais instituições.

Conheça-te a ti mesma!

O autoconhecimento é a melhor forma de fugir dessa pressão. Quando você sabe quem é e aonde quer chegar, ninguém tem o poder de interferir nas suas escolhas e decisões.

O segundo passo é ter consciência de que só você pode decidir qual é o melhor caminho a trilhar e quais são as escolhas que te deixam feliz. Amar a sua individualidade é a maior arma contra a pressão social.

Se quiser, você pode ter um corpo de academia, mas não é obrigada a isso. Se quiser, pode se casar, mas ninguém pode te forçar a isso. Se quiser, pode ser mãe (biológica ou adotiva), mas também pode optar em não ser. Se quiser, você pode ser livre. E isso é um direito seu!

A propósito, o Dia da Mulher está aí… PARABÉNS!

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Alerta: Os perigos da automedicação com uso de fármacos considerados de rotina

Seja algum fármaco de rotina ou outro mais específico, praticar a automedicação é uma medida paliativa que, a longo prazo, pode causar danos ao organismo. De acordo com o Conselho Federal de Farmácia, 77% dos brasileiros fazem uso de medicamentos sem orientação médica.

Na reportagem de hoje, veja que até os medicamentos consumidos rotineiramente podem ser nocivos. Boa leitura!

Perigo a um clique

Informações disponibilizadas por sites de busca na internet levam muitas pessoas ao perigo do autodiagnostico e ao consequente tratamento por conta própria. Mesmo que a decisão final para se automedicar seja decorrente de fatores como a pressa pelo bem-estar ou a dificuldade em consultar-se com um médico, essa é uma prática que não vale a pena.

Especialistas dizem que, quando as pessoas fazem uso de fármacos por conta própria, não conseguem compreender todas as variáveis envolvidas que são necessárias para estabelecer a prescrição de forma desejável, o que leva a falhas no tratamento. Muitas vezes, o risco pode ser maior do que o benefício.

Conforme dados divulgados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostram que 18% das mortes por envenenamento no Brasil podem ser atribuídas à automedicação, incluindo fármacos considerados de rotina, a exemplo de antialérgicos, antibióticos e analgésicos. Entre os problemas mais frequentes estão intoxicações, reações alérgicas, resistência no organismo, dependência, efeitos indesejados, dentre outros. 

Uma das questões mais debatidas diz respeito ao consumo indiscriminado de antibióticos, que pode gerar efeitos adversos. É comum a pessoa não só iniciar o consumo por conta própria mas também suspender o tratamento assim que os sintomas desaparecem, o que faz o combate à infecção ser insuficiente. Isso pode agravar o quadro inicialmente instaurado e/ou gerar um novo quadro de resistência bacteriana.

Propaganda não é consulta

Ainda que legislação brasileira permita a divulgação de fármacos nos meios de comunicação, (seguindo determinadas regras), o texto publicitário demedicamentos para fígado, impotência, envelhecimento, “prisão de ventre”, diarreia (ou seja qual condição for) não substitui a prescrição médica.

A importância do profissional da saúde deve fazer parte de uma consciência coletiva, independentemente da idade do paciente, já que a maioria dos casos de intoxicação que chegam aos hospitais do Brasil é de crianças menores de 12 anos de idade.

Não existe medicamento totalmente inócuo quando tomado incorretamente. Todo fármaco pode ser perigoso ao mascarar/potencializar/criar sintomas.

Mas quando o conhecimento popular é bem-vindo? A resposta está naquele velho ditado: “A diferença entre o remédio e o veneno está na dose”. E como você não sabe qual o que tamanho de dose tomar, consulte sempre um médico ou um farmacêutico.

Aqui tem cuidado. Aqui tem Unimed. 

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Verão: Efeitos do sol, do cloro e do mar na saúde da pele e do cabelo

Ainda estamos no auge do calor e tem muito veranista curtindo o sol, a piscina e, quando possível, o mar. Esse é um período em que é preciso cuidados extras com a saúde da pele e dos fios (cabelo e barba). Na reportagem de hoje, confira os efeitos do sol, do cloro e do mar na saúde da pele e dos cabelos. Aproveite e leitura!

