Pés e mãos inchados no calor? Entende neste artigo da Unimed Cascavel

Verão é pouco. Verãozão é o superlativo que combina mais com as temperaturas dos últimos dias. Talvez você já tenha sentido o quanto o calor intenso piora uma tendência incômoda: o inchaço. Confira este artigo e descubra qual é a relação entre o inchaço e o calor, além de dicas para evitar essa situação. 

Qual a relação?

O aumento da temperatura prejudica a circulação sanguínea, o que dilata as veias (edema periférico). Na área médica, esse edema é sinônimo de inchaço, que é percebido principalmente em pés e mãos. No calor, o corpo tenta regular a própria temperatura e, como consequência, incha. 

Como prevenir?

• Hidratação: É essencial manter o organismo bem hidratado, pois o inchaço prolongado pode ter efeitos negativos sobre a saúde, inclusive podendo levar à insuficiência cardíaca. Outras formas de manter o corpo hidratado é apostar em sucos naturais, smoothies, vitaminas, chás e água de coco. 

• Frutas: Elas são sempre uma boa ideia, especialmente as ricas em água, a exemplo da melancia (92% água), abacaxi e morango. Além de serem boas fontes de hidratação, as frutas são importantes fontes de vitaminas, fibras e antioxidantes. 

• Menos sódio: Alimentos ricos em sódio provocam retenção de líquido, o que deve ser evitado em dias de calor. Outra dica importante é reduzir o consumo de lactose (açúcar presente no leite). Em contrapartida, itens ricos em potássio são recomendados para evitar o inchaço.

• Movimente-se: Ao estimular o suor, a prática de exercícios físicos é sempre recomendada, pois inibe a retenção de líquidos e, assim, inibe o inchaço.

• Escolha roupas adequadas: Tecidos que causam atrito com a pele podem provocar assaduras e alergias, que também causam inchaço. Por isso, escolha roupas leves, macias e que facilitem a transpiração. 

Tabagismo, obesidade, sedentarismo e consumo de alguns medicamentos podem piorar o inchaço. Pacientes que sofrem com varizes podem sentir de forma mais intensa os efeitos do calor no inchaço do corpo. 

O que fazer? 

É importante considerar as particularidades de grupos como gestantes, idosos e crianças. Nesses casos a regulação da temperatura corporal funciona de forma diferenciada, por isso os cuidados também devem ser específicos. 

Caso apresente inchaço ou qualquer alteração, procure seu médico para avaliação específica.

Cuidar de você. Esse é o plano.

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Man using calculator to count income and outcome

Contas de início de ano: Confira as dicas para manter suas finanças saudáveis

Prepare-se para abrir a carteira, porque lá vem conta… e o pior é que, nesta época do ano, elas vêm no plural: 

• IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores)
• Licenciamento do veículo
• IPTU
• Despesas escolares
• Seguros
• Boletos e pendências financeiras que não foram pagas em 2021

Para dar CONTA de tanta CONTA, estruture bem o seu planejamento financeiro para não acabar com o seu orçamento já na largada de 2022. 

De acordo com o SPC Brasil, 58% dos brasileiros não se dedicam às próprias finanças. Contudo, a crise econômica provocada pela pandemia trouxe uma mudança de comportamento. De acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Planejamento Financeiro, houve um aumento do interesse dos brasileiros por organização financeira.

Como fazer um planejamento financeiro?

1 • Organize-se

O primeiro passo para montar um planejamento financeiro pessoal é estruturar o seu controle financeiro. Se você não tem o domínio sobre suas contas, o desafio de terminar o mês no azul se torna muito maior.

Coloque na ponta do lápis todas as suas dívidas, despesas fixas e variáveis e contabilize todos os investimentos que você tem ou planeja fazer. Por exemplo: caso tenha uma compra parcelada em muitas vezes, já lance na planilha todas as parcelas nos meses subsequentes. Se pretende juntar um dinheiro todo mês, anote qual o valor que espera conseguir guardar. Isso manterá a sua motivação para concretizar essa projeção.

