Female nurse talking with old woman with alzheimer

Parkinson: como identificar os sinais e frear os sintomas?

Estima-se que o Brasil tenha mais de 600 mil idosos convivendo com a Doença de Parkinson, degeneração crônica e progressiva do sistema nervoso central, devido à diminuição intensa da produção de dopamina – substância química que ajuda a transmitir as mensagens entre as células nervosas. Esse neurotransmissor é essencial para que os movimentos voluntários do corpo sejam feitos de forma automática, ou seja, sem precisar planejar o movimento de cada músculo. Na falta da dopamina, a pessoa perde o controle motor, o que desencadeia sintomas bem característicos.

Neste artigo, conheça os sinais e o que se sabe sobre formas de frear os sintomas. Boa leitura!

Influência cronológica

Com o envelhecimento, qualquer pessoa apresenta a morte progressiva das células nervosas que produzem dopamina. Porém, algumas perdem essas células e diminuem os níveis de dopamina em um ritmo muito mais acelerado, ainda que não se saiba exatamente o motivo disso.  

Sintomas

Os principais sintomas da Doença de Parkinson são a lentidão motora, a rigidez entre as articulações de punho, cotovelo, ombro, coxa e tornozelo, os tremores em repouso (especialmente nos membros superiores e, geralmente, predominantes em um lado do corpo) e a falta de equilíbrio. Além desses sintomas motores, podem ocorrer outros, a exemplo da diminuição do olfato e alterações intestinais e do sono.

Diagnóstico

O profissional mais habilitado para interpretar os sintomas e concluir o diagnóstico é o médico neurologista, capaz de diferencia a Doença de Parkinson de outras que também afetam involuntariamente os movimentos do corpo. Exames complementares, tal qual a tomografia cerebral e a ressonância magnética, servem apenas para avaliação de outros diagnósticos diferenciais.

Tratamento

Ainda que não haja formas comprovadas de prevenir, é possível tratar a Doença de Parkinson. As medicações existentes costumam dar bons resultados para controlar os sintomas, pois repõem parcialmente a dopamina que está faltando. Isso significa que o tratamento medicamentoso é para toda a vida. 

Ainda não existem drogas disponíveis comercialmente que possam curar ou evitar de forma efetiva a progressão da degeneração de células nervosas que causam a doença. Há diversos tipos de medicamentos antiparkinsonianos disponíveis e que devem ser usados em combinações adequadas para cada paciente e fase de evolução da doença. 

Também existem técnicas cirúrgicas para atenuar alguns dos sintomas, mas elas devem ser indicadas caso a caso. Além disso, o tratamento com equipe multiprofissional é muito recomendado, bem como a prática regular de atividade física. 

O objetivo do tratamento, incluindo medicamentos, fisioterapia, fonoaudiologia, suporte psicológico e nutricional, atividade física entre outros é melhorar a qualidade de vida do paciente, reduzindo o prejuízo funcional decorrente da doença, permitindo que o paciente tenha uma vida independente, com qualidade, por muitos anos.

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Do not worry

Os quatro principais comportamentos autodestrutivos da saúde masculina

Estudos comparativos entre homens e mulheres vêm sendo realizados por cientistas do mundo todo e comprovam que o sexo masculino é mais vulnerável às enfermidades, sobretudo às graves e crônicas, morrendo mais precocemente do que as mulheres. 

A redução da expectativa de vida masculina está relacionada a comportamentos autodestrutivos que podem ser evitados. Neste artigo, conheça os efeitos de quatro comportamentos sabotadores da saúde dos homens.

Cigarro

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é um hábito essencialmente masculino. Em todo o mundo, mais de um bilhão de homens são fumantes, comportamento que é diretamente responsável por 30% das mortes por câncer, 25% das mortes por doença coronariana, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica e 25% das mortes por Acidente Vascular Cerebral (AVC). 

Tumores malignos, como o câncer de rim, também estão associados ao tabagismo, especialmente se estiverem somados à hipertensão arterial e à obesidade, chegando a dobrar o risco da doença. O câncer de bexiga também tem no tabagismo o principal fator de risco, sendo responsável por metade dos casos. 

