Em tempos de pandemia, muitas pessoas estão trabalhando em casa, que é um ambiente cercado de distrações (televisão, som, filhos, etc.). Mas mesmo para aqueles que estão no local de trabalho, é fácil se dispersar com tantas informações sobre o novo vírus. Concentrar-se em meio a todo esse “caos” pode ser bem complicado, especialmente para aqueles que são dos grupos de risco ou que tenham parentes e pessoas próximas que façam parte desses grupos. Ainda assim, você precisa trabalhar. Portanto confira algumas dicas para manter o foco.
Dicas para aumentar a concentração
     1 • Deixe o celular fora do campo de visão
Não basta deixar no modo silencioso ou desativar a internet. O melhor a fazer é deixar o celular fora do campo de visão. Pode ser dentro de uma gaveta ou atrás de uma pilha de livros. Enfim, você escolhe o local. O fato é que, quando o aparelho está fora do seu campo de visão, sua mente até esquece dele, evitando que você perca tempo com as redes sociais, já que não é o momento para isso. 
     2 • Tenha um lugar só seu
Essa estratégia pode ser a mais difícil de ser aplicada na prática, pois nem todo mundo tem um cômodo sobrando em casa para transformar em escritório. Mas esse local de trabalho ou estudo pode ser o seu quarto, a garagem ou até o “quartinho da bagunça” (desde que devidamente arrumado, é claro). Também é importante deixar na porta um aviso para enfatizar que, se você estiver lá dentro, é porque estará concentrado.
     3 • Arrume tudo
Falando em arrumação, o local de trabalho precisa estar devidamente organizado. Nosso cérebro odeia bagunça e se distrai facilmente se vê pilhas de documentos espalhados, canetas para todos os lados e assim por diante. Por isso, limpe tudo antes de começar o trabalho. Arrume a mesa e tudo o que estiver ao redor. Por exemplo: se você trabalha no seu quarto, arrume a cama e as roupas antes de iniciar a sua rotina. Não esqueça de manter o local bem iluminado e ventilado. 
     4 • Faça uma lista de tarefas
Além de ajudar a não procrastinar, uma lista de tarefas também ajuda a manter o foco. Todos os dias, antes de ir para a cama, elabore uma lista com as atividades que precisará fazer no dia seguinte. Essa lista deve estar sempre ao seu alcance, junto de uma caneta. Sempre que uma tarefa não programada surgir, é só anotar. 
     5 • Faça pausas
Essa é uma das melhores dicas para aumentar a concentração, pois pode ser colocada em prática facilmente. É como se o cérebro fosse um músculo que fica exausto se for utilizado por muito tempo, sem descanso. Ele pode até começar a falhar.
Cuidar de você. Esse é o plano.

A gente bem sabe que comer de maneira saudável é o melhor caminho para ter o corpo dos sonhos e, o mais importante, a saúde de ferro. Afinal de contas, somos o que comemos. Então, alimentar-se com bons nutrientes é essencial. Porém, consumir mais vegetais nem sempre é uma tarefa fácil, e há aqueles que realmente não gostam muito do sabor.
Provavelmente você prefere o sabor de uma pizza ao de um brócolis, seja por falta de hábito ou mesmo porque nunca tentou fazer receitas realmente saborosas com esse vegetal e com vários outros. 
Se esse é o problema, confira algumas dicas de receitas que ajudarão a colocar mais vegetais na sua dieta!
     1 • Coloque o prato de vegetais no centro da mesa
Na hora da refeição, a dica é facilitar o consumo de vegetais. Uma ótima forma de fazer isso é colocando-os no centro da mesa. Além de dar ao cérebro a ideia de que ele é o prato principal, você poderá pegar a salada mais facilmente. É bem diferente, por exemplo, se você deixá-la lá no canto da mesa, onde quase não pode vê-la ou vai precisar se levantar ou pedir para alguém pegá-la para você.
 
     2 • Combine com coisas que você gosta
Uma ótima maneira de consumir mais salada é combiná-la com outros alimentos dos quais que você gosta. Pode ser frango desfiado, atum, ovo, queijo… Enfim, há diversas combinações. O melhor disso que é você terá uma salada diferente todos os dias, evitando que se torne uma rotina.
 