2 • Adote um padrão de vida adequado ao seu orçamento

Trata-se de uma matemática básica: se você estiver gastando mais do que recebe, este é um alerta vermelho para rever o seu padrão de vida. Avalie de forma crítica a sua situação e estabeleça limites para os seus gastos. A revisão de despesas ajudará a identificar quais podem ser cortadas (mesmo que temporariamente).

3 • Planeje-se para quitar

Elenque quais são as dívidas e planeje-se para quitá-las o quanto antes. Tente renegociar tudo o que for possível, consulte opções melhores de empréstimo para reduzir suas taxas e tente adiantar o máximo de parcelas que você conseguir. Fuja dos juros!

4 • Ache um jeito de economizar

Não subestime os valores pequenos, porque, aos poucos, eles formam um montante significativo. Muitos vilões do orçamento estão naqueles gastos praticamente invisíveis. Compras por impulso em aplicativos, por exemplo, podem somar uma quantia significativa no fim do mês. Taxas bancárias também são gastos que praticamente ficam esquecidas, mas que devem ser levadas em conta. Por isso, anote cada centavo que sair da sua conta.

5 • Defina suas metas

Com seu orçamento organizado, com seu padrão de vida ajustado, com suas dívidas controladas e conseguindo economizar dinheiro, você poderá pensar em metas factíveis.

Separe suas metas em planos de curto, médio e longo prazo e estabeleça tempo para concretizar cada uma delas. Além disso, determine objetivos financeiros claros, pois isso também te ajudará a manter o foco no que você deseja alcançar.

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Man holding brain illustration against gray wall background. Con

Janeiro Branco: Unimed Cascavel explica por que é preciso falar e cuidar da saúde mental

Como uma folha em branco, janeiro pode ser o momento de reescrever planos e reprogramar a vida emocional. A conscientização por uma cultura mundial de saúde mental está no alvo da campanha Janeiro Branco, movimento que oferece uma fonte de reflexões e ações para combater tabus, mudar paradigmas, orientar pessoas e inspirar autoridades sobre o tema.

Devido à pandemia de Covid-19 (que abalou a saúde mental do mundo inteiro), as ações da campanha em 2022 serão prioritariamente em espaços abertos e meios on-line, promovendo palestras, oficinas, cursos, workshops, entrevistas, caminhadas, rodas de conversa e abordagens em áreas públicas. 

Em outubro do ano passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou o nova Atlas da Saúde Mental, revelando a falha mundial quanto à oferta de serviços na área da saúde mental. Divulgado a cada três anos, o atlas é a compilação de dados fornecidos por 171 países sobre políticas de saúde mental, legislação, financiamento, recursos humanos, disponibilidade, utilização de serviços e sistemas de coleta de dados. É também o mecanismo para monitorar o progresso em direção ao cumprimento das metas do Plano de Ação Integral de Saúde Mental da OMS.

Quando avaliado o cenário de dois anos atrás, a única meta atingida para 2020 foi a redução de 10% na taxa de suicídio, consequência fatal de uma série de doenças que nem sempre levam à morte, mas que tiram a qualidade de vida de milhões de pessoas no mundo todo, a exemplo da depressão, da ansiedade, do transtorno bipolar e psicoses.

Estendidas para 2030, as metas globais do Atlas da Saúde Mental inclui novos pontos, destacando a integração da saúde mental na Atenção Primária à Saúde.

Quem cuida da mente, cuida da vida

Olhar para você mesmo (a) e perceber que suas emoções merecem o mesmo cuidado que o seu corpo é o primeiro passo para a sua saúde mental. A qualidade de vida é resultado de um processo conjunto entre físico e emocional. Por isso, veja cinco dicas: 

1 • Pratique atividades físicas

O exercício físico é muito indicado para qualquer pessoa que deseja ter uma vida mais saudável (em todos os aspectos). As atividades são indicadas para pessoas que estão lidando com quadros de ansiedade, depressão, entre outras condições clínicas, mas o ideal é não esperar que esses problemas surjam para começar a se exercitar! 

