Dislipidemia: os perigos da falta de controle do seu colesterol

O colesterol elevado no sangue é uma das principais causas de doenças cardiovasculares, que podem levar ao infarto e ao Acidente Vascular Cerebral (AVC), considerados fatores importantes para risco de morte. 

No artigo de hoje, a Unimed Cascavel traz mais informações sobre os perigos da falta de controle do colesterol para a sua saúde. Boa leitura!

O que é

As dislipidemias são caracterizadas pela presença de níveis elevados de lipídios (gorduras) no sangue. Nessas situações, placas de gordura podem se formar e se acumular nas artérias, aumentando o risco de obstrução parcial ou total do fluxo sanguíneo que chega ao coração e ao cérebro. 

Perigos

As doenças cardiovasculares, a maioria associada ao colesterol desregulado, são as líderes de mortalidade no Brasil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, aproximadamente 14 milhões de brasileiros têm alguma doença no coração e mais de 380 mil morrem a cada ano em decorrência disso (isso corresponde a 30% de todas as mortes no país).  

Como identificar

Os sintomas das dislipidemias variam. Com aumento do colesterol LDL (colesterol “ruim”), pode haver xantelasma (pequeno depósito de gordura e colesterol logo abaixo da superfície da pele, especialmente ao redor dos olhos) e xantomas tendinosos (nódulos firmes de vários tamanhos que se acumulam sob a pele que recobre os tendões extensores das mãos, cotovelos e tendão de Aquiles). Já os xantomas eruptivos são lesões de pele consequentes do acúmulo de gorduras no interior de células do sistema imune e a lipemia retinalis são lesões na retina.

Porém, na maioria das vezes a dislipidemia não costuma dar sintomas. Por isso são importantes os checkups com o médico de sua confiança, que solicitará exames de sangue para avaliação dos seus índices. 

Fatores de risco

Existem duas variações da dislipidemia:

• Primária: Tem origem genética, mas pode ser desencadeada por fatores como sedentarismo e maus hábitos alimentares.

• Secundária: Pode surgir a partir de uma série de outras doenças, como diabetes, hipotireoidismo, obesidade, insuficiência renal, doenças das vias biliares, síndrome nefrótica, síndrome de Cushing, anorexia nervosa e bulimia. Também pode estar associada ao consumo de medicamentos como diuréticos em doses elevadas, beta bloqueadores, anticoncepcionais e outros medicamentos para terapia hormonal e controle de acne.

Controle ou cura

A cura da dislipidemia depende da causa. Se for genética, a condição não pode ser revertida, apenas tratada, especialmente com medicamentos sob orientação médica. Porém, se a origem estiver ligada aos maus hábitos de vida, a possibilidade de cura é grande, desde que tais hábitos sejam modificados. Mantenha uma alimentação saudável (evitar gorduras trans e animais) e pratique atividade física. 

Seja amigo do seu médico. Consulte-o e siga as orientações. 

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Exercitando o cérebro: como a atividade física ajuda a combater e tratar doenças neurológicas

A ciência comprova por meio de estudos em várias partes do mundo que a prática constante de exercícios físicos previne e controla doenças que consomem a massa cinzenta. 

O que é a massa cinzenta?

A massa cinzenta é a camada externa do cérebro e faz parte do sistema nervoso central. É como se fosse o processador de informática. É composta por corpos celulares de neurônios e é responsável por interpretar os impulsos nervosos das regiões do corpo até o encéfalo, produzir impulsos e coordenar atividades musculares e reflexos. A substância cinzenta inclui regiões do cérebro envolvidas no controle muscular e percepção sensorial (como visão e audição, memória, emoções e fala).

Exercícios x doenças

Cientistas que se debruçam nos estudos do cérebro já identificaram doenças que podem ser prevenidas ou amenizadas por meio da atividade física regular. 

1 • Alzheimer

Muito ligado à perda da memória, é o tipo mais comum de demência. No Brasil, afeta 1,2 milhão de pessoas. A atividade física já é associada à diminuição do risco de desenvolvimento, mas também pode ajudar a desacelerar a progressão da doença, pois os exercícios induzem transformações cerebrais para compensar a devastação de neurônios – fenômeno que, entre outras áreas, afeta o hipocampo, responsável pelas memórias recentes. De acordo com os estudos, exercícios aeróbicos – a exemplo de caminhada – são os mais indicados.

