Lombalgia: o que é e como prevenir a incômoda dor nas costas

A lombalgia é um problema muito comum entre pessoas de diversas faixas etárias, acometendo de jovens a idosos. Popularmente chamada de dor nas costas, a lombalgia atinge 90% das pessoas em pelo menos um momento de suas vidas. Além disso, é a segunda causa mais comum de idas ao médico, ficando atrás apenas do resfriado comum. Descubra neste artigo da Unimed Cascavel quais são as causas, tipos e maneiras de tratar a dor lombar.

O que é lombalgia?

Define-se como lombalgia as dores que ocorre na região lombar inferior, sendo a lombociatalgia a dor que se inicia na lombar e se irradia para glúteos e também até a região posterior da coxa, seguindo a distribuição do nervo ciático. É um problema que, caso não seja avaliado e tratado adequadamente, pode causar severa incapacidade e complicações na mobilidade, além de episódios intensos de dor. 

Quais os principais tipos?

A lombalgia pode ser aguda, com duração de até três semanas, ou crônica, caso o problema persista por mais que três meses. Saiba mais sobre os dois tipos:

Dor lombar aguda

Como dito anteriormente, nove em cada dez adultos terão um episódio de lombalgia aguda em determinado momento de suas vidas. O pico de incidência é da faixa entre 33 e 55 anos de idade, considerando que as lombalgias agudas não são necessariamente provocadas por algum fator específico e ocorrem, em sua maioria, após um esforço físico intenso.
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Dor lombar crônica

Já a dor lombar crônica acomete pacientes de todas as idades, mas possui um pico entre os 40 e 70 anos. Segundo pesquisas relacionadas, cerca de 20% das pessoas que apresentam lombalgia aguda acabam evoluindo para a crônica, com sintomas que persistem por até um ano. Nestes casos, há a necessidade de uma consulta médica para avaliação da necessidade de realizar exames complementares para verificar as estruturas da coluna vertebral e outros possíveis diagnósticos.

Causas da lombalgia

Devido ao fato de a coluna vertebral possuir um grande número de estruturas como ligamentos, tendões, ossos, músculos e articulações, a dor na região lombar pode ser provocada por diversos fatores. Confira as principais causas:

Lesões ocasionais

Muitas dores na lombar surgem a partir de episódios de lesões nociceptivas, como por exemplo ao carregar muito peso ou realizando movimentos repetitivos. Essas lesões podem atingir o disco intervertebral, a musculatura da coluna, as facetas das articulações e também os nervos e suas raízes.
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Postura inadequada

O mau jeito ao se sentar no trabalho, no sofá, dirigindo e até mesmo dormindo pode influenciar diretamente na saúde da região lombar. A má postura pode causar até mesmo hérnia de disco, caso não seja corrigida e continue exercendo sobrecarga na musculatura, discos e articulações da coluna.

Dor ciática

Chamada de citalgia, a dor ciática é a dor que percorre o nervo ciático, atingindo consideravelmente a região da lombar. Muitas vezes, a citalgia tem origem na raiz nervosa da coluna vertebral, mas também pode ser um sinal de inflamação do próprio nervo ciático.
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Degeneração discal

A espondiloartrose, ou degeneração discal, é causada na maioria das vezes pelo envelhecimento natural, de forma que os discos se enfraquecem e provocam dores, diminuição da força muscular e também da flexibilidade da coluna vertebral. Porém, o hábito de levantar cargas pesadas na coluna é outro fator agravante para a espondiloartrose, podendo ocorrer em pessoas mais jovens.

Problemas emocionais

Questões emocionais e psicológicas também podem atingir de forma severa a região lombar e provocar dores. Isso acontece pois o estresse faz com que os músculos e nervos fiquem tensionados, podendo causar incômodos e sintomas típicos da lombalgia, além de acometer outras regiões da coluna.  

Tratamento e prevenção

O tratamento da lombalgia tem como principal objetivo amenizar a dor do paciente e devolver a qualidade de vida e bem-estar ao mesmo. Inicialmente, são utilizadas diversas medicações como analgésicos, antiinflamatórios, corticoides e opioides, buscando aliviar os sintomas e desenvolver a habilidade funcional da região.
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Após o controle dos sintomas, é altamente recomendado que a reabilitação siga com alongamentos, exercícios de fortalecimento e reeducação postural para que a coluna se mantenha saudável, sem o retorno das dores e incômodos.
Assim como no tratamento, a melhor forma de prevenir a lombalgia é adotando bons hábitos como a prática regular de exercícios – fortalecer a região lombar e abdominal é um fator primordial para evitar episódios de lombalgia -, atenção na postura ao se sentar, alongamentos e controle do peso corporal.

