Os primeiros casos de pessoas infectadas pelo HIV (sigla em inglês para Human Immunodeficiency Virus ou, em português, Vírus da Imunodeficiência Humana) surgiram há cerca de 40 anos. Desde então, muita cuida mudou em relação à epidemia, que ainda é um desafio para a comunidade científica e governantes do mundo todo.
Na reportagem desta semana, a Unimed Cascavel aborda a prevenção e o tratamento da Aids, com enfoque nos diferentes medicamentos para combater o HIV. Boa leitura!
Bons exemplos pelo mundo
Alguns países têm conseguido bons resultados no combate ao HIV/Aids ao adotarem estratégias combinadas de prevenção. Conforme o relatório divulgado pela Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids), os melhores resultados estão em locais com acesso a serviços como testes de HIV,PrEP e PEP (leia mais sobre esses métodos no fim desta reportagem).
Especialistas apontam que o principal obstáculo para o fim da pandemia é manter os investimentos em ciência, tecnologia e saúde pública como pauta prioritária, a exemplo do que acontece em países como Austrália, Suécia, Noruega, Tailândia e o Brasil.
+ Austrália • O país adotou a distribuição de medicamentos contra o HIV para toda a população. Atualmente, são apenas cerca de 600 casos da doença.
+ Noruega • Entre os noruegueses infectados, 80% tomam o medicamento. Em um período de dez anos, a ocorrência de HIV caiu 62%.
+ Tailândia • No mesmo período de dez anos, o número de infectados caiu 56% e quase 80% dos infectados têm acesso ao tratamento.
+ Brasil • Dados do Ministério da Saúde indicam que o país tenha 930 mil brasileiros convivendo com o HIV. Desse total, 70% usam antirretrovirais. Nos últimos dez anos, o número de infectados caiu 11%.
Bem geral
Epidemiologistas afiram categoricamente que o tratamento do HIV com uso de antirretrovirais tem efeito imediato para pessoas infectadas, mas também para não infectados, pois estudos feitos na última década confirmam que pacientes que seguem o tratamento adequado e que estejam com a carga viral indetectável não transmitem o vírus e têm expectativa de vida muito próxima a de pessoas sem o HIV.
Saiba mais sobre os medicamentos
PEP (Profilaxia Pós-Exposição): Inicialmente utilizada por profissionais da área da saúde expostos ao HIV, a medicação passou a ser receitada para vítimas de violência sexual. Depois, também passou a ser recomendada para qualquer pessoa que tivesse confirmada exposição sexual sem preservativo. A partir do contato sexual, a pessoa tem no máximo 72h para iniciar o tratamento, que dura 28 dias e evita a contaminação.
PrEP: A Profilaxia Pré-Exposição ao HIV é um novo método de prevenção à infecção. Consiste na tomada diária de um comprimido que permite ao organismo estar preparado para enfrentar um possível contato com vírus, ou seja, o indivíduo se prepara antes de ter uma relação sexual de risco. A PrEP é a combinação de dois medicamentos (tenofovir + entricitabina) que bloqueiam alguns “caminhos” que o HIV usa para infectar o organismo. Se você tomar PrEP diariamente, a medicação pode impedir que o vírus se estabeleça e se espalhe em seu corpo. Mas, atenção: a PrEP só tem efeito se você tomar o medicamento todos os dias. Caso contrário, pode não haver concentração suficiente das substâncias ativas em sua corrente sanguínea para bloquear o HIV.
Erradicação
Países que se comprometeram com as metas dos ODSs (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) podem conseguir erradicar a epidemia até 2030. A Unimed Cascavel é adepta das metas dos ODSs.
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