A esquizofrenia é um sofrimento psíquico grave caracterizado pela alteração no contato com a realidade e desorganização do pensamento ou consciência, comprometendo os anos mais produtivos da vida da pessoa. Isso ocasiona consequências emocionais relevantes, a exemplo do ambiente familiar, da vida financeira e social, além de limitações nas rotinas domésticas.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), esse transtorno crônico afeta 1% da população mundial, podendo ocorrer em diversas culturas e populações, acometendo, principalmente, jovens e adultos em idade escolar ou no início da vida profissional.
Agora que você já sabe o que e, veja na reportagem desta semana o que causa, quais são os sintomas e como tratar a esquizofrenia. Boa leitura!
Causas
Segundo a Associação Brasileira de Saúde Mental (Abrasme), a causa exata da esquizofrenia ainda não é totalmente conhecida, mas acredita-se que seja resultado de uma combinação de fatores genéticos, neurobiológicos e ambientais. Estudos desenvolvidos por pesquisadores europeus mostram que pessoas com histórico familiar de esquizofrenia têm maior probabilidade de desenvolver a doença.
Sintomas
Os sintomas da esquizofrenia podem variar de pessoa para pessoa, mas costumam incluir alucinações, delírios, pensamentos e discursos desorganizados, problemas comportamentais, dificuldade de concentração, emoções exageradas, apatia, isolamento social e falta de higiene pessoal. É importante ressaltar que os sintomas podem se manifestar de forma intermitente ou contínua ao longo da vida do indivíduo.
Os primeiros indícios tendem a ser:
• Delírios
• Alucinações
• Apatia
• Percepção distorcida da realidade
• Confusão mental
• Ansiedade
• Dificuldade de concentração
• Padrão de sono perturbado
Diagnóstico
O diagnóstico é essencialmente clínico e deve ser definido a partir da presença de sintomas psicóticos. É importante a realização de uma detalhada anamnese que contemple o estado psicopatológico atual, a personalidade antes do diagnóstico da doença, os antecedentes pessoais e familiares (clínico e psiquiátrico) e o abuso de substâncias. Além disso, alguns exames laboratoriais são essências para auxiliar no estabelecimento do diagnóstico.
Tratamento
Estudos epidemiológicos apontam que, se bem tratados, 60% dos pacientes têm boa recuperação. O tratamento envolve uma abordagem multidisciplinar que inclui medicamentos antipsicóticos, psicoterapia, reabilitação psicossocial e apoio familiar. Os medicamentos antipsicóticos ajudam a controlar os sintomas como alucinações e delírios, enquanto a psicoterapia e a reabilitação psicossocial auxiliam o paciente a desenvolver habilidades de enfrentamento e readquirir a autonomia.
Sem tabus
A esquizofrenia não tem cura, mas pode e deve ser tratada por profissionais de saúde especializados. Diante dos primeiros sinais, procure um médico. É fundamental que a pessoa diagnosticada com esquizofrenia receba acompanhamento especializado regularmente para garantir uma melhoria na qualidade de vida e no funcionamento social. Além disso, o apoio familiar e a sensibilização da sociedade sobre a doença são essenciais para combater o estigma e garantir uma maior inclusão e suporte.
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