Quais alimentos devemos comer para combater o refluxo?

Uma das doenças digestivas mais comuns, o refluxo gastroesofágico atinge pessoas de todas as idades, provocando sintomas desagradáveis e levando a complicações ainda mais graves para a saúde. Segundo pesquisas, todos os meses cerca de 20% dos brasileiros sofrem com o refluxo. E o que fazer para amenizar os sintomas e combater a doença?
A alimentação saudável é um fator chave para o controle do refluxo e para trazer bem-estar para as pessoas que são atingidas por essa complicação do trato digestivo. Descubra neste artigo o que indivíduos com refluxo devem comer para amenizar os sintomas da doença e outras informações sobre o assunto.  

O que é refluxo?

O refluxo gastroesofágico é o movimento em que os ácidos presentes no estômago voltam pelo esôfago, ao invés de seguirem o processo de digestão. Esse retorno involuntário dos alimentos e líquidos do estômago provocam diversos sintomas como azia, queimação, dores torácicas, entre outros.
Caso não seja tratado adequadamente, o refluxo gastroesofágico pode causar danos graves ao organismo em médio e longo prazo. Por conta da alta presença de ácido na regurgitação, as cicatrizes causadas no esôfago podem resultar em tosse crônica, estreitamento do órgão e câncer.
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Há também a esofagite, que também é provocada pela inflamação dos ácidos presentes no conteúdo do estômago. Ao entrarem em contato com a mucosa do esôfago, os ácidos provocam lesões que podem resultar na esofagite.

Quais as causas?

Uma das causas mais comuns para o surgimento do refluxo gastroesofágico são alterações no esfíncter, uma estrutura muscular de fibras circulares em forma de anel e que funciona como uma válvula para impedir o retorno dos alimentos ao esôfago. Se o esfíncter não se fecha adequadamente, líquidos, comida e ácido do estômago vazam de volta, provocando o refluxo.
A hérnia hiatal também é uma causa para o refluxo. É uma condição na qual parte do estômago se movimenta por cima do diafragma, músculo que separa a cavidade abdominal da torácica.
Outro fator que contribui para o aparecimento do refluxo gastroesofágico é a gravidez. Durante a gestação, o bebê pode colocar pressão excessiva na válvula esofágica, provocando a liberação de ácido e, consequentemente, causando o refluxo.
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Além disso, consumo de álcool, tabagismo, obesidade e até mesmo a utilização de alguns medicamentos como ibuprofeno, relaxantes musculares e remédios para pressão arterial também podem ser causas para o refluxo em certas pessoas.

O que devemos comer?

Como dito anteriormente, uma alimentação balanceada e nutritiva não apenas ajuda a controlar os sintomas, mas também pode prevenir o refluxo. Ao elaborar sua dieta, o indivíduo deve sempre dar preferência aos alimentos integrais e aumentar sempre a ingestão de fibras.
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Frango, atum, salmão e carnes magras são as melhores escolhas para compor as proteínas da dieta para combater o refluxo. Iogurte e kefir (um tipo de leite fermentado com muitos benefícios para a saúde) são excelentes para equilibrar as bactérias saudáveis do estômago, ajudando na digestão dos alimentos.
As gorduras saudáveis, como óleo de côco e abacate, também são grandes aliadas para amenizar os sintomas do refluxo. Legumes como alcachofra, pepino, abóbora e aspargo possuem propriedades que também ajudam a cuidar do trato digestivo. Amêndoas, água de côco, vinagre de maçã, gengibre, salsa e erva-doce são outros alimentos que não devem faltar na dieta para pacientes com refluxo gastroesofágico.
É importante lembrar que comer muito nas refeições piora significativamente os sintomas do refluxo, gerando ainda mais pressão sobre o esfíncter e atrapalhando a digestão correta. Por isso, recomenda-se ingerir pequenas porções durante as refeições diárias.

E quais alimentos evitar?

Além de incluir em sua dieta os itens que amenizam os sintomas, é importante evitar alguns tipos de alimentos para obter sucesso no tratamento do refluxo. As frituras, com óleos vegetais, são altamente prejudiciais, assim como todos os alimentos processados. Chocolate, açúcar e adoçantes também não são recomendados.
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Bebidas alcóolicas, refrigerantes e energéticos devem ser evitados em indivíduos com refluxo. Milho, batata, tomate e alguns grãos também podem piorar os sintomas, por isso recomenda-se evitar a ingestão destes alimentos.
Caso o refluxo gastroesofágico seja persistente por mais de duas vezes na semana em longos períodos, é recomendada a busca por ajuda médica com um profissional capacitado, para dar um diagnóstico preciso e iniciar o tratamento adequado para cada caso.