     3 • Evite sabores fortes
Para quem não gosta de consumir vegetais, alguns devem ser evitados, pelo menos no início deste processo. Alimentos como pimentão, rúcula, manjericão e vários outros têm um sabor bastante acentuado, o que pode lhe afastar da missão de comer de forma mais saudável.
 
     4 • Coloque a família no ritmo
Tentar comer algo do qual você não gosta muito já é bem difícil. Mais difícil ainda é quando você vê que não tem ninguém na sua casa se alimentando bem. Fica bastante complicado comer um prato de salada, enquanto todos saboreiam uma bela macarronada. Então, convença a sua família ou as pessoas que moram com você a comerem de forma mais saudável também. Todos só têm a ganhar.
 
     5 • Prepare temperos diferentes
Normalmente as pessoas comem quase todos os alimentos bem temperados, como feijão, arroz e carne. Por que seria diferente com a salada? Além de dar mais sabor, é ótimo para quem gosta de variar o cardápio com mais frequência. Confira algumas receitas:

• Molho para Salada Verde
  ● Suco de 1 limão
  ● 1 colher (sopa) de mostarda
  ● 1 colher (chá) de orégano
  ● 2 colheres de azeite de oliva
  ● 2 dentes de alho amassados
  ● Sal a gosto

É bem simples de preparar. Basta misturar tudo em um recipiente com tampa e, depois de tampado, leve para a geladeira por 20 minutos.

• Molho italiano
  ● 2 colheres (sopa) cheias de maionese
  ● 3 colheres (sopa) de vinagre branco
  ● 1 colher (sopa) rasa de açúcar
  ● 1 colher (sopa) de orégano
  ● 1 colher (sobremesa) de sal
  ● 1 colher (café) rasa de pimenta do reino
  ● ½ cebola
  ● 1 dente de alho

Para preparar, basta descascar a cebola e o alho e cortá-los em pedaços pequenos. Depois, junte todos os ingredientes no liquidificador e bata-os até formar uma mistura homogênea. Seu molho está pronto para ser servido.
Consumir mais vegetais pode ser mais difícil no início. Mas, depois que isso se tornar um hábito, você sentirá até falta de tê-los à mesa. Portanto, comece as mudanças hoje mesmo e siga as dicas que acabamos de dar.
 
     Dica extra 1
Além de bem temperada, elabore uma salada visualmente bonita, pois fica muito mais apetitosa. Por exemplo: alface, tomate picado, cebola picada, pedaços pequenos de abacate, temperos naturais (manjericão, lemon pepper, azeite de oliva e limão). 
 
     Dica extra 2
Evite alimentos e temperos que você já tenha provado e dos quais não gostou. Temperos naturais novos podem ser uma ótima pedida!

Crianças em casa o tempo todo sem poderem sair para brincar com os amigos. Esse é o dia a dia de muitos pais e babás nessa quarentena. A pergunta é: o que fazer? Existem muitas opções de atividades para crianças que você pode colocar em prática sem precisar sair de casa. Lembrando que cada brincadeira tem que ser de acordo com a idade da criança e dentro de determinados níveis de segurança. Por exemplo, brincadeiras em que seja necessário brincar correndo em escadas não são aconselháveis.
Para ajuda nessa tarefa importante, confira algumas ideias de brincadeiras para crianças que estão em casa:
     1 • Pista de carrinhos
Se a criança tem carrinhos e gosta de brincar com eles, que tal criar uma pista bem criativa? Uma fita adesiva que não seja transparente já o suficiente para fazer a marcação no chão (teste antes para ter a certeza de que não vai manchar). Você também pode colocar alguns obstáculos para deixar a brincadeira mais divertida. Por exemplo: crie lombadas com massinhas ou casinhas e outros locais com caixas de fósforo, além de outros objetos que pode facilmente encontrar aí na sua casa.
 
     2 • Desenho e pintura
Esta é uma ótima brincadeira que pode ser feita em casa. A criança pode soltar a imaginação usando folhas de papel, lápis de cor, giz de cera e canetas coloridas. 
Você também pode fazer tinta caseira para as crianças. Existe uma tinta comestível feita apenas com farinha de trigo, corante e água. Primeiro, misture a farinha e o corante. Depois, adicione a água até ficar na consistência desejada.
 
