Adoçantes naturais: como substituir o açúcar refinado?
O excesso de açúcar é vilão da boa saúde, especialmente para diabéticos, obesos, cardíacos e doentes renais. Neste artigo, confira opções para utilizar na sua dieta.
Natural é melhor
Com menos calorias do que o açúcar refinado, os adoçantes naturais são extraídos a partir de frutas e vegetais. Já os artificiais – produzidos em laboratório -, já foram associados a efeitos colaterais como dores de cabeça, enxaqueca, enfraquecimento dos rins e do fígado, distúrbios de humor, dentre outros.
8 tipos de adoçantes naturais
- Sorbitol: Extraído das algas marinhas e de frutas como maçã e ameixa, o sorbitol adoça 50% mais do que a sacarose. Cada grama tem 2,6 calorias (pouco mais de metade do açúcar refinado). Entretanto, não é o mais recomendado para diabéticos, gestantes ou lactantes e, se consumido em excesso, tem ação laxativa.
- Stévia: Extraído da stevia rebaudiana, planta nativa da América do Sul, a stévia adoça até 200 vezes mais do que o açúcar branco e pode ser utilizada em receitas que vão ao fogo. Disponível em gotas, pacotes e tabletes dissolúveis, o adoçante contém zero calorias e zero carboidratos. Além disso, diabéticos podem utilizar a stévia sem preocupação. O único problema é que ela pode deixar um gostinho amargo nos alimentos.
- Agave: Extraído de uma planta mexicana, tem poder adoçante maior do que o do açúcar convencional. Apesar de não causar uma elevação rápida nos níveis de açúcar no sangue, não deve ser utilizado por diabéticos. Se você comprar um agave industrializado, haverá outros problemas envolvidos, visto que, ao ser processado, o agave é enriquecido com 85% de frutose, que aumenta a gordura abdominal, a taxa de triglicerídeos, colesterol ruim (LDL) e contribuir com a resistência à insulina.
- Mel puro: Este é um dos adoçantes naturais mais conhecidos. Uma colher de sopa tem 64 calorias (33% mais do que o açúcar). Por isso, não é a melhor opção para diabéticos. Devido à presença de fósforo e potássio, também não é indicado para pessoas já diagnosticadas com problemas renais. Por outro lado, o mel também é fonte de ferro, enzimas, antioxidantes, zinco, cálcio, vitaminas B2, B3 e B6. Esses nutrientes ajudam a neutralizar radicais livres e ainda promovem o crescimento da flora intestinal (o que é bom para o intestino).
- Açúcar de coco: Extraído da seiva das flores do coco (que é aquecida e passar por um processo de evaporação), cada colher de sopa de açúcar de coco tem 45 calorias. Não é indicado em grandes quantidades para diabéticos e doentes renais (devido à abundância de fósforo e potássio).
- Xarope de ácer (xarope de bordo – maple syrup): Nativo da América do Norte, este xarope é obtido por meio de um processo químico que começa com a perfuração da árvore para obtenção da seiva. Rico em antioxidantes, oferece boas doses de manganês, além de potássio, cálcio e zinco. Recomenda-se comprar o xarope de ácer ou bordo de classe B, que tem mais antioxidantes benéficos para o organismo.
- Xilitol: Açúcar proveniente do álcool, tem 40% menos de calorias do que o açúcar refinado, mas adoça de maneira similar. Segundo o Authority Nutrition, o xilitol pode ajudar a diminuir o risco de cáries dentárias e prevenir a osteoporose.
- Eritritol: Produzido por meio da fermentação da glicose, é menos calórico que outros adoçantes naturais (tem apenas 0,24 calorias por grama). Ou seja, é 94% menos calórico, mesmo mantendo 70% da doçura do açúcar branco. Estudos em humanos mostraram poucos efeitos colaterais relacionados ao uso do eritrol, o que o torna um dos mais recomendados.
Gostou destas informações? Leve-as quando for às compras e adoce sua vida com saúde para todos os seus órgãos.