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Maternidade durante a pandemia: a jornada dupla que está adoecendo as mulheres

Ainda que a pauta sobre equidade de gênero esteja em alta, as mulheres ainda são as mais afetadas pelo trabalho não-remunerado. Cuidar da casa, trabalhar, cuidar dos filhos, ser responsável pelas refeições e limpeza são algumas das funções acumuladas que já eram cansativas antes da pandemia, e que agora têm levado muitas mulheres à exaustão.

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, mostram que as mulheres realizam serviços domésticos durante 18,5 horas por semana, em comparação com 10,3 horas semanais gastas pelos homens. O estudo avaliou as atividades antes da pandemia, que trouxe um novo cenário de isolamento, homeoffice, fechamento de creches, escolas e mais tempo em casa. A história é ainda mais preocupante quando pensamos nas mulheres que não têm a possibilidade de ficar em casa, atrelada à falta de um responsável para cuidar das crianças durante o período de trabalho, o que gera ansiedade e estresse.
O trabalho remoto também traz uma realidade alarmante: para as mulheres, o isolamento social significa mais horas trabalhando, mais gente em casa, tendo que dividir a atenção entre o computador e os filhos, pensando na comida, na louça, na casa, nos horários de cada um. Essa rotina ininterrupta de esforço extremo está sobrecarregando as mulheres, sobretudo aquelas que são mães, fazendo com que desenvolvam transtornos psicológicos como ansiedade, depressão e estresse intenso.
A preocupação com o aumento da desigualdade durante a pandemia fez a Organização das Nações Unidas (ONU) lançar uma cartilha sobre os direitos das mulheres em meio à crise. O folheto “Gênero e Covid-19 na América Latina e no Caribe” coloca em pauta questões como a garantia do acesso a serviços e cuidados de saúde sexual e reprodutiva, trabalho não-remunerado, violência doméstica, entre outros assuntos. O objetivo é alertar as autoridades sobre o impacto da pandemia na vida das mulheres e garantir a dimensão de gênero nas medidas tomadas durante a crise. Para acessar a cartilha na íntegra, clique aqui.
Nesse momento, é preciso olhar com carinho e cuidado para essas mães, entendendo as suas necessidades pessoais e desmistificando estereótipos que reforçam a ideia de que as mulheres precisam suportar tudo para se manterem no padrão de ‘mães exemplo’, afastando-as cada dia mais da saúde mental, dos momentos de lazer e da sua singularidade.

Como identificar a exaustão emocional

A exaustão emocional se caracteriza pelo estresse acumulado, tanto na vida pessoal como profissional. É quando você se sente emocionalmente e fisicamente esgotado. Com o tempo, esse estado crônico de estresse pode causar danos à saúde, por isso é importante procurar um médico caso você sinta os seguintes sintomas:

  • Alterações gástricas ou intestinais
  • Dificuldade em dormir
  • Irritabilidade
  • Fadiga física
  • Desmotivação
  • Falta de atenção
  • Apatia
  • Dores de cabeça
  • Mudança no apetite
  • Nervosismo
  • Dificuldade de concentração
  • Pouca energia
  • Tristeza repentina

 

Como melhorar a rotina para evitar a exaustão

Evite se cobrar tanto: quando você acumular funções, tente parar e pensar que você não precisa ser perfeita ou aguentar tudo. Lembre-se que, antes de ser mãe, você é um ser humano com emoções complexas, necessidades e vontades próprias. Faça o que pode e respeite o seu limite.
Fale com você como falaria com uma amiga: se uma amiga te dissesse que está exausta por cuidar de todas as tarefas de casa, você a julgaria ou a acolheria? Nós costumamos entender e sentir empatia pelo outro, mas estamos sempre prontos para nos cobrar, culpabilizar e exigir a nossa perfeição. Você falaria com alguém do jeito que fala consigo mesma? Não? Então é hora de se tratar com mais carinho e respeito.
Tente delegar funções: numa casa composta por mais de uma pessoa, é importante que a divisão das tarefas seja justa. Distribua as responsabilidades para que você não fique sobrecarregada.
Respeite o tempo de dormir: varar as noites não é saudável e tem impactos na saúde física a longo prazo. Se possível, determine um horário para o sono e evite realizar tarefas nessa hora. Dessa forma, o seu corpo descansa e se recarrega para as tarefas do dia seguinte.
Converse com amigos que te fazem bem: ainda que virtualmente, conversar com amigos faz a nossa cabeça se desligar das funções do dia a dia. Ligue para um amigo e coloque o papo em dia.
 