     3 • Bolhas de sabão
A brincadeira é bem antiga, mas as crianças sempre amam! As mais novas ficam maravilhadas com as bolhas brilhantes sendo formadas. Você só precisa misturar duas colheres de sopa de detergente em um copo d’água, encontrar um canudo e pronto. É só mexer e assoprar. Se a criança for um pouco maior, ensine-a a fazer as bolhas de sabão tomando muito cuidado para não engolir nada da mistura.
 
     4 • Caverna
Que tal fazer uma caverna de brincadeira, em casa? É só juntar sofás ou cadeiras, colocar o lençol por cima e prendê-lo com pesos dos lados. Depois, a brincadeira está feita lá dentro. Coloque um cobertor no chão e almofadas para deixar um lugar confortável. É o momento perfeito para criar e contar histórias.
 
     5 • Sessão de cinema
Tem uma TV com acesso à internet em casa e serviços de assinatura de streaming, como Netflix, Prime os outros tipos? Então, selecione os filmes infantis, prepare alguns lanchinhos saudáveis  e comece a sessão de cinema. Os pequenos vão amar!
 
     6 • Acampar no quintal
Os pais que estão trabalhando nem sempre podem brincar com os filhos durante o dia. Então, que tal aproveitar a noite para acampar no quintal ou em uma área externa da casa? Se você tiver uma barraca, colchonetes e o equipamento necessário, pode deixar a noite muito mais divertida.

Muito se fala sobre ser mais produtivo como se fosse uma regra ou uma necessidade. Aumentar a produtividade é realmente importante. Mas você sabe o que isso significa, de verdade? Outra pergunta: Você sabe como ser mais produtivo (a), sem prejudicar a sua saúde física e mental?
Muitas pessoas acreditam que ser mais produtivo (a) é sinônimo de trabalhar mais, o que é um grande erro. Na verdade, significa fazer mais em menos tempo, o que representa um aumento da eficiência. Se você quer ser mais produtivo (a) da maneira correta, confira algumas dicas que vão ajudar muito no seu dia a dia.
 
    1 • Planeje-se na noite anterior
Essa é uma estratégia que não só aumenta a produtividade, mas também ajuda a ter uma noite melhor. Por exemplo, hoje de noite você vai pegar apenas cinco minutinhos do seu tempo e listar todas as coisas que precisará fazer amanhã. Faça uma lista seguindo uma ordem de prioridades, ou seja, o mais urgente vem primeiro. Assim, amanhã você não precisará perder tempo pensando no que precisa ser feito.
   
    2 • Saiba em qual horário é mais produtivo (a)
Você trabalha melhor pela manhã, à noite, de madrugada ou à tarde? É importante identificar em qual período do dia ou da noite você está mais empolgado (a) para fazer as coisas. Se for pela manhã, por exemplo, faça logo as tarefas mais difíceis. Aproveite que você está com mais disposição para encarar os maiores problemas. Deixe o horário de menor produtividade para  descanso e lazer.
   
    3 • Faça uma coisa de cada vez
Sabe aquela história de “consigo fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo”? A pessoa pode até conseguir, mas as duas coisas não serão feitas da melhor maneira possível. Isso porque o nosso cérebro só consegue focar de verdade em uma tarefa por vez. Assim, canalize toda a sua energia para uma única tarefa. Você verá que ela será feita em menos tempo e com mais qualidade – algo que tem tudo a ver com produtividade.
 
    4 • Anote tudo
Nosso cérebro é um HD bastante limitado, quando se trata de tarefas pontuais. Muitas coisas que não eram esperadas podem surgir durante o dia, e você deve ter um papel com caneta ao lado para anotar tudo ou colar na parede os lembretes de forma que fiquem bem diante do seu campo de visão. Evite tentar memorizar tudo, pois a nossa mente é falha e você também precisa dela para outras coisas importantes.
 
    5 • Pratique a meditação 
Devido aos inúmeros benefícios, a meditação é uma prática que está ganhando a cada vez mais a atenção do Ocidente. Além de ajudar a melhorar a memória, essa prática também ajuda a mente a ter mais foco durante o dia. Consequentemente, ajuda a aumentar a produtividade.
 