Raios ultravioleta

A radiação solar UV tem papel decisivo no fotoenvelhecimento e no desenvolvimento do câncer de pele. Existem duas radiações muito perigosas para a pele: a UVA e a UVB.

UVA • A maior parte da radiação que chega à Terra (cerca de 95%) é do tipo UVA, que atinge a camada mais intermediária da pele (derme). A radiação UVA é constante durante o ano todo e sofre grande oscilações ao longo do dia, ainda que costume ser um pouco mais intensa entre das 10h às 16h. Esse tipo de radiação estimula o bronzeado, devido à ativação da melanina.

UVB • Já os raios UVB chegam à camada mais externa da pele (epiderme), onde ocorre a regeneração das células. A incidência desse tipo de radiação é maior no verão, principalmente entre as 10h e as 16 h. A exposição causa queimaduras na pele e, caso isso se repita com frequência, aumenta os riscos de câncer de pele e de envelhecimento precoce.

Além disso, especialistas afirmam que há uma influência genética que determina a nocividade da radiação solar. O genótipo do gene MMP1, por exemplo, está relacionado a uma degradação do colágeno oito vezes maior do que o normal após a exposição solar, confirmam os geneticistas.

Calor

O excesso de calor estimula as glândulas sebáceas a produzirem oleosidade, o que pode levar ao entupimento dos poros e à consequente lubrificação inadequada da pele. Sabendo que as peles oleosas ou mista são as mais comuns no Brasil (80% da população), pode ser difícil escolher o produto ideal para hidratar a pele nessa época do ano. Produtos com grande quantidade de óleo aplicados sobre peles já oleosas resultam em aparência de falta de limpeza e podem causar complicações como acne e dilatação dos poros. Além disso, é preciso considerar a radiação infravermelha (sentida por meio do calor ou do mormaço), que tem potencial para atingir as camadas mais profundas da pele (derme reticular), onde estão as fibras de ancoragem e sustentação do tecido. Isso provoca um dano significativo,  a exemplo da perda da elasticidade, piora do aspecto geral e maior potencial cancerígeno.

Para evitar rugas e flacidez é importante usar protetor solar físico e antioxidantes que diminuam o processo inflamatório causado pelo infravermelho.

Já em relação aos cabelos, especialistas alertam para a possibilidade de quadros de dermatite do couro cabeludo, causados pelo abafamento, calor, suor excessivo e exposição excessiva à radiação.

Mar e piscina 

O sal do mar e o cloro da piscina quebram a barreira cutânea e expõem a pele. O cloro tem pH ácido e, se a pele for mais sensível (hiperreativa ou seca), pode haver ressecamento, vermelhidão e urticária.

No caso do cabelo, as águas da piscina e do mar danificam a cutícula e diminuem a quantidade de proteínas na fibra capilar. Como resultado, o cabelo pode ficar mais fino, quebradiço e até mesmo mudar de cor (caso tenham passado por procedimentos químicos e tinturas). Logo, é fundamental que, após sair da água, você sempre tome uma ducha para retirar qualquer resíduo de areia, cloro ou sal dos fios.

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Hanseníase: Como é o diagnóstico e o tratamento em 2023?

Doença infectocontagiosa que afeta principalmente a pele e os nervos, a Hanseníase é causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Embora seja uma das doenças mais antigas da humanidade (citada na Bíblia como lepra), ainda é um grave problema de saúde pública no Brasil, atingindo quase 30 mil pessoas por ano.

No artigo desta semana você vai saber mais sobre a doença que é totalmente tratável e curável. Boa leitura!

Transmissão

A transmissão da hanseníase acontece pelo ar, sobretudo em situações de contato próximo e prolongado, a exemplo de pessoas que moram na mesma casa. Apesar disso, a maioria da população consegue se defender naturalmente da bactéria. No entanto, estima-se que cerca de 10% dos que tiveram contato com a bactéria causadora da hanseníase podem desenvolver a doença. Por isso, é importante estar atento (a).

