Unimed Cascavel explica o que é método ABA para o tratamento de autistas

Sigla do termo inglês Applied Behavior Analysis (Análise do Comportamento Aplicada), a intervenção ABA é uma ciência que aprimora comportamentos socialmente relevantes, diminui comportamentos inadequados e aumenta os adequados, estimulando o desenvolvimento de novas habilidades entre pacientes diagnosticados com o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Nos Estados Unidos, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças estima que uma a cada 54 crianças tenha algum grau de autismo. No Brasil, ainda não existem dados estatísticos, mas a tendência é de que os dados acompanhem os índices norte-americanos. 

Neste artigo, entenda por que a intervenção ABA é uma das mais eficazes para crianças, adolescentes e adultos com TEA. 

O conhecimento

Estudado desde a década de 1960, foi em 1987 que o método ABA se popularizou, a partir da publicação de um estudo do psicólogo norueguês Ivar Lovaas. Ele reuniu um grupo de 59 crianças autistas e examinou a melhor maneira de estimular o aprendizado entre elas. Lovaas percebeu que o grupo de 19 crianças que receberam 40 horas por semana de terapia ABA tiveram avanços melhores. 

Esse tipo de terapia ajuda a entender três perguntas básicas:  ¹

1 • Como o comportamento funciona?
2 • De que forma o comportamento é afetado pelo meio em que a pessoa vive?
3 • Como ocorre o aprendizado?

A partir desses questionamentos, a intervenção ABA busca trabalhar os comportamentos do TEA e o que leva a eles.

• Cria/melhora habilidades na linguagem e comunicação
• Aperfeiçoa a atenção, o foco, a interação social e os estudos
• Reduz comportamentos inadequados (crises de desregulação emocional, agressividade e comportamentos autolesivos)

As intervenções podem ser feitas de forma individual ou em grupo, tanto em casa quanto na escola, em clínicas ou espaços compartilhados. 

Técnicas 

Uma das partes mais importantes da aplicação do ABA é entender os antecedentes, ou seja, acontecimentos que costumam preceder os comportamentos, assim como as consequências (o que ocorre depois do comportamento).

ANTECEDENTE: Pode ser algo verbal, um comando ou pedido vindo de outra pessoa ou de um estímulo do próprio autista. Mas também pode ser algo relacionado aos aspectos físicos e sensoriais (contato com algum objeto, luminosidade incômoda ou algum som).

COMPORTAMENTO: As respostas de comportamentos podem ser verbais ou não verbais. Exemplo prático: Fechar uma porta após uma rajada de vento ou verbalizar o pedido para que alguém a feche.

CONSEQUÊNCIA: É o evento que sucede o comportamento. Por exemplo: Depois que uma pessoa diz estar com sede e recebe um copo d’água, percebe-se uma consequência que gerou um reforço positivo.

Reforço positivo

É o estimulo para o comportamento adequado acontecer. É o acréscimo à consequência do comportamento. Essas recompensas não precisam ser, necessariamente, algo físico ou de grande valor. Pode ser um elogio, um período em alguma atividade da qual a criança goste, um brinquedo novo, etc.

Ao longo do tratamento, busca-se identificar o que se chama de reforço natural.

Evidências

A Ciência e a Medicina consideram que o ABA é um tratamento baseado em evidências. Isso significa que essa forma de intervenção passou por diversos testes científicos que demonstraram resultados positivos em qualidade e eficácia. Existem dezenas de estudos científicos registrados pelo mundo que analisaram diferentes aspectos da abordagem do ABA e comprovaram os resultados positivos.

O método ABA na Unimed Cascavel

Desde março de 2019 o projeto Abraçar atende pacientes entre 0 e 8 anos de idade e com diagnóstico confirmado de Transtorno do Espectro Autista. A equipe de psicólogos, pedagoga, terapeuta ocupacional, analista de comportamento e estagiários utiliza a terapia ABA nas atividades realizadas no Centro de Atenção à Saúde (CAS). 

O projeto é voltado às crianças beneficiárias da Unimed Cascavel que tenham e que sejam elegíveis para a proposta de intervenção. Quando não é possível ser atendida no projeto, a criança é encaminhada para a rede credenciada com suporte de tratamento.

A Cooperativa acredita que, para promover a inclusão das pessoas com autismo na sociedade, é necessário um trabalho coletivo para a promoção de adaptações físicas, comportamentais e legais, indispensáveis para garantir a qualidade de vida e a cidadania.

Além do consultório

A família e a escola também precisam entender e conduzir suas interações com o autista utilizando o método ABA. Por isso, os ambientes doméstico e de estudos devem ser aliados.

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Dicas de nutricionista e psicóloga para metas de saúde atingíveis para 2022

Entra ano e sai ano sempre fazemos promessas para o novo ciclo. Emagrecer e melhorar a saúde emocional costumam estar na lista de desejos de ano novo. Para você melhorar as chances de cumprir as metas e manter a motivação, conversamos com a psicóloga Ariella de Sousa e com a nutricionista Gabriella Aparecida Vieira, do Centro de Atenção à Saúde (CAS) da Unimed Cascavel. 

Dicas emocionais

1 • Estabeleça metas que se ajustam ao seu estilo de vida.

A única maneira de conseguir uma mudança mensurável é estabelecer metas viáveis em seu dia a dia, que se ajustem ao seu estilo de vida. O objetivo de uma promessa é conseguir algo – mas a jornada pode ser muito mais educativa e satisfatória. 

2 • Uma coisa de cada vez. 

