Closeup of female face with rubescent cheeks due to blotchiness

Tudo sobre lúpus: entenda as causas, sintomas, efeitos e tratamentos desta doença autoimune

Doença inflamatória crônica e de origem autoimune, o lúpus afeta vários órgãos com sintomas que variam com fases de atividade e períodos de remissão. Alguns sintomas são gerais, a exemplo de febre, emagrecimento, perda de apetite, fraqueza e desânimo. Outros são específicos de cada órgão, como dores nas juntas, manchas na pele, inflamação da pleura, hipertensão e problemas renais.

Concentre-se nesta leitura para saber tudo sobre o lúpus, que atinge aproximadamente 65 mil brasileiros e brasileiras.  

Tipos de lúpus

A Medicina considera dois tipos principais de lúpus: 

• Cutâneo: Esta forma se manifesta com manchas avermelhadas na pele, principalmente em áreas do corpo mais expostas à luz (rosto, orelhas, colo e braços).

• Sistêmico: No caso do lúpus sistêmico, um ou mais órgãos internos são acometidos.  

Incidência

O lúpus pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, raça e sexo. Porém, são as mulheres as mais acometidas, especialmente as que estão na faixa dos 20 aos 45 anos de idade. Os estudos também indicam que a doença é um pouco mais frequente em pessoas mestiças e afrodescendentes. 

Causa

Ainda que a causa não seja totalmente conhecida, sabe-se o desenvolvimento do lúpus está relacionado a fatores genéticos, hormonais e ambientais. Pessoas que nascem com essa possibilidade genética tentem a desenvolvê-la em algum momento da vida, após interação com fatores ambientais (irradiação solar, infecções virais ou por outros micro-organismos) e passam a apresentar alterações imunológicas. 

Entre as principais alterações está o desequilíbrio na produção de anticorpos que reagem com proteínas do próprio organismo e causam inflamações de pele, mucosas, pulmões, articulações, rins e outros órgãos. O sintoma que o paciente desenvolve depende do tipo de autoanticorpo que ele tem. Como o desenvolvimento de cada anticorpo está relacionado a características genéticas pessoais, cada indivíduo com lúpus tende a ter manifestações muito próprias, mas que também podem incluir manifestações gerais, como cansaço, desânimo, febre, perda de apetite e emagrecimento. 

Crianças, adolescentes e adultos podem apresentar inchaço dos gânglios (ínguas) que, geralmente, vem acompanhado por febre e pode ser confundido com sintomas de outras infecções, como a rubéola ou a mononucleose.

Sintomas mais frequentes

  • Lesões de pele: Ocorrem em cerca de 80% dos casos. Geralmente são percebidas manchas avermelhadas nas maçãs do rosto e no dorso do nariz. Também pode ocorrer vasculite (inflamação de pequenos vasos), causando manchas dolorosas nas pontas dos dedos das mãos e dos pés. A queda de cabelos também é frequente, mas ocorre tipicamente nas fases de atividade da doença e, na maioria das pessoas, o cabelo volta a crescer normalmente com o tratamento.
  • Lesões nas articulações: Mais de 90% das pessoas com lúpus apresentam dor com ou sem inchaço nas juntas.
  • Inflamação de membranas cardiopulmonares: Tais situações são relativamente comuns, podendo ser leves e assintomáticas ou se manifestarem como dor no peito, tosse seca, palpitações e falta de ar. 
  • Inflamação nos rins (nefrite): É uma das que mais preocupam e ocorrem em cerca de 50% dos pacientes com lúpus. No início pode não haver qualquer sintoma, apenas alterações nos exames de sangue e/ou urina. Nas formas mais graves, surge a pressão alta, o inchaço nas pernas e a urina fica espumosa (podendo haver diminuição do volume).  Quando não tratada rápida e adequadamente, leva à insuficiência renal e o paciente pode precisar de diálise ou transplante.
  • Alterações neuropsiquiátricas: São menos frequentes, mas podem causar convulsões, alterações de humor ou comportamento (psicoses), depressão e alterações dos nervos periféricos e da medula espinhal.
  • Alterações nas células sanguíneas: Ocorrem devido aos anticorpos que causam a destruição. Se os anticorpos forem contra os glóbulos vermelhos (hemácias) vai causar anemia. Já se o alvo forem os glóbulos brancos, haverá leucopenia ou linfopenia. Se forem contra as plaquetas, a consequência será a plaquetopenia. 

Diagnóstico

A identificação do lúpus é feita pelo médico, por meio do reconhecimento de um ou mais sintomas. Além disso, algumas alterações nos exames de sangue e de urina são muito características. Índices elevados no exame FAN (Fator ou Anticorpo Antinuclear) em uma pessoa com sintomas permite o diagnóstico com muita certeza. 

