Multimedicação: Evite ser um paciente polifarmácia

No mês em que é comemorado o Dia Mundial da Segurança do Paciente (17), a Unimed Cascavel reforça um dos principais pontos de um desafio global que envolve esse assunto: a “Medicação sem Danos”.  Neste artigo, veja o quanto valem a pena todos os esforços para evitar ser um paciente polifarmácia e prevenir possíveis erros da multimedicação. Boa leitura!

Polifarmácia

A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica a polifarmácia como o uso rotineiro e concomitante de quatro medicamentos ou mais (com ou sem prescrição médica). Certamente existem situações em que esse uso é necessário para que todas as condições clínicas do paciente sejam tratadas adequadamente, especialmente diante do aumento da expectativa de vida da população, que eleva o número de pessoas vivendo com doenças crônicas que exigem o uso simultâneo de múltiplos medicamentos. 

A grande preocupação está na banalização da polifarmácia, visto que o ideal é manter a saúde sem a necessidade de recorrer aos fármacos e, em muitos  casos, isso é possível. Hábitos mais saudáveis de vida – que incluem dieta balanceada, comportamento seguro, redução do estresse e prática de atividades físicas – podem evitar a necessidade de medicamentos, o que é bom para a sua vida tanto em médio quanto em longo prazo. 

Perigos da polifarmácia

O uso indiscriminado da polifarmácia pode aumentar a necessidade de cuidados com o paciente, a exemplo de uma demanda maior por consultas, exames e até mesmo internações, o que eleva os gastos para a família.

Estima-se que 23% da população brasileira consuma 60% do total de medicamentos produzidos no país. Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) indica que quase 10% de toda a população brasileira (independentemente da idade) esteja na situação de polifarmácia, especialmente nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. 

A sociedade médica vem alertando para o uso excessivo de fármacos sem indicação. São pacientes que, frequentemente, acrescentam medicamentos de venda livre por conta própria (normalmente estimulados por propagandas, conselhos de amigos/parentes ou por uma falsa expectativa). O consumo associado de vários fármacos deve ser exceção e sempre acompanhado pelo médico, que calcula os efeitos e as possíveis interações entre os medicamentos para que os benefícios sejam superiores aos riscos.  

Desprescrição

A desprescrição é uma das estratégias que tem sido muito empregada para reduzir a polifarmácia e, consequentemente, seus riscos associados. A prática consiste no processo de identificação e descontinuação de medicamentos desnecessários, inefetivos, inseguros ou potencialmente inadequados e envolve a colaboração entre profissionais e pacientes. A desprescrição deve considerar os benefícios e danos do medicamento ao paciente, quais são os objetivos do tratamento com o medicamento em questão, expectativa de vida do paciente, bem como a comodidade e as preferências do paciente que possam contribuir para a adesão ao tratamento.

O processo de desprescrição pode envolver qualquer medicamento e, embora seja mais comum em pacientes idosos, pode ser feito com pacientes de todas as faixas etárias, sempre que necessário. 

Em caso de dúvidas, procure sempre o seu médico ou conte com as orientações de um farmacêutico. 

Cuidar de você. Esse é o plano.

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No Dia da Grávida, Unimed Cascavel ressalta os projetos de Medicina Preventiva para gestantes e bebês

O número nove representa os meses da gestação humana e marca a data em que é comemorado o Dia Mundial da Grávida: 9/9 (9 de setembro). No artigo desta semana, a Unimed Cascavel presta uma homenagem às grávidas e relembra o quanto a Medicina Preventiva oferecida pela Cooperativa é importante para gestantes e bebês. 

Boa leitura!

O primeiro universo

Mais de um milhão e meio de bebês nascem a cada ano, no Brasil. Antes de serem apresentados a este mundo eles conhecem um universo único dentro do ventre materno, onde já é possível sentir as primeiras sensações, ouvir, sorrir e até chorar. 

É ali que começa a ligação entre mãe e filho (a), por meio de uma conexão emocional e física. Nesses nove meses, a saúde da mulher e do bebê estão totalmente entrelaçadas. Por isso a importância de um pré-natal cuidadoso, além de um acompanhamento especial de medicina preventiva. 