2 • Parkinson

A prática de atividades físicas estimula a produção natural de dopamina, neurotransmissor em falta no cérebro de quem tem Parkinson (doença caracterizada por rigidez, tremores e outras alterações motoras). Uma pesquisa realizada por uma clínica norte-americana indica que práticas intensas podem ser ainda mais úteis. Alongamento e  fortalecimento muscular também são importantes, assim como não deixar de tomar os remédios prescritos pelo especialista.

3 • Esclerose múltipla

A doença autoimune corrói a bainha de mielina (camada que protege os nervos para a manutenção dos impulsos elétricos), prejudicando os movimentos e a visão. Exercícios de força, especialmente aqueles que ativam a panturrilha, são essenciais para aprimorar a marcha. Práticas como caminhada e corrida são muito recomendadas para aliviar a fadiga, que está entre as queixas mais frequentes dos pacientes diagnosticados com esta condição.

4 • Epilepsia

Há indícios de que a prática regular e orientada de exercícios físicos reduza o número de ataques epiléticos e auxilie no equilíbrio cerebral. As atividades aumentam os níveis de noradrenalina e endorfina (neurotransmissores protetores) e ativam o sistema opioide (inibidor das crises). 

5 • Enxaqueca

Alguns estudos demonstram que a atividade física aeróbica, combinada com o medicamento, melhora a resposta ao tratamento da enxaqueca. A principal aposta está na liberação de endorfina e serotonina, neurotransmissores que atuam como analgésicos naturais. Outro ponto a se considerar é que os exercícios aliviam a tensão e promovem um sono mais regular.

6 • Depressão e ansiedade

Os benefícios da atividade física para a saúde mental são evidenciados em uma farta documentação científica. Na depressão, os exercícios ajudam a encolher a dose dos medicamentos e até suprimem a necessidade (em casos mais leves, com o aval médico). Alterações fisiológicas provocadas pela depressão e pela ansiedade, a exemplo do aumento das inflamações e da elevação do cortisol (hormônio do estresse), podem ser revertidas com a prática de exercícios. 

7 • AVC

O Acidente Vascular Cerebral é a mais comum das doenças neurológicas e uma das principais causas de morte no Brasil e no mundo. Apesar de atingir mais os homens, nos últimos anos vêm crescendo as ocorrências entre as mulheres. Ela está associada a fatores de risco como hipertensão arterial, tabagismo, sedentarismo, doenças cardíacas, colesterol ruim (LDL) elevado, diabetes, obesidade e estresse. Atividades aeróbicas (caminhada, corrida, natação, bicicleta…) contribuem para neutralizar vários desses fatores de risco. Além disso, exercícios físicos – quando possíveis – também são essenciais para a reabilitação motora e funcional e para prevenir novas ocorrências em pacientes que já sofreram AVC. 

Mude1Hábito

O movimento nacional da Unimed promove uma onda de cuidado em todo o Brasil, incentivando as pessoas a viverem da melhor forma possível, seja por meio da alimentação saudável, prática de exercícios, encontro do equilíbrio emocional ou pela busca de qualquer mudança que seja capaz de transformar o modo de ver o mundo. Pela sua qualidade de vida, exercite-se!

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29 de outubro é o Dia Mundial do AVC. Conheça os sinais e saiba o que fazer

De repente, um formigamento só em um lado do corpo veio acompanhado de outras sensações estranhas e de uma forte dor de cabeça. Era o início de um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Popularmente chamado de derrame, o AVC é a segunda maior causa de mortes no Brasil e o principal motivo de incapacitação de pessoas no mundo todo. Estudos indicam que uma em cada quatro pessoas sofrerá um AVC ao longo da vida. 

Anualmente, 29 de outubro celebra o Dia Mundial do AVC, e a Unimed Cascavel aproveita a data para fazer um alerta e dar orientações sobre o que fazer diante dos primeiros sintomas.

Tipos de AVC

  • Isquêmico: Consequência do entupimento de vasos sanguíneos em alguma área do cérebro.
    • Hemorrágico: Rompimento de algum vaso intracraniano.

Sinais de alerta

  • Fraqueza
    • Formigamento de face/braço/perna (especialmente em um lado do corpo)
    • Confusão mental
    • Dificuldade de fala
    • Alteração da visão
    • Falta de equilíbrio
    • Redução ou ausência de coordenação
    • Tontura
    • Dor de cabeça súbita, intensa e sem causa aparente

O principal fator de risco para a ocorrência do AVC é a hipertensão arterial. Em seguida aparecem a arritmia cardíaca, o diabetes, o tabagismo, o colesterol alto e a obesidade. Além disso, existem fatores relacionados à idade, raça e herança genética.

