O Ministério da Saúde calcula que, no Brasil, aproximadamente 6,5 milhões de crianças tenham excesso de peso. Dessas, mais de 3 milhões são consideradas obesas. Obesidade é considerada doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e atinge 13,2% das crianças brasileiras entre 5 e 9 anos de idade. Trata-se de uma situação que pode ter consequências preocupantes ao longo da vida.
Na reportagem de hoje, conheça mais detalhes sobre a obesidade infantil. Boa leitura!
Consequências de risco
A obesidade infantil é resultado de uma série complexa de fatores genéticos, comportamentais, que atuam em vários contextos: familiar, escolar, social. Fatores que podem ocorrer ainda na gestação podem influenciar, como a nutrição inadequada da mãe e o excesso de peso. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), se um dos pais for obeso, o filho ou a filha tem 50% de chances de ter a doença. Também pode envolver um aleitamento materno de curta duração e introdução de alimentos de forma inadequada.
Especialistas da saúde alertam para a importância de promover a educação alimentar desde cedo para evitar doenças que podem acompanhar o desenvolvimento e ficar para a vida toda, afetando o desempenho escolar e aumentando o risco de outras comorbidades, a exemplo da hipertensão e outras doenças cardíacas, além do diabetes, depressão e doenças nas articulações e nos ossos.
O tratamento da doença pode depender de acordo com a intensidade da obesidade, no entanto, geralmente é multidisciplinar e requer mudanças nos hábitos de vida. Atualmente há várias opções de acompanhamento, mas quanto maior o grau de excesso de peso, maior a gravidade. Do total de crianças obesas no país, pelo menos 5,2% fazem parte da categoria de obesidade grave, quando o Índice de Massa Corporal (IMC) supera os 40 kg/m² no cálculo feito a partir do peso dividido pela altura ao quadrado.
Prevenção
Uma criança com obesidade tem chances grandes de ser tornar um adolescente e um adulto obeso. Para evitar, é essencial que a introdução alimentar seja feita no período correto (a partir dos seis meses, após o período de aleitamento materno exclusivo) e com os alimentos balanceados. Se esse período não tiver o cuidado e atenção necessários, as crianças ficam expostas cada vez mais cedo aos alimentos ultraprocessados e industrializados.
Salgadinhos, refrigerantes e biscoitos recheados, por exemplo, devem sair de cena e dar mais espaço aos alimentos que já conhecemos bem, como arroz, feijão, legumes e frutas. Portanto, o acesso à informação sobre escolhas mais saudáveis para as famílias, profissionais de saúde, cuidadores e responsáveis é fundamental para combater o problema.
A busca por profissionais de saúde também é primordial para acompanhar a criança.
Na Medida Kids
A Unimed Cascavel tem um projeto específico para crianças acima do peso. O “Na Medida Kids” promove a mudança de hábitos e está com a segunda turma de 2023 e vagas abertas para o próximo grupo, que começará em 14 de setembro.
São oito encontros quinzenais (quintas-feiras, às 18h), no Centro de Atenção à saúde (CAS), com orientações e atividades práticas conduzidas por nutricionista e psicóloga. Além disso, também há atividades físicas às segundas e quartas-feiras e acompanhamento especial com nutricionista ao longo de quatro meses.
O projeto é voltado para crianças de 8 a 12 anos de idade, beneficiárias da Unimed Cascavel.
Para mais informações, ligue para (45) 3038-8989.
Aqui tem gente. Aqui tem vida. Aqui tem Unimed.