Na Unimed Cascavel, beneficiárias gestantes têm acesso a um programa completo, que vale a pena conhecer:

Cegonha 

O projeto do setor de Medicina Preventiva da Unimed Cascavel é destinado às beneficiárias que estejam a partir da 12ª semana de gestação. É um meio de orientar as futuras mamães e papais sobre os cuidados na gestação, no parto e também no período de pós-parto. 

Uma equipe formada por médico, enfermeira, nutricionista, fisioterapeuta e psicóloga é responsável por fornecer todas as orientações em encontros semanais (terças-feiras, às 18h30) realizados na Clínica da Unimed Cascavel, que funciona no Centro de Atenção à Saúde (CAS).  

A programação é dividida em sete módulos: 

1 • Vias de parto.
2 • Alimentação na gestação e no pós-parto. Métodos não farmacológicos para alívio da dor durante a gestação e no trabalho de parto.
3 • Aspectos psicológicos e sexualidade na gestação e no pós-parto.
4 • Amamentação.
5 • Rede de apoio.
6 • Cuidados com o recém-nascido na sala de parto. Icterícia neonatal e vacinas durante a infância.
7 • Cuidados com o recém-nascido, banho, manobras de desengasgo e cuidados com o coto umbilical.

Clique AQUI e tenha acesso às cartilhas orientativas do Cegonha.

O projeto também oferece duas informações essenciais para a gestante:

Parto Adequado

Essa iniciativa identifica modelos inovadores e viáveis de atenção ao parto e nascimento, valorizando o parto normal e reduzindo o percentual de cesarianas sem indicação clínica na saúde suplementar, além e oferecer às mulheres e aos bebês o cuidado certo, na hora certa, ao longo da gestação, durante o trabalho de parto e pós parto, considerando a estrutura e o preparo da equipe multiprofissional, a medicina baseada em evidência e as condições socioculturais e afetivas da gestante e da família.

Clique AQUI e saiba mais sobre o Parto Adequado

Oficina de preparo pélvico

Realizadas em sete encontros, as atividades têm acompanhamento de uma fisioterapeuta que aborda técnicas, exercícios e orientações sobre como conduzir os exercícios e fortalecimento e relaxamento da musculatura perineal. Se você tem plano Unimed Cascavel e está gestante com mais de 12 semanas, entre em contato pelo número (45) 3038-8989 e faça a sua inscrição. 

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Saúde cardíaca: o seu coração está dando sinais?

Na maioria das vezes, as doenças cardíacas se desenvolvem ao longo do tempo, o que pode causar confusão quanto aos sintomas, parecidos com uma simples falta de preparo físico. Mas você verá neste artigo que existem sintomas e sinais que acendem o alerta.

Boa leitura!

Suspeita

Sintomas como falta de ar, cansaço fácil, palpitações, tornozelos inchados ou dor no peito podem indicar que a saúde do seu coração precisa de cuidado. Entre os principais problemas cardíacos estão a doença arterial coronariana e ou insuficiência cardíaca que, quando graves, podem colocar a vida em risco.

De acordo com o Ministério da Saúde, aproximadamente 400 mil pessoas morrem a cada ano, no Brasil, em consequência de doenças cardíacas. Ao surgirem sintomas, é preciso consultar um clínico geral ou um cardiologista para uma avaliação detalhada e tratamento adequado. 

Veja quais são os sinais que podem indicar que o seu coração está em apuros:

Ronco durante o sono: Roncar pode estar relacionado a doenças como arritmias, insuficiência cardíaca e doença arterial coronariana.
• Falta de ar: Geralmente, surge ao realizar esforços, mas pode ser mais grave (ao ponto de prejudicar tarefas simples, como caminhar, tomar banho e, até mesmo, durante o repouso).
• Dor/desconforto no peito: Costuma ser sentida como queimação ou aperto, que tendem a piorar diante de esforço ou prática esportiva. Nesses casos, os sintomas tendem a aliviar com alguns segundos de descanso. Mas também há relatos de dor em momentos de estresse/ansiedade, quando a sensação chega a envolver braço, pescoço e mandíbula (geralmente do lado esquerdo do corpo), podendo indicar infarto.