Tratamento

De acordo com o Sociedade Brasileira de Reumatologia, o tratamento da pessoa com lúpus é individualizado, dependendo das manifestações apresentadas por cada paciente. Assim, a pessoa com a doença pode necessitar de um, dois ou mais medicamentos na fase ativa da doença e poucos ou nenhum em outros períodos. 

Por outro lado, o tratamento sempre inclui medicamentos para regular alterações imunológicas e outros gerais para regular alterações que a pessoa apresente em consequência da inflamação causada (hipertensão, inchaço, febre, dor, etc.).

Outros cuidados

Pacientes com lúpus devem ter cuidados especiais com a saúde incluindo atenção com a alimentação, repouso adequado, evitar estresse e manter atenção rigorosa com medidas de higiene (devido ao risco de infecções). Também é recomendado praticar exercícios, suspender o uso de anticoncepcionais com estrogênio, evitar a radiação solar e cessar o tabagismo. 

Cuidar de você. Esse é o plano.

Read More
Woman taking medicine to cure disease with holding a bottle of w

Polifarmácia: Veja os riscos de consumir 4 ou mais medicamentos ao mesmo tempo

Quando um paciente faz uso rotineiro de quatro ou mais medicamentos ao mesmo tempo (com ou sem indicação médica), ele se enquadra na situação de polifarmácia, termo classificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Neste artigo, a Unimed Cascavel aprofunda o tema e explica os riscos desse tipo de medicação múltipla. Vamos à leitura? 

Polifarmácia

Essa condição é mais frequente em doentes crônicos e/ou idosos e pode levar a consequências adversas, tanto que a própria OMS lançou em 2017 um desafio global para aumentar a segurança dos pacientes. 

Ainda que o uso de múltiplos medicamentos possa ser clinicamente indicado, efetivo e seguro, a utilização indiscriminada pode causar reações adversas. 

Riscos

A polifarmácia pode incluir medicamentos de alto risco, mais de um fármaco prescrito para o mesmo propósito, medicamentos sem valor terapêutico, além de itens contraindicados para a condição clínica ou para a faixa etária do paciente. Isso pode levar à:

• Ocorrência de interações inapropriadas entre medicamentos e/ou alimentos
• RAMs (Reações Adversas a Medicamentos)
• Tonturas recorrentes e quedas
• Aumento do perigo de toxicidade
• Erros de medicação
• Redução da adesão ao tratamento
• Aumento das taxas de hospitalização
• Mortalidade

• Perda da eficácia de algum medicamento, pois alguns fármacos são priorizados na hora da metabolização, podendo inibir o efeito de outro

• Resistência a algumas classes de medicamentos

• Possibilidade de resistência de bactérias

Muitas vezes, essas manifestações demoram a ser identificadas, o que pode prejudicar e retardar o tratamento, bem como diminuir a qualidade de vida. 

É fundamental que os profissionais conheçam os medicamentos com riscos potenciais e o envolvimento dos próprios pacientes para evitar perigos associados à polifarmácia. Juntos eles devem discutir a necessidade de utilização de todos os medicamentos prescritos e seguir corretamente as recomendações definidas.

Quando a polifarmácia é inevitável, os pacientes devem entender:

• A importância do uso racional dos medicamentos
• Os riscos da automedicação (incluindo produtos fitoterápicos e chás).
• Riscos de interrupção/troca/inclusão de medicamentos sem conhecimento profissional
• Perigos de possíveis alterações dos horários de administração do medicamentos
• Monitoramento de possíveis reações adversas

• Perda da eficácia da medicação.

Dica de ouro

Comunique sempre ao seu médico ou profissional de saúde sobre a ocorrência de qualquer reação desagradável ou indesejada ao fazer uso de um ou mais medicamentos. Informe sobre todos os fármacos que esteja consumindo (mesmo os fitoterápicos), afim de evitar que outros medicamentos para a mesma finalidade sejam novamente prescritos. 

Em caso de dúvidas (a exemplo de horários corretos, ingestão de dois ou mais medicamentos juntos, etc.) consulte o farmacêutico e receba orientações assertivas para otimizar o seu tratamento.

Gostou? Compartilhe!

Cuidar de você. Esse é o plano.

Read More
Portrait of happy black family cooking vegan food inside kitchen at home - Main focus on mother face

A saúde do brasileiro: O que já aprendemos sobre nós mesmos em 522 anos de descobrimento?

Desde que a expedição de Pedro Álvares Cabral aportou onde hoje fica o estado da Bahia, a saúde de quem já estava aqui, dos que chegaram e dos que nasceram nestas terras passou por uma série de fases.