2 • Melhore sua alimentação

A alimentação é outro pilar importante nos hábitos de uma boa saúde mental. Muitos alimentos podem interferir na sua disposição diária, gerando impactos positivos ou negativos. Comidas gordurosas, por exemplo, agem com um efeito de procrastinação, oferecem um prazer momentâneo que, logo depois, é substituído pela necessidade de mais, promovendo um ciclo vicioso e nada saudável. Já alimentos com valor nutricional podem oferecer mais disposição e bem-estar para as atividades da sua rotina.   

3 • Procure avaliação psicológica

O autoconhecimento é um fator muito importante para lidar com conflitos internos e externos. A avaliação de um profissional pode auxiliar nesse processo e indicar se existe a necessidade de algum tratamento específico. A terapia é um ótimo meio de entender emoções e comportamentos.

4 • Tenha boas noites de sono

O sono é o que repõe as energias para que o dia seja produtivo, fortalece o sistema imunológico e regula a sensação de bem-estar/humor. Estipule um horário adequado e regularize as noites de sono para manter uma mente saudável.

5 • Procure um hobby ou atividade que te inspire

Instigar a criatividade e atividades que melhorem a autoestima também colabora para uma mente tranquila. Um hobby ou atividade que inspire faz com que o cérebro libere endorfina (que provoca sensação de prazer e felicidade). 

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Mother putting sunscreen on daughter on sunbed

Dezembro Laranja: Unimed Cascavel traz números para alertar contra o câncer de pele

A cada ano, quase 190 mil pessoas são diagnosticadas com câncer de pele, no Brasil. Somados os números dos estados, a média anual de mortes em consequência disso passa de 4.500. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a maioria dos casos (52.6%) é entre mulheres.

Para alertar sobre os riscos do câncer de pele e conscientizar as pessoas sobre a importância de se proteger contra os raios ultravioletas, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) criou em 2014 o Dezembro Laranja. Neste ano, o tema é “Adicione mais fator de proteção ao seu verão”, destacando a necessidade de aliar protetor solar, chapéu e óculos escuros aos cuidados já adotados contra o coronavírus.

Câncer de pele não-melanoma

Este é o tipo de câncer mais frequente no Brasil. Corresponde a quase 1/3 de todos os tumores malignos diagnosticados. Mesmo com menor taxa de mortalidade na comparação com os demais, pode levar a mutilações expressivas – principalmente de áreas mais expostas ao sol, a exemplo de nariz, pescoço e orelhas.

Incidência

Costumam ser mais atingidas as pessoas de pele clara, sensíveis à ação dos raios solares, com história pessoal ou familiar deste câncer ou com doenças cutâneas prévias. 


Confira os outros fatores que elevam o risco: 

• Exposição prolongada e repetida ao sol (raios ultravioletas – UV), principalmente na infância e adolescência.
• Ter pele e olhos claros, com cabelos ruivos/loiros ou ser albino.
• Trabalhadores com exposição direta ao sol.
• Sistema imune debilitado.
• Exposição à radiação artificial.

Prevenção

1 • Evite a exposição prolongada ao sol no período das 10h e até as 16h.
2 • Prefira ficar em locais com sombra.
3 • Use bonés/chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas.
4 • Antes de se expor ao sol, aplique na pele o filtro (protetor) solar com fator de proteção 15 (no mínimo).
5 • Use filtro solar próprio para os lábios. 

Sinais 

Em caso de manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram, bem como feridas que não cicatrizam em até quatro semanas, procure um dermatologista o mais rápido possível. O diagnóstico precoce potencializa e chance de um tratamento bem-sucedido.

Tratamento

O tratamento mais indicado é a cirurgia que, eventualmente, pode ser associada à radioterapia. Tanto o melanoma (menos frequente e mais grave) quanto o não-melanoma (mais frequente e menos letal) podem ser curados, desde que diagnosticados no início.