O que fazer?

A agilidade no diagnóstico e no início do tratamento faz toda a diferença nos casos de derrame. Diante dos primeiros sinais, peça ajuda e vá imediatamente para o pronto-socorro. Os tratamentos são altamente resolutivos quando aplicados na primeira hora após o surgimento dos sintomas. Tratado no tempo correto, o paciente pode sair do hospital em alguns dias e até mesmo sem sequelas. 

Escala SAMU

Esta é abreviação formada pelas iniciais de cinco palavras que podem ajudar a identificar quando outra pessoa está sofrendo um AVC: 

Sorriso – Peça para a pessoa sorrir. Se a boca dela entortar, pode ser sinal de derrame.
Abraço – Solicite que a pessoa lhe abrace. Se um dos braços cair, é mais um sintoma.
Mensagem – peça para a pessoa repetir uma frase. Se ela não conseguir, é indício de AVC.
Urgente – Se identificar um ou mais desses sinais, chame uma ambulância ou vá urgentemente até um pronto atendimento.

Tratamento

A medicina atual tem vários recursos eficazes, especialmente para os AVCs isquêmicos, que representam 80% dos casos. Há medicamentos injetáveis que ajudam a dissolver coágulos que provocam o entupimento de vasos, além de procedimentos que usam stents para retirar coágulos maiores.

Como prevenir?

Uma pesquisa mundial realizada com 30 mil pacientes indicou que 92% dos casos estão associados a dez fatores de risco (todos evitáveis ou controláveis):

• Pressão alta
• Tabagismo
• Obesidade
• Sedentarismo
• Dieta inadequada
• Colesterol alto
• Consumo excessivo de álcool
• Diabetes
• Depressão/estresse
• Doenças cardíacas (principalmente as arritmias)

Clique AQUI e conheça os projetos da área de Medicina Preventiva da Unimed Cascavel.

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Conheça as principais doenças que acometem os brasileiros

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, 52% da população brasileira acima de 18 anos, possui um diagnóstico de doença crônica. O levantamento destes dados é feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Ministério da Saúde. 
O IBGE ainda ressalta que tais doenças crônicas têm grande impacto na saúde pública, uma vez que compromete a qualidade de vida, provoca incapacidade, mortes prematuras e maiores custos tanto para a sociedade, como para o sistema de saúde. 
A Pesquisa Vigitel 2019 também apontou dados alarmantes sobre a taxa de obesidade, colocando o Brasil entre os três países com mais obesos no mundo.
 

O que dizem as pesquisas

Após as entrevistas da PNS (108 mil famílias), e da Vigitel (mais de 52 mil pessoas), concluiu-se que:

  • 23,9% da população possui hipertensão arterial. Esta porcentagem é equivalente a 38,1 milhões de pessoas, sendo 26,4% mulheres e 21,1% homens;
  • 16,3 milhões de pessoas brasileiras possuem um diagnóstico de depressão, sendo que 14,7% são mulheres e 5,1% são homens. Este total representa 10,2% da população;
  • 14,6% das pessoas com 18 anos ou mais, possuem colesterol alto. Destas, 17,6% são mulheres e 11,1% são homens;
  • 7,7% da população brasileira, o equivalente a 12,3 milhões de pessoas, possui diabetes. Sendo que este diagnóstico atinge 8,4% das mulheres e 6,9% dos homens;
  • 5,3% (8,4 milhões) de pessoas possuem alguma doença do coração;
  • 3,1 milhões de pessoas da população adulta possuem um diagnóstico de acidente vascular cerebral;
  • 2,6%, ou 4,1 milhões de adultos, foram diagnosticados com câncer no Brasil;
  • 21,6% da população possui algum problema crônico de coluna;
  • 19,8% da população brasileira está obesa.

 

O que são essas doenças?

Como vimos, os números de doenças crônicas no Brasil são preocupantes e estão em uma crescente ao longo dos anos. Vamos entender melhor, então, quais são essas doenças e seus danos à saúde.
 
