A Unimed Cascavel acaba de completar três anos do projeto Abraçar, que auxilia o desenvolvimento de crianças que sejam beneficiárias da Cooperativa e tenham sido diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A iniciativa começou em março de 2019, e atende pacientes de 0 a 7 anos.
Em julho do mesmo ano o projeto passou pela primeira ampliação, com aumento da intensidade dos atendimentos e da estrutura física, bem como da equipe treinada. Em 2021, a Unimed Cascavel abriu o segundo turno de atendimento, à tarde, estendendo o horário do programa das 8h até as 18h45. Para isso, a equipe de psicólogos, pedagoga, terapeuta ocupacional, analista de comportamento e estagiários foi ampliada para oferecer um cuidado ainda melhor no Centro de Atenção à Saúde (CAS) de Cascavel.
O Abraçar utiliza a Análise do Comportamento Aplicada (ABA – Applied Behavior Analysis), que reforça os comportamentos positivos da criança autista. “Trabalhamos simulações de como as crianças agem, o que é preciso fazer no caso de tais comportamentos e como realizar os manejos comportamentais necessários para cada paciente”, explica a fisioterapeuta Fernanda Guerra, supervisora do projeto.
Desde que foi colocado em prática, o Abraçar já conseguiu dar alta para dez pacientes, que puderam ser encaminhados para terapias convencionais na rede credenciada. Além disso, os pais também são orientados em treinamentos especiais.
Em 2022, a equipe do projeto está composta por 25 profissionais, que atendem 46 pacientes. Outra novidade é que as crianças começaram a ser avaliadas também em sala de aula, para análise do comportamento no ambiente escolar e, caso necessário, com o manejo adequado.
Como participar
O Abraçar é voltado às crianças beneficiárias da Unimed Cascavel que tenham diagnóstico confirmado de TEA e sejam elegíveis para a proposta de intervenção. Quando não é possível ser atendido no projeto, o paciente é encaminhado para a rede credenciada com suporte de tratamento.
A Unimed Cascavel acredita que, para promover a inclusão das pessoas com autismo na sociedade é necessário haver um trabalho coletivo para a promoção de adaptações físicas, comportamentais e legais, indispensáveis para garantir a qualidade de vida e a cidadania.