Sua lista de promessas tem mais de dez itens? Vale a pena quebrar a cabeça para reduzi-la. Já que cada meta demanda boa dose de tempo e energia para vingar, acumular várias pode significar não fazer nada direito. Uma boa opção é simplificar as coisas, focando em um objetivo.

3 •  Comemore o progresso.

Estar atento às pequenas vitórias e se auto recompensar após ter concluído uma etapa pode dar uma dose extra de motivação.  

4 • Permita-se tentar de novo. 

A parte boa é que, por mais clichê que isso pareça, cada novo ciclo pode ser uma oportunidade tentar mais uma vez a concretizar uma mudança. 

Dicas nutricionais

Sejam quais forem as metas para 2022, uma alimentação saudável e equilibrada proporciona vários benefícios (em qualquer tempo). O que você consume pode afetar diretamente a probabilidade de desenvolver problemas de saúde a longo prazo, a exemplo de obesidade, doenças cardiovasculares e diabetes. 

Uma alimentação saudável é importante para a qualidade de vida, aumento da imunidade, melhora da disposição e do hábito intestinal, além da manutenção ou eliminação de peso. Uma dieta adequada Se você aliar isso a um sono de qualidade e atividades físicas, terá grandes chances de alcançar uma excelente rotina de cuidados. 

Veja as cinco dicas mais simples e eficazes:  

1 • Evite alimentos industrializados.

2 • Adicione mais alimentos naturais às refeições.

3 • Evite frituras ou alimentos gordurosos.

4 • Substitua doces por frutas nos horários dos lanches.

5 • Pratique atividade física prazerosa pelo menos três vezes por semana.  

Que o seu 2022 seja excelente, sempre com o Jeito de Cuidar Unimed. 

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Vida saudável no verão

Está curtindo o verão? Unimed Cascavel reforça os cuidados com a saúde nesta estação

Você pode amar verão ou não curtir tanto assim, mas se quer viver com saúde, precisa saber lidar com as altas temperaturas desta época, que passam fácil dos 30ºC. Está com disposição para encarar a estação com qualidade de vida? A Unimed Cascavel tem dicas para você manter a sua saúde no verão!

O sol

Fonte de vitamina D, o sol é essencial para a saúde, mas também pode ser um perigo (dependendo do tempo de exposição). Embora a maioria das ondas emitidas pela luz solar seja bloqueada pela atmosfera, uma parte consegue penetrar o planeta. Entre as radiações que chegam à superfície terrestre estão os raios ultravioleta A e B , capazes de causar danos à pele humana, incluindo o câncer.

Especialistas alertam para a necessidade de usar um bloqueador solar com fator de proteção 15 (no mínimo) ainda que o sol esteja atrás das nuvens. Chapéu, boné, óculos escuros e roupas de manga comprida também são importantes para quem passa muito tempo exposto, principalmente entre as 10h e às 15h.

O calor

Dois terços do corpo humano são compostos por água, que ajuda em funções como a lubrificação das articulações e dos olhos, digestão e diluição de toxinas. O calor do verão pode levar à desidratação, resultado de quando o corpo perde mais água do recebe. Esse desequilíbrio interrompe os níveis normais de sais e açúcares no sangue, o que pode interferir no funcionamento do organismo.

Já que a quantidade de suor aumenta no verão, também é preciso aumentar as fontes de reposição de água. Por isso, aproveite esta época para comer mais frutas e vegetais refrescantes e seguir as dicas a seguir:

1 • Consuma água, suco natural e água de coco

Ande sempre com uma garrafinha e dê preferência para os sucos naturais. A água de coco, além de ser saborosa e refrescante, é rica em sais minerais e pode ser consumida tanto in natura quanto em sucos e smoothies

2 • Aposte em picolés e geladinhos de frutas

Doces gelados e frutados são perfeitos para refrescar, hidratar e ainda funcionam como sobremesa saudável durante o verão. O geladinho de limão, por exemplo, é bem fácil de fazer: 

A versão simples é feita apenas com o suco de limão e açúcar demerara. A alternativa gourmet leva iogurte natural ou até mesmo leite condensado light. É só colocar a mistura para gelar em um saquinho próprio para isso e pronto!

3 • Consuma saladas e comidas geladas com frutas e vegetais frescos

Você pode fazer saladas verdes, mistura de frutas e molhos refrescantes (como os de iogurte com ervas).

4 • Evite comidas gordurosas ou muito pesadas

É bem recomendável planejar um cardápio mais leve, evitando frituras e carnes processadas. Quando for preparar peixes e frutos do mar, mantenha a atenção quanto ao armazenamento e ao modo de preparo. Além disso, tenha cuidado com alimentos crus, que tendem a estragar com facilidade nos dias mais quentes. 

Bom verão, com o Jeito de Cuidar Unimed Cascavel.

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Modern casual bearded man driving a car

Alerta nas estradas: os perigos dos politraumatismos em acidentes de trânsito

As viagens de fim de ano e o consequente movimento nas estradas requerem cuidado especial de quem está atrás do volante. O excesso de velocidade e a distração com o uso do celular lideram as causas de acidentes automobilísticos. No Brasil, são aproximadamente 1,5 milhões de ocorrências por ano. 

De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), os politraumatismos ortopédicos são a terceira causa mais frequente de hospitalizações por acidentes de trânsito. A maioria das lesões (73%) costuma ser em membros inferiores, especialmente entre motociclistas. Nesses condutores, a alta exposição das extremidades é causa frequente de luxações, contusões, traumas e fraturas. 