Clique aqui e conheça o projeto Antitabagismo da Unimed Cascavel

Álcool

Do ponto de vista médico, o alcoolismo é considerado uma doença crônica que pode resultar em alterações psicológicas e fisiológicas e, por fim, na morte. Estudos encomendados pelo Ministério da Saúde indicam que de 3% a 6% da população brasileira seja dependente do álcool. O índice é cinco vezes maior entre os homens. 

Quando o álcool é consumido de forma frequente e prolongada, há o risco de afetar seriamente todos os órgãos do corpo, incluindo o desenvolvimento de lesões cerebrais devido à perda recorrente de neurônios, por exemplo. De acordo com uma pesquisa realizada pela USP, quase 1/3 dos casos de suicídio têm relação com o excesso de consumo de álcool.

Confira as principais doenças relacionadas ao alcoolismo: 

• Desnutrição
• Hepatite alcoólica
• Cirrose
• Gastrite
• Doenças emocionais
• Comprometimento do cérebro

Estresse 

O estresse é uma reação ativada automaticamente pelo corpo diante de uma sensação de “perigo”. É como se toda a sua energia fosse canalizada para reagir, acelerando a respiração e os batimentos cardíacos, tensionando os músculos e acelerando o raciocínio. Esse tipo de situação (com começo, meio e fim) não costuma causar problemas em pessoas saudáveis. O perigo é quando o estresse é prolongado. 

O excesso de adrenalina e de outras substâncias produzidas em momentos de muita aflição, preocupação, medo ou nervosismo pode se transformar um inimigo perigoso à saúde social e física, principalmente devido ao aumento do risco de desenvolvimento de doenças de fundo psicossomático. De acordo com especialistas, o estresse está entre os diagnósticos de até 95% dos casos atendidos em consultório.

Sedentarismo

A prática de atividades traz benefícios emocionais e físicos. Já o sedentarismo é responsável por uma lista preocupante de complicações: 

• Diminui a eficiência do sistema imunológico
• Aumenta os níveis de ansiedade e estresse
• Potencializa o aumento da gordura corporal
• Eleva a pressão arterial
• Dificulta o controle do diabetes
• Aumenta o perigo de doenças cardíacas, circulatórias e respiratórias 

O sobrepeso e a obesidade contribuem de forma importante para a carga de doenças crônicas e incapacidades. As consequências para a saúde são condições debilitantes que afetam a qualidade de vida, tais como a osteoartrite, dificuldades respiratórias, problemas músculoesqueléticos e hipertensão arterial. Os indivíduos obesos são passivos de maiores infiltrações de gorduras nas artérias, problemas de pele e infertilidade, até condições graves como doenças coronarianas, diabetes tipo 2, imunodeficiências e certos tipos de câncer.

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), para ser considerada ativa a pessoa deve praticar exercícios físicos por pelo menos meia hora, cinco dias por semana. 

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Lombalgia: o que é e como prevenir a incômoda dor nas costas

A lombalgia é um problema muito comum entre pessoas de diversas faixas etárias, acometendo de jovens a idosos. Popularmente chamada de dor nas costas, a lombalgia atinge 90% das pessoas em pelo menos um momento de suas vidas. Além disso, é a segunda causa mais comum de idas ao médico, ficando atrás apenas do resfriado comum. Descubra neste artigo da Unimed Cascavel quais são as causas, tipos e maneiras de tratar a dor lombar.

O que é lombalgia?

Define-se como lombalgia as dores que ocorre na região lombar inferior, sendo a lombociatalgia a dor que se inicia na lombar e se irradia para glúteos e também até a região posterior da coxa, seguindo a distribuição do nervo ciático. É um problema que, caso não seja avaliado e tratado adequadamente, pode causar severa incapacidade e complicações na mobilidade, além de episódios intensos de dor. 

Quais os principais tipos?

