Tuberculose: como combater e vencer essa velha vilã da saúde?

Parece clichê falar de Tuberculose como “doença do passado”. Porém, essa afirmação é um mito perigoso. Embora já exista há séculos, a tuberculose continua sendo causa relevante de doença – e até morte – em várias partes do mundo, inclusive no Brasil. Ela é causada por Mycobacterium tuberculosis (bacilo de Koch), e as melhores armas que temos é a informação, o diagnóstico precoce e o tratamento completo.

Só no ano passado (ano epidemiológico 2024), o Brasil registrou mais de 84 mil novos casos, de acordo com o Ministério da Saúde.

Mitos e tabus

“Só pessoas em extrema pobreza têm tuberculose.”

MITO!Ainda que a tuberculose atue mais intensamente entre populações em situação de rua, presídios, comunidades indígenas ou com imunossupressão, a verdade é que qualquer pessoa exposta pode contrair.

“A tuberculose se transmite por copos, talheres, roupas.”

MITO! A transmissão ocorre pelo ar, via aerossóis eliminados quando uma pessoa com a doença ativa e não tratada tosse, fala ou espirra.

“Se a tosse parar, posso suspender o tratamento.”

MITO! Aliás, esse é um grave engano. Mesmo se os sintomas melhorarem, o tratamento deve ser continuado até o fim, para evitar recaída ou o surgimento de cepas resistentes.

“A tuberculose só acomete os pulmões.”

Neste MITO cabe uma atenção: Ainda que, na maioria dos casos, os pulmões sejam os órgãos mais atingidos, também há formas extrapulmonares (ossos, rins, cérebro, pele), especialmente em pessoas imunocomprometidas.

Verdades importantes

• A tuberculose tem cura (e o tratamento é gratuito).

• Quanto mais cedo for o diagnóstico e o início do tratamento, melhor o prognóstico e menor o risco de transmissão.
• Pessoas imunossuprimidas (desnutrição, tabagismo, diabetes e/ou que convivam com HIV) têm maior risco de contrair o vírus da tuberculose.

• Em casos de tratamento inadequado ou abandono, podem surgir formas resistentes a medicamentos.

Fique atento(a) aos sintomas

• Tosse persistente (seca ou produtiva) por 2 a 3 semanas ou mais.

• Febre (frequentemente à tarde) ou suor noturno.

• Emagrecimento, falta de apetite, cansaço constante.

• Também podem ocorrer dor torácica ou sensação de peso no peito.

Tratamentos

No Brasil, o tratamento tem duração de seis meses e consiste na associação de medicamentos prescritos pelo médico, conforme características da doença. Nos casos de infecção latente (sem sintomas), o país adotou esquemas terapêuticos mais curtos, com duração de três meses. Mas, reforçamos a informação: o tratamento deve ser seguido até o fim para aumentar as chances de cura e reduzir os riscos de recaída ou surgimento de formas resistentes.

A importância do tratamento também tem relação com o risco de transmissão. Se uma pessoa está com a doença ativa, ela para de transmitir o vírus já após os primeiros 15 dias de tratamento.

Autocuidado

• Mantenha os ambientes arejados e iluminados

• Se for diagnosticado, comprometa-se com a adesão: tome os remédios no horário, complete os meses prescritos e compareça às consultas de acompanhamento.

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