Já os politraumatismos nas regiões do tórax e membros superiores são as que mais demandam assistência ortopédica entre as vítimas de acidentes nas estradas. Outra área bastante atingida é a coluna vertebral. Em até 50% dos casos os pacientes apresentam danos associados, a exemplo de lesões pulmonares (20%) e abdominais (10%). Nessas situações, o pronto atendimento multidisciplinar é essencial para a correção de fraturas ou deslocamentos articulares, com participação de cirurgiões, enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas, entre outros profissionais. 

Proteja-se

Além da direção cuidados em nome da responsabilidade pela vida, o uso do cinto de segurança é necessário para a preservação da saúde no trânsito. Apesar da ampla divulgação sobre a importância do item e da obrigatoriedade do uso por todos os ocupantes dos veículos, apenas 50,2% dos brasileiros têm o hábito de usar o cinto no banco traseiro, conforme pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde. Esse é um perigo que vai na contramão de outros estudos, que indicam o quanto o acessório é capaz de salvar vidas. 

A Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) realizou uma série de testes e identificou que o cinto de segurança reduz em 45% o risco de morte para quem está nos bancos dianteiros e em até 75% para os passageiros do banco de trás. 

Viaje com segurança e volte para casa com saúde!

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Do not worry

Os quatro principais comportamentos autodestrutivos da saúde masculina

Estudos comparativos entre homens e mulheres vêm sendo realizados por cientistas do mundo todo e comprovam que o sexo masculino é mais vulnerável às enfermidades, sobretudo às graves e crônicas, morrendo mais precocemente do que as mulheres. 

A redução da expectativa de vida masculina está relacionada a comportamentos autodestrutivos que podem ser evitados. Neste artigo, conheça os efeitos de quatro comportamentos sabotadores da saúde dos homens.

Cigarro

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é um hábito essencialmente masculino. Em todo o mundo, mais de um bilhão de homens são fumantes, comportamento que é diretamente responsável por 30% das mortes por câncer, 25% das mortes por doença coronariana, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica e 25% das mortes por Acidente Vascular Cerebral (AVC). 

Tumores malignos, como o câncer de rim, também estão associados ao tabagismo, especialmente se estiverem somados à hipertensão arterial e à obesidade, chegando a dobrar o risco da doença. O câncer de bexiga também tem no tabagismo o principal fator de risco, sendo responsável por metade dos casos. 

Clique aqui e conheça o projeto Antitabagismo da Unimed Cascavel

Álcool

Do ponto de vista médico, o alcoolismo é considerado uma doença crônica que pode resultar em alterações psicológicas e fisiológicas e, por fim, na morte. Estudos encomendados pelo Ministério da Saúde indicam que de 3% a 6% da população brasileira seja dependente do álcool. O índice é cinco vezes maior entre os homens. 

Quando o álcool é consumido de forma frequente e prolongada, há o risco de afetar seriamente todos os órgãos do corpo, incluindo o desenvolvimento de lesões cerebrais devido à perda recorrente de neurônios, por exemplo. De acordo com uma pesquisa realizada pela USP, quase 1/3 dos casos de suicídio têm relação com o excesso de consumo de álcool.

Confira as principais doenças relacionadas ao alcoolismo: 

• Desnutrição
• Hepatite alcoólica
• Cirrose
• Gastrite
• Doenças emocionais
• Comprometimento do cérebro

Estresse 

O estresse é uma reação ativada automaticamente pelo corpo diante de uma sensação de “perigo”. É como se toda a sua energia fosse canalizada para reagir, acelerando a respiração e os batimentos cardíacos, tensionando os músculos e acelerando o raciocínio. Esse tipo de situação (com começo, meio e fim) não costuma causar problemas em pessoas saudáveis. O perigo é quando o estresse é prolongado. 

O excesso de adrenalina e de outras substâncias produzidas em momentos de muita aflição, preocupação, medo ou nervosismo pode se transformar um inimigo perigoso à saúde social e física, principalmente devido ao aumento do risco de desenvolvimento de doenças de fundo psicossomático. De acordo com especialistas, o estresse está entre os diagnósticos de até 95% dos casos atendidos em consultório.

Sedentarismo

A prática de atividades traz benefícios emocionais e físicos. Já o sedentarismo é responsável por uma lista preocupante de complicações: 

• Diminui a eficiência do sistema imunológico
• Aumenta os níveis de ansiedade e estresse
• Potencializa o aumento da gordura corporal
• Eleva a pressão arterial
• Dificulta o controle do diabetes
• Aumenta o perigo de doenças cardíacas, circulatórias e respiratórias 

O sobrepeso e a obesidade contribuem de forma importante para a carga de doenças crônicas e incapacidades. As consequências para a saúde são condições debilitantes que afetam a qualidade de vida, tais como a osteoartrite, dificuldades respiratórias, problemas músculoesqueléticos e hipertensão arterial. Os indivíduos obesos são passivos de maiores infiltrações de gorduras nas artérias, problemas de pele e infertilidade, até condições graves como doenças coronarianas, diabetes tipo 2, imunodeficiências e certos tipos de câncer.

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), para ser considerada ativa a pessoa deve praticar exercícios físicos por pelo menos meia hora, cinco dias por semana. 

Clique aqui e conheça o projeto Na Medida da Unimed Cascavel

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Beach tennis: dez vantagens para a saúde de homens e mulheres

Faz mais de 20 anos que o tênis saiu das quadras e ganhou as orlas. Criado nas praias italianas
de Ravenna, no fim da década de 1990, o beach tennis chegou em 2008 ao Rio de Janeiro, mas
foi em 2021 que virou febre em todo o país.
Como joga?