A lombalgia pode ser aguda, com duração de até três semanas, ou crônica, caso o problema persista por mais que três meses. Saiba mais sobre os dois tipos:

Dor lombar aguda

Como dito anteriormente, nove em cada dez adultos terão um episódio de lombalgia aguda em determinado momento de suas vidas. O pico de incidência é da faixa entre 33 e 55 anos de idade, considerando que as lombalgias agudas não são necessariamente provocadas por algum fator específico e ocorrem, em sua maioria, após um esforço físico intenso.
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Dor lombar crônica

Já a dor lombar crônica acomete pacientes de todas as idades, mas possui um pico entre os 40 e 70 anos. Segundo pesquisas relacionadas, cerca de 20% das pessoas que apresentam lombalgia aguda acabam evoluindo para a crônica, com sintomas que persistem por até um ano. Nestes casos, há a necessidade de uma consulta médica para avaliação da necessidade de realizar exames complementares para verificar as estruturas da coluna vertebral e outros possíveis diagnósticos.

Causas da lombalgia

Devido ao fato de a coluna vertebral possuir um grande número de estruturas como ligamentos, tendões, ossos, músculos e articulações, a dor na região lombar pode ser provocada por diversos fatores. Confira as principais causas:

Lesões ocasionais

Muitas dores na lombar surgem a partir de episódios de lesões nociceptivas, como por exemplo ao carregar muito peso ou realizando movimentos repetitivos. Essas lesões podem atingir o disco intervertebral, a musculatura da coluna, as facetas das articulações e também os nervos e suas raízes.
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Postura inadequada

O mau jeito ao se sentar no trabalho, no sofá, dirigindo e até mesmo dormindo pode influenciar diretamente na saúde da região lombar. A má postura pode causar até mesmo hérnia de disco, caso não seja corrigida e continue exercendo sobrecarga na musculatura, discos e articulações da coluna.

Dor ciática

Chamada de citalgia, a dor ciática é a dor que percorre o nervo ciático, atingindo consideravelmente a região da lombar. Muitas vezes, a citalgia tem origem na raiz nervosa da coluna vertebral, mas também pode ser um sinal de inflamação do próprio nervo ciático.
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Degeneração discal

A espondiloartrose, ou degeneração discal, é causada na maioria das vezes pelo envelhecimento natural, de forma que os discos se enfraquecem e provocam dores, diminuição da força muscular e também da flexibilidade da coluna vertebral. Porém, o hábito de levantar cargas pesadas na coluna é outro fator agravante para a espondiloartrose, podendo ocorrer em pessoas mais jovens.

Problemas emocionais

Questões emocionais e psicológicas também podem atingir de forma severa a região lombar e provocar dores. Isso acontece pois o estresse faz com que os músculos e nervos fiquem tensionados, podendo causar incômodos e sintomas típicos da lombalgia, além de acometer outras regiões da coluna.  

Tratamento e prevenção

O tratamento da lombalgia tem como principal objetivo amenizar a dor do paciente e devolver a qualidade de vida e bem-estar ao mesmo. Inicialmente, são utilizadas diversas medicações como analgésicos, antiinflamatórios, corticoides e opioides, buscando aliviar os sintomas e desenvolver a habilidade funcional da região.
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Após o controle dos sintomas, é altamente recomendado que a reabilitação siga com alongamentos, exercícios de fortalecimento e reeducação postural para que a coluna se mantenha saudável, sem o retorno das dores e incômodos.
Assim como no tratamento, a melhor forma de prevenir a lombalgia é adotando bons hábitos como a prática regular de exercícios – fortalecer a região lombar e abdominal é um fator primordial para evitar episódios de lombalgia -, atenção na postura ao se sentar, alongamentos e controle do peso corporal.

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Tontura x Labirintite: qual a diferença entre elas?

Você já sentiu tontura ao levantar muito depressa do sofá ou da cama? Quando isso acontece é comum que as pessoas fiquem apreensivas, acreditando ser labirintite. Mas existem quatro formas diferentes de categorizar essa sensação desconfortável: tontura, vertigem, uma possível labirintite ou um sintoma de outras patologias, como diabetes, pressão alta ou baixa, anemia, problemas vasculares, neurológicos e cardíacos.
Mas, afinal, qual é a diferença entre eles? E como identificar a labirintite? Entenda agora essas distinções e, caso apresente algum dos sintomas, procure um médico especialista para um prognóstico eficaz e seguro. 