Lembre-se: a saúde mental é importante e deve ser acompanhada por um profissional especialista. Cuide-se! 🙂

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Meditação: saiba como ela auxilia no combate à ansiedade e aprenda a praticar

O autocuidado é um tema que ganhou destaque durante a pandemia. Termos como “meditação” e “mindfulness” registraram recorde de busca em comparação aos últimos 16 anos, segundo dados do Google. Por outro lado, pesquisas sobre ansiedade e depressão também tiveram destaque. 
Os transtornos psicológicos, como a ansiedade e a depressão, não eram muito debatidos e ganharam maior visibilidade com o isolamento social. A solidão, a insegurança e o medo fizeram com que muitas pessoas tivessem o seu primeiro contato com essas patologias. Além disso, aqueles já diagnosticados também tiveram mais atenção, o que trouxe mais visibilidade e discussões sobre temas que englobam saúde mental.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), antes da pandemia o Brasil já era o país mais ansioso do mundo e, também, apresentava a maior incidência de depressão da América Latina, impactando cerca de 12 milhões de pessoas. Durante a pandemia, a situação se agravou: estudo realizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UEFJ) revelou um aumento de 90% nos casos de depressão. Já o número de pessoas com crises de ansiedade e sintomas de estresse agudo praticamente dobrou entre março e abril de 2020.
Com os números alarmantes, alternativas e tratamentos ganharam mais notoriedade. Um deles foi a prática da meditação, que consiste na atenção plena, foco no presente e relaxamento do corpo. É importante pontuar que, ainda que traga benefícios cientificamente comprovados, a meditação não exclui a necessidade de um diagnóstico feito por um profissional. Os tratamentos para transtornos psicológicos devem ser avaliados por um médico especializado, considerando cada caso.
Para amenizar os sintomas da ansiedade e depressão em casos mais leves, a meditação se mostra um instrumento muito poderoso no controle dessas patologias. Isso porque ela é uma forma de se colocar no aqui e agora, tirando da mente pensamentos sobre o futuro, que são geradores de ansiedade. Além disso, o exercício de focar na respiração ajuda a relaxar a musculatura, trazendo sensação de prazer e alívio.
 

Principais benefícios da meditação

Os benefícios da meditação são cientificamente comprovados e podem ser notados a curto prazo, sendo eles:

  • Melhora do foco e concentração;
  • Diminuição de pensamentos que produzem ansiedade;
  • Relaxamento muscular;
  • Melhora do estresse;
  • Diminuição dos sintomas depressivos;
  • Melhora do humor;
  • Potencialização do autoconhecimento e autoestima;
  • Controle de emoções;
  • Melhoria na qualidade do sono.

 

Dicas para começar hoje mesmo

A meditação não tem regras. Ao contrário do que se pensa, há muitas formas de praticar e a busca pela prática ideal só se dá através da tentativa. É claro que, no começo, pode parecer difícil. Mas com o tempo você vai encontrando os métodos que mais funcionam para você. Abaixo, listando algumas dicas que vão te ajudar nesse processo:
 
Respeite o seu tempo
Ao iniciar a prática, muitas pessoas se prendem ao tempo da meditação. A verdade é que não existe uma duração ideal para o exercício, o tempo ideal é aquele onde você se sente confortável. Não se prenda aos padrões e não se compare com quem tem mais experiência: comece com 5 minutos – ou menos – e vá aumentando conforme sentir a necessidade. Respeite o seu tempo e tenha paciência com a sua evolução.
 
Tenha constância
Assim como todo hábito, a meditação requer disciplina e treino. Quanto mais vezes você praticar, melhor você ficará. Reserve espaços na rotina para pequenas sessões de meditação e não sabote a sua jornada. Aprender requer tempo e constância.
 
Não se preocupe com divagações
A mente é um ambiente inquieto, cheio de informações e estímulos. É muito difícil (até mesmo para os experts) silenciar os nossos pensamentos. Não se irrite se no meio da prática você começar a divagar, pensar no jantar, na conta que tem que pagar ou no trabalho. Observe esses pensamentos, acolha e os deixe ir. 
 
Não espere ter o cenário perfeito
Não é preciso tapetes específicos ou incensos para começar. A meditação é uma prática simples e descomplicada, que pode ser inserida no dia a dia com facilidade. Você pode meditar na cama, antes de dormir; ou até mesmo na cadeira do trabalho. O importante é estar entregue ao presente momento, com foco e atenção.
 
Siga perfis e personalidades que pratiquem a meditação
As redes sociais podem te ajudar no processo de introdução ao mundo da meditação. Usar os nossos perfis nos canais on-line para seguir pessoas que têm esse lifestyle pode nos inspirar a praticar cada vez mais. Use a seu favor!
 