As regras do beach tennis foram criadas pela International Tennis Federation (ITF), que no
Brasil é gerido pela Confederação Brasileira de Tênis (CBT). Algumas repetem o que é utilizado
na modalidade de quadra, porém, há importantes diferenças, principalmente em relação aos
pontos e ao saque.


As quadras são retangulares, com 16 metros de comprimento. A rede fica a uma altura de
1,7m do chão. A pontuação segue a escala de 15, 30, 40 e game. Ou seja, o primeiro ponto vale
15, o segundo ponto vai para 30, no terceiro a soma chega a 40 e, no quarto ponto, ganha-se o
game. Caso os jogadores ou duplas empatem por 40 a 40, quem fizer o próximo ponto vencerá
o game. Ou seja, diferentemente do tênis convencional, no beach tennis não há vantagem. Os
jogos de simples são disputados em melhor de seis games. Já os de duplas são em melhor de
nove games.
Excelente para a saúde


A prática de qualquer atividade física sempre traz benefícios. Neste artigo, a gente traz uma
lista com as dez principais vantagens do beach tennis.


1 • Queime calorias
O gasto calórico e energético do beach tennis é considerado intenso, o que estimula a perda
de peso.


2 • Pratique em locais diversos
Apesar do nome oficial sugerir a prática na praia, você pode jogar beach tennis em clubes,
academias e arenas que estão se espalhando pelas cidades.


3 • Bom para o corpo inteiro
Trata-se de um esporte completo que trabalha todo o tônus corporal (membros inferiores e
superiores) e inclui uma grande carga aeróbica. O beach tennis proporciona exercícios
simultâneos que trabalham todo o corpo de modo que nenhum músculo ou ponto específico
do organismo fique de fora.

4 • Desenvolvimento físico e motor
Caso você ainda não tenha um bom desenvolvimento físico e reflexos rápidos, o beach tennis é
um excelente treino para melhorar essas funções.

5 • Motivação
Todas as modalidades esportivas têm o poder de revigorar o corpo, aumentar a motivação e
engajar as pessoas para hábitos mais saudáveis de vida. Assim como em outros esportes, a
prática do beach tennis estimula a liberação de hormônios de prazer e felicidade.

6 • Agilidade física
A prática frequente desta modalidade proporciona a firmeza nos voleios (rebatidas de bola),
agilidade, movimentações mais rápidas, explosões em corridas e arrancadas e maior facilidade
de movimentação em quadras. Não desanime no começo, pois esses benefícios vêm com o
tempo.

7 • Agilidade cerebral
As trocas ligeiras de bolas estimulam a mente a funcionar em alta velocidade, o que surtirá
efeito positivo também no seu dia a dia, quando estiver diante da necessidade de tomar uma
decisão.

8 • Diversão
Para quem joga por hobby, a diversão e a descontração fazem parte do pacote do beach
tennis. O dinamismo e prática em conjunto tornam a socialização necessária.

9 • Saúde emocional
Se você decidir se profissionalizar, existem torneios no Brasil e no exterior, normalmente
realizados em lugares que parecem cartões postais. A combinação entre a prática de esportes
e um lugar paradisíaco pode ser perfeita para momentos inesquecíveis.

10 • Saúde social
A maioria dos integrantes de grupos de beach tennis constrói amizades dentro e fora das
canchas. Basicamente, esse esporte é renovador e acolhedor em todos os sentidos,
estimulando a sua saúde social.


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Mude1Hábito. Esse é o plano.

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Tontura x Labirintite: qual a diferença entre elas?

Você já sentiu tontura ao levantar muito depressa do sofá ou da cama? Quando isso acontece é comum que as pessoas fiquem apreensivas, acreditando ser labirintite. Mas existem quatro formas diferentes de categorizar essa sensação desconfortável: tontura, vertigem, uma possível labirintite ou um sintoma de outras patologias, como diabetes, pressão alta ou baixa, anemia, problemas vasculares, neurológicos e cardíacos.
Mas, afinal, qual é a diferença entre eles? E como identificar a labirintite? Entenda agora essas distinções e, caso apresente algum dos sintomas, procure um médico especialista para um prognóstico eficaz e seguro. 

O que é a labirintite?

A labirintite é uma inflamação do ouvido que afeta o labirinto, uma região do ouvido interno responsável pela audição e equilíbrio, levando ao desenvolvimento dos sintomas. Para evitar as crises de labirintite, recomenda-se ter alguns cuidados, como mover-se lentamente, evitar movimentos bruscos e locais com muita luminosidade. 
Os sintomas da crise de labirintite podem surgir a qualquer momento do dia, de forma repentina e podem ser leves ou mais intensos ao ponto de impedir a realização das atividades do dia a dia, podendo variar de pessoa para pessoa. Em alguns casos, recomenda-se não dirigir, manusear máquinas ou aparelhos perigosos no trabalho, bem como evitar exposição a grandes estímulos visuais (festas, cinema 3D, fogos). Os principais sintomas da crise de labirintite são:

  • Tontura;
  • Enjoo;
  • Zumbido no ouvido;
  • Dificuldade para focar a visão;
  • Dificuldade para manter o equilíbrio;
  • Dor de cabeça constante;
  • Dificuldade para ouvir, em alguns casos.

Caso as medidas preventivas não sejam suficientes para resolver o problema, pode ser necessário fazer um tratamento com medicamentos que devem ser indicados pelo otorrinolaringologista ou neurologista.