Os colonizadores europeus trouxeram para a América novas doenças, como varíola, sarampo, febre amarela, tifo, gripe e caxumba. Sem defesas, os organismos dos povos recém batizados de indígenas sucumbiam rapidamente. Além da baixa imunidade, os hábitos coletivos e a falta de tratamentos tornavam a população nativa especialmente vulnerável a doenças trazidas por estrangeiros. Povos inteiros foram massacrados por doenças infecciosas, a exemplo da extinção da tribo dos goitacás.

Ao longo dos últimos séculos, o Brasil esteve inserido no contexto das principais epidemias mundiais, e exemplo da dengue, e de epidemias que assolaram o mundo, tal qual a gripe espanhola e, atualmente, a Covid-19.

Este artigo apresenta as principais Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs) que ameaçam a população brasileira na atualidade, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Vamos à lista:

1 • Diabetes 

O Brasil é o quinto país em um levantamento mundial de incidência da diabetes. De acordo com o estudo da OMS, existem quase 19 milhões de brasileiros diabéticos, ou seja, pessoas com deficiência na produção ou absorção da insulina, hormônio que ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue. 

Alimentação saudável e prática de atividades físicas ajudam a evitar o surgimento e possíveis complicação do diabetes, que incluem dificuldade de cicatrização, problemas renais/cardiovasculares e até a cegueira.

2 • Hipertensão

Ocorre quando a pressão sanguínea apresenta valores constantemente elevados, normalmente acima de 140/90 mmHG (14 por 9).

Limitar o consumo de sal, praticar exercícios e aferir a pressão arterial regularmente ajudam a reduzir os riscos de consequências como infarto, insuficiência cardíaca ou Acidente Vascular Cerebral (AVC).

3 • Alzheimer

A doença reduz progressivamente o funcionamento das células cerebrais, especialmente as relacionadas à memória. O Alzheimer é mais comum em pessoas acima dos 65 anos de idade, mas também pode, em situações mais raras, surgir antes disso. 

Idade, genética, ausência de hábitos saudáveis, obesidade, diabetes e hipertensão elevam os riscos para o desencadeamento da doença. 

4 • Depressão

Trata-se de um quadro que afeta a bioquímica cerebral, afetando a produção de substâncias responsáveis pelas sensações de prazer, satisfação, humor e disposição, levando a pessoa à tristeza profunda e persistente.  

Não existe uma causa definida para a depressão, mas há indícios de que o estresse e a ansiedade possam desencadear o quadro, além de alterações hormonais, histórico familiar e outros. O tratamento pode ser feito por meio de psicoterapias ou medicamentos, que devem ser receitados por psiquiatra ou neurologista.

5 • Acidente Vascular Cerebral (AVC)

O AVC hemorrágico é causado pelo rompimento de um vaso sanguíneo (normalmente em consequência da hipertensão). Já o isquêmico ocorre quando há obstrução de uma artéria, o que interrompe o fluxo de sangue/oxigênio para o cérebro. Ambos podem causar sequelas irreversíveis (perda de movimentos e fala), além de morte.

Os sintomas mais comuns apresentados por alguém que esteja tendo um AVC são a dificuldade para falar e a paralisia de uma parte do corpo (geralmente de um mesmo lado). Caso perceba alguém com esses sinais, chame imediatamente o auxílio médico. 

6 • Dislipidemia (colesterol alto)

Quando a concentração de gorduras produzidas pelo fígado está elevada no organismo, isso pode obstruir os vasos sanguíneos, elevando o risco de problemas cardiovasculares (infarto, derrame, etc.).

O aumento do colesterol LDL (“colesterol ruim”) está diretamente associado a fatores como o consumo de alimentos ricos em gordura animal, sedentarismo, alcoolismo, tabagismo e, principalmente, à predisposição genética. 

Alimentação adequada, atividades físicas e tratamento medicamentoso (quando indicado) são as formas de prevenir os riscos. 

7 • Câncer

Apesar de mais frequente em idades mais avançadas, o câncer pode ser de vários tipos e atingir qualquer pessoa. Trata-se da multiplicação desordenada de células anormais, atacando as saudáveis. 

A maior dificuldade para a prevenção do câncer é o caráter genético e hereditário. Cada tipo tem diferentes cuidados preventivos, mas é sempre importante estar atento aos fatores de risco e procurar manter um estilo de vida saudável, a exemplo de alimentação equilibrada, prática de exercícios, evitar o excesso de peso, moderar o consumo de álcool, não fumar e não se expor ao sol por longos períodos. Além disso, as consultas e os exames de rotina são fundamentais para o diagnóstico precoce, o que aumenta a chance de cura.

8 • Asma

Cerca de 20 milhões de brasileiros sofrem com a asma, doença causada pela inflamação das vias aéreas (brônquios). Os sintomas incluem dificuldade para respirar/falta de ar, chiado e sensação de aperto no peito e tosse.

