As crises de asma atingem aproximadamente 20 milhões de brasileiros, conforme a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia. Os sinais podem ser parecidos com os de uma gripe comum, a exemplo de espirros, nariz entupido e tosses. Porém, sem os devidos cuidados, a falta de ar causada pela asma (sintoma típico) aumenta o risco de parada cardíaca (ainda que de forma rara).
Você sabe o que fazer para atenuar uma crise? Veja no artigo desta semana!
Definição
A asma é uma doença crônica não transmissível caracterizada pela inflamação dos brônquios (vias aéreas que levam ar aos pulmões). Em pessoas asmáticas, células receptoras que revestem esses brônquios são mais sensíveis e reagem à presença de substâncias estranhas, causando inflamação e, por consequência, prejudicando o fluxo de ar.
A doença é mais comum em crianças, idosos e mulheres, mas pode aparecer em qualquer gênero ou momento da vida, trazendo sintomas como tosse (seca ou com catarro), chiado e desconforto no peito, além de respiração rápida, curta e dificultosa.
Causa das crises
A é influenciada pela genética, mas também propensa a se manifestar em determinadas condições ambientais e nutricionais. Adultos que tiveram asma na infância têm mais probabilidade de gerar filhos asmáticos. O mesmo vale para indivíduos que cresceram com uma dieta pobre em vitaminas ou que não foram amamentados com leite materno. Além disso, a asma está associada a rinites alérgicas, sendo que pó/poeira, ácaro, mofo, odores fortes e tabagismo passivo são os gatilhos mais comuns.
A crise pode durar alguns minutos ou se estender por dias. Ela pode começar aos poucos ou vir de repente.
• Tosse forte com chiado
• Extremidades do corpo azuladas (pontas dos dedos e os lábios, por exemplo)
• Rosto com cor diferente, podendo ficar avermelhado ou pálido
• Falta de ar que impede falar
• Ansiedade intensa (devido à dificuldade de respirar)
Alívio da crise
A medicação broncodilatadora, as famosas bombinhas, costuma ser bastante usada, pois age diretamente na musculatura das vias respiratórias, evitando que elas se contraiam. No entanto, isso não é uma regra, pois nem todo mundo com a doença precisa delas. Outro procedimento é se sentar em uma posição confortável, inclinando-se levemente para frente, já que isso facilita a respiração. Algumas situações podem demandar uma ambulância ou um atendimento médico rápido.
E como dormir com crise de asma?
Antes de tudo, é importante esperar os sintomas cessarem. Ter um remédio ao lado da cama também é uma medida de cautela, caso a crise volte durante a madrugada. Mais existe um conselho fundamental: tirar do quarto qualquer objeto que sirva de gatilho, a exemplo de travesseiros velhos que podem juntar ácaro e desencadear as tosses e a falta de ar. Além disso, vale a pena arejar e umidificar o ambiente.
Tratamento
Depois do diagnóstico confirmado pelo médico pneumologista, um alergista ajudará a detectar alergias específicas. Caso existam crises de ansiedade junto dos sintomas de asma, um psicólogo e um psiquiatra também representam grande ajuda.
O tratamento pode ter um viés mais reativo (direcionado aos momentos de crise), mas também é necessária a manutenção (que evita futuros sintomas):
• Anti-inflamatórios e broncodilatadores (com orientação médica)
• Nebulizações com soro fisiológico
• Prática de atividade física que estimule a respiração (a exemplo da natação)
• Evitar exposição aos agentes ameaçadores
IMPORTANTE: Não interrompa o tratamento!
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