    6 • Durma bem
Ter uma boa noite ou bom dia de descanso é fundamental para ser uma pessoa mais produtiva. É como recarregar as baterias e estar pronto para realizar todas as coisas do dia seguinte. Aquele cochilo depois do almoço também faz muito bem para a saúde. Viu que pequenas estratégias do dia a dia podem aumentar a produtividade? Coisas simples, que você pode fazer sem sair de casa ou gastar dinheiro. Portanto, mãos à obra!
   Cuidar de você. Esse é o plano.
 

Já antes da pandemia da Covid-19, o modelo de trabalho home office vinha crescendo consideravelmente no Brasil. Por causa do vírus, diversas empresas tiveram que passar a fazer suas operações em casa. Porém, nem todo mundo consegue se adaptar muito bem em tão pouco tempo e isso é perfeitamente normal.
Para aqueles que estão acostumados a cumprir horário e ter um chefe ali de junto cobrando as tarefas, não cair na procrastinação é uma tarefa bem difícil. 
Para evitar esse tipo de situação e tornar o seu trabalho home office mais fácil, eis algumas dicas. Acompanhe!

4 super dicas que vão ajudar no home office

1. Determine horários para começar a encerrar o expediente

Se a empresa permite que os funcionários trabalhem em casa em qualquer horário desde que a carga horária seja cumprida, então você pode cair numa armadilha. Acreditar que trabalhar em casa significa acordar a hora que bem entender é um erro.
Você tem tarefas para serem cumpridas que levam um determinado tempo. Por isso, se você não tiver um horário fixo para começar, pode acabar atrasando o seu trabalho e o da equipe.
Tenha cuidado também para não acabar trabalhando mais do que deve e esquecendo do lazer, ou seja, do momento de descanso. Você pode estabelecer um horário para o almoço e um para o término do trabalho.
 

2. Faça uma lista de tarefas

A organização é algo fundamental para qualquer trabalho, especialmente se você está trabalhando em casa por conta da quarentena.
Todos os dias, antes de dormir, anote numa agenda, num pedaço de papel ou em qualquer outro meio (pode ser eletrônico), todas as coisas que você tem que fazer no dia seguinte. Além de ajudar a dormir melhor, no outro dia não perde tempo pensando no que tem que ser feito.
 

3. Dê prioridade ao mais urgente

Tem algo para fazer que o prazo já venceu ou que está bem perto de vencer? Então comece por essa tarefa. Além de evitar maiores transtornos com a empresa, você também reduz o nível de ansiedade. Quando cumprimos os prazos tudo fica mais fácil.
Depois de cumprir o mais urgente, uma outra dica é cumprir as tarefas mais fáceis de fazer e mais rápidas. Assim, você consegue finalizar, em pouco tempo, a maioria das tarefas do dia.
 

4. Está cansado? Trabalhe em blocos de tempo

Apesar de não parecer, trabalhar em casa também pode ser cansativo, especialmente quando se trata de um trabalho mental. Já temos o estresse do isolamento e não ter aquele cafezinho no meio do expediente com um bate-papo com os colegas, pode afetar a produtividade.
Quando se sentir cansado, o melhor a fazer é uma pausa, por exemplo, de uns 10 minutos. Depois volte e trabalhe mais 30 ou 40 minutos e descanse novamente. Isso tem a ver com a Técnica Pomodoro, excelente para ajudá-lo a aumentar a produtividade sem deixá-lo muito cansado.
Viu como existem diversas formas de facilitar o seu trabalho home office? Comece a colocar as dicas em prática e verá como as coisas ficarão mais fáceis com o passar do tempo.
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Muito se fala sobre depressão e ansiedade, mas existem várias outras doenças psiquiátricas. Uma das que possuem tratamento mais complexo é o Transtorno de Personalidade Borderline. Como o nome sugere (Borderline pode ser traduzido como “limite”), são pessoas que estão sempre à flor da pele, envolvidas em emoções extremas. A principal característica está na elevada instabilidade no humor e no comportamento.
Quer saber mais sobre esse transtorno? Então, confira abaixo quais são as principais características dele e, quem sabe, você não consiga ajudar alguém.

Quais os principais sinais e sintomas?