9 • Mal de Parkinson

Mais comum entre a população com idade mais avançada, o Parkinson pode tornar uma pessoa inválida ao atingir o sistema nervoso. Os principais sinais são tremedeira nos braços, rigidez nas articulações, passos mais curtos, confusão mental, dores musculares, depressão e, com frequência, a pessoa deixa de piscar naturalmente. 

O que fazer?

A maioria das doenças que atingem a saúde dos brasileiros está relacionada à falta de bons hábitos de alimentação e prática de exercícios físicos, além da baixa frequência ao médico. 

Dito isso, você já sabe o que fazer para que os nossos próximos 522 anos sejam mais saudáveis.

Gostou da leitura? Compartilhe!

Cuidar de você. Esse é o plano.

Read More
Female nurse talking with old woman with alzheimer

Parkinson: como identificar os sinais e frear os sintomas?

Estima-se que o Brasil tenha mais de 600 mil idosos convivendo com a Doença de Parkinson, degeneração crônica e progressiva do sistema nervoso central, devido à diminuição intensa da produção de dopamina – substância química que ajuda a transmitir as mensagens entre as células nervosas. Esse neurotransmissor é essencial para que os movimentos voluntários do corpo sejam feitos de forma automática, ou seja, sem precisar planejar o movimento de cada músculo. Na falta da dopamina, a pessoa perde o controle motor, o que desencadeia sintomas bem característicos.

Neste artigo, conheça os sinais e o que se sabe sobre formas de frear os sintomas. Boa leitura!

Influência cronológica

Com o envelhecimento, qualquer pessoa apresenta a morte progressiva das células nervosas que produzem dopamina. Porém, algumas perdem essas células e diminuem os níveis de dopamina em um ritmo muito mais acelerado, ainda que não se saiba exatamente o motivo disso.  

Sintomas

Os principais sintomas da Doença de Parkinson são a lentidão motora, a rigidez entre as articulações de punho, cotovelo, ombro, coxa e tornozelo, os tremores em repouso (especialmente nos membros superiores e, geralmente, predominantes em um lado do corpo) e a falta de equilíbrio. Além desses sintomas motores, podem ocorrer outros, a exemplo da diminuição do olfato e alterações intestinais e do sono.

Diagnóstico

O profissional mais habilitado para interpretar os sintomas e concluir o diagnóstico é o médico neurologista, capaz de diferencia a Doença de Parkinson de outras que também afetam involuntariamente os movimentos do corpo. Exames complementares, tal qual a tomografia cerebral e a ressonância magnética, servem apenas para avaliação de outros diagnósticos diferenciais.

Tratamento

Ainda que não haja formas comprovadas de prevenir, é possível tratar a Doença de Parkinson. As medicações existentes costumam dar bons resultados para controlar os sintomas, pois repõem parcialmente a dopamina que está faltando. Isso significa que o tratamento medicamentoso é para toda a vida. 

Ainda não existem drogas disponíveis comercialmente que possam curar ou evitar de forma efetiva a progressão da degeneração de células nervosas que causam a doença. Há diversos tipos de medicamentos antiparkinsonianos disponíveis e que devem ser usados em combinações adequadas para cada paciente e fase de evolução da doença. 

Também existem técnicas cirúrgicas para atenuar alguns dos sintomas, mas elas devem ser indicadas caso a caso. Além disso, o tratamento com equipe multiprofissional é muito recomendado, bem como a prática regular de atividade física. 

O objetivo do tratamento, incluindo medicamentos, fisioterapia, fonoaudiologia, suporte psicológico e nutricional, atividade física entre outros é melhorar a qualidade de vida do paciente, reduzindo o prejuízo funcional decorrente da doença, permitindo que o paciente tenha uma vida independente, com qualidade, por muitos anos.

Read More
Woman's hand pours the medicine pills out of the bottle

Você sabe mesmo como armazenar seus medicamentos? Confira as dicas da Unimed Cascavel

Para que o medicamento receitado tenha o efeito desejado, é necessário consumi-lo, transporta-lo e armazena-lo de forma correta.  Neste artigo, confira as dicas da Unimed Cascavel para guardar os medicamentos na sua casa. 

Vamos às orientações? 

A eficácia e a segurança dos medicamentos podem ser comprometidas pela exposição excessiva ao calor ou à umidade, que têm a capacidade de alterar as estruturas físicas e químicas deles. Por isso, é importante deixá-los sempre em lugares frescos (entre 15ºC e 30ºC), secos e protegidos da luz. Portanto, cozinha, banheiros e dentro do carro não são lugares adequados.