Aposte nos aplicativos e aulas no YouTube
Existem inúmeros aplicativos gratuitos que oferecem aulas de meditação guiada para quem tem dificuldade em se guiar sozinho. No YouTube, o leque também é grande. Procure por “meditação” e curta esse momento!
 
Gostou das dicas? Envie esse artigo para aquela pessoa que precisa desse momento de autocuidado.

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3 dicas para cuidar da saúde dos alunos no período das aulas online

Há pouco mais de um ano as atividades digitais entraram em nossas rotinas e se tornaram comuns. Assim trabalhamos, estudamos, nos divertimos e interagimos por trás das telas. 
Contudo, mesmo passado o período inicial de adaptação, as aulas online continuam sendo um desafio para as famílias. Afinal de contas, o excesso de telas e a perda das interações no ambiente escolar podem ser prejudiciais para a saúde das crianças.
Por isso, no artigo de hoje, daremos algumas dicas a fim de ajudá-los a passar por essa fase com menos impactos negativos possível. Vamos lá?
 

Moderar do tempo de exposição às telas

Antes mesmo de iniciar o distanciamento social, a SBP – Sociedade Brasileira de Pediatria já havia alertado sobre as consequências na saúde das crianças e adolescentes, devido ao uso excessivo das telas. 
Neste comunicado, a SBP orientou limites para cada faixa etária, como: uma hora por dia para crianças entre dois e cinco anos; uma ou duas horas por dia para crianças entre seis e dez anos; e duas ou três horas por dia para adolescentes entre onze e dezoito anos. 
Mas como adaptar essas recomendações para a nova realidade?
O ensino à distância se tornou essencial para resguardar a saúde de todos. Por isso, os pais podem organizar a rotina de seus filhos para que haja um equilíbrio entre o tempo dedicado às aulas online e as demais atividades do dia a dia. 
Durante as aulas, é importante que os alunos foquem em apenas uma tela, seja ela do computador, tablet ou smartphone. Além disso, ela deve estar a uma distância adequada dos olhos, para evitar riscos de problemas de visão. Para isso, sempre que possível, usar a TV para as transmissões pode ser uma boa prática. 
Também é de extrema importância que a criança tenha um lugar adequado para aprender. Isso envolve um assento confortável e que não comprometa sua postura, que tenha uma temperatura e iluminação adequadas.
Após o período da aula, os pais devem monitorar as demais atividades dos filhos ao longo do dia. Limitando o tempo nos jogos, YouTube e redes sociais. 
Vale lembrar que a interação com os amigos e familiares é importante, então pode haver um momento para que eles se dediquem a essa relação.
 

Fazer intervalos e praticar atividades off-line

Os intervalos durante as aulas são muito importantes para a oxigenação do cérebro e descanso dos olhos. Durante esse momento, é interessante os pais incentivarem seus filhos a praticarem um alongamento e esperarem o retorno da professora em algum local da casa que esteja ensolarado, por exemplo. 
Passar um tempo na janela, varanda ou quintal pode ser muito bom para a criança repor as energias e continuar seu aprendizado. 
Promover atividades que sejam desconectadas ao longo do dia também é essencial. Os pais podem incentivar a leitura, a prática de alguma atividade física, que é de suma importância para evitar o sedentarismo, e aqueles que dispõem de mais tempo também podem propor um jogo de tabuleiro. 
Nos momentos em família, como a hora das refeições, é essencial que todos estejam desconectados do digital e foquem nos membros presentes, conversando e aproveitando o tempo juntos. Esta prática faz bem para pais e filhos, e muitas crianças adoram esse aumento de tempo com a família.
 

Saúde Mental: atenção aos sinais de comportamento

Devido a todas as mudanças e ao rompimento dos vínculos presenciais que as crianças tinham, muitas delas podem se sentirem confusas e apresentar sinais que indicam que algo não está bem com suas emoções, como desânimo, agressividade, alterações do sono, ansiedade e acessos de raiva, por exemplo. 
O estudo Jovens na Pandemia, coordenado pelo psiquiatra Guilherme Vanoni Polanczyk, e desenvolvido pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP,  tem o propósito de acompanhar o comportamento emocional de crianças e adolescentes nesse período.
O resultado preliminar da pesquisa apontou que de 9 mil participantes, 11% das crianças se sentiam tristes e desanimadas, 26% tinham acessos de raiva frequentes e 18% estavam muito preocupadas. 
Portanto, é fundamental que os pais, apesar de toda a sobrecarga que estejam enfrentando, não deixem de observar o comportamento de seus filhos. Se para os adultos é difícil, para as crianças pode ser o dobro. 
Ao identificar que as crianças estão com distúrbios emocionais, é preciso procurar a ajuda de um médico especializado. 
Nós da Unimed Cascavel esperamos que essas 3 dicas ajudem as famílias a passarem por esse período com mais tranquilidade. Tudo isso vai passar e logo nossas crianças poderão voltar às escolas e aproveitar esse tempo como elas gostam!
 
