No dia 30 de agosto foi criado o Dia Nacional de Conscientização sobre Esclerose Múltipla. Mas você sabe o que é esse doença? Quais são suas implicações? Consequências? Sinais e sintomas? Trata-se de uma doença rara afetando menos de 150 mil pessoas por ano no Brasil. Ao mesmo tempo, se pensarmos bem, 150 mil pessoas é muita gente.
Percebeu que a atriz Ana Beatriz Nogueira e a Cláudia Rodrigues do programa A Diarista sumiram das telas? Não foi por acaso: as duas sofrem de Esclerose Múltipla.
Vamos entender agora um pouco mais sobre essa doença e entender como ela pode afetar consideravelmente os pacientes. Confira!
O que é Esclerose Múltipla?
Estamos falando de uma doença de ordem neurológica, crônica, progressiva e autoimune. Isso significa que é uma doença que não tem cura e que só avança com o passar do tempo. Também significa que é uma patologia na qual o próprio corpo ataca as células do sistema neurológico destruindo-as.
Acontece que o nosso sistema imune ataca as bainha de mielina, uma substância que envolve os nervos. Se essa substância não existe ou se desgasta, as informações do cérebro para o corpo e do corpo para o cérebro não são transmitidas como deveriam.
Quais os principais sinais e sintomas?
Existem alguns sinais e sintomas que são bem comuns na Esclerose Múltipla. Confira:
- perda parcial da visão ou visão turva;
- depressão e ansiedade;
- problemas de memória e concentração;
- incontinência urinária e fecal;
- perda da libido pela sensação reduzida ao toque;
- perda de controle os membros;
- sensação de fadiga constante;
- sensação de desconforto nos braços e pernas;
- dificuldade para falar e engolir.
Alguns desses sinais só costumam aparecer com o avanço da doença e essa é uma grande armadilha. Muitas pessoas só vão ao médico quando começam com os primeiros sintomas. O problema é que quando isso acontece, a doença já está em um certo grau de avanço. Por isso, fazer exames preventivos é sempre a melhor opção para cuidarmos da nossa saúde.
Esclerose Múltipla tem cura?
Infelizmente não, mas o tratamento para a desaceleração da doença melhorou e muito. Hoje em dia, o prognóstico de um portador de esclerose é muito melhor do que há alguns anos.
O principal tipo de tratamento é com medicamentos. Eles ajudam a frear a destruição da bainha de mielina que acontece dentro do corpo. E, como essa é a principal causa de todos os sinais e sintomas, reduzir essa destruição é ter uma melhor qualidade de vida.
Entre os remédios mais utilizados temos o Interferon que ajuda a retarda a destruição da bainha e o Acetato de Glatirâmer. Esta tem como principal objetivo reduzir a quantidade de crises do paciente geradas por conta da patologia.
Além do tratamento farmacológico, também podemos falar de terapias alternativas. Uma mudança nos hábitos de vida com alimentação mais saudável, rica em gorduras saudáveis, prática de exercícios físicos com acompanhamento, fisioterapia, hidroterapia, apoio psicológico e outras partes do tratamento que são tão importantes quanto as medicações.
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