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Dezembro vermelho: Unimed Cascavel alerta para o mês de prevenção ao HIV e à Aids

As combinações de medicamentos para manter indetectável a carga viral de pacientes diagnosticadas com HIV vêm possibilitando uma expectativa de vida praticamente normal às pessoas soropositivas. Mas para que isso seja possível são necessários o diagnóstico e a fidelidade ao tratamento, caso contrário, a epidemia mundial de Aids continuará a fazer vítimas. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 38 milhões de pessoas vivem com HIV/Aids no mundo. Só em 2020 foram registradas 690 mil mortes. No Brasil, são aproximadamente 920 mil infectados. A maioria (77%) está em tratamento com as medicações fornecidas gratuitamente. 

Dezembro vermelho

A campanha instituída pela Lei nº 13.504/2017 marca a mobilização nacional na luta contra o vírus HIV, a Aids e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Com várias ações ao longo do mês, a meta é chamar a atenção para a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento. O tema deste ano é Diga não ao preconceito. Previna-se! Faça o teste! HIV tem tratamento e a Aids pode ser evitada.”

HIV X Aids

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) é o resultado da proliferação descontrolada do vírus HIV no organismo. Trata-se do conjunto de sintomas e infecções resultantes dos danos causados ao sistema imunológico. Mas a Ciência já descobriu que pacientes soropositivos que usam os antirretrovirais corretamente conseguem manter o vírus controlado e em quantidade tão baixa no sangue que nem chega a ser diagnosticado em exames, evitando até mesmo a transmissão por via sexual. Ou seja, um paciente soropositivo não precisa desenvolver a Aids. Para isso, basta seguir as recomendações médicas.  

Prevenção

Ainda que a Medicina possibilite o tratamento adequado, é melhor investir na prevenção e não contrair o vírus. Por isso, não compartilhe seringas/agulhas e use preservativo em todas as relações sexuais. Caso você tenha se exposto a uma situação de perigo, entre em contato com os serviços de referência para o tratamento de HIV/Aids e tenha acesso gratuitamente à PEP (Profilaxia Pós-Exposição) em até 72 horas desde a situação de risco. Além disso, o sistema público de saúde também oferece a PrEP (Profilaxia Pré-Exposição), voltada a pessoas com risco aumentado de contrair a infeção pelo HIV (parceiros de pessoas contaminadas, trabalhadores do sexo e pessoas com comportamento sexual de risco).

Informação X Preconceito

A Ciência é clara quanto a este assunto: O DIAGNÓSTICO DE HIV NÃO É MAIS UMA SENTENÇA DE MORTE. Mas ainda é preciso tratar o preconceito que cerca o tema. 

• HIV não é Aids
• HIV tem controle
• Beijo, saliva, abraço ou aperto de mão não transmitem HIV
• Soropositivos indetectáveis podem ter filhos sem HIV

Cuide-se. Proteja-se. Fique sabendo. Siga o tratamento. 

Conscientização. Esse é o plano.

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29 de outubro é o Dia Mundial do AVC. Conheça os sinais e saiba o que fazer

De repente, um formigamento só em um lado do corpo veio acompanhado de outras sensações estranhas e de uma forte dor de cabeça. Era o início de um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Popularmente chamado de derrame, o AVC é a segunda maior causa de mortes no Brasil e o principal motivo de incapacitação de pessoas no mundo todo. Estudos indicam que uma em cada quatro pessoas sofrerá um AVC ao longo da vida. 

Anualmente, 29 de outubro celebra o Dia Mundial do AVC, e a Unimed Cascavel aproveita a data para fazer um alerta e dar orientações sobre o que fazer diante dos primeiros sintomas.

Tipos de AVC

  • Isquêmico: Consequência do entupimento de vasos sanguíneos em alguma área do cérebro.
    • Hemorrágico: Rompimento de algum vaso intracraniano.

Sinais de alerta

  • Fraqueza
    • Formigamento de face/braço/perna (especialmente em um lado do corpo)
    • Confusão mental
    • Dificuldade de fala
    • Alteração da visão
    • Falta de equilíbrio
    • Redução ou ausência de coordenação
    • Tontura
    • Dor de cabeça súbita, intensa e sem causa aparente

O principal fator de risco para a ocorrência do AVC é a hipertensão arterial. Em seguida aparecem a arritmia cardíaca, o diabetes, o tabagismo, o colesterol alto e a obesidade. Além disso, existem fatores relacionados à idade, raça e herança genética.