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Saúde mental: como acolher os sentimentos de medo e melancolia durante a pandemia?

A pandemia do Coronavírus trouxe luz para uma epidemia silenciosa, mas que vem crescendo consideravelmente nos últimos anos: a era dos transtornos psicológicos. Eles são caracterizados por uma alteração de tipo emocional e/ou comportamental, que pode dificultar a interação da pessoa no meio em que cresce e se desenvolve, em graus diferentes. Hábitos prejudiciais à saúde, fatores genéticos, perdas, eventos impactantes na vida do paciente, sofrimentos físicos e psíquicos são algumas causas de doenças psicológicas. Existem diversos tipos e níveis de transtornos psicológicos. Os mais comuns, atualmente, são: depressão, ansiedade, transtornos alimentares, de personalidade, e transtornos relacionados ao estresse, como o Burnout.
Seja qual for a patologia diagnosticada, é importante pontuar que todas elas precisam de empatia e ambientes seguros para que o paciente possa evoluir e se sentir acolhido pelas pessoas ao redor. A atenção e respeito aos transtornos psicológicos podem ajudar na melhora do tratamento e do quadro. 
Para entender como os sentimentos de medo e melancolia se desenvolvem no período da pandemia, leia o artigo e procure um profissional especialista caso sinta que os seus sintomas estão se agravando e atrapalhando a sua rotina. Ouça os sinais do seu corpo e acolha os seus sentimentos. 

Por que a pandemia trouxe sentimentos de medo e melancolia?

A pandemia transformou a rotina não só dos brasileiros, mas de todo o mundo. Desde março de 2020, o dia a dia não é mais o mesmo. Fatores como distanciamento social e a vida mais reclusa acentuaram o sentimento de medo e melancolia. Na televisão, muitas notícias sobre o número crescente de mortos aumentou a sensação de ansiedade e desamparo. Dentro de casa, o contato apenas virtual torna a rotina massiva. Com as medidas restritivas de distanciamento, vivenciamos uma emoção muito semelhante ao luto: sentimos que perdemos a nossa liberdade e passamos por fases. Ainda assim, é preciso treinar a mente para compreender que esse é um momento atípico, que irá passar. Aqui também ressaltamos a importância de cumprir as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para garantir que estejam seguros e que assim possamos garantir a segurança dos demais.
Abaixo, confira algumas causas da sensação de medo e melancolia durante a pandemia:
> Falta de contato social;
> Mudança de rotina;
> Menos estímulos ao cérebro;
> Contato constante com a morte;
> Consumo de notícias ruins;
> Ansiedade por receio de contágio; 
> Medo de perder amigos e familiares;
> Sensação de perda da liberdade e da vida.

Como acolher os sentimentos de medo e melancolia durante a pandemia?

Primeiro é preciso compreender que você não está sozinho. Se sentir aflito e melancólico nas condições em que estamos vivendo é algo normal. Seu dia a dia, sua dinâmica pessoal, seus momentos de lazer e o seu contato social mudou. Não se julgue, deixe que os sentimentos venham e vão, e veja essas sensações como passageiras.
É comum acharmos que somos estranhos, diferentes e nos comparar com pessoas próximas. Por isso precisamos de um movimento de acolhimento e cuidado consigo mesmo para compreender e lidar com as nossas emoções, que são complexas e não se encaixam em padrões. Cada pessoa tem uma bagagem única, repleta de altos e baixos, histórias de vida diferentes e caminhos distintos. Julgar a si mesmo é uma forma de realçar o medo e a melancolia. Cuide de você como você cuidaria de uma pessoa querida. 