Sinais

Como a bactéria da hanseníase afeta principalmente os nervos e a pele, as principais alterações ocorrerão nesses locais. O acometimento dos nervos periféricos pode se manifestar por dormências, perda de sensibilidade, dores, câimbras e perda de força muscular, principalmente nos nervos das mãos, pés e rosto. Já na pele a hanseníase pode causar manchas esbranquiçadas ou avermelhadas que não costumam coçar ou doer, é característica a redução da sensibilidade ao toque e ao calor nas manchas.

Diagnóstico

O diagnóstico da hanseníase é essencialmente clínico, realizado durante consulta médica com avaliação da pele e dos nervos periféricos. Embora não sejam necessários para o diagnóstico, alguns exames complementares podem ser solicitados, a exemplo de baciloscopia e biópsia de pele.

Tratamento e cura
O tratamento da hanseníase pode durar de seis a 12 meses e é feito com antibióticos fornecidos gratuitamente pelo sistema público de saúde. A doença tem cura, mas é importante que o paciente siga o tratamento até o fim para que se cure de forma definitiva, não permitindo o retorno da doença. Quanto antes o tratamento for iniciado, menor o risco de sequelas.

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O papel do farmacêutico na conscientização dos riscos da polifarmácia

A presença frequente de pacientes nas farmácias fazendo uso de vários medicamentos (muitos com a mesma finalidade) e o acúmulo de prescrições recebidas em diferentes atendimentos médicos são fatores que retratam a importância da atuação dos farmacêuticos no controle da polifarmácia.

Amparados pela Resolução 585/13 do Conselho Federal de Farmácia (CFF), os profissionais farmacêuticos têm autoridade para intervir na seleção, adição, substituição, ajuste ou interrupção da farmacoterapia de um paciente. Além disso, eles podem (e devem) emitir parecer farmacêutico a outros profissionais da área da saúde, até mesmo com sugestões de desprescrição.

Polifarmácia

Especialistas da área vêm trabalhando juntos para tornar as prescrições mais enxutas em relação ao número de medicamentos prescritos, visto que a polifarmácia pode causar eventos adversos e interações medicamentosas perigosas. Pesquisas indicam evidências do alto risco, especialmente entre idosos. Com avaliação adequada e monitorização criteriosa, a taxa de desprescrição segura de anti-hipertensivos, psicotrópicos e benzodiazepínicos tem variado de 20% até 100%, sem quaisquer complicações. Outra evidência das pesquisas é a redução do risco de quedas e a melhora cognitiva e funcional após a suspensão de medicamentos de ação no sistema nervoso central. Em populações de pacientes com demências, a retirada de antipsicóticos de uso contínuo foi reportada como segura em até 80% dos idosos avaliados. Ainda, em um estudo observacional, a interrupção de agentes anti-hipertensivos mostrou associação com menos eventos cardiovasculares e óbito em um período de cinco anos de seguimento.

Segurança

A formação farmacêutica é uma segurança para você. Jamais se automedique e conte sempre com profissionais capacitados da área da saúde. A cada consulta com um novo médico, informe todos os medicamentos que esteja fazendo uso. Sai as orientações e, em caso de dúvidas, converse com um farmacêutico da sua confiança.

Cuidar de você. Esse é o plano.

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Doença celíaca: Saiba mais sobre a doença autoimune causada pela intolerância ao glúten

A doença celíaca é uma desordem genética autoimune crônica caracterizada pela intolerância permanente ao glúten (proteína presente no centeio, trigo, malte e cevada), provocando uma resposta do sistema imunológico capaz de causar inflamações e lesões no intestino. O diagnóstico – feito a partir da avaliação de sinais e sintomas, teste genético e exames de sangue e endoscopia – pode ser feito em crianças e adultos.

No artigo de hoje, saiba mais sobre a doença celíaca.

Sintomas

De acordo com a Organização Mundial de Gastroenterologia, os sintomas da doença celíaca variam de acordo com o tipo:

• Doença celíaca clássica (relacionada à má absorção intestinal)
CRIANÇAS -Atraso no desenvolvimento e crescimento, perda de peso, vômitos  diarreia crônica, barriga inchada, anemia ferropriva, irritabilidade e desconforto.
ADULTOS – Diarreia crônica, perda de peso, anemia ferropriva, barriga inchada,  mal-estar, cansaço e osteoporose.