O que fazer?

A agilidade no diagnóstico e no início do tratamento faz toda a diferença nos casos de derrame. Diante dos primeiros sinais, peça ajuda e vá imediatamente para o pronto-socorro. Os tratamentos são altamente resolutivos quando aplicados na primeira hora após o surgimento dos sintomas. Tratado no tempo correto, o paciente pode sair do hospital em alguns dias e até mesmo sem sequelas. 

Escala SAMU

Esta é abreviação formada pelas iniciais de cinco palavras que podem ajudar a identificar quando outra pessoa está sofrendo um AVC: 

Sorriso – Peça para a pessoa sorrir. Se a boca dela entortar, pode ser sinal de derrame.
Abraço – Solicite que a pessoa lhe abrace. Se um dos braços cair, é mais um sintoma.
Mensagem – peça para a pessoa repetir uma frase. Se ela não conseguir, é indício de AVC.
Urgente – Se identificar um ou mais desses sinais, chame uma ambulância ou vá urgentemente até um pronto atendimento.

Tratamento

A medicina atual tem vários recursos eficazes, especialmente para os AVCs isquêmicos, que representam 80% dos casos. Há medicamentos injetáveis que ajudam a dissolver coágulos que provocam o entupimento de vasos, além de procedimentos que usam stents para retirar coágulos maiores.

Como prevenir?

Uma pesquisa mundial realizada com 30 mil pacientes indicou que 92% dos casos estão associados a dez fatores de risco (todos evitáveis ou controláveis):

• Pressão alta
• Tabagismo
• Obesidade
• Sedentarismo
• Dieta inadequada
• Colesterol alto
• Consumo excessivo de álcool
• Diabetes
• Depressão/estresse
• Doenças cardíacas (principalmente as arritmias)

Clique AQUI e conheça os projetos da área de Medicina Preventiva da Unimed Cascavel.

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Remédio ou veneno? Conheça os perigos da automedicação

A tentativa de controlar algum sintoma por conta própria pode colocar a sua saúde diante de consequências até mais perigosas do que situação inicial que levou à automedicação. O uso de medicamentos de forma incorreta pode agravar doenças, pois a utilização inadequada aumenta a possibilidade do seu corpo esconder determinados sintomas que deveriam ser avaliados por um médico.

Outra situação potencialmente perigosa da automedicação é a combinação inadequada de medicamentos, pois o uso de uma substância pode anular ou potencializar o efeito da outra. Reações alérgicas, intoxicação, resistência, dependência e até a morte também fazem parte da perigosa lista de consequências do uso de medicamentos sem supervisão. Se o remédio for antibiótico, a atenção deve ser sempre redobrada, pois o uso abusivo pode facilitar o aumento da resistência de microorganismos, o que compromete a eficácia dos tratamentos.

Perigo mundial

A medicação por conta própria é um dos exemplos de uso indevido de remédios, considerado um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Segundo o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sintox), a cada ano os medicamentos são responsáveis por quase 1/3 das notificações de intoxicação.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais da metade dos medicamentos consumidos no mundo são dispensáveis ou vendidos de forma inadequada.

No Brasil, os remédios mais utilizados na automedicação estão relacionados a problemas de saúde que não precisam de tratamentos prolongados, a exemplo das dores de cabeça, alergias e gripes. Esses medicamentos saem com frequência devido à fácil comercialização e aos baixos preços.

Não confie na internet

Uma pesquisa rápida em um site de buscas oferece uma série de informações sobre medicamentos (farmacológicos ou não). Mas a rede mundial de computadores não tem formação médica, ou seja, não é capaz de filtrar informações cientificamente comprovadas de afirmações sem fundamento (ainda que disfarçadas de verdade).

