As alergias são hipersensibilidades (respostas exageradas) do sistema imunológico. Essas manifestações de defesa do organismo variam bastante; podem ser sinais sutis ou até crises alérgicas mais sérias e casos de anafilaxia (reação mais grave). Qualquer alergia é desencadeada a partir do contato da pessoa com um alérgeno (substância responsável pela hipersensibilidade) e pode colocar em risco a saúde e até mesmo a vida.
Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), as alergias afetam cerca de 30% da população brasileira. Dessa parcela, 20% é composta por crianças. Quando a condição se trata de uma alergia crônica, conviver com os sintomas manifestados de modo prolongado pode ser algo ainda mais desafiador.
No artigo desta semana, vamos entender o que é, como evitar e qual é o tratamento para a alergia crônica. Boa leitura!
O que é?
A Asbai classifica a alergia crônica como de ação prolongada (que dura bastante tempo) e/ou que tende a aparecer e ressurgir diversas vezes no organismo. Quando isso ocorre, o quadro pode se tornar mais severo, assim como o impacto na qualidade de vida do paciente. Esse tipo de condição é bastante comum, especialmente quanto a alergias respiratórias (a exemplo de asma ou rinite alérgica) e de pele (como urticária e dermatite atópica).
A doença alérgica tem origem a partir de fatores genéticos associados à exposição do indivíduo a fatores ambientais.
Prevenção e tratamento
Os casos crônicos devem ser levados bastante a sério e demandam tratamento específico. O ideal é buscar auxílio de um médico alergologista para iniciar um tratamento voltado para a melhora dos sintomas em prazo contínuo – não com ação paliativa, apenas. Como a maioria das alergias crônicas está atrelada a uma exposição específica, a associação brasileira orienta investir em rotinas associadas de prevenção (controle ambiental) para evitar o contato do paciente com os gatilhos das crises.
Trata-se de um consenso para a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) que prevenção e tratamento andam juntos quando se fala em alergia crônica. O investimento em medicamentos anti-histamínicos contínuos ou quando necessários (sempre sob prescrição médica) é o primeiro passo para buscar uma melhora na qualidade de vida. É importante investir em rotinas que eliminem, quando possível, o contato com substâncias e elementos que possam desencadear problemas alérgicos (ácaros, poeira, fungos, pelo de animais, etc.). Boa alimentação, consumo adequado de água, prática regular de atividades físicas, bom sono e boa higiene e hidratação da pele também fazem a diferença para um organismo mais forte.
Casos graves de asma, por exemplo, já podem contar com tratamentos a partir de medicamentos biológicos, que poderão estar disponíveis no futuro para mais tipos de alergias crônicas, especialmente para as condições moderadas a graves, mas sempre com a supervisão do seu médico.
Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!
Aqui tem gente. Aqui tem vida. Aqui tem Unimed.