Como ajudar crianças e adolescentes viciados em games
É notável o quanto as crianças e os adolescentes estão ficando viciados em games. Isso se deve a muitos fatores, como a violência urbana, e o fato de que as pessoas estão morando mais em apartamentos do que em casas, o que acaba restringindo as opções de lazer. Hoje em dia, é muito difícil deixar as crianças brincando na rua como tempos atrás.
Além disso, os pais andam mais ocupados e normalmente possuem apenas 1 filho. Não é por acaso que o Brasil é conhecido como o país dos filhos únicos.
Tudo isso oferece o ambiente propício para que a criança e o adolescente se voltem para opções de entretenimento que possam aproveitar sem precisar da companhia de outra pessoa. E o videogame é um dos preferidos.
Qual o problema disso?
O grande problema é que muitos desses jovens acabam se viciando nesse tipo de interação, passando horas e horas na frente da tela. Inclusive, o vício em jogos eletrônicos é considerado um distúrbio de saúde mental pela Organização Mundial de Saúde (OMS) devido à sua grande importância.
Aliás, os estudos já comprovam que os jogos, em excesso, podem causar os mesmos danos que as drogas e o álcool. Portanto, é algo com o qual as pessoas precisam realmente se preocupar.
Você tem um filho, amigo ou parente que é viciado em games? Então, veja abaixo o que pode ser feito para ajudá-lo!
3 dicas para ajudar os viciados em games
1. Mostre interesse pelo jogo
Parece que você está apoiando o vício dele, mas não é bem por essa lógica. Além do mais, ir sempre contra não vai ajudar, especialmente quando se trata de adolescentes que costumam questionar as decisões dos pais.
Portanto, tente se interessar pelo jogo, saiba do que se trata, e talvez dessa forma você se torna parte dessa diversão. Essa é uma maneira de, em determinados momentos, a companhia um do outro ser mais importante do que jogar, e assim o jovem terá vontade de fazer outras coisas com você e o jogo ficará em segundo plano.
2. Determine horários
Jogar videogame não é um problema, o problema é o exagero, o excesso de tempo na frente da tela. Portanto, estabeleça horários para isso. O melhor é que seja intercalado, por exemplo, depois do almoço pode jogar por 30 minutos, de noite depois do jantar mais 30 minutos. Pode usar o jogo também como uma recompensa por ele fazer o dever de casa e outras tarefas que precisa cumprir.
3. Ofereça outras opções de lazer
Se você pedir para o seu filho sair da frente do videogame para ficar simplesmente olhando para o teto é claro que isso não vai funcionar. Então, crie alternativas de lazer.
Mora no litoral? Que tal ir à praia? Podem ir andar de bicicleta perto de casa ou com um grupo, praticar diversos tipos de esportes, ir ao clube e assim por diante. Use a sua criatividade.
Crianças e adolescentes quando viciados em games podem causar muitos problemas para si e também para toda a família. Assim como o álcool, o vício em videogames pode ser a porta de entrada para outras drogas, substâncias que conseguem gerar a sensação de prazer que o jogo oferece, só que potencializada. Portanto, fique atento.
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