Pessoas com o Transtorno de Personalidade Borderline acabam tendo como gatilho relações abusivas e instáveis, o que acaba por desencadear reações impulsivas e episódios de raiva intensa. Assim como quadros de depressão e ansiedade intensa podem aparecer.
Outro sinais e sintomas que esses pacientes costumam apresentar são:

• algum tipo de transtorno alimentar;
• surtos psicóticos;
• comportamentos suicidas;
• automutilação;
• comportamentos descontrolados.

Além desses, é possível reconhecer um medo sem fundamento do abandono que, normalmente, é algo imaginário, mas que também pode ser real. O fato é que esses pacientes se esforçam muito para evitar esse tipo de situação e acabam alterando significativamente seu comportamento. Eles se tornam pessoas violentas ou manipuladoras.
São pessoas que costumam ter uma visão deturpada de si mesmas e estão mais propensos a desenvolver vícios como dependência química ou mesmo gastar e comer de forma compulsiva. Podem haver também pensamentos paranoicos, mas sem ataques psicóticos.

Quais as possíveis causas?

Além do fator biológico, pela redução ou aumento de um determinado neurotransmissor ou vários neurotransmissores, o estresse durante a primeira infância pode ser o gatilho para o desenvolvimento do Transtorno de Personalidade Borderline. Esse estresse pode ser gerado pela separação do pais, abuso físico e psicológico, morte de um dos pais e assim por diante.
É comum identificar parentes em primeiro grau com a mesma patologia, sendo assim, o fator hereditário está ligado à síndrome. Nesses casos, há 5 vezes mais chances de o parente próximo desenvolver a doença.

Como é feito o diagnóstico?

O especialista analisa os sinais e sintomas desses pacientes e, para realizar o diagnóstico, precisa identificar 5 ou mais características. Confira:

• autoimagem instável;
• sentimento constante de vazio;
• esforços desesperados de modo a evitar o abandono;
• pensamentos paranoicos vem e vão;
• impulsividade em 2 ou mais áreas da vida: relacionamentos, comida, dinheiro e outros);
• relacionamentos intensos e instáveis;
• comportamentos ou ameaças de suicídio;
• automutilação ou ameaça de fazê-lo;
• mudanças rápidas de humor.

Esses sinais e sintomas devem acontecer na adolescência ou no início da idade adulta. Há também outros diagnósticos que podem estar associados a essas características, como o transtorno bipolar. Há também alguns transtornos de personalidade que são muito parecidos como o de Personalidade Histriônica e Personalidade Narcisista, nos quais os pacientes são manipuladores e buscam atenção a todo momento.

Como é o tratamento do Transtorno de Personalidade Borderline?

De uma forma geral, o tratamento é feito por meio de medicação (oferecida pelo psiquiatra) e por meio da psicoterapia (TCC, psicanálise e outros). A psicoterapia deve ser feita tanto em sessões individuais como em grupo com outros pacientes que possuem transtorno de personalidade. Há também outros tratamentos como o STEPPS (Sistema de Treinamento para Previsibilidade Emocional e Resolução de Problemas). É um treinamento que ensina esses pacientes a lidar com as emoções.
Se você conhece alguém ou tem um parente que tenha esses sinais e sintomas, leve ao psiquiatra e comece o tratamento hoje mesmo. É muito importante que comece o quanto antes para evitar maiores danos para a vida do paciente e também daqueles que convivem com ele.
Confira também um post sobre depressão na adolescência e como fazer o tratamento!
 
 

O cigarro é um dos piores males da sociedade atual. Antigamente, fumar era moda, fazia parte do estilo. Mas muitos começaram a morrer por conta desse mau hábito por diversas doenças provocadas pelo fumo. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), esse hábito provoca a morte de uma a cada 10 pessoas.
Essas mortes não são causadas apenas pelo câncer de pulmão, mas também por diversas outras doenças. Atualmente, são mais de 50 doenças provocadas pelo hábito de fumar e abaixo listaremos as principais. Confira!

Doenças causadas pelo cigarro

1. Câncer de pulmão

É o segundo tipo de câncer que mais mata tanto homens quanto mulheres no Brasil de acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer). Os principais sinais e sintomas são: tosse persistente, dor no peito, falta de ar, falta de apetite, perda de peso e outros. O tratamento pode envolver não só quimio como radioterapia e também ser necessária uma cirurgia para remoção de uma parte dos pulmões ou de um deles.