Outro ponto essencial para a segurança da sua família é saber que os medicamentos devem ficar protegidos de insetos e roedores, longe de produtos químicos, itens de limpeza, perfumaria e alimentos, além de afastados dos animais domésticos e das crianças. Isso evita acidentes cujos efeitos podem ser muito perigosos e até fatais. Mantê-los na embalagem original também é uma boa forma de conserva-los. Aliás, leia sempre o rótulo e a bula, que expressem a forma mais segura de guarda-los. 

Se utilizar porta comprimidos para os medicamentos, deixe somente a quantidade suficiente para 48 horas, e lembre-se de que os recipientes devem estar sempre limpos e secos.

Após abertos ou preparados, alguns medicamentos têm a validade diminuída. Por isso, após o uso, feche bem a embalagem. 

10 dicas

1 • Guarde na geladeira apenas os medicamentos líquidos, conforme orientação de um profissional de saúde.

2 • Se utilizar porta comprimidos, deixe apenas a quantidade para 48 horas e lembre-se: os recipientes devem ser mantidos limpos e secos.

3 • O armazenamento de medicamentos deve ser individualizado para evitar erros e trocas com medicamentos de outras pessoas.

4 • Antes de manusear os medicamentos, lave bem as mãos. 

5 • Leia sempre o rótulo para evitar a troca de medicamentos.

6 • Abra somente um frasco ou embalagem por vez.

7 • Observe a data de validade (não consuma medicamentos vencidos).

8 • Guarde os medicamentos suspensos separados daqueles que estão em uso.

9 • Consulte um farmacêutico, caso observe mudança na cor ou no cheiro do medicamento.

10 • Caso observe algum sintoma indesejado, relate imediatamente ao profissional de saúde que emitiu a receita.

Termolábeis

Substâncias termolábeis, a exemplo das insulinas, são ainda mais sensíveis às grandes variações de temperatura e devem ser armazenadas de acordo com a faixa informada pela indústria farmacêutica.
• Conservar entre 2ºC e 8ºC.
• Transportar apenas em recipiente térmico (com gelox).
• Manter o medicamento na geladeira, dentro da embalagem original.
• Posicionar o medicamento nas prateleiras centrais da geladeira, que sofrem menor variação de temperatura. Nunca deixe-os na porta.
• Jamais armazenar o medicamento em caixas de isopor tampadas na geladeira. Esses recipientes servem apenas para o transporte. Prefira as caixas plásticas.
• Retire o medicamento da geladeira somente na hora de aplica-lo.

Essas informações podem ser úteis para você ou para quem você ama. Compartilhe-as nas suas redes sociais. 

Cuidar de você. Esse é o plano.

Read More
Boy holding colorful puzzle heart in front of his face. World autism awareness day concept

Projeto Abraçar: 3 anos de evolução no tratamento de crianças autistas na Unimed Cascavel

A Unimed Cascavel acaba de completar três anos do projeto Abraçar, que auxilia o desenvolvimento de crianças que sejam beneficiárias da Cooperativa e tenham sido diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A iniciativa começou em março de 2019, e atende pacientes de 0 a 7 anos.

Em julho do mesmo ano o projeto passou pela primeira ampliação, com aumento da intensidade dos atendimentos e da estrutura física, bem como da equipe treinada. Em 2021, a Unimed Cascavel abriu o segundo turno de atendimento, à tarde, estendendo o horário do programa das 8h até as 18h45. Para isso, a equipe de psicólogos, pedagoga, terapeuta ocupacional, analista de comportamento e estagiários foi ampliada para oferecer um cuidado ainda melhor no Centro de Atenção à Saúde (CAS) de Cascavel. 

O Abraçar utiliza a Análise do Comportamento Aplicada (ABA – Applied Behavior Analysis), que reforça os comportamentos positivos da criança autista. “Trabalhamos simulações de como as crianças agem, o que é preciso fazer no caso de tais comportamentos e como realizar os manejos comportamentais necessários para cada paciente”, explica a fisioterapeuta Fernanda Guerra, supervisora do projeto.  

Desde que foi colocado em prática, o Abraçar já conseguiu dar alta para dez pacientes, que puderam ser encaminhados para terapias convencionais na rede credenciada. Além disso, os pais também são orientados em treinamentos especiais. 

Em 2022, a equipe do projeto está composta por 25 profissionais, que atendem 46 pacientes. Outra novidade é que as crianças começaram a ser avaliadas também em sala de aula, para análise do comportamento no ambiente escolar e, caso necessário, com o manejo adequado.

Como participar

O Abraçar é voltado às crianças beneficiárias da Unimed Cascavel que tenham diagnóstico confirmado de TEA e sejam elegíveis para a proposta de intervenção. Quando não é possível ser atendido no projeto, o paciente é encaminhado para a rede credenciada com suporte de tratamento.

A Unimed Cascavel acredita que, para promover a inclusão das pessoas com autismo na sociedade é necessário haver um trabalho coletivo para a promoção de adaptações físicas, comportamentais e legais, indispensáveis para garantir a qualidade de vida e a cidadania.