• Tosse seca e persistente: Pode indicar problemas cardíacos quando está associada à falta de ar ou quando o sintoma piora ao deitar.
• Ponta dos dedos azulada: Resultado da diminuição de oxigênio no sangue (que pode indicar insuficiência cardíaca). É comum que esse sinal venha acompanhado pela falta de ar e pelo cansaço.
•  Tonturas/desmaios: Esses podem ser sinais de que o coração enfrenta dificuldade para bombear o sangue para o corpo.
• Palpitações/coração acelerado: Podem ser sinais de arritmia, insuficiência cardíaca ou doença arterial coronariana. Nesses casos, normalmente os sintomas surgem associados à falta de ar, fraqueza, tontura, dor no peito e aos desmaios.
• Inchaço: O inchaço nas pernas, tornozelos ou pés pode ser consequência da dificuldade do coração em bombear sangue, como ocorre na insuficiência cardíaca, o que prejudica o retorno do sangue vindo das pernas, causando o inchaço.
• Cansaço: Sintoma comum de problemas cardíacos, especialmente quando o cansaço se torna recorrente, chegando a afetar tarefas rotineiras, como caminhar ou tomar banho. Em uma fase mais avançada da doença, a pessoa pode sentir-se cansada até mesmo quando permanece em repouso.
• Suor frio: Quando acompanhado de intensa falta de ar, cansaço, dor no peito ou queimação no estômago, pode sinalizar insuficiência cardíaca, doença arterial coronariada ou outras enfermidades do coração. 
• Má digestão, enjoo ou perda de apetite: Podem ser indício de problemas no coração quando acompanhadas de queimação no estômago. Nesse caso, dor/desconforto no peito, suor intenso e ansiedade podem estar presentes.  

Fatores de risco 

Os principais fatores que elevam o perigo de desenvolver doença cardíaca são a hipertensão arterial, colesterol alto, diabetes descompensada, obesidade, maus hábitos alimentares (com excesso de gorduras e açúcares), tabagismo, alcoolismo e sedentarismo.

Diagnóstico

Diante da suspeita de qualquer problema cardíaco, consulte um médico. Raio-X de tórax, eletrocardiograma, ecocardiograma e teste de esforço estão entre os exames que poderão ser indicados pelo clínico geral ou cardiologista. Testes sanguíneos também podem ser necessários para identificar a possíveis alterações. 

Prevenção

• Alimentação saudável (pouco sal, pouco açúcar e pouca gordura)
• Prática regular de atividade física.
• Acompanhamento médico.

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Dia Nacional da Saúde: hábitos brasileiros que podem ajudar ou atrapalhar sua vida

Feijão, arroz e futebol de quarta-feira regado à cervejinha. Cardápio e costumes tipicamente nacionais que fazem parte de uma ampla cultura que nos identifica enquanto brasileiros. Mas Quais serão os efeitos disso para a nossa vida?

No Dia Nacional da Saúde, a Unimed Cascavel propõe a leitura deste artigo que revela hábitos comuns que podem ajudar ou atrapalhar a qualidade de vida de cada um de nós. 

O que está no seu prato?

A mais brasileira das combinações é uma boa fonte de proteínas. Quando alguém come arroz com feijão (ou feijão com arroz – a escolha é sua) a proteína fica completa e, por isso, pode-se dizer que essa mistura equivale a uma porção de carne. Isso acontece porque os aminoácidos que são os constituintes da proteína também estão presentes tanto no arroz quanto no feijão, sendo que no arroz há metionina e no feijão há lisina. Juntas, elas formam uma proteína de boa qualidade, semelhante à carne.

Essa dupla de sucesso traz importantes benefícios, por exemplo: 

• Ajuda a emagrecer, pois tem pouca gordura. No entanto, é importante não exagerar nas quantidades para não extrapolar as calorias da refeição. O ideal é comer apenas 3 colheres de sopa de arroz e uma concha rasa de feijão.

• Contribui para o controle da diabetes, pois é uma combinação com baixo índice glicêmico. 

• Ajuda na musculação, pois é uma boa fonte de proteína magra (essencial para o desenvolvimento de musculatura maior e mais forte).

Apesar da combinação ser saudável, é importante incluir legumes, verduras e vegetais no mesmo prato, para que haja maior riqueza de vitaminas e nutrientes.

Com que frequência você se exercita?

Não há dúvidas de que o futebol é paixão nacional. A expectativa para a Copa do Mundo está aí e não deixa mentir. Especialistas dizem que essa modalidade tem diversos efeitos positivos para o corpo e a mente. 