Hipertensão arterial
A hipertensão arterial, conhecida popularmente como pressão alta, consiste na pressão que o sangue faz contra as artérias para poder circular pelo corpo. Essa contração faz com que o coração se esforce mais em seu funcionamento. Dessa forma, a hipertensão provoca dilatação no coração e danifica as artérias.
Essa doença pode surgir em qualquer fase da vida, embora seja mais comum em idosos. Uma pessoa é considerada hipertensa quando, mesmo em repouso, apresenta pressão arterial igual ou acima de 14 por 9. 
A pressão alta torna as pessoas portadoras mais propensas a problemas vasculares, como AVC e infarto, doença renal crônica, alteração na visão, entre outros. 
Embora não tenha cura, pode ser controlada por meio de tratamento e adoção de hábitos saudáveis.
 
Depressão
A depressão é uma doença psiquiátrica crônica e recorrente. Seus sintomas são caracterizados por tristeza profunda, pessimismo, baixa autoestima, desesperança, sentimento de culpa, entre outros.
Ela pode ser causada por predisposição genética, ou também por gatilhos que desencadeiam crises, como algum acontecimento traumático, estresse, consumo de drogas, doenças sistêmicas, entre outros.
Pessoas com depressão podem apresentar quadros variados de intensidade e duração, e apresentarem três graus diferentes: leve, moderado e grave. 
A depressão exige acompanhamento psicoterapêutico. 
 
Colesterol alto
O colesterol alto ocorre quando o nosso corpo eleva a produção de gordura, o que pode levar a obstrução dos vasos sanguíneos e, consequentemente, diminuir o fluxo de sangue em regiões importantes, como o coração, por exemplo.
Uma pessoa com colesterol alto é mais propensa a ter um infarto ou outras doenças cardiovasculares. 
O tratamento de colesterol alto é feito por meio de medicação e mudança de hábitos na rotina e na alimentação.
 
Diabetes
A diabetes é uma doença crônica metabólica, e consiste no aumento de glicose (açúcar) no sangue. Isso porque ela é causada pela falta ou má absorção de insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas e que transforma a glicose em energia para o corpo.
Esta doença pode ser hereditária ou associada a outros fatores, como obesidade, hipertensão, estresse, entre outros. 
Há diabetes do tipo 1, tipo 2 e gestacional. Para todos existe um tratamento que envolve acompanhamento médico e hábitos saudáveis. 
 
Acidente vascular cerebral
Popularmente conhecido como AVC ou derrame cerebral, o Acidente vascular cerebral é caracterizado pela interrupção de fluxo sanguíneo em alguma região do cérebro. 
Existem dois tipos de AVC: hemorrágico e isquêmico.
O AVC hemorrágico acontece quando um vaso cerebral é rompido e provoca sangramento em uma parte do cérebro. Já o AVC isquêmico é provocado pela obstrução de uma artéria que impede a passagem de oxigênio para as células cerebrais, e estas acabam morrendo.
Um derrame cerebral não tem cura. A recuperação de um AVC envolve uma série de tratamentos, de acordo com seus danos. 
 
Câncer 
O câncer é caracterizado pelo crescimento desordenado de células, que podem invadir tecidos adjacentes ou órgãos a distância. É um termo abrangente para mais de 100 tipos diferentes de doenças malignas.
Esta doença possui um alto grau de gravidade e leva a óbito a maioria das pessoas com seu diagnóstico. 
O câncer pode ser causado por fator hereditário, mas também devido ao tabagismo, exposição aos raios UV, produtos químicos, entre outros.
 
Obesidade
Uma pessoa obesa possui excesso de gordura corporal, geralmente provocado pelo sedentarismo e alto consumo de alimentos gordurosos e ricos em açúcar. 
A obesidade é responsável por desencadear uma série de outras doenças como a hipertensão, diabetes, colesterol alto, entre outras.
O tratamento para obesidade envolve atividades físicas, reeducação alimentar e acompanhamento com nutricionista e demais profissionais necessários.
 

Como mudar esse cenário?

Com a vida cada vez mais corrida, as pessoas tendem a deixar o cuidado com a saúde de lado. Mas estes números alertam o quão fundamental é manter um estilo de vida equilibrado e sadio. 
As principais doenças crônicas no Brasil podem ser prevenidas, quando não são hereditárias, através de uma rotina saudável, que envolva exercícios físicos, alimentação balanceada e acompanhamento médico frequente. 
Até mesmo quem já possui um diagnóstico pode ter uma melhor qualidade de vida, desde que adote bons hábitos diários.
E você, o que tem feito pela sua saúde e bem-estar?
 
Fontes: Agência Brasil, Ministério da Saúde, Dr. Drauzio Varella, Tua Saúde, Médico 24hrs, Instituto Nacional de Câncer.

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