Fontes: Lunetas/ Nova Escola

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Dia Mundial do Rim: mude hábitos e aprimore a sua saúde


O corpo humano é uma máquina complexa e fascinante, com diversas ramificações que garantem o seu funcionamento e a sua vitalidade. Dentro dele, há uma série de órgãos que impulsionam o bom funcionamento da nossa saúde, e olhar com cautela para cada um deles garante que nossa qualidade de vida se fortaleça. Um desses órgãos é o rim. 
O dia 11 de março, aliás, foi a data escolhida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para celebrar a importância do órgão. Neste ano, a Sociedade Brasileira de Nefrologia tem como foco chamar a atenção da população acerca da seriedade da doença renal crônica (DRC), que compromete funções importantíssimas comandadas pelos rins, tais como a regulação da pressão arterial, controle de sal no organismo, equilíbrio de substâncias que previnem a anemia, doenças ósseas e mais. 
Tendo isso em mente, nós, da Unimed Cascavel, gostaríamos de convidar os leitores a refletirem sobre alguns hábitos do dia-a-dia. Eles estão equilibrados? Você tem atitudes que impulsionam a saúde vital dos seus rins? Pense e reflita: algumas ações podem mudar sua vida e evitar o desenvolvimento de uma doença silenciosa e extremamente prejudicial à saúde:
Como está a sua relação com o álcool?
Você sabia que os rins são responsáveis por regular a quantidade de líquidos em nosso corpo? Além disso, eles também produzem hormônios que controlam a pressão arterial. Dessa forma, quando o consumo de álcool está muito acima do normal, o fígado perde sua capacidade de produzir glicose, o que aumenta a pressão sanguínea e, por consequência, desencadeia a doença renal crônica. 
Consumir bebidas alcoólicas com responsabilidade é uma das formas mais eficientes de evitar o desenvolvimento de problemas decorrentes do abuso dessa substância.
Sua dieta tem uma quantidade equilibrada de sal?
Consumir uma quantidade diária de sal muito maior do que a recomendada (em torno de 5 a 6 gramas por dia) é prejudicial para os rins. Isso porque eles são forçados a trabalhar mais intensamente para darem conta da carga brusca de retenção de água que o hábito desencadeia. Para tanto, é fundamental evitar o consumo desenfreado de alimentos industrializados e embutidos, dando preferência para o preparo de ingredientes frescos em casa.
Você bebe uma quantidade razoável de água por dia?
Cálculo renal e pedras nos rins representam dores extremamente desconfortáveis. Beber uma boa quantidade de água diariamente fortalece a filtração da urina, eliminando cristais que possam ficar retidos, prevenindo a desidratação e dosando a quantidade de creatina no sangue. 
Você tem se exercitado e controlado o ganho de peso?
Parece que esse tipo de conselho é algo mais do mesmo, mas manter uma dieta balanceada, praticar exercícios físicos regularmente e evitar perdas e ganhos muito bruscos do peso corporal é uma das maneiras mais eficientes de manter a boa saúde dos rins. Isso porque o acúmulo de gordura aumenta o tamanho da área a ser irrigada pelo sangue, sobrecarregando as atividades dos órgãos. Além disso, essa equação também afasta o risco de desenvolvimento de diabetes e hipertensão, doenças que promovem o “burnout” dos rins. 
A automedicação é um hábito constante na sua vida?
Quantas vezes você consulta um médico de confiança para tratar de problemas de saúde e quantas vezes acaba se automedicando para resolver determinados problemas? A automedicação é uma manobra extremamente arriscada, já que o excesso de anti-inflamatórios pode, por exemplo, provocar danos ao funcionamento dos rins. Sempre que algum problema de saúde surgir, o acompanhamento médico, junto à medicação certa pelo tempo certo, ajuda a prevenir a sobrecarga dos órgãos.
Os conselhos são simples, mas é na simplicidade que reside a prevenção e a cura de grande parte desses problemas. Ficou com alguma dúvida? Escreva para a Unimed, pois temos o maior prazer em ajudar!
Fontes: Sociedade Brasileira de Nefrologia, Instituto de Nefrologia, Hospital Nove de Julho Pfizer e Ministério da Saúde

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Mês da Mulher: saúde emocional, alimentação saudável, bem-estar físico e emocional


No mês de março, impulsionado pelo Dia Internacional da Mulher, os debates acerca da saúde feminina se intensificam. É um convite para refletir sobre quais cuidados devem ser adotados na rotina para promover uma sensação mais completa de bem-estar e afastar toda e qualquer possibilidade do desenvolvimento de determinadas doenças.
Seguindo esse cenário do Mês da Mulher, nós, da Unimed Cascavel, gostaríamos de convidar nossas leitoras e todos aqueles que as cercam a refletir sobre ações do dia a dia que contribuem para o aprimoramento da saúde física e mental, prevenindo cenários danosos e assegurando melhor qualidade de vida para todas.
 