Tanto o diagnóstico quanto a prescrição de tratamentos/medicamentos só podem ser feitos por médicos ou cirurgiões dentistas devidamente habilitados. Por isso, caso esteja sentindo alguma dor ou sintoma desconhecido, não hesite em procurar atendimento médico.

Compartilhe essas informações e ajude a conscientizar outras pessoas.

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Fisioterapia respiratória: importância na pandemia de Covid-19

Uma dos principais desafios entre os pacientes que desenvolvem quadros graves de Covid-19 é superar as consequências respiratórias. O pulmão é o órgão mais frequentemente maltratado pelo vírus. Mesmo após curado da infecção, o organismo pode ficar com sequelas que dificultam a respiração, normalmente devido à formação de fibroses (como se fossem cicatrizes) nos pulmões, o que dificulta a capacidade do órgão se expandir e, consequentemente, aproveitar o oxigênio.
Além de serem os mais afetados, os pulmões também são os que mais tempo levam para se recuperar. É por isso que profissionais da saúde reforçam o papel da fisioterapia respiratória durante e depois da Covid. Especialistas chegam a dizer que, dependendo da gravidade da doença, o paciente pode demorar de três a seis meses para ter uma recuperação pulmonar satisfatória. 

Fisioterapia respiratória​​​

Este conjunto de técnicas pode ser preventivo ou curativo. A fisioterapia respiratória consiste em exercícios de suporte para que o paciente respire melhor, possibilitando as trocas gasosas de forma adequada e, consequentemente, permitindo que ele consiga realizar atividades do dia a dia sem dificuldades. As técnicas mobilizam as secreções, melhoram a oxigenação do sangue, promovem a reexpansão pulmonar, diminuem o trabalho respiratório, reeducam a função respiratória e previnem complicações. 
Em pacientes com confirmação de Covid-19, a fisioterapia respiratória começa no momento da hospitalização, pois isso pode evitar a perda da função pulmonar. As técnicas iniciais incluem tratamentos não invasivos para aumentar o suporte de oxigênio, diminuindo a fadiga dos pulmões. Em seguida, o fisioterapeuta avalia os pacientes individualmente e propõe a cada um deles um plano terapêutico específico corporal de forma sistêmica. A intenção é dar ao paciente o condicionamento necessário para agir sem precisar do suporte de oxigênio.

Alta hospitalar 

Antes de o paciente sair do hospital, exames avaliam se há sequelas relacionadas ao comprometimento pulmonar. Alguns saem com a necessidade de medicações temporárias, a exemplo de broncodilatadores, corticoides e anticoagulantes. Tudo isso é levado em conta na definição da fisioterapia mais adequada. Podem ser prescritos exercícios respiratórios (expansão pulmonar), além de atividades aeróbicas e de fortalecimento. Mas também há os casos de pacientes mais graves que precisam de sessões de Ventilação Não Invasiva (VNI) em casa. Mesmo em domicílio, essas situações devem ser acompanhadas por um profissional.

Quando é possível fazer sozinho?

Casos mais graves exigem obrigatoriamente a presença e um fisioterapeuta. Já para os quadros menos sérios, a recomendação é realizar pelo menos uma avaliação do estado pós-internação com um profissional de fisioterapia, para que ele direcione os melhores exercícios e a frequência com que devem ser feitos. Pilates, ioga e outras modalidades que trabalham a respiração podem funcionar como um complemento, mas o correto é conversar com um especialista para que ele dê o aval e passe orientações de acordo com a realidade de cada paciente.

Sugestão de exercício seguro e caseiro 

  • Escolha uma cadeira reta, de base larga e segura.
    • Sente-se, mantenha os pés bem alinhados e as costas coladas ao encosto da cadeira.
    • Inspire profundamente enquanto eleva os braços (até as mãos ficaram na altura dos ombros) e expire enquanto os abaixa.
    • Faça de dez a 20 repetições.