O futebol é uma atividade completa que trabalha várias partes do corpo, a exemplo do fortalecer as articulações, ajudar a coordenação motora, estimular as células ósseas e melhorar o condicionamento físico. Mas é importante reforçar que a prática apenas uma vez por semana não é capaz de tirar os praticantes do grupo dos sedentários. De acordo com o Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACMS), o ideal são pelo menos 150 minutos de atividades físicas divididos ao longo da semana e em intensidade adequada para a situação de cada pessoa. Além disso, é importante conciliar com atividades de fortalecimento muscular, a famosa malhação. 

Quais são suas fontes de lazer?

A preocupação com o trabalho e com a correria do dia a dia faz com que muitos imaginem que momentos de lazer são somente quando realmente saímos da rotina para viajar, mas eles podem fazer parte da rotina do dia a dia, seja um momento de descanso, uma atividade cultural, uma leitura, uma prática da culinária, um bate-papo com amigos…

As atividades de lazer são formas de divertimento, descanso ou desenvolvimento que podem trazer inúmeros benefícios, pois o combate ao estresse físico, mental e psicológico é um importante aliados da boa saúde. 

Lembre-se, vida não é só trabalho, e dormir bem também faz diferença!

Você vai ao médico?

Quando apresentados sintomas desagradáveis ou incapacitantes, um médico deve ser consultado, já que só ele é capaz de dar diagnóstico e tratamento adequados. Ir ao médico pode curar doenças, mas também preveni-las, pois o melhor é não ficar doente. Porém, em caso de qualquer problema de saúde, o diagnóstico precoce em qualquer fase da vida potencializa a chance de cura (seja de câncer, infecções ou qualquer outra situação). 

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Como saber se você é um paciente polifarmácia?

Pela manhã, um comprimido para controlar as crises de enxaqueca. Ao meio-dia, o medicamento para regular os níveis de colesterol. À noite, dois comprimidos: um para a pressão arterial e outro para a ansiedade. Essa rotina repetida de pelo menos quatro medicamentos por dia já caracteriza um paciente polifarmácia.  

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a situação de polifarmácia é mais frequente em doentes crônicos e/ou idosos, mas pode ser identificada em qualquer idade, pois diz respeito ao uso rotineiro de quatro ou mais medicamentos ao mesmo tempo (com ou sem indicação médica).

Segurança

Desde que prescrita e dosada por médicos, a polifarmácia é segura, a exemplo do tratamento múltiplo feito a pacientes idosos, frequentemente, têm várias condições a serem controladas. Nesses casos, o médico calcula os efeitos e as possíveis interações entre os medicamentos para os benefícios sejam superiores aos riscos.  

Riscos

A sociedade médica vem alertando para o uso excessivo de fármacos sem indicação. São pacientes que acrescentam medicamentos de venda livre por conta própria (normalmente estimulados por propagandas, conselhos de amigos/parentes ou por uma falsa expectativa).

País de excessos

Estima-se que 23% da população brasileira consuma 60% do total de medicamentos produzidos no país. 

Conforme estudo realizado na cidade de São Paulo-SP, 84% dos idosos usam vários medicamentos por dia (com ou sem indicação). A pesquisa identificou pacientes com “mania de medicamentos”, caso de um senhor de 70 anos que consumia mais de 30 produtos aleatoriamente.  

De acordo com outro estudo, desta vez realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), quase 10% de toda a população brasileira (independentemente da idade) está na situação de polifarmácia, especialmente nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. 

Siga as orientações médicas

O uso indiscriminado da polifarmácia pode aumentar a necessidade de cuidados com o paciente, a exemplo de uma demanda maior por consultas, exames e até mesmo internações, o que eleva os gastos para a família.

Em caso de dúvidas, procure sempre o seu médico ou conte com as orientações de um farmacêutico. 

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Close up of sad senior lady with neckache. Senior woman with chronic pain syndrome fibromyalgia suffering from acute neckaches. Senior woman suffering from neck pain

Mitos e verdades sobre a fibromialgia

Dores constantes no corpo, cansaço e alterações do sono são sintomas de um distúrbio que afeta cinco a cada 100 brasileiros, especialmente mulheres na faixa dos 50 anos de idade. Os números são da Sociedade Brasileira de Reumatologia, que acompanha de perto os dados sobre a síndrome fibromiálgica (fribromialgia).

