Dia Nacional da Saúde: hábitos brasileiros que podem ajudar ou atrapalhar sua vida

Feijão, arroz e futebol de quarta-feira regado à cervejinha. Cardápio e costumes tipicamente nacionais que fazem parte de uma ampla cultura que nos identifica enquanto brasileiros. Mas Quais serão os efeitos disso para a nossa vida?

No Dia Nacional da Saúde, a Unimed Cascavel propõe a leitura deste artigo que revela hábitos comuns que podem ajudar ou atrapalhar a qualidade de vida de cada um de nós. 

O que está no seu prato?

A mais brasileira das combinações é uma boa fonte de proteínas. Quando alguém come arroz com feijão (ou feijão com arroz – a escolha é sua) a proteína fica completa e, por isso, pode-se dizer que essa mistura equivale a uma porção de carne. Isso acontece porque os aminoácidos que são os constituintes da proteína também estão presentes tanto no arroz quanto no feijão, sendo que no arroz há metionina e no feijão há lisina. Juntas, elas formam uma proteína de boa qualidade, semelhante à carne.

Essa dupla de sucesso traz importantes benefícios, por exemplo: 

• Ajuda a emagrecer, pois tem pouca gordura. No entanto, é importante não exagerar nas quantidades para não extrapolar as calorias da refeição. O ideal é comer apenas 3 colheres de sopa de arroz e uma concha rasa de feijão.

• Contribui para o controle da diabetes, pois é uma combinação com baixo índice glicêmico. 

• Ajuda na musculação, pois é uma boa fonte de proteína magra (essencial para o desenvolvimento de musculatura maior e mais forte).

Apesar da combinação ser saudável, é importante incluir legumes, verduras e vegetais no mesmo prato, para que haja maior riqueza de vitaminas e nutrientes.

Com que frequência você se exercita?

Não há dúvidas de que o futebol é paixão nacional. A expectativa para a Copa do Mundo está aí e não deixa mentir. Especialistas dizem que essa modalidade tem diversos efeitos positivos para o corpo e a mente. 

O futebol é uma atividade completa que trabalha várias partes do corpo, a exemplo do fortalecer as articulações, ajudar a coordenação motora, estimular as células ósseas e melhorar o condicionamento físico. Mas é importante reforçar que a prática apenas uma vez por semana não é capaz de tirar os praticantes do grupo dos sedentários. De acordo com o Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACMS), o ideal são pelo menos 150 minutos de atividades físicas divididos ao longo da semana e em intensidade adequada para a situação de cada pessoa. Além disso, é importante conciliar com atividades de fortalecimento muscular, a famosa malhação. 

Quais são suas fontes de lazer?

A preocupação com o trabalho e com a correria do dia a dia faz com que muitos imaginem que momentos de lazer são somente quando realmente saímos da rotina para viajar, mas eles podem fazer parte da rotina do dia a dia, seja um momento de descanso, uma atividade cultural, uma leitura, uma prática da culinária, um bate-papo com amigos…

As atividades de lazer são formas de divertimento, descanso ou desenvolvimento que podem trazer inúmeros benefícios, pois o combate ao estresse físico, mental e psicológico é um importante aliados da boa saúde. 

Lembre-se, vida não é só trabalho, e dormir bem também faz diferença!

Você vai ao médico?

Quando apresentados sintomas desagradáveis ou incapacitantes, um médico deve ser consultado, já que só ele é capaz de dar diagnóstico e tratamento adequados. Ir ao médico pode curar doenças, mas também preveni-las, pois o melhor é não ficar doente. Porém, em caso de qualquer problema de saúde, o diagnóstico precoce em qualquer fase da vida potencializa a chance de cura (seja de câncer, infecções ou qualquer outra situação). 

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Cuidar de você. Esse é o plano.

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Scattered organic stevia powder sweetener with lettering

Adoçantes naturais: como substituir o açúcar refinado?

O excesso de açúcar é vilão da boa saúde, especialmente para diabéticos, obesos, cardíacos e doentes renais. Neste artigo, confira opções para utilizar na sua dieta. 

Natural é melhor

Com menos calorias do que o açúcar refinado, os adoçantes naturais são extraídos a partir de frutas e vegetais. Já os artificiais – produzidos em laboratório -, já foram associados a efeitos colaterais como dores de cabeça, enxaqueca, enfraquecimento dos rins e do fígado, distúrbios de humor, dentre outros.