O que é a tontura?

Diferente da labirintite, a tontura é a sensação de desequilíbrio corporal. Ela não está necessariamente ligada à região do ouvido interno. Apesar de se mostrar intensa em alguns casos, a tontura é comum e pode ser um sintoma leve. Mas, ainda assim, é muito importante investigar junto ao otorrinolaringologista ou neurologista, pois ela pode indicar enfermidades mais sérias.
Também é importante lembrar que existem diversas outras causas de tontura, tanto por causas cardiovasculares, como queda de pressão ou arritmias, por distúrbios do equilíbrio, em doenças ortopédicas ou alterações da visão, ou até por causas psicológicas. 

O que é a vertigem?

A vertigem é um tipo de tontura em que há perda do equilíbrio corporal, porém com a sensação de que o ambiente ou próprio corpo estão rodando, geralmente, acompanhada por náuseas, vômitos, suor e palidez.
Na maioria das vezes, a vertigem é causada por doenças relacionadas ao ouvido, como a labirintite. Ou seja: a vertigem pode ser um dos sintomas da labirintite, mas ela sozinha não configura a labirintite. Para isso, é preciso apresentar outras manifestações, como zumbidos no ouvido, dificuldade para manter a visão e enjoo.

Labirintite tem cura?

Sim, mas para o tratamento ser eficaz é preciso que a patologia seja tratada quanto antes. Por isso é muito importante consultar o médico ao notar a presença de algum sintoma. 
Em geral, o tratamento envolve remédios para crise de labirintite que reduzem a estimulação do labirinto, diminuem a tontura e amenizam o enjoo. Em casos muito intensos, às vezes, é preciso internar o paciente e medicá-lo no hospital, diretamente na veia, para amenizar o desconforto mais rápido. 
Para dúvidas ou sugestões, entre em contato com a gente! É importante reforçar que esse artigo não exclui a necessidade de consulta com um médico especialista. Cuidar da saúde é autocuidado!

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Saúde mental: como acolher os sentimentos de medo e melancolia durante a pandemia?

A pandemia do Coronavírus trouxe luz para uma epidemia silenciosa, mas que vem crescendo consideravelmente nos últimos anos: a era dos transtornos psicológicos. Eles são caracterizados por uma alteração de tipo emocional e/ou comportamental, que pode dificultar a interação da pessoa no meio em que cresce e se desenvolve, em graus diferentes. Hábitos prejudiciais à saúde, fatores genéticos, perdas, eventos impactantes na vida do paciente, sofrimentos físicos e psíquicos são algumas causas de doenças psicológicas. Existem diversos tipos e níveis de transtornos psicológicos. Os mais comuns, atualmente, são: depressão, ansiedade, transtornos alimentares, de personalidade, e transtornos relacionados ao estresse, como o Burnout.
Seja qual for a patologia diagnosticada, é importante pontuar que todas elas precisam de empatia e ambientes seguros para que o paciente possa evoluir e se sentir acolhido pelas pessoas ao redor. A atenção e respeito aos transtornos psicológicos podem ajudar na melhora do tratamento e do quadro. 
Para entender como os sentimentos de medo e melancolia se desenvolvem no período da pandemia, leia o artigo e procure um profissional especialista caso sinta que os seus sintomas estão se agravando e atrapalhando a sua rotina. Ouça os sinais do seu corpo e acolha os seus sentimentos. 

Por que a pandemia trouxe sentimentos de medo e melancolia?

A pandemia transformou a rotina não só dos brasileiros, mas de todo o mundo. Desde março de 2020, o dia a dia não é mais o mesmo. Fatores como distanciamento social e a vida mais reclusa acentuaram o sentimento de medo e melancolia. Na televisão, muitas notícias sobre o número crescente de mortos aumentou a sensação de ansiedade e desamparo. Dentro de casa, o contato apenas virtual torna a rotina massiva. Com as medidas restritivas de distanciamento, vivenciamos uma emoção muito semelhante ao luto: sentimos que perdemos a nossa liberdade e passamos por fases. Ainda assim, é preciso treinar a mente para compreender que esse é um momento atípico, que irá passar. Aqui também ressaltamos a importância de cumprir as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para garantir que estejam seguros e que assim possamos garantir a segurança dos demais.
Abaixo, confira algumas causas da sensação de medo e melancolia durante a pandemia:
> Falta de contato social;
> Mudança de rotina;
> Menos estímulos ao cérebro;
> Contato constante com a morte;
> Consumo de notícias ruins;
> Ansiedade por receio de contágio; 
> Medo de perder amigos e familiares;
> Sensação de perda da liberdade e da vida.

Como acolher os sentimentos de medo e melancolia durante a pandemia?

Primeiro é preciso compreender que você não está sozinho. Se sentir aflito e melancólico nas condições em que estamos vivendo é algo normal. Seu dia a dia, sua dinâmica pessoal, seus momentos de lazer e o seu contato social mudou. Não se julgue, deixe que os sentimentos venham e vão, e veja essas sensações como passageiras.
É comum acharmos que somos estranhos, diferentes e nos comparar com pessoas próximas. Por isso precisamos de um movimento de acolhimento e cuidado consigo mesmo para compreender e lidar com as nossas emoções, que são complexas e não se encaixam em padrões. Cada pessoa tem uma bagagem única, repleta de altos e baixos, histórias de vida diferentes e caminhos distintos. Julgar a si mesmo é uma forma de realçar o medo e a melancolia. Cuide de você como você cuidaria de uma pessoa querida. 