Neste artigo, conheça os mitos e verdades que cercam essa condição de saúde. Boa leitura!

VERDADE! 

✅ Não existem exames para diagnosticar a fibromialgia. A única forma de identificar a síndrome é por meio de consulta clínica com um médico reumatologista. É esse profissional que poderá evitar confusões com sintomas de outras doenças. 

MITO!

🚫 A fibromialgia é um tipo de artrite? NÃO! Esse é um dos principais enganos que levam a tratamentos inadequados. Diferentemente de outra doença reumática, a síndrome fibromiálgica não causa nenhum tipo de inflamação ou dano aos músculos, tecidos, articulações ou órgãos. Porém, o que pode ocorrer é elas atuarem de forma associada.

VERDADE!

✅ A alimentação pode auxiliar no tratamento. Muitos casos de fibromialgia estão relacionados à falta de serotonina no organismo. Por isso, o consumo de alimentos que aumentem a produção (carnes magras, peixe, mel e banana) pode reduzir os sintomas.

MITO!

🚫 Dizem que quem sofre de fibromialgia não pode praticar exercícios físicos. Mas a realidade é bem o oposto disso. A atividade física é considerada uma grande aliada no tratamento, pois promove o ganho de força muscular e o relaxamento corporal. Isso alivia as dores e outros sintomas, a exemplo da fadiga e da dificuldade para dormir. Além dos exercícios, é bom acrescentar alimentos antioxidantes e os ricos em melatonina, que promovem uma redução do cortisol (hormônio do estresse), induzem o sono e promovem relaxamento.

VERDADE!

✅ A fibromialgia não tem cura. Ainda que não seja considerada uma doença e que não avance ao longo dos anos, a síndrome é crônica. O tratamento é apenas para controlar os sintomas e oferecer mais qualidade de vida aos pacientes.

MITO!

🚫 Fique tranquilo (a), pois é a falsa a ideia de que a fibromialgia possa levar à morte. Essa condição sequer causa danos graves (a exemplo de paralisação ou deformidade de membros). Por outro lado, os incômodos constantes podem desencadear dificuldades emocionais e físicas, o que impacta na vida pessoa e profissional. 

VERDADE!

✅ Devido aos já citados impactos emocionais, é importante que pacientes diagnosticados com fibromialgia tenham acompanhamento psicológico. Também é sugerido que a pessoa pratique algum tipo de técnica de relaxamento e respiração para aliviar as dores e os possíveis quadros de depressão e insônia.

Tratamento

O tratamento da síndrome fibromiálgica é feito com medicamentos e outras medidas não farmacológicas (atividades físicas e de relaxamento). De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, é importante que a rede de convivência do paciente (família, amigos e colegas de trabalho) compreenda essa condição, evitando questionar a veracidade dos sintomas . Nessas situações, mais uma vez a presença do profissional reumatologista é essencial para assegurar que os sinais são reais e não frutos de qualquer imaginação. 

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Woman taking medicine to cure disease with holding a bottle of w

Polifarmácia: Veja os riscos de consumir 4 ou mais medicamentos ao mesmo tempo

Quando um paciente faz uso rotineiro de quatro ou mais medicamentos ao mesmo tempo (com ou sem indicação médica), ele se enquadra na situação de polifarmácia, termo classificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Neste artigo, a Unimed Cascavel aprofunda o tema e explica os riscos desse tipo de medicação múltipla. Vamos à leitura? 

Polifarmácia

Essa condição é mais frequente em doentes crônicos e/ou idosos e pode levar a consequências adversas, tanto que a própria OMS lançou em 2017 um desafio global para aumentar a segurança dos pacientes. 

Ainda que o uso de múltiplos medicamentos possa ser clinicamente indicado, efetivo e seguro, a utilização indiscriminada pode causar reações adversas. 

Riscos

A polifarmácia pode incluir medicamentos de alto risco, mais de um fármaco prescrito para o mesmo propósito, medicamentos sem valor terapêutico, além de itens contraindicados para a condição clínica ou para a faixa etária do paciente. Isso pode levar à:

• Ocorrência de interações inapropriadas entre medicamentos e/ou alimentos
• RAMs (Reações Adversas a Medicamentos)
• Tonturas recorrentes e quedas
• Aumento do perigo de toxicidade
• Erros de medicação
• Redução da adesão ao tratamento
• Aumento das taxas de hospitalização
• Mortalidade

• Perda da eficácia de algum medicamento, pois alguns fármacos são priorizados na hora da metabolização, podendo inibir o efeito de outro

• Resistência a algumas classes de medicamentos

• Possibilidade de resistência de bactérias

Muitas vezes, essas manifestações demoram a ser identificadas, o que pode prejudicar e retardar o tratamento, bem como diminuir a qualidade de vida. 