2. AVC (Acidente Vascular Cerebral)

Da mesma forma que o fumo é mais um fator para desenvolver o infarto, também é para o AVC. Isso acontece porque o cigarro inflama os vasos sanguíneos e eles ficam mais tensos, dificultando o bombeamento de sangue. Em um determinado momento, o AVC pode acontecer pela interrupção de sangue (nutrientes e oxigênio) para o cérebro.

3. Diabetes

O Diabetes é uma patologia na qual o indivíduo tem dificuldade em metabolizar o açúcar. E aqueles que fumam têm mais chances de desenvolver o diabetes tipo 2, cerca de 30 a 40% a mais de chance. Além disso, o hábito de fumar prejudica a função renal e o fluxo sanguíneo, especialmente para as pernas. Por isso, as chances de amputar um membro é maior em diabéticos fumantes do que nos diabéticos não fumantes.

4. DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica)

É um conjunto de doenças — enfisema e bronquite — que consegue bloquear as vias respiratórias e assim dificultar as trocas gasosas. As lesões que o DPOC causa nas pessoas são irreversíveis e os principais sinais e sintomas são:  sibilos, tosse crônica e falta de ar. O tratamento é por meio de medicamentos e fisioterapia que ajudam a parar o avanço da doença e oferecer uma qualidade de vida melhor ao paciente.
Saiba também um pouco mais sobre a bronquite infantil e como a doença se desenvolve!

5. Infarto

Um infarto ocorre da mesma forma que um AVC: o sangue para de chegar ao coração e as partes que ficam sem oxigênio começam a morrer e assim a dor — angina — começa. Por isso, muitos fumantes acabam infartando mesmo não comendo alimentos gordurosos ou coisas do tipo.

6. Úlceras gástricas

O cigarro predispõe o organismo para a formação de novas úlceras, aliás, quem fuma tem 4 vezes mais chances de desenvolver esse tipo de inflamação. Outras doenças do sistema gastrointestinal também podem aparecer como gastrite e refluxo.
Essas são as principais doenças causadas pelo cigarro e se você conhece alguém que fuma, compartilhe este post com essa pessoa. Mostre a ela quantos prejuízos esse mau hábito pode trazer para a saúde!
 
 

O mês de março é o momento em que a saúde volta-se para a prevenção do câncer colorretal. Trata-se de um câncer que acomete o intestino grosso, ou uma parte dele, cólon, reto e também o ânus. A notícia boa é que a grande maioria dos casos é perfeitamente tratável, isso se for detectado antes de se espalhar para os outros órgãos.
Esses tumores podem se desenvolver a partir de lesões benignas nessa região, normalmente chamada de pólipos. Se não for tratado a tempo, pode causar sérios problemas para sua saúde.
É um tipo de câncer que costuma atingir mais mulheres do que homens, mas a diferença é bem pequena. Se você quiser saber mais sobre essa doença, continue com a leitura e tire todas as suas dúvidas!

Quais são os fatores relacionados?

Existem alguns fatores que, quando associados, podem tornar o indivíduo predisposto a desenvolver o câncer colorretal. Alguns desses fatores são:

• ter 50 anos ou mais;
• peso acima do considerado ideal;
• alimentação pobre em nutrientes e fibras;
• consumo de carnes processadas como salsicha, salame e outros;
• comer acima de 500 gramas de carne vermelha por semana.

É claro que ter esses fatores não significa que, automaticamente, você vai desenvolver o câncer, mas pode gerar uma predisposição.
Há também outros que podem estar associados, como casos na família, não só de câncer colorretal, mas de qualquer tipo de câncer. Além disso, ser tabagista e consumir bebida alcoólicas também são fatores que ajudam no desenvolvimento do câncer de uma forma geral. Há ainda outros fatores como:

• doenças inflamatórias no intestino (doença de Crohn, por exemplo);
• doenças hereditárias como polipose adenomatosa familiar;
• exposição à radiação ionizante (o que se transforma em uma doença ocupacional).

Quais os principais sinais e sintomas?