Outro ponto importante é estimular hábitos saudáveis para uma rotina mais leve. Especialistas confirmam que uma dieta balanceada e a prática de exercícios físicos são aliados potentes em busca de uma vida mais saudável, física e psicologicamente. É claro que, num momento tão delicado, é necessário considerar as individualidades de cada um. Por essa razão, não se culpe caso você não seja adepto à academia, por exemplo, encontre atividades que fazem sentido para você e tragam prazer: uma caminhada pelo bairro, pular corda, pintar, desenhar ou aprender um novo idioma. Faça o exercício de se perguntar: o que eu realmente gosto? O que me traz uma sensação de preenchimento e identificação? Ainda que você não tenha todas as respostas, experimente diversas delas até encontrar algo que faça bem para a sua saúde mental. E lembre-se: caso a inspiração não apareça, tente mesmo assim.
Estabelecer limites para a vida virtual também é um hábito que pode fazer muito bem para o bem-estar. Passar horas em aplicativos pode intensificar a sensação de melancolia e solidão, além de prejudicar a produtividade do trabalho e outras atividades de lazer. Que tal estipular horários para usar as redes sociais? Assim você vai sentir que está sendo mais produtivo durante o dia. 
Caso sinta que os sintomas estão atrapalhando a sua rotina e bem-estar, procure um profissional especialista para uma avaliação médica. 
Para dúvidas ou sugestões, entre em contato com a gente! 😊

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Anticoncepcional: mitos e verdades sobre o método mais usado pelas mulheres

Desde 1960, a pílula anticoncepcional tem papel importante no comportamento sexual e social das mulheres. Através dela, é possível prevenir a gravidez – se tomada conforme orientação médica, seguindo pausas e horários corretamente. Ainda assim, é importante pontuar que o uso do anticoncepcional não elimina a necessidade do uso de preservativo, pois precisamos nos cuidar e evitar o contágio por doenças sexualmente transmissíveis.
+ Infecções Sexualmente Transmissíveis: guia básico para prevenção
Ainda que a pílula anticoncepcional esteja no mercado há muitos anos, ainda existem muitas dúvidas acerca da sua eficácia, efeitos colaterais e modo de uso. Por ser uma medicação com alta dosagem de hormônios, é preciso sempre consultar um médico ginecologista antes de iniciar o tratamento. Durante o processo, alguns exames podem ser solicitados ao paciente a fim de encontrar a medicação que melhor se adapta ao seu corpo.
Neste artigo, nós separamos as principais dúvidas a respeito dos anticoncepcionais, mas ressaltamos a importância de sempre consultar um profissional especialista. 

O que é o anticoncepcional?

O anticoncepcional é uma medicação feita à base de hormônios, que pode ser tomada por mulheres através de via oral ou injetáveis. Quem deve avaliar a melhor opção para cada organismo é o ginecologista. O ativo garante 99% de proteção contra a gravidez indesejada, mas deve ser combinado com o uso de preservativo para prevenir doenças sexualmente transmissíveis. 
Seu papel é inibir a ovulação, ou seja, a mulher não entra no período fértil. Assim, mesmo que haja ejaculação no canal vaginal durante o sexo, os espermatozoides não vão encontrar óvulos para a fecundação. Dessa maneira, evita-se a gravidez. A pílula também impede a dilatação do colo do útero, o que também faz diminuir a chance de entrada dos espermatozoides.

O anticoncepcional diminui a libido?

A resposta para essa pergunta não é tão simples: é possível, mas não significa que vai acontecer com todas as mulheres. Em algumas mulheres a pílula pode sim afetar o desejo sexual feminino, pois se trata de um medicamento com base hormonal. Algumas alterações fisiológicas e comportamentais podem ocorrer e as mulheres podem sentir uma diminuição do desejo sexual. Isso ocorre porque as pílulas diminuem a oscilação hormonal que acontece no corpo da mulher, estabilizando os picos do desejo sexual. Nesse caso, é importante entender com o seu médico qual é a melhor medicação para o seu organismo. 
+ Síndrome do ovário policístico: saiba se você tem

Posso ficar grávida se errar o horário do anticoncepcional?

Se você teve relações sexuais durante o período em que esqueceu de tomar o anticoncepcional, é possível estar mais vulnerável a uma gravidez. A recomendação é sempre seguir o mesmo horário para pílulas com pausa ou uso contínuo. Se você se esqueceu de tomar uma pílula da cartela, tome-a assim que se lembrar, desde que se respeite o período máximo de até 12 horas do horário habitual de tomada. Se esse período for maior que as 12 horas, consulte um médico para receber a orientação de acordo com o seu medicamento, que pode variar.
É importante ressaltar que nenhum método contraceptivo é 100% eficaz. As orientações sobre o que fazer em caso de esquecimento servem para minimizar os riscos e, mesmo quando seguidas corretamente, ainda há possibilidade de ocorrer a gravidez.

Qual a relação do anticoncepcional com a trombose?

A presença do estrogênio é a principal responsável pelos casos de trombose relacionados ao uso do anticoncepcional. Atualmente, as pílulas combinadas mais modernas trazem doses baixas do estrogênio, se comparadas às versões iniciais, mas ainda assim apresentam riscos. 

Na faixa dos 20 a 30 anos, a trombose pode acontecer em quatro ou cinco a cada 10 mil mulheres, já com o uso da pílula esse número aumenta de duas a quatro vezes. Esse risco, porém, ainda é considerado baixo. A maioria das ocorrências se dá nos primeiros meses de uso do anticoncepcional e não quando é interrompido. Além disso, cada vez que a mulher deixa de utilizar e volta, esse risco cresce.