O que é a labirintite?

A labirintite é uma inflamação do ouvido que afeta o labirinto, uma região do ouvido interno responsável pela audição e equilíbrio, levando ao desenvolvimento dos sintomas. Para evitar as crises de labirintite, recomenda-se ter alguns cuidados, como mover-se lentamente, evitar movimentos bruscos e locais com muita luminosidade. 
Os sintomas da crise de labirintite podem surgir a qualquer momento do dia, de forma repentina e podem ser leves ou mais intensos ao ponto de impedir a realização das atividades do dia a dia, podendo variar de pessoa para pessoa. Em alguns casos, recomenda-se não dirigir, manusear máquinas ou aparelhos perigosos no trabalho, bem como evitar exposição a grandes estímulos visuais (festas, cinema 3D, fogos). Os principais sintomas da crise de labirintite são:

  • Tontura;
  • Enjoo;
  • Zumbido no ouvido;
  • Dificuldade para focar a visão;
  • Dificuldade para manter o equilíbrio;
  • Dor de cabeça constante;
  • Dificuldade para ouvir, em alguns casos.

Caso as medidas preventivas não sejam suficientes para resolver o problema, pode ser necessário fazer um tratamento com medicamentos que devem ser indicados pelo otorrinolaringologista ou neurologista.

O que é a tontura?

Diferente da labirintite, a tontura é a sensação de desequilíbrio corporal. Ela não está necessariamente ligada à região do ouvido interno. Apesar de se mostrar intensa em alguns casos, a tontura é comum e pode ser um sintoma leve. Mas, ainda assim, é muito importante investigar junto ao otorrinolaringologista ou neurologista, pois ela pode indicar enfermidades mais sérias.
Também é importante lembrar que existem diversas outras causas de tontura, tanto por causas cardiovasculares, como queda de pressão ou arritmias, por distúrbios do equilíbrio, em doenças ortopédicas ou alterações da visão, ou até por causas psicológicas. 

O que é a vertigem?

A vertigem é um tipo de tontura em que há perda do equilíbrio corporal, porém com a sensação de que o ambiente ou próprio corpo estão rodando, geralmente, acompanhada por náuseas, vômitos, suor e palidez.
Na maioria das vezes, a vertigem é causada por doenças relacionadas ao ouvido, como a labirintite. Ou seja: a vertigem pode ser um dos sintomas da labirintite, mas ela sozinha não configura a labirintite. Para isso, é preciso apresentar outras manifestações, como zumbidos no ouvido, dificuldade para manter a visão e enjoo.

Labirintite tem cura?

Sim, mas para o tratamento ser eficaz é preciso que a patologia seja tratada quanto antes. Por isso é muito importante consultar o médico ao notar a presença de algum sintoma. 
Em geral, o tratamento envolve remédios para crise de labirintite que reduzem a estimulação do labirinto, diminuem a tontura e amenizam o enjoo. Em casos muito intensos, às vezes, é preciso internar o paciente e medicá-lo no hospital, diretamente na veia, para amenizar o desconforto mais rápido. 
Para dúvidas ou sugestões, entre em contato com a gente! É importante reforçar que esse artigo não exclui a necessidade de consulta com um médico especialista. Cuidar da saúde é autocuidado!

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Como o açúcar afeta o nosso cérebro?

O consumo de açúcar traz uma sensação imediata de prazer e energia. É, muitas vezes, a válvula de escape das pessoas que sofrem de transtornos como a ansiedade e o estresse. Ao ser consumido, ele altera o funcionamento da dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer, fazendo com o que o nosso corpo entenda aquele momento como algo prazeroso, agradável.