Read More

Antitabagismo: Unimed Cascavel alerta para os efeitos negativos dos ingrediente do cigarro

Um cigarro após o café pode lhe parecer um simples hábito que até entende fazer mal, mas cujos riscos você aceita. Talvez seja a hora de descobrir quais são os ingredientes que você coloca para dentro do seu corpo a cada tragada. 

Neste artigo, conheça alguns dos mais de 4.700 compostos químicos tóxicos que fazem parte da composição deste bastãozinho branco e perigoso que só lhe traz prejuízo. Preparado (a) para conferir?

Acetaldeído • Produto metabólico primário do etanol na sua rota de conversão para ácido acético. É um dos agentes responsáveis pela ressaca.

Acetona • Solvente inflamável.

Ácido cianídrico • Cianeto hidrogenado extremamente venenoso que bloqueia a recepção do oxigênio pelo sangue. Mata por sufocamento.

Acroleína • Composto com odor e sabor amargos, obtido pela desidratação da glicerina por bactérias.

Alcatrão • Resíduo viciante e tóxico que obstrui as vias respiratórias.

Amoníaco • Composto químico usado em produtos de limpeza.

Arsênico • Composto extremamente tóxico que mata por envenenamento.

Benzopireno • Substância cancerígena que facilita a combustão existente no papel que envolve o fumo.

Butano • Gás incolor, inodoro e altamente inflamável.

DDT • Agrotóxico.

Dietilnitrosamina • Composto que causa lesão hepática grave.

Fenol • Ácido corrosivo e irritante das membranas mucosas. Potencialmente fatal se for ingerido, inalado ou absorvido pela pele. Causa queimaduras severas e afeta o sistema nervoso central, fígado e rins.

Formol • Componente conservante que causa irritação aos olhos, nariz, garganta e pele. Tem potencial para causar mutações genéticas e câncer.

Mercúrio • Causa dor de estômago, diarreia, tremores, depressão, ansiedade, gosto de metal na boca, dentes moles (com inflamação e sangramento na gengiva), insônia, falhas de memória, fraqueza muscular, nervosismo, mudanças de humor, agressividade, dificuldade de prestar atenção e demência.

Chumbo e cádmio • Metais pesados que causam a perda de capacidade ventilatória dos pulmões, além de dispneia, fibrose pulmonar, hipertensão, câncer nos pulmões, próstata, rins e estômago.

Metanol • Álcool usado como combustível de foguetes e automóveis.

Monóxido de carbono • Gás tóxico que, combinado à hemoglobina do sangue, pode levar à morte por asfixia.

Naftalina • Substância volátil para matar traças.

Nicotina • Usada como herbicida e inseticida, tem cheiro desagradável e é venenosa. Provoca câncer nos pulmões.

Níquel • Armazena-se no fígado, rins, coração, pulmões, ossos e dentes. Causa a gangrena dos pés e danos ao miocárdio.

Pireno • Hidrocarboneto aromático cancerígeno.

Polônio • Elemento altamente radioativo e tóxico.

Antitabagismo 

O projeto do setor de Medicina Preventiva da Unimed Cascavel oferece encontros semanais para mostrar aos participantes que é possível parar de fumar. As reuniões abordam temas como a escolha do Dia D, métodos para parar, técnicas de respiração para controlar a ansiedade, orientação nutricional, manejos para trabalhar possíveis recaídas, os gatilhos e os sintomas de abstinência. 

Para participar, é preciso ser beneficiário (a) da Unimed Cascavel, ter mais de 18 anos ou, quando menores, é preciso estar acompanhado (a) por um responsável legal.

Para auxiliar no processo de cessação do hábito de tabagismo, a Unimed subsidia 80% do valor da medicação. Além disso, o projeto oferece acompanhamento com psicólogo, médico e nutricionista. Quem precisa, pode solicitar atendimento individual (em horário diferente do encontro semanal).  

Onde e quando?

Centro de Atenção à Saúde Unimed Cascavel (CAS) • Av. Tancredo Neves, 1189
Segundas-feiras, das 18h30 às 20h.

Mais informações:

• (45) 3099-4122
• WhatsApp: (45) 3038- 8989
projetosmedprev@unimedcascavel.coop.br

Achou este alerta importante? Compartilhe em seu perfil nas redes sociais. 

Cuidar de você. Esse é o plano.