Usar o mesmo anticoncepcional por muito tempo perde o efeito?

Não. O anticoncepcional tem a mesma eficácia durante toda a sua vida útil. O que acontece é que, durante a vida da mulher, os seus hábitos podem mudar e impactar diretamente no método anticoncepcional. Por exemplo: a associação de alguns medicamentos, como antidepressivos, e o surgimento de patologias como diabetes e hipertensão, podem comprometer a eficácia. É preciso consultar um médico ginecologista sempre que uma nova medicação for introduzida, para entender qual é a interação dela com o método contraceptivo.

Por que fumar e usar anticoncepcional não é recomendado?

O tabagismo associado ao uso de anticoncepcional aumenta as chances de trombose e ocorrências cardiocirculatórias. De acordo com a OMS, por exemplo, mulheres que estão acima dos 35 anos e fumam não devem utilizar nenhum tipo de medicamento que possua estrogênio. Nesse caso, orienta-se o uso de minipílulas com progesterona isolada.

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A importância de se vacinar contra o Coronavírus

O novo coronavírus já infectou milhões de pessoas ao redor do mundo, vitimou mais de 3 milhões de indivíduos e forçou os países a adotarem medidas sanitárias e restritivas para tentar conter a disseminação do vírus e frear a pandemia.
O nome “coronavírus” remete a forma desses organismos que é similar a uma coroa e denomina um grande grupo de vírus, já conhecido e identificado. 
A doença identificada em Wuhan, na China, no final de 2019, foi denominada SARS-coV-2. O número 2 indica que o vírus é similar ao SARS-coV, responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Grave (em Inglês – Severe Acute Respiratory Syndrome – SARS),  que provocou uma epidemia em diversos países em 2002.
A transmissão da COVID-19 se dá através de:

  • espirro, tosse, catarro ou gotículas de saliva;
  • contato físico como aperto de mão, beijo, abraço;
  • contato com superfícies contaminadas, por exemplo: maçanetas, corrimãos, mesas, telefones, canetas etc.

Ainda não há comprovação científica de que as gestantes possam transmitir o coronavírus para o bebê. O mesmo ocorre com as lactantes, pois não há evidências de que a doença possa ser transmitida pelo leite materno. Porém, as precauções devem ser mantidas e a mãe deve usar máscara ao amamentar e lavar as mãos com água e sabão antes de cada mamada.
Os sintomas mais comuns da COVID-19 são febre alta entre 37.8°C e 40°C, tosse geralmente seca e cansaço. Em casos mais graves, os sintomas são falta de ar ou dificuldade para respirar, pressão ou dor no peito e perda da fala ou capacidade motora. 
Além desses, outros sintomas menos comuns foram identificados como tensão e dor muscular, dor de garganta, diarreia, conjuntivite, dor de cabeça, perda do paladar ou olfato, irritação na pele ou descoloração dos dedos dos pés, ou das mãos.
Para diminuir a circulação do novo coronavírus, impedir que mais pessoas sejam infectadas nesta pandemia e sobrecarregue o sistema de saúde pública, algumas precauções devem ser seguidas: 

  • lavar bem as mãos com água e sabão ou álcool em gel;
  •  cobrir o nariz e a boca ao espirrar – usando um lenço de papel ou o cotovelo flexionado;
  • não compartilhar objetos pessoais como talheres, copos e pratos;
  • usar máscaras;
  • manter os ambientes bem ventilados;
  • evitar aglomerações;
  • evitar contato próximo com pessoas que estejam com sintomas de gripe (tosse e febre).

As vacinas contra a COVID-19

A rápida disseminação do coronavírus  e o aumento da letalidade da pandemia, forçaram os cientistas a buscarem uma cura em um período recorde. Em geral, para se desenvolver uma vacina – que seja eficaz e seguindo os  padrões de qualidade e protocolos éticos – leva-se uma década ou mais. 
Segundo a Organização Mundial de Saúde, existem mais de 200 imunizantes sendo estudados no mundo e outros 13 já foram aprovados. No Brasil, as vacinas que estão disponíveis para a vacinação pelo Plano Nacional de Imunização são: a CoronaVac, produzida em parceria com a Sinovac (farmacêutica chinesa) e o Instituto Butantan; a AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford (no Reino Unido) e a Fiocruz e a vacina da Pfizer, desenvolvida em conjunto com a BionTech (EUA/Alemanha).
A vacina Sputinik V, desenvolvida pelo laboratório Gamaleya, da Rússia, ainda não tem registro para testes clínicos no Brasil, segundo a ANVISA. Mas o Instituto de Tecnologia do Paraná e a União Química, estão realizando acordos com o governo russo para a produção dessa vacina no Brasil.