Outro ponto importante é estimular hábitos saudáveis para uma rotina mais leve. Especialistas confirmam que uma dieta balanceada e a prática de exercícios físicos são aliados potentes em busca de uma vida mais saudável, física e psicologicamente. É claro que, num momento tão delicado, é necessário considerar as individualidades de cada um. Por essa razão, não se culpe caso você não seja adepto à academia, por exemplo, encontre atividades que fazem sentido para você e tragam prazer: uma caminhada pelo bairro, pular corda, pintar, desenhar ou aprender um novo idioma. Faça o exercício de se perguntar: o que eu realmente gosto? O que me traz uma sensação de preenchimento e identificação? Ainda que você não tenha todas as respostas, experimente diversas delas até encontrar algo que faça bem para a sua saúde mental. E lembre-se: caso a inspiração não apareça, tente mesmo assim.
Estabelecer limites para a vida virtual também é um hábito que pode fazer muito bem para o bem-estar. Passar horas em aplicativos pode intensificar a sensação de melancolia e solidão, além de prejudicar a produtividade do trabalho e outras atividades de lazer. Que tal estipular horários para usar as redes sociais? Assim você vai sentir que está sendo mais produtivo durante o dia. 
Caso sinta que os sintomas estão atrapalhando a sua rotina e bem-estar, procure um profissional especialista para uma avaliação médica. 
Para dúvidas ou sugestões, entre em contato com a gente! 😊

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Como o sono influencia na nossa saúde

A qualidade do sono é um fator essencial para uma vida saudável. É por meio dele que você abastece a energia para as tarefas do dia a dia. Além de ditar o ânimo da rotina, o sono tem grande responsabilidade na manutenção da saúde física e mental. 
De acordo com pesquisa realizada pela Associação Brasileira do Sono (ABS), 73 milhões de brasileiros sofrem de insônia. Esses números se intensificaram durante a pandemia do coronavírus, tanto que a palavra “insônia” foi mais buscada no Google em 2020 do que nos anos anteriores. Com a mudança na rotina, o isolamento social e mais tempo em casa, o sono também foi afetado. Para quem passou por período de home office, as atividades laborais foram tomando conta da casa: na cozinha, na sala ou no quarto, o rodízio de lugares para trabalhar vão mudando conforme os dias passam. A técnica é muito recomendada por profissionais especialistas, mas há restrição quanto ao uso do quarto para exercer o trabalho, pois o cérebro humano entende que ali é um local de descanso. Quando você começa a levar trabalho para a cama, isso começa a se confundir, podendo levar a episódios de insônia e ansiedade. Essa pode ser, inclusive, uma das razões pelas quais você se sente mais cansado (a) e indisposto (a) durante o período de trabalho.
+ Dicas para se sair bem no home-office
Abaixo, a Unimed Cascavel destaca os principais motivos da insônia, dicas para melhorar a qualidade do seu sono e a importância disso para a sua saúde. Confira:
 

Hábitos que prejudicam a qualidade do sono

É importante entender que insônia não é doença, mas um sintoma. É a manifestação de que algo não anda bem e deve ser investigado. A causa principal são hábitos prejudiciais que podem comprometer a qualidade do sono inicial (antes de adormecer) ou durante a noite. Confira a lista com alguns hábitos atrapalham uma boa noite e de sono e veja se você costuma cometê-los:

  • Uso do celular pouco tempo antes de dormir: A exposição noturna à luz do celular prejudica o sono por conta da iluminação proveniente da tela. A luz azul corta a secreção de melatonina, hormônio que age diretamente nos padrões de sono. Além disso, o celular induz a pessoa a se manter ativa e agitada, evitando que o cérebro entre em estado de descanso e relaxamento.
  • Cafeína em excesso: Os brasileiros não resistem a um cafezinho, certo? Mas é preciso estar atento aos altos níveis de cafeína no organismo. O excesso de café estimula a insônia e ainda pode agravar casos de ansiedade. O consumo seguro diário para adultos sem sensibilidade à cafeína é de, no máximo, 400 mg, o que equivale a cerca de 6 mg de cafeína por quilo de peso corporal.
  • Sedentarismo: A prática moderada e constante de exercícios físicos pode auxiliar no controle do sono, pois libera hormônios como a endorfina, que estimula o bem-estar.
  • Consumo de notícias ruins: Na pandemia do coronavírus, aumentou o consumo de notícias ruins. O medo da infecção e a perda de amigos e familiares também incitou os casos de insônia, pois elevou no organismo os níveis de cortisol (hormônio do estresse). Além disso, a ansiedade prejudica o adormecer e a constância do sono. Manter-se informado é muito importante, mas também é preciso reconhecer quando a quantidade de notícias prejudica o seu bem-estar. Caso se sinta muito afetado (a), não tenha receio em dar uma pausa. 
  • Ambiente bagunçado ou sujo: O corpo humano se adapta ao ambiente, reconhece texturas, cheiros, cores e reage positiva ou negativamente diante de cada uma dessas situações. Se você mantém o quarto muito bagunçado e/ou sujo, pode ser mais propenso a ter insônia (devido ao excesso de estímulos ao cérebro). Para garantir uma boa noite de sono, mantenha o ambiente sempre limpo e organizado para trazer a sensação de tranquilidade e descanso.
  • Uso de álcool: Ingerir bebida alcoólica à noite pode ajudar a adormecer, mas prejudica a qualidade do sono. O álcool altera os ciclos do sono e não permite que você chegue à etapa mais profunda (em que ocorrem os sonhos). Se o consumo for constante, pode causar insônia. Por isso, evite a ingestão contínua de bebidas alcoólicas. 

