Doenças tratadas por urologistas: diagnóstico, tratamento e a importância da prevenção

A urologia é uma especialidade médica que se dedica ao diagnóstico e tratamento de doenças do trato urinário (masculino e feminino) e do sistema reprodutor masculino. Percebeu que, embora tradicionalmente associada a condições do gênero masculino, a urologia também é essencial para a saúde das mulheres. Este artigo considera estudos da American Urological Association e da Sociedade Brasileira de Urologia, abordando as principais doenças tratadas por urologistas, os métodos de diagnóstico e tratamento, a importância dos exames preventivos, e um foco especial nos cálculos renais. Boa leitura!

Principais doenças tratadas por urologistas

• Infecções do Trato Urinário (ITU): As ITUs são infecções comuns que afetam a bexiga (cistite) e, em casos mais graves, os rins (pielonefrite).
• Cálculos renais: A formação de pedras nos rins é uma condição dolorosa que pode causar obstrução e infecções (leia mais abaixo).
• Hiperplasia Prostática Benigna (HPB): O aumento da próstata é frequente em homens mais velhos e pode causar dificuldades urinárias.
• Câncer de próstata: Um dos cânceres mais comuns em homens, o câncer de próstata necessita de detecção precoce para um tratamento eficaz.
• Disfunção erétil: Condição que afeta a capacidade de manter uma ereção, frequentemente relacionada a problemas de saúde subjacentes.
• Incontinência urinária: A perda involuntária de urina pode afetar tanto homens quanto mulheres, embora as causas e tratamentos possam variar.
• Doenças urológicas femininas: Como a síndrome da bexiga dolorosa (cistite intersticial), que afeta significativamente a qualidade de vida.

Diagnóstico

O diagnóstico urológico geralmente envolve uma combinação de exames físicos, histórico médico, análises laboratoriais e exames de imagem. Entre os testes comuns estão:

• Exames de urina
• Exames de sangue (PSA para câncer de próstata)
• Ultrassonografia
• Cistoscopia

Tratamento

Varia conforme a condição. Pode incluir:

• Antibióticos para infecções.
• Intervenção cirúrgica para remover cálculos renais ou tratar câncer.
• Medicamentos para controlar sintomas de HPB ou disfunção erétil.
• Terapias comportamentais e medicamentos para incontinência.

Prevenção

Exames preventivos são cruciais para a detecção precoce de doenças urológicas. As recomendações incluem:

• Homens acima de 50 anos: Realizar exames de PSA anualmente para rastreamento de câncer de próstata (homens em grupos de risco, ou seja, com histórico familiar, devem começar a partir dos 45 anos.
• Mulheres: Exames de urina anualmente, especialmente se apresentarem sintomas de ITU ou incontinência.
• Exames gerais: Consultas urológicas periódicas são aconselhadas para todas as idades, especialmente a partir dos 40 anos, para avaliação da saúde urinária e reprodutiva.

A importância das mulheres na urologia

Embora a urologia seja frequentemente vista como uma especialidade masculina, as mulheres também apresentam uma ampla gama de condições que podem ser tratadas por um urologista. Infecções do trato urinário, incontinência urinária e problemas relacionados à bexiga são apenas algumas das questões que podem impactar significativamente a vida das mulheres. Buscar assistência de um urologista pode melhorar a qualidade de vida e oferecer opções de tratamento eficazes.

Cálculos Renais: o que são e como prevenir

Cálculos renais (pedras nos rins) são depósitos sólidos feitos de minerais e sais ácidos que se formam nos rins. Podem variar em tamanho e causar dores intensas ao se movimentarem pelo trato urinário.

A prevenção está relacionada à manutenção de uma boa hidratação, redução do consumo de alimentos ricos em oxalato (como espinafre e nozes) e sódio , além do consumo moderado de proteínas animais e açúcar.

O diagnóstico é feito por meio de exames de imagem (como ultrassonografia ou tomografia computadorizada) e anamnese detalhada. Enquanto os tratamentos variam de acordo com o tipo e o tamanho do cálculo, podendo ir desde o consumo maior de água, passando por medicamentos e procedimentos minimamente invasivos.

O diagnóstico, o controle dos sintomas e o tratamento devem ser feitos por profissionais de saúde devidamente qualificados.

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