É fundamental que os profissionais conheçam os medicamentos com riscos potenciais e o envolvimento dos próprios pacientes para evitar perigos associados à polifarmácia. Juntos eles devem discutir a necessidade de utilização de todos os medicamentos prescritos e seguir corretamente as recomendações definidas.

Quando a polifarmácia é inevitável, os pacientes devem entender:

• A importância do uso racional dos medicamentos
• Os riscos da automedicação (incluindo produtos fitoterápicos e chás).
• Riscos de interrupção/troca/inclusão de medicamentos sem conhecimento profissional
• Perigos de possíveis alterações dos horários de administração do medicamentos
• Monitoramento de possíveis reações adversas

• Perda da eficácia da medicação.

Dica de ouro

Comunique sempre ao seu médico ou profissional de saúde sobre a ocorrência de qualquer reação desagradável ou indesejada ao fazer uso de um ou mais medicamentos. Informe sobre todos os fármacos que esteja consumindo (mesmo os fitoterápicos), afim de evitar que outros medicamentos para a mesma finalidade sejam novamente prescritos. 

Em caso de dúvidas (a exemplo de horários corretos, ingestão de dois ou mais medicamentos juntos, etc.) consulte o farmacêutico e receba orientações assertivas para otimizar o seu tratamento.

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Portrait of happy black family cooking vegan food inside kitchen at home - Main focus on mother face

A saúde do brasileiro: O que já aprendemos sobre nós mesmos em 522 anos de descobrimento?

Desde que a expedição de Pedro Álvares Cabral aportou onde hoje fica o estado da Bahia, a saúde de quem já estava aqui, dos que chegaram e dos que nasceram nestas terras passou por uma série de fases.

Os colonizadores europeus trouxeram para a América novas doenças, como varíola, sarampo, febre amarela, tifo, gripe e caxumba. Sem defesas, os organismos dos povos recém batizados de indígenas sucumbiam rapidamente. Além da baixa imunidade, os hábitos coletivos e a falta de tratamentos tornavam a população nativa especialmente vulnerável a doenças trazidas por estrangeiros. Povos inteiros foram massacrados por doenças infecciosas, a exemplo da extinção da tribo dos goitacás.

Ao longo dos últimos séculos, o Brasil esteve inserido no contexto das principais epidemias mundiais, e exemplo da dengue, e de epidemias que assolaram o mundo, tal qual a gripe espanhola e, atualmente, a Covid-19.

Este artigo apresenta as principais Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs) que ameaçam a população brasileira na atualidade, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Vamos à lista:

1 • Diabetes 

O Brasil é o quinto país em um levantamento mundial de incidência da diabetes. De acordo com o estudo da OMS, existem quase 19 milhões de brasileiros diabéticos, ou seja, pessoas com deficiência na produção ou absorção da insulina, hormônio que ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue. 

Alimentação saudável e prática de atividades físicas ajudam a evitar o surgimento e possíveis complicação do diabetes, que incluem dificuldade de cicatrização, problemas renais/cardiovasculares e até a cegueira.

2 • Hipertensão

Ocorre quando a pressão sanguínea apresenta valores constantemente elevados, normalmente acima de 140/90 mmHG (14 por 9).

Limitar o consumo de sal, praticar exercícios e aferir a pressão arterial regularmente ajudam a reduzir os riscos de consequências como infarto, insuficiência cardíaca ou Acidente Vascular Cerebral (AVC).

3 • Alzheimer

A doença reduz progressivamente o funcionamento das células cerebrais, especialmente as relacionadas à memória. O Alzheimer é mais comum em pessoas acima dos 65 anos de idade, mas também pode, em situações mais raras, surgir antes disso. 

Idade, genética, ausência de hábitos saudáveis, obesidade, diabetes e hipertensão elevam os riscos para o desencadeamento da doença. 

