Polifarmácia: A relação de pacientes crônicos com o uso simultâneo de multifármacos
A administração simultânea de quatro ou mais medicamentos para um mesmo paciente é um desafio na saúde de pessoas de qualquer idade, mas especialmente entre os idosos. No artigo desta semana, leia com atenção as considerações sobre a polifarmácia em pacientes com doenças crônicas. Boa leitura!
Polifarmácia
Conforme começou a ser adiantado no início desta reportagem, o termo polifarmácia é classificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o uso concomitante e rotineiro de quatro ou mais medicamentos (com ou sem prescrição médica). Essa condição é vista mais frequentemente em pacientes portadores de doenças crônicas e em decorrência do envelhecimento. Nessas situações, a utilização de múltiplos medicamentos é necessária para o tratamento das condições clínicas. O conhecimento profissional para a administração desses fármacos é um dos principais fatores para diferenciar o sucesso do fracasso do tratamento.
Onde mora o perigo?
Uma lista de múltiplos medicamentos pode incluir itens de alto risco, mais de um medicamento para o mesmo propósito, medicamentos sem valor terapêutico, medicamentos contraindicados para a condição clínica ou para a faixa etária do paciente, por exemplo.
Para qualquer pessoa que busque saúde, a polifarmácia (principalmente sem prescrição profissional) representa riscos. Veja quais:
· Ocorrência de interações desfavoráveis entre os medicamentos ou
alimentos.
· Reações adversas a medicamentos (RAM).
· Maior risco de toxicidade.
· Erros de medicação.
· Redução da adesão ao tratamento.
· Elevação das taxas de hospitalização em decorrência desses eventos.
Tais situações podem demorar a aparecer, o que prejudica/retarda o tratamento e diminui a qualidade de vida. Por isso, é necessário o envolvimento de profissionais e dos próprios pacientes para prevenir os riscos associados à polifarmácia.
• Converse com a equipe responsável a necessidade da utilização de todos os medicamentos prescritos.
• Siga corretamente as recomendações dadas.
• Evite a automedicação (incluindo fitoterápicos).
• Consuma os medicamentos nos horários indicados.
• Não troque, interrompa ou inclua medicamentos sem consultar seu médico.
Cuidar de você. Esse é o plano.