• Doença celíaca não clássica
Neste tipo, crianças e adultos podem ter sintomas gastrointestinais sem apresentarem má absorção intestinal ou sintomas não relacionados ao intestino, incluindo barriga inchada, dor abdominal, crise celíaca (diarreia aquosa, barriga inchada, desidratação e hipotensão), cansaço crônico e falta de energia, prisão de ventre, enxaqueca crônica, alterações na pele (vermelhidão, dermatite herpetiforme, feridas e psoríase), neuropatia periférica, perda da densidade óssea, infertilidade, atraso da puberdade, menstruação tardia ou menopausa precoce, defeitos no esmalte dos dentes, dispepsia, saciedade precoce ou perda do apetite, depressão, ansiedade, mau humor e irritabilidade.

Além disso, esse tipo de doença celíaca também pode causar aborto espontâneo, parto prematuro ou recém-nascido pequeno para a idade gestacional.

Já na doença celíaca assintomática, as pessoas não apresentam sintomas, apesar de apresentarem lesões no intestino.

Intolerância ao glúten X doença celíaca

A intolerância ao glúten é a incapacidade ou dificuldade de digestão do glúten. Nesse caso, a pessoa não tem alergias ou alterações autoimunes. Além disso, as lesões no intestino diminuem com a exclusão do glúten da dieta. Já a doença celíaca é uma resposta do sistema imunológico ao glúten, causando inflamação e lesões permanentes no intestino. Embora os sintomas da doença celíaca sejam parecidos com os da intolerância ao glúten, esta condição provoca danos irreversíveis no intestino, mesmo após a retirada do glúten da dieta.

Tratamento

A doença celíaca não tem cura e, por isso, o tratamento deve ser feito durante toda a vida, principalmente excluindo-se os alimentos e remédios que contenham glúten. Isso ajuda a melhorar a qualidade de vida e evita os sintomas.

É fundamental excluir da dieta o trigo, o centeio, o malte e a cevada e os produtos preparados com esses cereais, a exemplo de pães, massas, cerveja, bolos e biscoitos, por exemplo. A aveia pode ser incluída, no entanto, é fundamental verificar se o fabricante possui o selo de certificação de isenção de glúten. A dieta também deve priorizar alimentos naturais ricos em ferro e folato, especialmente se a pessoa apresentar deficiência desses minerais. Além disso, é importante ler o rótulo dos produtos para verificar se o alimento contêm ou não glúten (consulte um nutricionista especializado em dietas sem glúten, principalmente durante o primeiro ano após o diagnóstico da doença, para que seja elaborado um plano alimentar individualizado que previna a deficiência de nutrientes).

Como muitas pessoas com doença celíaca têm deficiência de fibras, ferro, cálcio, magnésio, zinco, folato, niacina, riboflavina, vitamina B12 e vitamina D, o uso de suplementos também pode ser recomendado pelo médico ou nutricionista.

O uso de remédios para doença celíaca somente é indicado quando a pessoa não melhora  ou melhora temporariamente com a retirada do glúten da dieta. A prescrição pode incluir esteroides, azatioprina, ciclosporina ou outros medicamentos usados para diminuir as reações inflamatórias ou imunológicas e devem ser usados somente sob a orientação do gastroenterologista.

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Vias de parto: conheça as particularidades das diferentes formas de dar à luz

Há muitos fatores que podem influenciar a forma como você trará o seu bebê para este mundo. A posição dele no útero e até mesmo a estrutura da bacia da gestante precisam ser levadas em consideração.

Ainda que algumas situações durante o trabalho de parto possam mudar os planos de última hora, buscar informações e planejar o seu parto adequado é essencial.

No artigo de hoje, conheça as particularidades das diferentes formas de dar à luz. Boa leitura!

Parto Normal (vaginal)

Trata-se da saída natural do bebê pela vagina, com impulso das contrações uterinas.

Pode-se considerar o trabalho de parto subdividido nos estágios de dilatação (latente e ativa), expulsivo e dequitação.