4 • Depressão

Trata-se de um quadro que afeta a bioquímica cerebral, afetando a produção de substâncias responsáveis pelas sensações de prazer, satisfação, humor e disposição, levando a pessoa à tristeza profunda e persistente.  

Não existe uma causa definida para a depressão, mas há indícios de que o estresse e a ansiedade possam desencadear o quadro, além de alterações hormonais, histórico familiar e outros. O tratamento pode ser feito por meio de psicoterapias ou medicamentos, que devem ser receitados por psiquiatra ou neurologista.

5 • Acidente Vascular Cerebral (AVC)

O AVC hemorrágico é causado pelo rompimento de um vaso sanguíneo (normalmente em consequência da hipertensão). Já o isquêmico ocorre quando há obstrução de uma artéria, o que interrompe o fluxo de sangue/oxigênio para o cérebro. Ambos podem causar sequelas irreversíveis (perda de movimentos e fala), além de morte.

Os sintomas mais comuns apresentados por alguém que esteja tendo um AVC são a dificuldade para falar e a paralisia de uma parte do corpo (geralmente de um mesmo lado). Caso perceba alguém com esses sinais, chame imediatamente o auxílio médico. 

6 • Dislipidemia (colesterol alto)

Quando a concentração de gorduras produzidas pelo fígado está elevada no organismo, isso pode obstruir os vasos sanguíneos, elevando o risco de problemas cardiovasculares (infarto, derrame, etc.).

O aumento do colesterol LDL (“colesterol ruim”) está diretamente associado a fatores como o consumo de alimentos ricos em gordura animal, sedentarismo, alcoolismo, tabagismo e, principalmente, à predisposição genética. 

Alimentação adequada, atividades físicas e tratamento medicamentoso (quando indicado) são as formas de prevenir os riscos. 

7 • Câncer

Apesar de mais frequente em idades mais avançadas, o câncer pode ser de vários tipos e atingir qualquer pessoa. Trata-se da multiplicação desordenada de células anormais, atacando as saudáveis. 

A maior dificuldade para a prevenção do câncer é o caráter genético e hereditário. Cada tipo tem diferentes cuidados preventivos, mas é sempre importante estar atento aos fatores de risco e procurar manter um estilo de vida saudável, a exemplo de alimentação equilibrada, prática de exercícios, evitar o excesso de peso, moderar o consumo de álcool, não fumar e não se expor ao sol por longos períodos. Além disso, as consultas e os exames de rotina são fundamentais para o diagnóstico precoce, o que aumenta a chance de cura.

8 • Asma

Cerca de 20 milhões de brasileiros sofrem com a asma, doença causada pela inflamação das vias aéreas (brônquios). Os sintomas incluem dificuldade para respirar/falta de ar, chiado e sensação de aperto no peito e tosse.

9 • Mal de Parkinson

Mais comum entre a população com idade mais avançada, o Parkinson pode tornar uma pessoa inválida ao atingir o sistema nervoso. Os principais sinais são tremedeira nos braços, rigidez nas articulações, passos mais curtos, confusão mental, dores musculares, depressão e, com frequência, a pessoa deixa de piscar naturalmente. 

O que fazer?

A maioria das doenças que atingem a saúde dos brasileiros está relacionada à falta de bons hábitos de alimentação e prática de exercícios físicos, além da baixa frequência ao médico. 

Dito isso, você já sabe o que fazer para que os nossos próximos 522 anos sejam mais saudáveis.

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Boy holding colorful puzzle heart in front of his face. World autism awareness day concept

Projeto Abraçar: 3 anos de evolução no tratamento de crianças autistas na Unimed Cascavel

A Unimed Cascavel acaba de completar três anos do projeto Abraçar, que auxilia o desenvolvimento de crianças que sejam beneficiárias da Cooperativa e tenham sido diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A iniciativa começou em março de 2019, e atende pacientes de 0 a 7 anos.

Em julho do mesmo ano o projeto passou pela primeira ampliação, com aumento da intensidade dos atendimentos e da estrutura física, bem como da equipe treinada. Em 2021, a Unimed Cascavel abriu o segundo turno de atendimento, à tarde, estendendo o horário do programa das 8h até as 18h45. Para isso, a equipe de psicólogos, pedagoga, terapeuta ocupacional, analista de comportamento e estagiários foi ampliada para oferecer um cuidado ainda melhor no Centro de Atenção à Saúde (CAS) de Cascavel. 