Rotina saudável: você é sua prioridade
Não importa o cenário, você deve vir sempre em primeiro lugar! Pensando nisso, uma rotina saudável deve, acima de tudo, se adequar ao seu dia a dia e aos seus hábitos. Pense em como você organiza suas atividades diárias, nos horários das suas refeições e nos alimentos que fazem parte do seu cardápio.
Manter uma rotina razoável de atividades físicas não precisa ser um martírio. Você pode (e deve) aderir a modalidades que façam sentir prazer por liberar endorfina – dança, yoga, caminhada, musculação, crossfit, lutas e o que mais vier! O importante é se movimentar, já que isso também diminui os riscos de desenvolver doenças como o hipotireoidismo, o câncer de mama e o câncer de colo de útero.
Além disso, nesse cenário, é notável que muitas mulheres possuem ovários micropolicísticos e, em alguns casos, a Síndrome dos Ovários Policísticos. O problema é, na verdade, muito comum. O tratamento e o controle dos sintomas provocados pelo segundo (atraso menstrual, excesso de pelos, inchaço, resistência insulínica) podem ser feitos com vitaminas e escolhas certeiras no prato, como folhas, fibras e proteínas, além da redução de açúcar e carboidrato.
 
Liberdade sexual com responsabilidade: prevenir é o melhor remédio
Nenhuma mulher merece ser julgada pelas escolhas que faz na vida sexual. Cuidar-se, no entanto, é indispensável. O público feminino é aquele verdadeiramente afetado por doenças sexualmente transmissíveis, como o HPV. Os casos de HIV também têm crescido exponencialmente, inclusive em mulheres casadas que fazem sexo sem preservativo, confiando na fidelidade do parceiro. Você tem direito e dever de exigir o uso da camisinha na hora H, de utilizar os métodos contraceptivos que mais se adequem à sua rotina para evitar doenças e uma gravidez indesejada.
Além do mais, certifique-se de sempre fazer seus exames de rotina: consulte seu ginecologista com frequência, adote hábitos que afastem desconfortos como a candidíase, faça os exames de toque para identificar possíveis tumores precocemente.
 
A culpa não é sua!
O bem-estar físico passa, inevitavelmente, pelo bem-estar mental. Falar de saúde mental não inclui somente as atividades físicas, os cuidados com a saúde íntima e uma boa alimentação: psicoterapia é um ótimo exercício de autoconhecimento e, também, essencial para cuidar de feridas às quais o público feminino é mais vulnerável.
As mulheres ainda são as mais afetadas no cenário da violência doméstica, seja ela física ou psicológica. Também são os alvos mais suscetíveis aos relacionamentos abusivos. Isso sem falar no medo do assédio, da violência sexual e do feminicídio, em que crimes contra o gênero evidenciam a necessidade de campanhas. Mas mais do que isso: uma mulher que passa por tais cenários tende a cair na armadilha de se culpar. A culpa nunca é da vítima, mas totalmente do agressor. Sinta-se amparada: você não está sozinha!
Ame-se, cuide-se: use esse mês para refletir sobre tudo o que você pode fazer para tornar sua vida mais saudável e feliz. Você é merecedora!

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Parto Adequado: o que é e como funciona?

 

O debate acerca do parto não é novidade: de uns anos para cá, com a atuação da mídia e a pressão impulsionada pelo movimento feminista, diversos casos de violência obstétrica vieram à tona, e conversar a respeito, informando as gestantes sobre os seus direitos, virou uma necessidade de saúde pública. Em 2013, a Agência Pública fez um papel primoroso de jornalismo investigativo ao denunciar os dados alarmantes de cesarianas no setor público e privado, bem como de expor histórias terríveis de mulheres que tiveram o protagonismo neste momento tão especial corrompido por médicos, relatando experiências de violência psicológica e física (como episiotomias forçadas e ofensas diversas). 
 