Na fase latente, a dilatação do colo do útero alcança o máximo de 4 cm, as contrações ocorrem de forma rítmica e costumam vir com intervalo de 5 a 20 minutos. Já a fase da dilatação ativa dilatação é o momento de ir para a maternidade. É quando o colo já atingiu a dilatação de 5 cm e alcançará a dilatação total de 10 cm. Nessa fase, as contrações são mais intensas e com intervalos mais curtos. A duração da fase ativa também pode variar, mas geralmente não se prolonga além de 12h. O estágio expulsivo começa com a dilatação total do colo e termina geralmente em um período inferior a três horas, com o nascimento do bebê. Por sua vez, o estágio de dequitação compreende o período entre o nascimento do bebê e a expulsão da placenta.

Entre os benefícios do parto vaginal está a interação plena entre mamãe e bebê, desde o primeiro minuto do nascimento, favorecendo a amamentação e o fortalecimento de vínculo. Além disso, por não se submeter a um procedimento com riscos (cirurgia), mulheres que dão à luz por meio do parto vaginal também são contempladas com outros benefícios, a exemplo de mais rápidas recuperação e alta hospitalar, menos dores no pós-parto, menor risco de infecção e ausência de cicatrizes.

O bebê também é beneficiado. Ao passar pelo canal vaginal, o tórax é comprimido, favorecendo a expulsão do líquido amniótico dos pulmões. Esse processo acelera a maturidade do pulmão do bebê e fortalece o sistema imunológico. Esse tipo de parto ajuda a reduzir o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 1, asma, alergias e doenças autoimunes, bem como melhora as chances de sucesso na amamentação e da alta hospitalar mais rápida.

Cesariana

Esta é cirurgia para o nascimento é recomendada quando existe algum fator de risco à saúde da mulher, do bebê ou de ambos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) o percentual de procedimentos deveria atingir no máximo 15% do total de partos. O Brasil passa de 80% (segundo lugar entre todos os países do mundo).

Quanto ao bebê, a cesariana é indicada quando ele pesa mais de 4,5 kg, se houver, sinais de que o bebê esteja em sofrimento dentro do útero, casos em que ele não esteja de cabeça para baixo no útero, situações de placenta baixa (ocluindo a abertura do útero), descolamento prematuro da placenta, saída do cordão umbilical antes da saída do bebê, bebês com malformações congênitas ou gestação gemelar em que o primeiro bebê não esteja de cabeça para baixo.

Quanto à mamãe, o parto cesariano também pode acontecer para mulheres que tiveram lesão de herpes genital no último trimestre da gestação ou que tenham diagnóstico positivo e não tenham carga viral indetectável para HIV. Além disso, gestantes com três ou mais cesarianas anteriores também devem optar pelo parto cesariano.

Cesáreas de urgência

As cesáreas de urgência são necessárias quando há risco eminente de morte para o bebê ou para a mãe. Podem ocorrer antes do início do trabalho de parto (a exemplo dos casos de eclâmpsia) ou durante um parto normal (cesárea de urgência intraparto). Esta última acontece quando, em meio ao trabalho de parto normal, a equipe médica identifica alguma anormalidade que possa comprometer a saúde da mãe e do bebê (como nos casos em que o trabalho de parto não evolui ou quando é constatado sofrimento fetal agudo).

Cesáreas eletivas

Trata-se do agendamento do parto sem a concomitância do trabalho de parto. Pode ser por escolha da gestante (que não queira passar pelo parto normal) ou por indicação clínica (devido à alguma situação de risco para o parto normal identificada no decorrer da gravidez).

É importante lembrar que a cesárea eletiva só deve ser agendada a partir da 39ª semana de gestação, a fim de reduzir o risco de o bebê apresentar complicações após o parto – por não estar plenamente desenvolvido.