O Abraçar utiliza a Análise do Comportamento Aplicada (ABA – Applied Behavior Analysis), que reforça os comportamentos positivos da criança autista. “Trabalhamos simulações de como as crianças agem, o que é preciso fazer no caso de tais comportamentos e como realizar os manejos comportamentais necessários para cada paciente”, explica a fisioterapeuta Fernanda Guerra, supervisora do projeto.  

Desde que foi colocado em prática, o Abraçar já conseguiu dar alta para dez pacientes, que puderam ser encaminhados para terapias convencionais na rede credenciada. Além disso, os pais também são orientados em treinamentos especiais. 

Em 2022, a equipe do projeto está composta por 25 profissionais, que atendem 46 pacientes. Outra novidade é que as crianças começaram a ser avaliadas também em sala de aula, para análise do comportamento no ambiente escolar e, caso necessário, com o manejo adequado.

Como participar

O Abraçar é voltado às crianças beneficiárias da Unimed Cascavel que tenham diagnóstico confirmado de TEA e sejam elegíveis para a proposta de intervenção. Quando não é possível ser atendido no projeto, o paciente é encaminhado para a rede credenciada com suporte de tratamento.

A Unimed Cascavel acredita que, para promover a inclusão das pessoas com autismo na sociedade é necessário haver um trabalho coletivo para a promoção de adaptações físicas, comportamentais e legais, indispensáveis para garantir a qualidade de vida e a cidadania.

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Esporte e longevidade: o exemplo de quem pratica para viver mais e melhor

Viúva há pouco tempo, o luto vivido pela dona Maria de Lourdes se transformou em depressão. Aos 64 anos, ela vem tentando manter a mente e o corpo ocupados para seguir em frente e com saúde. Ela participa do projeto Idoso Bem Cuidado, da Unimed Cascavel, onde pratica atividades físicas, oficinas nutricionais e de memória, duas vezes por semana. “Fazer ginástica tem sido muito bom para mim. Quando comecei, a tristeza ainda me impedia de levantar da cama. Hoje em dia eu me sinto muito bem disposta. Sempre que tem aula de atividade física, volto para casa muito mais animada do que cansada. Minha saúde emocional e física é outra. Sou diabética e percebi que a minha glicemia está muito mais controlada com os exercícios”, conta.

Longevidade

Pesquisas nas áreas da saúde e do esporte comprovam por meio da Ciência o que muita gente sabe na prática: as atividades físicas ajudam de fato quem quer viver mais e melhor! Os benefícios incluem a melhora da força, da resistência e da velocidade, além da longevidade.

Mais atividades, menos inflamações

Os exercícios físicos têm a capacidade de diminuir o estado inflamatório crônico que o avançar da idade pode provocar. Durante e após os exercícios são liberadas substâncias na corrente sanguínea que geram efeitos rápidos:

• Estimulam a liberação de hormônios.
• Facilitam a queima de gordura.
• Diminuem a glicemia.
• Provocam a sensação de bem-estar.
• Aliviam o estresse.
• Reduzem o risco de problemas cardiovasculares (infarto do miocárdio e AVC).

A ‘Geografia’ comprova 

Nas chamadas “zonas azuis”, que são as regiões do planeta onde estão a maioria das pessoas mais idosas do mundo, a atividade física é uma prática frequente. Caminhadas, corridas de rua, ciclismo, natação, dança e academia são opções para mexer o corpo e estimular a vida longa. Mas é importante lembrar que, antes de iniciar uma atividade, é necessário que a pessoa idosa passe por uma avaliação médica que verifique as condições de saúde, já que os exercícios devem ser individualizados para cada situação.  

Idoso Bem Cuidado

O projeto é exclusivo para beneficiários da Unimed Cascavel com 60 anos ou mais. Os encontros são realizados sempre as terças e quintas-feiras, das 14h às 17h, no Centro de Atenção à Saúde (CAS), que fica na Avenida Tancredo Neves, 1189. 

Para mais informações sobre o projeto, ligue para (45) 3099-4122, escreva mensagem de WhatsApp para (45) 3038-8989 ou envie e-mail para: projetosmedprev@unimedcascavel.coop.br.

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Cuidar de você. Esse é o plano.

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