Mais do que conscientizar as parturientes sobre seus direitos, é essencial que a população entenda a importância do equilíbrio entre a escolha das mães sobre seus corpos e a atuação de bons profissionais da saúde. Esse é, aliás, um dos pilares do projeto Parto Adequado, idealizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein e o Institute for Healthcare Improvement (IHI). Um dos objetivos centrais do programa é reduzir os números alarmantes de cesáreas desnecessárias praticadas no Brasil: de acordo com dados levantados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o índice ideal de partos cirúrgicos seria entre 10% e 15%; o Brasil, porém, ultrapassou essa marca e contabiliza mais de 80% dos partos em rede privada com interferência cirúrgica. 
 
Dessa forma, o objetivo principal do projeto é disseminar o parto humanizado, considerando as vontades da gestante e oferecendo um ambiente acolhedor para que esse momento, tão delicado e especial, entre para a sua memória afetiva de uma forma positiva, sem traumas. O Parto Adequado realiza, junto às instituições hospitalares parceiras, um planejamento que leva em conta a infra-estrutura proporcionada à equipe médica e à parturiente. A prioridade aqui é incentivar o parto natural. Isso porque ele oferece menores restrições e riscos, visto que os hábitos alimentares podem ser mantidos e a gestante pode escolher a melhor posição para dar à luz. Além disso, o parto normal segue o processo natural: o bebê nasce na hora certa, podendo expulsar secreções das vias respiratórias ao passar pelo canal vaginal. Além disso, a recuperação da mulher após um parto normal é muito mais tranquila, dispensando a necessidade de determinados cuidados dispensados em um pós-operatório. 
 
É claro que a escolha de uma cesárea, no entanto, não pode ser completamente descartada. Há momentos em que uma intervenção cirúrgica é bem-vinda, principalmente em situações onde há riscos para a saúde da mãe e do bebê. O objetivo central do Parto Adequado não é o de interromper em definitivo os partos cirúrgicos, mas sim utilizá-los somente quando necessário, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde e colocando a saúde da mulher e do bebê em primeiro lugar. 
 
Por fim, nós, da Unimed Cascavel, gostaríamos de salientar que somos apoiadores do Parto Adequado. Um levantamento feito pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) indicou que a iniciativa já soma um aumento de 40% na taxa de partos normais entre as instituições participantes. Dentre os hospitais parceiros, a Fundação Hospitalar São Lucas é uma das que caminham conosco nessa jornada, oferecendo uma estrutura completa para acolher as famílias e amparada por uma rede de profissionais extremamente qualificados. Tem alguma dúvida sobre essa parceria? Então escreva para nós! Devolver o protagonismo do parto para as mulheres e para as famílias, com respeito e carinho, é uma de nossas metas!

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5 motivos para você aumentar o alerta contra a dengue


Falar de saúde é sempre se deparar com um terreno extremamente amplo e diverso, e isso inclui o período em que estamos vivendo. Ainda que o mundo esteja atento a todos os desdobramentos envolvendo a pandemia de Coronavírus, a quarentena e os avanços da vacina, não podemos nos esquecer de que diversos outros aspectos da nossa saúde pedem uma atenção redobrada, autocuidado e sensibilidade com aqueles que amamos.
No Brasil, os meses de janeiro e fevereiro são conhecidos como o ápice do verão, bem como de suas famosas chuvas. Isso é um prato cheio tanto para determinadas infecções, como já relatamos aqui no nosso post sobre cuidados com crianças, como para determinadas doenças. E, aqui, nós podemos incluir a dengue.
A seguir, listamos cinco motivos pelos quais você deve se manter alerta e seguir com todas as prevenções cabíveis para evitar os desconfortos da doença.
 

  1. Atrasos e poucas notificações de casos

O fato de os sistemas de saúde do Brasil e do mundo estarem concentrados nos desdobramentos da pandemia de Covid-19 não exclui ou diminui a vulnerabilidade de determinados contextos. O Brasil segue suscetível ao desenvolvimento de casos críticos da dengue, o que reforça a necessidade de cuidarmos bem do nosso espaço e fazermos o possível para que ele não se torne foco de sintomas tão desconfortáveis.
 

  1. Verão é período de chuvas – e água parada

As fêmeas do Aedes aegypti depositam os ovos em superfícies úmidas. A equação é simples: chuvas e enchentes geram pontos de água parada; Pontos de água parada são favoráveis para a reprodução de tais insetos. O resultado, como bem sabemos, é complicado: as picadas desavisadas podem esconder um problema muito, mas muito maior.
 