Isso acontece por conta das suas propriedades energéticas, além da sua atuação no sistema nervoso central, mais precisamente no sistema límbico, onde se concentram os estímulos do prazer imediato. Por conta disso, o consumo excessivo de açúcar pode levar à compulsão e à abstinência, de acordo com estudo realizado pela Universidade de Princeton (EUA). Com a ingestão constante, o corpo começa a “pedir” por aquilo, trazendo sintomas de abstinência em magnitude leve.

Para entender melhor como ele atua no nosso organismo, nós reunimos as principais informações e dúvidas sobre o excesso de açúcar e como ele afeta o nosso cérebro. Confira:

O açúcar vicia?

Sim. O açúcar afeta os mensageiros químicos cerebrais como a serotonina (que dá sensação de bem-estar) e a dopamina (recompensa). O efeito é, de maneira bem mais leve, comparado ao vício de drogas e pode causar dependência quando consumido em excesso.
 

Consumir açúcar sempre faz mal?

Não. Existe o consumo saudável para manter o organismo em bom funcionamento. Ao contrário do que se pensa, o açúcar também é parte essencial para a nossa saúde – quando consumido em pequenas quantidades. Ele está presente em diversos tipos de alimentos, tanto os mais saudáveis quanto os não tão benéficos para a saúde. É possível encontrá-lo nas frutas, vegetais e em produtos industrializados.
É importante ter em mente que níveis adequados de glicose no organismo são importantes para o bom funcionamento das atividades cerebrais e metabólicas. Pessoas com quadro de hipoglicemia (quando há diminuição da quantidade normal de glicose) podem ter sérias complicações no sistema cardíaco sem o tratamento adequado. 
Por outro lado, em excesso, o açúcar acaba acumulando no corpo, provocando aumento do peso e sobrecarga no metabolismo. Por isso, é preciso estar atento aos excessos.

Quais tipos de açúcar posso consumir e em qual quantidade?

É preciso ficar atento para não criar uma fobia contra o açúcar. Quando consumido de maneira natural e bem dosada, sua ingestão é benéfica para o organismo, trazendo energia. Os açúcares também estão presentes em legumes, verduras e frutas, não apenas nos doces. Então, precisamos definir que bons açúcares, como os provenientes de alimentos naturais, não são motivo de preocupação, mas sim os alimentos processados, as bebidas adoçadas e aqueles à base de sacarose
 

Como educar a mente para consumir menos açúcar?

Um estudo da Universidade da Califórnia, em Riverside, analisou que uma dieta rica em gorduras e açúcares pode ter efeitos duradouros no microbioma – soma de todos os microorganismos que residem nos tecidos e fluidos humanos. Com isso, a compulsão pode se tornar um vício. Para desfazer esse hábito, existem várias dicas que podemos inserir no dia a dia para diminuir o consumo do açúcar, sendo elas:
• Evite ter doces em casa
Evite manter um estoque à disposição a todo momento, pois o fácil acesso a esse tipo de alimento torna o consumo muito mais regular. Quando sentir muita vontade, vá até uma doceria, coma e volte, sem trazer itens para casa. Esse hábito diminui a tentação e inibe a vontade.
Boas opções são alimentos ricos em proteínas magras, como carne, frango, peixe, iogurte ou ovos, com alto poder de saciedade porque são digeridos lentamente. Além disso, não causam picos de glicose no sangue e ainda fornecem matéria-prima para a construção de massa magra. Invista neles.
• Fuja de alimentos com alto teor de açúcar
Não precisa ser doce para ter grande quantidade de açúcar na composição. Salame, presunto, peito de peru e outros tantos embutidos que são usados como complementos no café da manhã e outras refeições contêm grande quantidade de açúcar. Para parecerem mais saudáveis, portanto, alguns produtos adotam a estratégia de anunciar que são livres de conservantes, maquiando o açúcar em sua composição. Por isso, leia atentamente os rótulos e não se deixe enganar pelas propagandas.
• Prefira alimentos naturais
As frutas, apesar de terem o açúcar natural (frutose), são boas alternativas para driblar a vontade de consumir doces. Nas sobremesas e nos momentos de desejo, dê preferência para esse tipo de alimento, pois o açúcar contido é benéfico para o metabolismo.