Read More

Esporte e longevidade: o exemplo de quem pratica para viver mais e melhor

Viúva há pouco tempo, o luto vivido pela dona Maria de Lourdes se transformou em depressão. Aos 64 anos, ela vem tentando manter a mente e o corpo ocupados para seguir em frente e com saúde. Ela participa do projeto Idoso Bem Cuidado, da Unimed Cascavel, onde pratica atividades físicas, oficinas nutricionais e de memória, duas vezes por semana. “Fazer ginástica tem sido muito bom para mim. Quando comecei, a tristeza ainda me impedia de levantar da cama. Hoje em dia eu me sinto muito bem disposta. Sempre que tem aula de atividade física, volto para casa muito mais animada do que cansada. Minha saúde emocional e física é outra. Sou diabética e percebi que a minha glicemia está muito mais controlada com os exercícios”, conta.

Longevidade

Pesquisas nas áreas da saúde e do esporte comprovam por meio da Ciência o que muita gente sabe na prática: as atividades físicas ajudam de fato quem quer viver mais e melhor! Os benefícios incluem a melhora da força, da resistência e da velocidade, além da longevidade.

Mais atividades, menos inflamações

Os exercícios físicos têm a capacidade de diminuir o estado inflamatório crônico que o avançar da idade pode provocar. Durante e após os exercícios são liberadas substâncias na corrente sanguínea que geram efeitos rápidos:

• Estimulam a liberação de hormônios.
• Facilitam a queima de gordura.
• Diminuem a glicemia.
• Provocam a sensação de bem-estar.
• Aliviam o estresse.
• Reduzem o risco de problemas cardiovasculares (infarto do miocárdio e AVC).

A ‘Geografia’ comprova 

Nas chamadas “zonas azuis”, que são as regiões do planeta onde estão a maioria das pessoas mais idosas do mundo, a atividade física é uma prática frequente. Caminhadas, corridas de rua, ciclismo, natação, dança e academia são opções para mexer o corpo e estimular a vida longa. Mas é importante lembrar que, antes de iniciar uma atividade, é necessário que a pessoa idosa passe por uma avaliação médica que verifique as condições de saúde, já que os exercícios devem ser individualizados para cada situação.  

Idoso Bem Cuidado

O projeto é exclusivo para beneficiários da Unimed Cascavel com 60 anos ou mais. Os encontros são realizados sempre as terças e quintas-feiras, das 14h às 17h, no Centro de Atenção à Saúde (CAS), que fica na Avenida Tancredo Neves, 1189. 

Para mais informações sobre o projeto, ligue para (45) 3099-4122, escreva mensagem de WhatsApp para (45) 3038-8989 ou envie e-mail para: projetosmedprev@unimedcascavel.coop.br.

Gostou deste artigo? Compartilhe em suas redes sociais. 

Cuidar de você. Esse é o plano.

Read More
V211-business-1802

Sua saúde é preciosa. Mude de hábitos e diminua o risco de câncer

Toda vez que um assunto está envolto em mistérios, o melhor a se fazer é confiar no que é fato. Concorda? O câncer, segunda maior causa de mortes no mundo todo, ainda é uma doença que gera incertezas para médicos e pacientes. Mas a Ciência, por meio da avaliação de evidências, constata que existem hábitos de vida que reduzem o risco de desenvolvimento de tumores. 

Não há como ter certeza se você ou eu teremos câncer, mas mudar hábitos de risco é somar pontos a favor da nossa saúde. Por isso, no artigo de hoje, confira 12 dicas para prevenir o desenvolvimento do câncer ou mesmo diagnosticar situações que podem levar ao surgimento do problema.   

1 • Se fuma, pare! Se não fuma, jamais comece!

Ficar longe do cigarro está no topo da lista porque é a principal prevenção contra todos os tipos de câncer, especialmente os de pulmão, cavidade oral, laringe, faringe e esôfago. Entre as mais de 7 mil substâncias químicas liberadas pelo cigarro, há uma infinidade de compostos cancerígenos.  

2 • O que você ingere faz toda a diferença!

Se você gosta do seu corpo, cuidado com a forma que você o alimenta. Ingerir alimentos de origem vegetal, a exemplo de frutas, legumes, verduras, cereais integrais, feijões e outras leguminosas, só vai lhe fazer bem. Outra orientação que vale a sua saúde é evitar produtos ultraprocessados, tipo aqueles prontos para consumo ou prontos para aquecer, bebidas adoçadas, etc.

3 • Mais do que sua estética, é a sua saúde que precisa de um peso adequado!

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) considera os estudos de vários pesquisadores para afirmar que o excesso de gordura corporal gera um processo inflamatório e a liberação exagerada de hormônios que potencializam o risco de desenvolvimento de câncer. Pessoas com peso adequado também podem ter a doença, mas o risco é sempre menor. 

4 • Mais exercício físico, menos câncer…

Caminhe, dance, use as escadas, leve o cachorro para passear, pratique corrida de rua, ginástica, musculação o que for… mas faça algum exercício físico! Uma vida ativa reduz o risco de câncer e também diminui as chances de problemas circulatórios, além de promover o bem-estar em qualquer fase da vida.

