Mês da Mulher: saúde emocional, alimentação saudável, bem-estar físico e emocional
No mês de março, impulsionado pelo Dia Internacional da Mulher, os debates acerca da saúde feminina se intensificam. É um convite para refletir sobre quais cuidados devem ser adotados na rotina para promover uma sensação mais completa de bem-estar e afastar toda e qualquer possibilidade do desenvolvimento de determinadas doenças.
Seguindo esse cenário do Mês da Mulher, nós, da Unimed Cascavel, gostaríamos de convidar nossas leitoras e todos aqueles que as cercam a refletir sobre ações do dia a dia que contribuem para o aprimoramento da saúde física e mental, prevenindo cenários danosos e assegurando melhor qualidade de vida para todas.
Rotina saudável: você é sua prioridade
Não importa o cenário, você deve vir sempre em primeiro lugar! Pensando nisso, uma rotina saudável deve, acima de tudo, se adequar ao seu dia a dia e aos seus hábitos. Pense em como você organiza suas atividades diárias, nos horários das suas refeições e nos alimentos que fazem parte do seu cardápio.
Manter uma rotina razoável de atividades físicas não precisa ser um martírio. Você pode (e deve) aderir a modalidades que façam sentir prazer por liberar endorfina – dança, yoga, caminhada, musculação, crossfit, lutas e o que mais vier! O importante é se movimentar, já que isso também diminui os riscos de desenvolver doenças como o hipotireoidismo, o câncer de mama e o câncer de colo de útero.
Além disso, nesse cenário, é notável que muitas mulheres possuem ovários micropolicísticos e, em alguns casos, a Síndrome dos Ovários Policísticos. O problema é, na verdade, muito comum. O tratamento e o controle dos sintomas provocados pelo segundo (atraso menstrual, excesso de pelos, inchaço, resistência insulínica) podem ser feitos com vitaminas e escolhas certeiras no prato, como folhas, fibras e proteínas, além da redução de açúcar e carboidrato.
Liberdade sexual com responsabilidade: prevenir é o melhor remédio
Nenhuma mulher merece ser julgada pelas escolhas que faz na vida sexual. Cuidar-se, no entanto, é indispensável. O público feminino é aquele verdadeiramente afetado por doenças sexualmente transmissíveis, como o HPV. Os casos de HIV também têm crescido exponencialmente, inclusive em mulheres casadas que fazem sexo sem preservativo, confiando na fidelidade do parceiro. Você tem direito e dever de exigir o uso da camisinha na hora H, de utilizar os métodos contraceptivos que mais se adequem à sua rotina para evitar doenças e uma gravidez indesejada.
Além do mais, certifique-se de sempre fazer seus exames de rotina: consulte seu ginecologista com frequência, adote hábitos que afastem desconfortos como a candidíase, faça os exames de toque para identificar possíveis tumores precocemente.
A culpa não é sua!
O bem-estar físico passa, inevitavelmente, pelo bem-estar mental. Falar de saúde mental não inclui somente as atividades físicas, os cuidados com a saúde íntima e uma boa alimentação: psicoterapia é um ótimo exercício de autoconhecimento e, também, essencial para cuidar de feridas às quais o público feminino é mais vulnerável.
As mulheres ainda são as mais afetadas no cenário da violência doméstica, seja ela física ou psicológica. Também são os alvos mais suscetíveis aos relacionamentos abusivos. Isso sem falar no medo do assédio, da violência sexual e do feminicídio, em que crimes contra o gênero evidenciam a necessidade de campanhas. Mas mais do que isso: uma mulher que passa por tais cenários tende a cair na armadilha de se culpar. A culpa nunca é da vítima, mas totalmente do agressor. Sinta-se amparada: você não está sozinha!
Ame-se, cuide-se: use esse mês para refletir sobre tudo o que você pode fazer para tornar sua vida mais saudável e feliz. Você é merecedora!