Desvantagens da cesariana

Quando necessárias, as cesarianas salvam a vida da mãe e do bebê. Porém, se realizadas sem necessidade/indicação clínica, trazem mais riscos do que benefícios:

• Dor mais intensa no pós-parto.
• Maior risco de infecção, hemorragia e necessidade de transfusão de sangue.
• Maior probabilidade de sequelas. cicatrizes, aderências e lesões de outros órgãos.
• Maior tempo para o útero voltar ao tamanho normal.
• Maior dificuldade e tempo de recuperação
• Maior chance de placenta prévia (localização anormal da placenta) em gestações posteriores.
• Maior risco de tromboembolismo – sangue coagulado de uma veia que se desloca de seu local de formação e migra para um dos pulmões.
• Maior risco de problemas renais.
• Maior dificuldade para amamentar.
• Maior tempo de separação entre mãe e bebê logo após o nascimento.
• Maior dificuldade na formação do vínculo com o bebê.
• Maior risco de depressão pós-parto.
• Maior tempo de internação hospitalar.
• Maior risco de nova cesárea em gestação futura.

Desvantagens para o bebê

O parto cesariano aumenta a chance de o bebê apresentar problemas, especialmente os respiratórios. Além disso, ele pode desenvolver algumas doenças crônicas (diabetes e asma) e tem menor chance de sucesso na amamentação.

Parto Vaginal Após Cesárea

Em inglês, a sigla VBAC (Vaginal Birth After Cesarean) representa um termo para se referir às mulheres que realizam parto normal após terem passado por parto(s) cesariano(s). Assim como qualquer decisão relativa à gravidez e ao parto, a indicação para o Parto Vaginal Após Cesárea deve ser discutida juntamente com a equipe médica.

Parto Adequado

Converse com o seu médico sobre a melhor forma de trazer o seu bebê à vida.A possibilidade de discutir as opções de parto com o seu especialista é um dos pilares do Projeto Parto Adequado, desenvolvido pela Unimed Cascavel. A iniciativa é desenvolvida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) e o Institute for Healthcare Improvement (IHI), com o apoio do Ministério da Saúde. O objetivo é proporcionar o procedimento mais seguro à futura mamãe e seu bebê, combinando o protagonismo da gestante aos modelos recomendados de atenção ao parto.

Colaboração: Unimed BH

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Dicas para facilitar a digestão com as ceias de fim de ano

Depois da ceia de Natal, você já deve estar contando as horas para o último jantar de 2022. As delícias de fim de ano são difíceis de resistir, mas é preciso manter o equilíbrio, já que os exageros costumam causar desconfortos (principalmente no dia seguinte), e não é assim que você quer começar 2023, certo?

No artigo desta semana, a confira dicas valiosas para auxiliar a sua digestão, mesmo com as comilanças desta época. Boa leitura!

Estufado(a)?

Um dos efeitos mais conhecidos depois das ceias exageradas é a indigestão e a sensação de estufamento (causada pela sobrecarga de trabalho no estômago e no intestino). Essa dificuldade de digestão ocorre quando você ingere muito mais alimentos do que o habitual, isso porque o organismo já está acostumado à quantidade de enzimas que precisa produzir para realizar a digestão, mas, quando o volume da refeição é maior do que o esperado, elas acabam não sendo suficientes, e o corpo precisa trabalhar em dobro (causando a famosa sonolência após comer).

O resultado da má digestão pode incluir inchaço, dores abdominais e gases. Mas não é só a comida em excesso que pode trazer esses transtornos: os drinks dessa época também podem prejudicar a saúde estomacal e desequilibrar o intestino, irritando as mucosas, alterando a flora intestinal e causando diarreias. Além disso, o álcool ainda pode agravar a sensação de estufamento, já que a bebida conta com altos níveis de açúcares.

Para evitar esses efeitos indesejados no dia seguinte, o segredo é comer com parcimônia e, se possível, evitar o excesso de álcool e sobremesas muito açucaradas. Preferir as opções mais magras de carne (a exemplo do peito de peru) e caprichar na salada também são dicas valiosas para passar longe da má digestão. E não é porque é época de festa que a bebida mais importante deve ser esquecida; água é essencial para eliminar as toxinas e manter a saúde do corpo!

E se mesmo assim surgirem desconfortos intestinais depois da ceia, é sempre possível voltar ao equilíbrio com uma dieta balanceada, planejada com a ajuda de um nutricionista.

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Cuidar de você. Esse é o plano.

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