5 • Proteja a sua mama… e amamente!

Para a mamãe, o aleitamento materno protege a mulher contra o câncer de mama, mas o benefício também é repassado para o bebê. A amamentação até os dois anos ou mais evita a obesidade infantil e reforça a imunidade das crianças. 

6 • De olho no calendário dos seus exames preventivos!

Mulheres entre 25 e 64 anos de idade devem fazer o preventivo de colo de útero a cada três anos. O exame Papanicolau detecta facilmente alterações nas células do colo uterino, o que leva à cura em praticamente todos os casos. 

7 • Existe vacina contra o HPV. Então, faça!

Meninas na faixa dos 9 aos 14 anos e meninos entre 11 e 14 anos de idade devem ser vacinados. A dose é uma proteção ao público feminino contra o câncer de colo de útero. 

8 • Existe vacina contra a hepatite B. Então, faça!

O câncer de fígado está relacionado à infecção pelo vírus causador da hepatite B. A vacina é um importante meio de prevenção das duas doenças. A vacina pode ser aplicada em pessoas de qualquer idade. 

9 • Alguma dúvida de que beber faz mal?

O consumo de bebidas alcoólicas (em qualquer quantidade ou tipo) contribui para o desenvolvimento de câncer. Além disso, combinar bebidas alcoólicas com o tabaco multiplica o risco da doença.

10 • Conhece carne processada? Faz mal!

Presunto, salsicha, linguiça, bacon, salame, mortadela e afins são considerados carnes processadas e que aumentam o risco de câncer. O problema está nos conservantes, a exemplo de nitritos e nitratos, que podem provocar tumores de intestino (cólon e reto).

11 • Sol é bom, mas com moderação!

Evite a exposição solar entre 19h e 16h. Em qualquer horário de sol, use chapéu, protetor (inclusive nos lábios) e proteja-se! Se for inevitável a exposição ao sol durante a jornada de trabalho, use chapéu de aba larga, camisa de manga longa e calça comprida.

12 • Cuidado com produtos cancerígenos no trabalho…

Agentes químicos, físicos e biológicos ou suas combinações são causas bem conhecidas de câncer relacionado ao trabalho. Evitar ou diminuir a exposição a estes agentes seria o ideal e desejável. Para que isto ocorra de maneira satisfatória, é necessário o comprometimento de todos os envolvidos, visando a elaboração de planos para evitar o adoecimento dos trabalhadores. Também é fundamental a implementação de leis que obriguem e fiscalizem a substituição dos agentes causadores de câncer no trabalho por outros mais saudáveis, quando já houver esta alternativa.

Curtiu este TOP 12? Compartilhe nas suas redes sociais. 

Cuidar de você. Esse é o plano.

Read More
natural smoothie drink on a black background. Flat lay. Top view.

Ainda está com a consciência pesada pela comilança de dezembro? Veja dicas para um janeiro mais leve

Se não fosse pela uva passa, daria para afirmar que comida de fim de ano é unanimidade, concorda? O problema é que os excessos não pesam só na consciência… a balança que o diga!

Para desinchar e eliminar os quilos extras que grudaram em você nas comilanças de dezembro, trazemos neste artigo algumas orientações realistas para uma dieta saudável de verdade. 

Detox contínuo

Evite alimentos industrializados, corantes, conservantes e tudo o que pode dar mais trabalho para seu fígado metabolizar. Essa é a base de uma dieta saudável e com a característica detox, que deve fazer parte da vida diária, não apenas em um período do ano.

Inclua na sua rotina alguns alimentos que ajudem seu fígado a funcionar melhor:

• Agrião
• Brócolis
• Couve
• Couve-de-bruxelas
• Couve-flor
• Mostarda
• Nabo
• Rabanete
• Rábano
• Repolho
• Rúcula
• Brotos

ATENÇÃO: Se você tem hipotireoidismo, cuidado com o excesso.

Consuma bastante água, que ajuda os rins a funcionarem melhor e auxilia na eliminação de toxinas. Se você costuma reter muito líquido, use chás diuréticos como hibisco ou cavalinha, mas sempre sem adoçar e feito da própria planta.

Volte à sua rotina normal de exercícios e evite os açúcares. 

Aceita um suco? Dê um print nessa receita:  

• 350ml de água
• 1 folha de couve
• 1 cenoura pequena
• ½ pepino
• Folhas de hortelã
• 1 pitada de gengibre
• 1 colher (chá) de gergelim
• 1 colher (sopa) de chia
• ½ limão espremido
• 1 maçã pequena ou 1 pera

Bata tudo no liquidificador, acrescente gelo (se quiser) e delicie-se! 

Cuidar de você. Esse é o plano.

Read More