Como as vacinas funcionam

Nosso corpo tem muitas formas de se defender de organismos que causam doenças, os chamados agentes patogênicos. Nossas barreiras naturais, como a pele e as mucosas, por exemplo, funcionam para evitar que esses agentes entrem no nosso corpo.
Quando um agente patogênico invade nosso corpo, o nosso sistema de defesa (o sistema imunológico) entra em ação para produzir uma defesa (anticorpos), para proteger o nosso organismo, atacando e destruindo o invasor. 
Dessa forma, o corpo cria uma “memória” de anticorpos, que permanecem vivos mesmo após o invasor ter sido derrotado. Assim, se o corpo for novamente exposto ao agente patogênico – que pode ser um fungo, bactéria ou vírus -, o sistema imunológico responde muito mais rápido do que a primeira vez, porque as células de memória já estão preparadas. 
O corpo reage da mesma forma com a vacina. Algumas das vacinas têm partes enfraquecidas ou inativas de um determinado antígeno, para que o organismo possa produzir uma defesa imunológica. Porém, a aplicação de vírus enfraquecido não causa a doença, apenas desafia o sistema imunológico a enviar uma resposta, como se fosse a primeira vez em contato com o antígeno verdadeiro.
Atualmente existem quatro tipos de tecnologia para o desenvolvimento das vacinas:

  • Vacina de vírus atenuado (enfraquecido)  ou inativo (morto): método tradicional que utiliza o próprio vírus para produzir uma resposta imunológica;
  • Vacina de vetor viral: utiliza outro vírus, modificado geneticamente, para produzir proteínas virais no organismo, sem causar a enfermidade e estimular uma resposta imunológica;
  • Vacina a partir de proteína: nesta modalidade se utiliza uma proteína do vírus ou parte dela, ou proteínas que se assemelham a estrutura do vírus, como seu revestimento externo, para forçar a resposta do sistema imunológico;
  • Vacina de RNA e DNA: possuem RNA ou DNA do vírus geneticamente modificado para produzir uma proteína, que em contato com o organismo, produz uma resposta de defesa segura.

 

Por que é preciso tomar duas doses da vacina?

Algumas vacinas necessitam de várias doses com intervalos de semanas ou meses. Isso acontece porque o corpo precisa de um tempo para produzir anticorpos de longa vida e células de memória. Dessa forma, o corpo fica treinado para reagir e combater a doença, reforçando a memória das células, caso o corpo entre em contato novamente com o agente patogênico, desenvolvendo uma resposta mais rápida no futuro.
Para enfrentar a pandemia no Brasil, as vacinas estão sendo disponibilizadas somente através do Sistema Único de Saúde (SUS). As vacinas que necessitam de duas doses são: AstraZeneca/Oxford, Pfizer/BionTech e CoronaVac/Butantan. Somente a vacina da Janssen/Johnson&Johnson requer apenas uma dose.
Tomar as duas doses da vacina é importante, porque quanto mais pessoas estiverem vacinadas, menor a circulação do vírus na população. As doses de reforço servem também para proteger as pessoas que ainda não podem ser vacinadas, como as crianças ou aquelas que têm o sistema imunológico vulnerável, como portadores de HIV. As pessoas nessas condições ficam mais protegidas se viverem entre outras que já foram vacinadas. 
Por isso, fique atento à data da segunda dose e compareça ao centro de saúde para efetivar sua vacinação.
 

Cuidados pós-vacina

Independente de qual vacina você tomar, uma ou duas doses, ainda não é possível relaxar com os cuidados com a higiene e o distanciamento social.
Em geral, o corpo leva duas semanas após a vacinação, para desenvolver uma resposta imune ao vírus. Por isso, você deve continuar mantendo todos os cuidados de prevenção como usar máscara cobrindo o nariz e a boca, higienizar as mãos com água e sabão ou álcool em gel, manter o distanciamento social e desinfetar superfícies e objetos.
Além disso, existe um processo natural que é a mutação do vírus, que se adapta a novos ambientes e se torna mais transmissível e mais grave. Dá-se o nome de mutação, quando o vírus faz cópias de si mesmo e, às vezes, apresentam alguma mudança. Um vírus com uma ou mais mutações é chamado de variante. Até agora, quatro tipos de variantes do novo coronavírus vêm sendo estudadas e pesquisadas. São elas:

  • Alfa: do Reino Unido encontrada em 118 países;
  • Beta :da África do Sul  encontrada em 64 países ;
  • Gama: do Brasil/Japão encontrada em 38 países.
  • Delta: da Índia encontrada em mais de 90 países

Por isso, é importante continuar com os protocolos de distanciamento e higienização das mãos e superfícies, mesmo no período pós-vacina. Veja abaixo algumas das dúvidas mais comuns sobre o período pós-vacina:

Após a primeira dose da vacina, eu já estou imunizado?

Não. Para as vacinas CoronaVac e AstraZeneca deve-se respeitar o período de 14 dias após a segunda dose, para garantir a imunização. Por isso, após receber a primeira dose da vacina você ainda deve manter os cuidados de higiene e distanciamento social. Caso contraia Covid-19 neste intervalo, espere passar a fase aguda da doença e respeite o tempo de isolamento social, para depois receber a segunda dose.

Quais os efeitos colaterais da vacina?

De modo geral, não existe efeito colateral grave, porém algumas pessoas podem ter reações no local da aplicação da vacina (como dor, vermelhidão, inchaço e alteração de sensibilidade) ou reações pelo corpo (como dor de cabeça, calafrios, fadiga, febre e náuseas).

Após a vacinação, eu ainda posso contrair Covid-19?

Sim. As vacinas disponíveis ajudam a reduzir os casos sintomáticos da doença e suas formas mais graves. Em meio a emergência da pandemia, isso ajuda a diminuir o número de internações hospitalares, ajudando a saúde pública e reduzindo o número de óbitos pela doença.

Posso sair sem máscara?

Não. O uso da máscara ainda é necessário, mesmo que você já tenha tomado as duas doses da vacina. Continuar com os cuidados é importante, principalmente devido às variantes da Covid-19, que podem se espalhar e causar uma nova pandemia, pode ser ainda mais letal.
 

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