Os quatro principais comportamentos autodestrutivos da saúde masculina

Estudos comparativos entre homens e mulheres vêm sendo realizados por cientistas do mundo todo e comprovam que o sexo masculino é mais vulnerável às enfermidades, sobretudo às graves e crônicas, morrendo mais precocemente do que as mulheres. 

A redução da expectativa de vida masculina está relacionada a comportamentos autodestrutivos que podem ser evitados. Neste artigo, conheça os efeitos de quatro comportamentos sabotadores da saúde dos homens.

Cigarro

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é um hábito essencialmente masculino. Em todo o mundo, mais de um bilhão de homens são fumantes, comportamento que é diretamente responsável por 30% das mortes por câncer, 25% das mortes por doença coronariana, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica e 25% das mortes por Acidente Vascular Cerebral (AVC). 

Tumores malignos, como o câncer de rim, também estão associados ao tabagismo, especialmente se estiverem somados à hipertensão arterial e à obesidade, chegando a dobrar o risco da doença. O câncer de bexiga também tem no tabagismo o principal fator de risco, sendo responsável por metade dos casos. 

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Álcool

Do ponto de vista médico, o alcoolismo é considerado uma doença crônica que pode resultar em alterações psicológicas e fisiológicas e, por fim, na morte. Estudos encomendados pelo Ministério da Saúde indicam que de 3% a 6% da população brasileira seja dependente do álcool. O índice é cinco vezes maior entre os homens. 

Quando o álcool é consumido de forma frequente e prolongada, há o risco de afetar seriamente todos os órgãos do corpo, incluindo o desenvolvimento de lesões cerebrais devido à perda recorrente de neurônios, por exemplo. De acordo com uma pesquisa realizada pela USP, quase 1/3 dos casos de suicídio têm relação com o excesso de consumo de álcool.

Confira as principais doenças relacionadas ao alcoolismo: 

• Desnutrição
• Hepatite alcoólica
• Cirrose
• Gastrite
• Doenças emocionais
• Comprometimento do cérebro

Estresse 

O estresse é uma reação ativada automaticamente pelo corpo diante de uma sensação de “perigo”. É como se toda a sua energia fosse canalizada para reagir, acelerando a respiração e os batimentos cardíacos, tensionando os músculos e acelerando o raciocínio. Esse tipo de situação (com começo, meio e fim) não costuma causar problemas em pessoas saudáveis. O perigo é quando o estresse é prolongado. 

O excesso de adrenalina e de outras substâncias produzidas em momentos de muita aflição, preocupação, medo ou nervosismo pode se transformar um inimigo perigoso à saúde social e física, principalmente devido ao aumento do risco de desenvolvimento de doenças de fundo psicossomático. De acordo com especialistas, o estresse está entre os diagnósticos de até 95% dos casos atendidos em consultório.

Sedentarismo

A prática de atividades traz benefícios emocionais e físicos. Já o sedentarismo é responsável por uma lista preocupante de complicações: 

• Diminui a eficiência do sistema imunológico
• Aumenta os níveis de ansiedade e estresse
• Potencializa o aumento da gordura corporal
• Eleva a pressão arterial
• Dificulta o controle do diabetes
• Aumenta o perigo de doenças cardíacas, circulatórias e respiratórias 

O sobrepeso e a obesidade contribuem de forma importante para a carga de doenças crônicas e incapacidades. As consequências para a saúde são condições debilitantes que afetam a qualidade de vida, tais como a osteoartrite, dificuldades respiratórias, problemas músculoesqueléticos e hipertensão arterial. Os indivíduos obesos são passivos de maiores infiltrações de gorduras nas artérias, problemas de pele e infertilidade, até condições graves como doenças coronarianas, diabetes tipo 2, imunodeficiências e certos tipos de câncer.

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), para ser considerada ativa a pessoa deve praticar exercícios físicos por pelo menos meia hora, cinco dias por semana. 

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