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Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio – 10 de setembro

O dia mundial da prevenção e a campanha Setembro Amarelo, foram criadas para prevenir, conscientizar e dar visibilidade aos debates e pesquisas sobre o tema. 
O assunto ainda é complexo e enfrenta muitos tabus e preconceitos, fato que ressalta ainda mais a importância da campanha e de suas ações. 
+ Saúde mental: como acolher os sentimentos de medo e melancolia durante a pandemia?

Como surgiu o Setembro Amarelo?

A campanha Setembro Amarelo teve início nos Estados Unidos, quando um jovem muito querido, deu fim à própria vida no ano de 1994. Em seu funeral, seus amigos prepararam vários cartões e fitas amarelas com a mensagem “Se precisar, peça ajuda” para distribuir às pessoas presentes.
Essa ação tomou enormes proporções nos Estados Unidos e expandiu-se por todo o país, tornando o laço amarelo como o símbolo da campanha Setembro Amarelo e do Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, estabelecidos globalmente pela OMS em 2003. No Brasil, a campanha é organizada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em conjunto com o Conselho Federal de Medicina (CFM).

Quais são os sinais de uma pessoa que precisa de ajuda?

A tristeza em excesso e a perda da vontade de realizar atividades antes consideradas prazerosas, são alguns dos indícios da depressão, que muitas vezes leva ao ato de tirar a própria vida. Nestes casos, o isolamento também demonstra propensão aos sintomas depressivos.
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A mudança de comportamento é outra forma de perceber quando algo está errado. Uso excessivo de álcool e drogas, direção perigosa, visual desleixado e manter relações íntimas sem proteção podem indicar um repentino desinteresse pela vida.
Quando a pessoa demonstra necessidade de tratar assuntos pendentes como pagar pequenas dívidas, viajar para visitar familiares e até mesmo oferecer objetos pessoais, são sinais de que o indivíduo pode estar tentando organizar sua vida antes de cometer o ato.
Por fim, as ameaças, que muitas vezes podem ser consideradas exagero ou forma de chamar a atenção das pessoas próximas, nunca devem ser ignoradas. Especialmente em casos em que já existem quadros depressivos ou problemas pessoais de grande relevância.

Como ajudar?

A ajuda profissional com psicólogos e psiquiatras ajuda a superar problemas pessoais e fases difíceis de nossas vidas, contribuindo para que o bem-estar e a vontade de viver prevaleçam sobre os pensamentos suicidas. Enquanto o psicólogo ajudará a encontrar maneiras de enfrentar angústias e anseios, o psiquiatra pode indicar o tratamento com medicamentos que combatam o quadro depressivo.
Vale lembrar que o apoio familiar e de amigos, colegas de trabalho e conhecidos é fundamental na vida das pessoas que sofrem com os transtornos mentais. Manter-se presente, sereno e, principalmente, ouvir sem julgamentos: não demonstrar nenhum tipo de desprezo sobre possíveis motivos que fazem a pessoa se sentir deprimida e infeliz. 
Locais como os CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), Unidades de Saúde da Família, consultórios psicológicos e urgências psiquiátricas também possuem extrema importância na prevenção e acolhem pessoas e familiares que enfrentam o problema, fortalecendo ainda mais a rede de apoio à causa.
Por fim, o Centro de Valorização da Vida (CVV), reconhecido como Utilidade Pública Federal desde a década de 1970, é mais um grande aliado para a prevenção. É possível conversar e obter apoio de voluntários por meio do atendimento por meio do telefone 188 ou via chat no site oficial do CVV, com atendimento 24 horas por dia. 

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Lombalgia: o que é e como prevenir a incômoda dor nas costas

A lombalgia é um problema muito comum entre pessoas de diversas faixas etárias, acometendo de jovens a idosos. Popularmente chamada de dor nas costas, a lombalgia atinge 90% das pessoas em pelo menos um momento de suas vidas. Além disso, é a segunda causa mais comum de idas ao médico, ficando atrás apenas do resfriado comum. Descubra neste artigo da Unimed Cascavel quais são as causas, tipos e maneiras de tratar a dor lombar.

O que é lombalgia?