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Maternidade durante a pandemia: a jornada dupla que está adoecendo as mulheres

Ainda que a pauta sobre equidade de gênero esteja em alta, as mulheres ainda são as mais afetadas pelo trabalho não-remunerado. Cuidar da casa, trabalhar, cuidar dos filhos, ser responsável pelas refeições e limpeza são algumas das funções acumuladas que já eram cansativas antes da pandemia, e que agora têm levado muitas mulheres à exaustão.

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, mostram que as mulheres realizam serviços domésticos durante 18,5 horas por semana, em comparação com 10,3 horas semanais gastas pelos homens. O estudo avaliou as atividades antes da pandemia, que trouxe um novo cenário de isolamento, homeoffice, fechamento de creches, escolas e mais tempo em casa. A história é ainda mais preocupante quando pensamos nas mulheres que não têm a possibilidade de ficar em casa, atrelada à falta de um responsável para cuidar das crianças durante o período de trabalho, o que gera ansiedade e estresse.
O trabalho remoto também traz uma realidade alarmante: para as mulheres, o isolamento social significa mais horas trabalhando, mais gente em casa, tendo que dividir a atenção entre o computador e os filhos, pensando na comida, na louça, na casa, nos horários de cada um. Essa rotina ininterrupta de esforço extremo está sobrecarregando as mulheres, sobretudo aquelas que são mães, fazendo com que desenvolvam transtornos psicológicos como ansiedade, depressão e estresse intenso.
A preocupação com o aumento da desigualdade durante a pandemia fez a Organização das Nações Unidas (ONU) lançar uma cartilha sobre os direitos das mulheres em meio à crise. O folheto “Gênero e Covid-19 na América Latina e no Caribe” coloca em pauta questões como a garantia do acesso a serviços e cuidados de saúde sexual e reprodutiva, trabalho não-remunerado, violência doméstica, entre outros assuntos. O objetivo é alertar as autoridades sobre o impacto da pandemia na vida das mulheres e garantir a dimensão de gênero nas medidas tomadas durante a crise. Para acessar a cartilha na íntegra, clique aqui.
Nesse momento, é preciso olhar com carinho e cuidado para essas mães, entendendo as suas necessidades pessoais e desmistificando estereótipos que reforçam a ideia de que as mulheres precisam suportar tudo para se manterem no padrão de ‘mães exemplo’, afastando-as cada dia mais da saúde mental, dos momentos de lazer e da sua singularidade.

Como identificar a exaustão emocional

A exaustão emocional se caracteriza pelo estresse acumulado, tanto na vida pessoal como profissional. É quando você se sente emocionalmente e fisicamente esgotado. Com o tempo, esse estado crônico de estresse pode causar danos à saúde, por isso é importante procurar um médico caso você sinta os seguintes sintomas:

  • Alterações gástricas ou intestinais
  • Dificuldade em dormir
  • Irritabilidade
  • Fadiga física
  • Desmotivação
  • Falta de atenção
  • Apatia
  • Dores de cabeça
  • Mudança no apetite
  • Nervosismo
  • Dificuldade de concentração
  • Pouca energia
  • Tristeza repentina

 

Como melhorar a rotina para evitar a exaustão

Evite se cobrar tanto: quando você acumular funções, tente parar e pensar que você não precisa ser perfeita ou aguentar tudo. Lembre-se que, antes de ser mãe, você é um ser humano com emoções complexas, necessidades e vontades próprias. Faça o que pode e respeite o seu limite.
Fale com você como falaria com uma amiga: se uma amiga te dissesse que está exausta por cuidar de todas as tarefas de casa, você a julgaria ou a acolheria? Nós costumamos entender e sentir empatia pelo outro, mas estamos sempre prontos para nos cobrar, culpabilizar e exigir a nossa perfeição. Você falaria com alguém do jeito que fala consigo mesma? Não? Então é hora de se tratar com mais carinho e respeito.
Tente delegar funções: numa casa composta por mais de uma pessoa, é importante que a divisão das tarefas seja justa. Distribua as responsabilidades para que você não fique sobrecarregada.
Respeite o tempo de dormir: varar as noites não é saudável e tem impactos na saúde física a longo prazo. Se possível, determine um horário para o sono e evite realizar tarefas nessa hora. Dessa forma, o seu corpo descansa e se recarrega para as tarefas do dia seguinte.
Converse com amigos que te fazem bem: ainda que virtualmente, conversar com amigos faz a nossa cabeça se desligar das funções do dia a dia. Ligue para um amigo e coloque o papo em dia.
 