Aqui há um ponto positivo e negativo. O ponto positivo é que o câncer colorretal não é uma doença silenciosa, então, você pode se deparar com os seguintes sinais e sintomas:

• sangue nas fezes;
• massa que se forma no abdome;
• perda de peso sem motivo;
• fraqueza ou anemia;
• desconforto ou dor na região abdominal;
• diarreia e prisão de ventre de forma alternada;
• alteração no formato das fezes.

O ponto negativo é que esses são também sinais e sintomas de outros problemas de saúde como hemorroidas, úlcera gástrica e verminose. Por isso, é necessária uma investigação mais afundo para ter certeza e assim começar o tratamento.

Como é feito o diagnóstico do câncer colorretal?

Para realizar o tratamento, o diagnóstico precisa ser estabelecido. Todo paciente acima dos 50 anos e abaixo dos 75 deve consultar o médico especialista e ele, por sua vez, prescreverá quais são os exames que devem ser feitos para chegar a uma conclusão.

Como é o tratamento?

Como dissemos, normalmente, o câncer colorretal é tratável e curável. O tratamento inicial é por meio de cirurgia para a remoção de parte do intestino que está comprometido pelo tumor. Pode ser necessário também fazer a radioterapia, que pode estar associada ou não à quimioterapia. Tudo vai depender da gravidade e do tamanho do tumor e também do estado de saúde do paciente.
 
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Ao contrário do que muitos pensam, as crianças também podem ter depressão. Muitos podem pensar que não há motivo para isso, que as crianças não têm nenhuma preocupação ou aborrecimento como acontece com os adultos. Mas isso é porque a depressão infantil, assim como a depressão em qualquer idade, é uma patologia e não precisa de um motivo aparente.
Existem alguns fatores que podem aumentar as chances de uma criança ter depressão. Por exemplo, o fato de já ter um membro da família com o problema ou então estar sofrendo bullying na escola são alguns dos motivos. Muitas vezes, os pais não sabem pelo que o filho está passando, o que pode agravar a doença.
Por isso, vamos listar abaixo algumas dicas que podem ajudar, não só os pais como também outros adultos, a identificar uma criança com depressão.

Sinais e sintomas da depressão infantil

Dor de cabeça e dores abdominais

Sim, a depressão infantil, assim como no adulto pode gerar problemas físicos de saúde. Uma criança que raramente sente dor ou que não tem histórico de dor de cabeça e passa a ter constantemente é um alerta para o quadro. 

Não querem ficar longe dos pais

Observe se o seu filho tem medo de ficar longe de você. Se na hora de ir para escola inventa várias desculpas e não quer de forma alguma ir para a aula. Muitos pais vêem isso como uma artimanha da criança para não ir para o colégio, mas esse comportamento pode ter relação com outros problemas, especialmente se a criança está sofrendo abuso físico ou psicológico na escola.

Prefere se isolar

Não é muito comum ver uma criança que prefere brincar sozinha do que com outras. Se vocês estão em um local com muitas crianças e o pequeno prefere ficar sozinho é bom ficar atento para esse tipo de comportamento. 

Faz xixi na cama

Esse é um sinal que muitos pais não conseguem identificar, especialmente se a criança já faz isso constantemente. As crianças apresentam dificuldade para controlar a bexiga de noite, mas isso acontece apenas até os 5 anos ou próximo disso. Se a criança é mais velha e continua fazendo xixi na cama, então é bom investigar.

Apresenta dificuldade em se concentrar

Outro ponto importante para ser identificado. Crianças com depressão têm dificuldade em se concentrar em qualquer tarefa e isso pode ser percebido, por exemplo, nas atividades escolares. O rendimento escolar começa a cair e as notas entram em queda. Por isso, é muito importante que os pais estejam sempre cientes de como os filhos estão na escola.
Se você suspeita que seu filho ou alguma criança do seu convívio tenha a doença, procure por um médico, mais precisamente um psiquiatra. Se houver algum especialista em depressão infantil na sua cidade é ainda melhor. Também será necessário encontrar um piscoterapeuta ou um psicanalista. Normalmente, o tratamento logo no início da doença costuma oferecer bons resultados e em pouco tempo.
Saiba também como identificar a depressão na adolescência e entenda como isso afeta pessoas de todas as idades!