 

Qual a importância do sono equilibrado para a saúde?

Você já sabe que o sono auxilia no controle do humor, mas sabia que ele é também responsável pela saúde física e mental, interferindo até na perda ou ganho de peso? Não dormir o suficiente tem sido relacionado à falta de libido, ao ganho de massa corporal, à pressão alta, ao sistema imunológico enfraquecido, à paranoias e às alterações de humor, à depressão e ao maior risco de alguns tipos de câncer, bem como demência, diabetes, derrame e doenças cardiovasculares. 
+ Insônia: alimentos e hábitos para dormir melhor
Por outro lado, um sono equilibrado pode proporcionar diversos benefícios à saúde em geral, como o fortalecimento do sistema imunológico, a produção de hormônios de bem-estar, consolidação da memória, redução do estresse, melhora da concentração e da disposição. Por isso, fique ligado (a) ao tempo de sono recomendado conforme sua faixa etária:

  • Bebês: 12 a 16 horas
  • Crianças: de 9 a 13 horas
  • Adolescentes: de 8 a 10 horas
  • Adultos: de 7 a 8 horas

Higiene do sono

Especialistas recomendam uma série de hábitos chamados de “higiene do sono”. O termo se refere às maneiras de treinar o cérebro para reconhecer a hora de adormecer (e de continuar dormindo).
+ Meditação: saiba como ela auxilia no combate à ansiedade e aprenda a praticar
Aqui vão algumas dicas que podem ajudar na hora de adormecer e minimizar a insônia:

  • Caso tenha o costume de pensar muito em situações do passado ou do futuro, procure escrever esses pensamentos em um papel antes de ir para a cama. Dessa forma, o cérebro entenderá que “descarregou” e, então, dará espaço para uma mente mais tranquila.
  • Mantenha o ambiente escuro, evitando luzes fortes.
  • Afaste-se das telas (computador, celular, televisão) pelo menos duas horas antes de dormir.
  • Evite comidas pesadas perto da hora do sono.
  • Mantenha um horário regular para ir para a cama e treine o seu cérebro para entender que aquele horário é reservado para o descanso. Com constância, ele começará a sentir sono sozinho.
  • Crie um ritual noturno que ajude o seu corpo a relaxar. Coisas simples, como tomar um banho ou um chá, ajudam o corpo a descansar e fazer pausas.

 
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Conheça as principais consequências do consumo excessivo de álcool

O consumo excessivo de álcool é prejudicial para o organismo em diversas formas. Além de contribuir para o desenvolvimento de doenças físicas, também pode agravar o quadro de transtornos psicológicos, como a ansiedade e a depressão. Entender as consequências do uso dessas substâncias é essencial para estimular um debate mais profundo sobre saúde física e mental, a fim de conscientizar sobre o consumo consciente.

Qual a quantidade recomendada para o consumo moderado de álcool?

Não existe uma quantidade comprovadamente segura para o consumo de álcool. Isso porque o uso moderado também pode trazer problemas à saúde. Ainda assim, considerando o consumo moderado, a OMS recomenda que homens e mulheres não excedam duas doses por dia, e que não ultrapassem o limite de 5 dias por semana. Como uma dose, entenda uma lata (330 ml) de cerveja, uma taça (100 ml) de vinho ou um copo (30 ml) de destilado.
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Quais as principais doenças causadas pelo excesso de álcool?