8 tipos de adoçantes naturais 

  1. Sorbitol: Extraído das algas marinhas e de frutas como maçã e ameixa, o sorbitol adoça 50% mais do que a sacarose. Cada grama tem 2,6 calorias (pouco mais de metade do açúcar refinado). Entretanto, não é o mais recomendado para diabéticos, gestantes ou lactantes e, se consumido em excesso, tem ação laxativa.
  2. Stévia: Extraído da stevia rebaudiana, planta nativa da América do Sul, a stévia adoça até 200 vezes mais do que o açúcar branco e pode ser utilizada em receitas que vão ao fogo. Disponível em gotas, pacotes e tabletes dissolúveis, o adoçante contém zero calorias e zero carboidratos. Além disso, diabéticos podem utilizar a stévia sem preocupação. O único problema é que ela pode deixar um gostinho amargo nos alimentos.
  3. Agave: Extraído de uma planta mexicana, tem poder adoçante maior do que o do açúcar convencional. Apesar de não causar uma elevação rápida nos níveis de açúcar no sangue, não deve ser utilizado por diabéticos. Se você comprar um agave industrializado, haverá outros problemas envolvidos, visto que, ao ser processado, o agave é enriquecido com 85% de frutose, que aumenta a gordura abdominal, a taxa de triglicerídeos, colesterol ruim (LDL) e contribuir com a resistência à insulina.
  4. Mel puro: Este é um dos adoçantes naturais mais conhecidos. Uma colher de sopa tem 64 calorias (33% mais do que o açúcar). Por isso, não é a melhor opção para diabéticos. Devido à presença de fósforo e potássio, também não é indicado para pessoas já diagnosticadas com problemas renais. Por outro lado, o mel também é fonte de ferro, enzimas, antioxidantes, zinco, cálcio, vitaminas B2, B3 e B6. Esses nutrientes ajudam a neutralizar radicais livres e ainda promovem o crescimento da flora intestinal (o que é bom para o intestino).
  5. Açúcar de coco: Extraído da seiva das flores do coco (que é aquecida e passar por um processo de evaporação), cada colher de sopa de açúcar de coco tem 45 calorias. Não é indicado em grandes quantidades para diabéticos e doentes renais (devido à abundância de fósforo e potássio).
  6. Xarope de ácer (xarope de bordo – maple syrup): Nativo da América do Norte, este xarope é obtido por meio de um processo químico que começa com a perfuração da árvore para obtenção da seiva. Rico em antioxidantes, oferece boas doses de manganês, além de potássio, cálcio e zinco. Recomenda-se comprar o xarope de ácer ou bordo de classe B, que tem mais antioxidantes benéficos para o organismo.
  7. Xilitol: Açúcar proveniente do álcool, tem 40% menos de calorias do que o açúcar refinado, mas adoça de maneira similar. Segundo o Authority Nutrition, o xilitol pode ajudar a diminuir o risco de cáries dentárias e prevenir a osteoporose.
  8. Eritritol: Produzido por meio da fermentação da glicose, é menos calórico que outros adoçantes naturais (tem apenas 0,24 calorias por grama). Ou seja, é 94% menos calórico, mesmo mantendo 70% da doçura do açúcar branco. Estudos em humanos mostraram poucos efeitos colaterais relacionados ao uso do eritrol, o que o torna um dos mais recomendados. 

Gostou destas informações? Leve-as quando for às compras e adoce sua vida com saúde para todos os seus órgãos. 

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Saúde renal: Alimentos vilões e amigos do rim

Os rins têm muito mais poder do que você imagina para manter a sua saúde. Conhecidos como os maiores filtros do corpo, eles têm a capacidade de regular a pressão arterial, filtrar o sangue, eliminar toxinas, controlar a quantidade de sal e de água do organismo, produzir hormônios que previnem a anemia e doenças ósseas, por exemplo. 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, uma em cada dez pessoas sofre com alguma doença renal. Para ajudar a prevenir, você pode adotar medidas simples, começando pelo que você coloca no seu prato. 

Junk food não!

Carnes processadas (a exemplo de salsicha, linguiça e presunto), sucos em pó e biscoitos recheados são ricos em açúcar, sódio e misturas químicas que sobrecarregam os rins.    

  • Sódio: O consumo de sal está diretamente associado ao aumento da hipertensão arterial, que sobrecarrega o funcionamento dos rins. Ao reduzir o consumo de alimentos industrializados e de sódio, você pode prevenir a pressão alta e, de quebra, preservar os seus rins.
  • Açúcar: Presente em quase tudo, o açúcar pode levar à obesidade, ao desenvolvimento do diabetes e prejudicar o funcionamento dos vasos dos rins, do coração e do cérebro. Por isso, prefira o açúcar natural das frutas e evite o consumo de adoçantes artificiais (que podem sobrecarregar os rins).

Alimentação amiga

Uma alimentação amiga do rim recomenda a redução de fósforo e potássio para manter controlados os níveis de eletrólitos, fluidos e minerais. Muitos carboidratos são ricos nesses dois elementos. Por isso, evite: 

• Mel
• Bebidas alcoólicas
• Refrigerantes
• Produtos de pastelaria
• Pão branco
• Chocolate e cacau
• Compotas 
• Gordura saturada
• Molhos (de soja, barbecue, ketchup…)
• Alimentos em conserva

Aposte na alimentação natural 

Verduras e legumes estão na lista de alimentos que ajudam a preservar os rins. Além disso, a ingestão de líquidos (em especial, a água) colabora com a função renal. Para saber se você está ingerindo a quantidade ideal de líquidos, observe a coloração da sua urina. Se estiver escura, é sinal de que é preciso aumentar o consumo de água.

Diagnosticou alguma doença renal?

As orientações citadas até agora são para você prevenir problemas nos rins. Caso você já tenha o diagnóstico confirmado de alguma alteração nas suas funções renais, a sua dieta será novamente alterada. Por isso, consulte o seu nefrologista e um nutricionista para adequarem o seu cardápio.

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