Por que existe coparticipação no plano de saúde?
Desenvolvidos para se tornarem opções mais vantajosas e em conta para a população, os planos de saúde coparticipativos e coletivos têm sido os que mais ganham clientes desde quando foram lançados. Interessantes para as empresas e para os funcionários, o modelo se popularizou e atrai clientes até hoje.
Por concentrarem a mesma gama de procedimentos, médicos e coberturas que os planos de saúde individuais, acabaram se tornando referência como benefício em empresas de diversos portes e para famílias que buscam substituir o atendimento gratuito da rede pública pelo atendimento particular.
A coparticipação no plano de saúde tem diversas particularidades e vantagens que muita gente desconhece. Se você tem alguma dúvida sobre o assunto, continue lendo este artigo e entenda como funciona a coparticipação no plano de saúde e quais os benefícios para sua empresa ou família.
O que é a coparticipação no plano de saúde?
Segundo o Artigo 2º e 3º da Resolução CONSU 08/1998, – que define regras e estabelece os direitos consumidores em relação aos planos de saúde – a coparticipação é a parte efetivamente paga pelo consumidor à Operadora de Plano de Saúde, referente à realização do procedimento. Essa Lei também define que não se pode estabelecer coparticipação que caracterize financiamento integral do procedimento por parte do consumidor, ou fator restritivo ao acesso aos serviços.
Ou seja, aqueles que possuem o plano de saúde coparticipativo pagam apenas uma parcela de cada procedimento realizado. Em geral, as empresas costumam fixar esse custo em 30% ou 50% do preço total do procedimento (consultas, exames e cirurgias).
Motivos para a coparticipação
A coparticipação no plano de saúde visa ser um modo mais barato para que famílias tenham acesso aos cuidados com a saúde. Se o plano não for coparticipativo, a tendência é que seja mais caro, já que quem utiliza pagará o mesmo valor de quem nada utilizou.
É realmente tão vantajoso?
Para saber se a coparticipação é vantajosa ou não, é necessário entender o plano de saúde como um benefício que precisa ser sustentável no longo prazo.
Se o plano é coparticipativo, existe uma tendência de cuidado no uso, evitando desperdícios. Dessa forma, com o passar do tempo os planos aumentam suas chances de permanecerem sustentáveis.
Planos sem coparticipação tendem a apresentar um maior nível de gastos e, por isso, podem sofrer reajustes maiores, ficando menos acessíveis aos beneficiários.
Há controle?
Os planos de saúde com coparticipação coletivos por adesão e empresariais são fiscalizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Eles devem seguir regras previstas em lei e nas diversas resoluções e instruções normativas, elaboradas e publicadas pela ANS. Cabe ao órgão fiscalizar e definir regras para os aumentos de mensalidades, no entanto, para o plano coparticipativo coletivo, o reajuste da mensalidade não precisa de autorização da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e não tem percentual máximo definido. Esses contratos têm seus índices de reajustes auferidos de acordo com a utilização do plano de um período anterior. Lembre-se de consultar esses detalhes antes de fechar negócio.
Ainda ficou com alguma dúvida sobre coparticipação no plano de saúde? Deixe o seu comentário nos espaços abaixo. Quer saber mais sobre planos de saúde? Acesse nosso blog e fique por dentro.