Lembre-se: a saúde mental é importante e deve ser acompanhada por um profissional especialista. Cuide-se! 🙂

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Dia Mundial do Rim: mude hábitos e aprimore a sua saúde


O corpo humano é uma máquina complexa e fascinante, com diversas ramificações que garantem o seu funcionamento e a sua vitalidade. Dentro dele, há uma série de órgãos que impulsionam o bom funcionamento da nossa saúde, e olhar com cautela para cada um deles garante que nossa qualidade de vida se fortaleça. Um desses órgãos é o rim. 
O dia 11 de março, aliás, foi a data escolhida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para celebrar a importância do órgão. Neste ano, a Sociedade Brasileira de Nefrologia tem como foco chamar a atenção da população acerca da seriedade da doença renal crônica (DRC), que compromete funções importantíssimas comandadas pelos rins, tais como a regulação da pressão arterial, controle de sal no organismo, equilíbrio de substâncias que previnem a anemia, doenças ósseas e mais. 
Tendo isso em mente, nós, da Unimed Cascavel, gostaríamos de convidar os leitores a refletirem sobre alguns hábitos do dia-a-dia. Eles estão equilibrados? Você tem atitudes que impulsionam a saúde vital dos seus rins? Pense e reflita: algumas ações podem mudar sua vida e evitar o desenvolvimento de uma doença silenciosa e extremamente prejudicial à saúde:
Como está a sua relação com o álcool?
Você sabia que os rins são responsáveis por regular a quantidade de líquidos em nosso corpo? Além disso, eles também produzem hormônios que controlam a pressão arterial. Dessa forma, quando o consumo de álcool está muito acima do normal, o fígado perde sua capacidade de produzir glicose, o que aumenta a pressão sanguínea e, por consequência, desencadeia a doença renal crônica. 
Consumir bebidas alcoólicas com responsabilidade é uma das formas mais eficientes de evitar o desenvolvimento de problemas decorrentes do abuso dessa substância.
Sua dieta tem uma quantidade equilibrada de sal?
Consumir uma quantidade diária de sal muito maior do que a recomendada (em torno de 5 a 6 gramas por dia) é prejudicial para os rins. Isso porque eles são forçados a trabalhar mais intensamente para darem conta da carga brusca de retenção de água que o hábito desencadeia. Para tanto, é fundamental evitar o consumo desenfreado de alimentos industrializados e embutidos, dando preferência para o preparo de ingredientes frescos em casa.
Você bebe uma quantidade razoável de água por dia?
Cálculo renal e pedras nos rins representam dores extremamente desconfortáveis. Beber uma boa quantidade de água diariamente fortalece a filtração da urina, eliminando cristais que possam ficar retidos, prevenindo a desidratação e dosando a quantidade de creatina no sangue. 
Você tem se exercitado e controlado o ganho de peso?
Parece que esse tipo de conselho é algo mais do mesmo, mas manter uma dieta balanceada, praticar exercícios físicos regularmente e evitar perdas e ganhos muito bruscos do peso corporal é uma das maneiras mais eficientes de manter a boa saúde dos rins. Isso porque o acúmulo de gordura aumenta o tamanho da área a ser irrigada pelo sangue, sobrecarregando as atividades dos órgãos. Além disso, essa equação também afasta o risco de desenvolvimento de diabetes e hipertensão, doenças que promovem o “burnout” dos rins. 
A automedicação é um hábito constante na sua vida?
Quantas vezes você consulta um médico de confiança para tratar de problemas de saúde e quantas vezes acaba se automedicando para resolver determinados problemas? A automedicação é uma manobra extremamente arriscada, já que o excesso de anti-inflamatórios pode, por exemplo, provocar danos ao funcionamento dos rins. Sempre que algum problema de saúde surgir, o acompanhamento médico, junto à medicação certa pelo tempo certo, ajuda a prevenir a sobrecarga dos órgãos.
Os conselhos são simples, mas é na simplicidade que reside a prevenção e a cura de grande parte desses problemas. Ficou com alguma dúvida? Escreva para a Unimed, pois temos o maior prazer em ajudar!
Fontes: Sociedade Brasileira de Nefrologia, Instituto de Nefrologia, Hospital Nove de Julho Pfizer e Ministério da Saúde