  1. A dengue hemorrágica pode ser fatal

Sem os devidos diagnósticos e cuidados, um dos grandes problemas da contaminação em massa de dengue é que ela pode evoluir para o quadro hemorrágico. Sem o tratamento correto, a doença passa dos sintomas convencionais (muito semelhantes ao da gripe) para a proliferação de pequenos sangramentos (sinal da invasão do vírus na corrente sanguínea), bem como à queda da pressão arterial, tontura e quedas – uma combinação que, sem o tratamento adequado, pode causar óbito.
 

  1. O calor é um convite

O Brasil, com seu clima e seus longos períodos de umidade, ainda é um alvo suscetível ao desenvolvimento de casos de dengue. O tempo abafado aumenta a possibilidade de reprodução de insetos, já que o calor facilita a decomposição do material no qual eles se desenvolvem. Isso significa que, assim como todas as outras moscas que nos incomodam durante esse tempo abafado, a dengue também está mais sujeita a vir à tona.
 

  1. A dengue ainda afeta a todos nós 

Considerando que o Brasil é um país tropical e que sofre durante os períodos de chuva, é importante ressaltar que a dengue ainda está presente no nosso cotidiano. Conforme citamos no item acima, a atenção está voltada para outros casos urgentes da saúde pública – o que mostra que precisamos ter um cuidado dobrado com a prevenção, a fim de evitar idas aos hospitais.
O que você achou das nossas dicas? Entre em contato com a gente para dar o seu feedback – e siga nos acompanhando para ter mais dicas de saúde.
 

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Verão com crianças: como cuidar de infecções típicas do período 

Verão com crianças representa mais tempo para estar presente em determinadas atividades – e também ter um cuidado redobrado com determinadas situações que podem vir junto ao calor e ao sol a pino. Durante esse período, o clima abafado, a alimentação mais desregrada nas férias e a suscetibilidade maior ao suor acabam desencadeando algumas infecções extremamente desconfortáveis, tanto para as crianças quanto para os adultos que cuidam delas.

A seguir, listamos algumas das doenças que podem se manifestar durante esse período, explicando possíveis causas e como tratá-las corretamente. É preciso reforçar, porém, que a persistência dos sintomas é o alerta máximo para procurar o médico mais próximo.

Alergias

Suor em excesso pode provocar bolinhas e coceira nas peles mais sensíveis. Mas, além disso, o clima abafado, somado à pele exposta ao sol, são um prato cheio para a proliferação de micoses. O maior desconforto em ambos os casos é a famosa coceira. No caso das alergias na pele, tais como o impetigo, elas podem facilmente evoluir para feridas com pus. Já as micoses ficam com aquelas bordas esbranquiçadas, que provocam mau cheiro e, quando estouradas, ferem a pele e ardem. Para cuidar, é necessário manter a pele sempre limpa e hidratada, bem como aplicar pomadas específicas para cada caso na região afetada.

Infecção urinária

Uma das causas mais comuns é o tempo excessivo com as roupas de banho molhadas coladas ao corpo, bem como a retenção do xixi em ambientes como a praia e a piscina. A prevenção reside, portanto, em levar as crianças constantemente ao banheiro, bem como trocá-las após o banho de mar. Para eliminar o desconforto é recomendado muito repouso e uso de remédios, além de chás caseiros com ervas como a cavalinha, que contém substâncias diuréticas.

Insolação e outros problemas de pele

O excesso de exposição ao sol é um convite perfeito para a temida insolação e queimaduras na pele. Os sintomas também podem variar e se manifestar por meio de uma intensa dor de cabeça, tontura, febre e náusea. É importante proteger a criança na sombra e passar filtro solar com frequência. Com a manifestação desses sintomas, ela deve repousar, ser medicada e hidratar-se bem com água e soro caseiro.

Infecção intestinal e diarreia

Alimentação desregrada e exposição ao sol são um combo e tanto para a ingestão inadequada de alguns alimentos e nutrientes, o que resulta em infecções do intestino e diarreia. A principal consequência desse quadro é a desidratação. Então, o primeiro passo é tomar muita água. É preciso, ainda, apostar em alimentos saudáveis, com baixo índice de gordura e que equilibrem esse funcionamento desregulado, tais como banana verde, mandioca e cenoura. Os adultos necessitam de atenção redobrada nesse caso, já que os sintomas podem evoluir e gerar mais complicações.

Otite

Essa temida inflamação causada pela combinação de excesso de água e calor, facilitando a proliferação de bactérias, resulta em uma dor de ouvido que beira o insuportável. Além disso, os incômodos também incluem a sensação de audição abafada, zumbido e secreção amarelada. Além dos antibióticos e remédios que atuam para diminuir a dor, o truque da bolsa térmica também contribui bastante para amenizar o desconforto nessa região. É preciso, ainda, que a criança repouse bastante.

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