A bebida alcoólica é pobre nutricionalmente, ou seja, não traz nenhum benefício para o organismo. Por conta disso, ela pode gerar doenças crônicas e comprometer o funcionamento de alguns órgãos. Confira abaixo as principais doenças causadas pelo consumo de álcool:
> Cirrose
O fígado é o responsável por metabolizar os nutrientes de tudo o que comemos e bebemos. Beber demais sobrecarrega o órgão, o que altera o metabolismo dos triglicerídeos, gerando um acúmulo de gordura no fígado, doença chamada de esteatose hepática alcoólica.
Além disso, até 40% das pessoas diagnosticadas com fígado gorduroso desenvolvem cirrose, inflamação crônica irreversível do órgão, que altera sua capacidade de funcionar adequadamente.
 
> Obesidade
O consumo de álcool é inimigo da perda de peso. Sua alta taxa calórica contribui para o aumento dos casos de obesidade, pois estimula o acúmulo de gordura corporal. 1 grama de carboidrato ou proteína tem, mais ou menos, 4 calorias, enquanto a mesma de álcool tem 7 calorias. Uma lata de cerveja, por exemplo, fornece cerca de 150 calorias, praticamente o mesmo que um pão francês.
+ Quais problemas à saúde a obesidade pode trazer?
 
> Câncer
Segundo a OMS, vários tipos de tumores estão relacionados ao consumo de bebidas por um período prolongado, como o câncer de mama, boca, laringe, faringe, esôfago, estômago, fígado e intestino. Além de ter um efeito cancerígeno, quando chega ao intestino, o álcool pode funcionar como solvente, facilitando a entrada de outras substâncias carcinogênicas para dentro das células.
 
> Depressão
Embora traga uma falsa sensação de bem-estar, o álcool é uma substância depressora do sistema nervoso central. Seu consumo exagerado afeta diretamente o humor e contribui para a redução de células no cérebro, o que pode levar a quadros depressivos. 
Consumir álcool para evitar emoções negativas faz com que ignoremos aquele sentimento temporariamente. Mas, quando o efeito da substância alcoólica passa, as emoções negativas são potencializadas, sendo sentidas de maneira excessiva, podendo estimular crises e aumentar o nível de cortisol no organismo (o hormônio do estresse).
 
> Comprometimento do desempenho sexual
A ingestão de bebidas alcoólicas pode trazer uma falsa sensação de melhora no desempenho sexual, porém o uso abusivo de álcool diminui a excitação e a capacidade de ereção nos homens. Nas mulheres, ocorre um fenômeno parecido: há diminuição fisiológica da excitação genital induzida pelo álcool em altas dosagens. 
O consumo crônico e a dependência de álcool estão relacionados a disfunções sexuais como disfunção erétil, desejo sexual hipoativo e ejaculação precoce ou retardada.

Consumo de álcool e a quarentena

De acordo com a matéria publicada pela revista Exame, o consumo de álcool aumentou drasticamente durante o isolamento social, medida preventiva por conta da pandemia do Coronavírus. Esse excesso se deu por conta da ansiedade ao redor das incertezas ao redor de temas como vacina, número de mortes e infectados, mas principalmente pelo desejo de bloquear emoções negativas e falta de atividades prazerosas. 
+ Covid-19: Confira quatro opções de lazer para a quarentena
No Brasil, a ansiedade das pessoas também fez aumentar o consumo de álcool. Segundo uma pesquisa feita pela Unicamp com a Fiocruz e a UFMG, 18% dos brasileiros andam bebendo mais do que antes da quarentena.
Para evitar o consumo excessivo de álcool durante o período de isolamento é preciso inserir na rotina atividades que estimulem os níveis de serotonina (neurotransmissor responsável por regular o humor). Praticar atividades físicas e se manter em contato com tarefas prazerosas (pintura, desenho, etc) pode ajudar a evitar o alto uso de substâncias alcoólicas.
 
Se você está ou conhece alguém que esteja passando por uma dependência química, procure ajuda de amigos, familiares ou profissionais para evitar o desenvolvimento de doenças ainda mais graves. Para dúvidas ou sugestões, escreva para a Unimed.

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