Define-se como lombalgia as dores que ocorre na região lombar inferior, sendo a lombociatalgia a dor que se inicia na lombar e se irradia para glúteos e também até a região posterior da coxa, seguindo a distribuição do nervo ciático. É um problema que, caso não seja avaliado e tratado adequadamente, pode causar severa incapacidade e complicações na mobilidade, além de episódios intensos de dor. 

Quais os principais tipos?

A lombalgia pode ser aguda, com duração de até três semanas, ou crônica, caso o problema persista por mais que três meses. Saiba mais sobre os dois tipos:

Dor lombar aguda

Como dito anteriormente, nove em cada dez adultos terão um episódio de lombalgia aguda em determinado momento de suas vidas. O pico de incidência é da faixa entre 33 e 55 anos de idade, considerando que as lombalgias agudas não são necessariamente provocadas por algum fator específico e ocorrem, em sua maioria, após um esforço físico intenso.
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Dor lombar crônica

Já a dor lombar crônica acomete pacientes de todas as idades, mas possui um pico entre os 40 e 70 anos. Segundo pesquisas relacionadas, cerca de 20% das pessoas que apresentam lombalgia aguda acabam evoluindo para a crônica, com sintomas que persistem por até um ano. Nestes casos, há a necessidade de uma consulta médica para avaliação da necessidade de realizar exames complementares para verificar as estruturas da coluna vertebral e outros possíveis diagnósticos.

Causas da lombalgia

Devido ao fato de a coluna vertebral possuir um grande número de estruturas como ligamentos, tendões, ossos, músculos e articulações, a dor na região lombar pode ser provocada por diversos fatores. Confira as principais causas:

Lesões ocasionais

Muitas dores na lombar surgem a partir de episódios de lesões nociceptivas, como por exemplo ao carregar muito peso ou realizando movimentos repetitivos. Essas lesões podem atingir o disco intervertebral, a musculatura da coluna, as facetas das articulações e também os nervos e suas raízes.
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Postura inadequada

O mau jeito ao se sentar no trabalho, no sofá, dirigindo e até mesmo dormindo pode influenciar diretamente na saúde da região lombar. A má postura pode causar até mesmo hérnia de disco, caso não seja corrigida e continue exercendo sobrecarga na musculatura, discos e articulações da coluna.

Dor ciática

Chamada de citalgia, a dor ciática é a dor que percorre o nervo ciático, atingindo consideravelmente a região da lombar. Muitas vezes, a citalgia tem origem na raiz nervosa da coluna vertebral, mas também pode ser um sinal de inflamação do próprio nervo ciático.
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Degeneração discal

A espondiloartrose, ou degeneração discal, é causada na maioria das vezes pelo envelhecimento natural, de forma que os discos se enfraquecem e provocam dores, diminuição da força muscular e também da flexibilidade da coluna vertebral. Porém, o hábito de levantar cargas pesadas na coluna é outro fator agravante para a espondiloartrose, podendo ocorrer em pessoas mais jovens.

Problemas emocionais

Questões emocionais e psicológicas também podem atingir de forma severa a região lombar e provocar dores. Isso acontece pois o estresse faz com que os músculos e nervos fiquem tensionados, podendo causar incômodos e sintomas típicos da lombalgia, além de acometer outras regiões da coluna.  

Tratamento e prevenção

O tratamento da lombalgia tem como principal objetivo amenizar a dor do paciente e devolver a qualidade de vida e bem-estar ao mesmo. Inicialmente, são utilizadas diversas medicações como analgésicos, antiinflamatórios, corticoides e opioides, buscando aliviar os sintomas e desenvolver a habilidade funcional da região.
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Após o controle dos sintomas, é altamente recomendado que a reabilitação siga com alongamentos, exercícios de fortalecimento e reeducação postural para que a coluna se mantenha saudável, sem o retorno das dores e incômodos.
Assim como no tratamento, a melhor forma de prevenir a lombalgia é adotando bons hábitos como a prática regular de exercícios – fortalecer a região lombar e abdominal é um fator primordial para evitar episódios de lombalgia -, atenção na postura ao se sentar, alongamentos e controle do peso corporal.

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