Você dorme bem? A importância do sono na prevenção às doenças
Enquanto você dorme, o seu organismo regula funções endócrinas, restaura a energia do seu corpo, reequilibra o metabolismo cerebral, melhora sua memória e repara tecidos. Logo, dormir mal ou pouco pode trazer consequências graves para a sua saúde, a exemplo de problemas de concentração, dificuldade de aprendizado, alterações de humor, aumento do risco de problemas psiquiátricos e enfraquecimento do sistema imune.
Confira este artigo para entender porque o seu organismo precisa que você durma.
Cansaço e fadiga
Cansaço e perda da disposição são os primeiros sintomas da falta de sono. É nas fases mais profundas do sono, que o corpo consegue recuperar as energias.
Falhas de memória e atenção
Além de consolidar as memórias, é durante o sono que o cérebro renova o desempenho cognitivo, melhorando a capacidade de atenção e concentração. É por isso que uma pessoa que dorme pouco tem mais dificuldade para lembrar das coisas, concluir raciocínios e se concentra.
Queda da imunidade
Dormir é necessário para a produção de células de defesa. Privar-se do sono enfraquece o sistema imunológico e deixa o seu corpo mais fraco para combater infecções.
Tristeza e irritabilidade
A instabilidade emocional também pode ser consequência da falta de sono. Quando o pouco sono torna-se crônico, a pessoa fica mais predisposta a apresentar tristeza e sofrer de ansiedade e depressão. Outras doenças mentais podem ser desencadeadas, a exemplo de distúrbios alimentares, síndrome do pânico e alcoolismo.
Hipertensão
Dormir menos de seis horas por dia eleva o risco de pressão alta. O período de descanso do sistema cardiovascular, com diminuição da pressão e dos batimentos cardíacos durante o sono, é essencial para a sua saúde, pois diminui o risco de doenças cardiovasculares, como infarto e AVC.
Alterações hormonais
A relação adequada entre o tempo que você passa dormindo e acordado é fundamental para a produção regular de hormônios essenciais para o organismo. Melatonina, hormônio do crescimento, adrenalina e TSH estão muito relacionados ao sono adequado. Dormir pouco, especialmente quando isso se torna algo crônico, pode provocar consequências como atraso do crescimento, dificuldades para ganhar massa muscular, alterações tireoidianas e fadiga, por exemplo. Além disso, dormir mal também está ligado ao aumento do risco de desenvolver obesidade, diabetes e câncer.
Insônia e doentes renais crônicos
A prevalência da insônia em pessoas que fazem tratamento renal crônico pode passar de 70% dos pacientes. Isso pode se tornar uma fonte significativa de estresse e tem sido associado ao aumento da mortalidade em pessoas com Doença Renal Crônica (DRC).
Quanto tempo dormir?
A quantidade adequada de sono por dia varia devido a diversos fatores, a exemplo da idade:
• 0 a 3 meses: de 14 a 17 horas
• 4 a 11 meses: de 12 a 15 horas
• 1 a 2 anos: de 11 a 14 horas
• 3 a 5 anos: de 10 a 13 horas
• 6 a 13 anos: de 9 a 11 horas
• 14 a 17 anos: de 8 a 10 horas
• 18 a 64 anos: de 7 a 9 horas
• 65 anos ou mais: de 7 a 8 horas
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