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Parto Adequado: o que é e como funciona?

 

O debate acerca do parto não é novidade: de uns anos para cá, com a atuação da mídia e a pressão impulsionada pelo movimento feminista, diversos casos de violência obstétrica vieram à tona, e conversar a respeito, informando as gestantes sobre os seus direitos, virou uma necessidade de saúde pública. Em 2013, a Agência Pública fez um papel primoroso de jornalismo investigativo ao denunciar os dados alarmantes de cesarianas no setor público e privado, bem como de expor histórias terríveis de mulheres que tiveram o protagonismo neste momento tão especial corrompido por médicos, relatando experiências de violência psicológica e física (como episiotomias forçadas e ofensas diversas). 
 
Mais do que conscientizar as parturientes sobre seus direitos, é essencial que a população entenda a importância do equilíbrio entre a escolha das mães sobre seus corpos e a atuação de bons profissionais da saúde. Esse é, aliás, um dos pilares do projeto Parto Adequado, idealizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein e o Institute for Healthcare Improvement (IHI). Um dos objetivos centrais do programa é reduzir os números alarmantes de cesáreas desnecessárias praticadas no Brasil: de acordo com dados levantados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o índice ideal de partos cirúrgicos seria entre 10% e 15%; o Brasil, porém, ultrapassou essa marca e contabiliza mais de 80% dos partos em rede privada com interferência cirúrgica. 
 
Dessa forma, o objetivo principal do projeto é disseminar o parto humanizado, considerando as vontades da gestante e oferecendo um ambiente acolhedor para que esse momento, tão delicado e especial, entre para a sua memória afetiva de uma forma positiva, sem traumas. O Parto Adequado realiza, junto às instituições hospitalares parceiras, um planejamento que leva em conta a infra-estrutura proporcionada à equipe médica e à parturiente. A prioridade aqui é incentivar o parto natural. Isso porque ele oferece menores restrições e riscos, visto que os hábitos alimentares podem ser mantidos e a gestante pode escolher a melhor posição para dar à luz. Além disso, o parto normal segue o processo natural: o bebê nasce na hora certa, podendo expulsar secreções das vias respiratórias ao passar pelo canal vaginal. Além disso, a recuperação da mulher após um parto normal é muito mais tranquila, dispensando a necessidade de determinados cuidados dispensados em um pós-operatório. 
 
É claro que a escolha de uma cesárea, no entanto, não pode ser completamente descartada. Há momentos em que uma intervenção cirúrgica é bem-vinda, principalmente em situações onde há riscos para a saúde da mãe e do bebê. O objetivo central do Parto Adequado não é o de interromper em definitivo os partos cirúrgicos, mas sim utilizá-los somente quando necessário, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde e colocando a saúde da mulher e do bebê em primeiro lugar. 
 
Por fim, nós, da Unimed Cascavel, gostaríamos de salientar que somos apoiadores do Parto Adequado. Um levantamento feito pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) indicou que a iniciativa já soma um aumento de 40% na taxa de partos normais entre as instituições participantes. Dentre os hospitais parceiros, a Fundação Hospitalar São Lucas é uma das que caminham conosco nessa jornada, oferecendo uma estrutura completa para acolher as famílias e amparada por uma rede de profissionais extremamente qualificados. Tem alguma dúvida sobre essa parceria? Então escreva para nós! Devolver o protagonismo do parto para as mulheres e para as famílias, com respeito e carinho, é uma de nossas metas!

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