Verão: Efeitos do sol, do cloro e do mar na saúde da pele e do cabelo

Ainda estamos no auge do calor e tem muito veranista curtindo o sol, a piscina e, quando possível, o mar. Esse é um período em que é preciso cuidados extras com a saúde da pele e dos fios (cabelo e barba). Na reportagem de hoje, confira os efeitos do sol, do cloro e do mar na saúde da pele e dos cabelos. Aproveite e leitura!

Raios ultravioleta

A radiação solar UV tem papel decisivo no fotoenvelhecimento e no desenvolvimento do câncer de pele. Existem duas radiações muito perigosas para a pele: a UVA e a UVB.

UVA • A maior parte da radiação que chega à Terra (cerca de 95%) é do tipo UVA, que atinge a camada mais intermediária da pele (derme). A radiação UVA é constante durante o ano todo e sofre grande oscilações ao longo do dia, ainda que costume ser um pouco mais intensa entre das 10h às 16h. Esse tipo de radiação estimula o bronzeado, devido à ativação da melanina.

UVB • Já os raios UVB chegam à camada mais externa da pele (epiderme), onde ocorre a regeneração das células. A incidência desse tipo de radiação é maior no verão, principalmente entre as 10h e as 16 h. A exposição causa queimaduras na pele e, caso isso se repita com frequência, aumenta os riscos de câncer de pele e de envelhecimento precoce.

Além disso, especialistas afirmam que há uma influência genética que determina a nocividade da radiação solar. O genótipo do gene MMP1, por exemplo, está relacionado a uma degradação do colágeno oito vezes maior do que o normal após a exposição solar, confirmam os geneticistas.

Calor

O excesso de calor estimula as glândulas sebáceas a produzirem oleosidade, o que pode levar ao entupimento dos poros e à consequente lubrificação inadequada da pele. Sabendo que as peles oleosas ou mista são as mais comuns no Brasil (80% da população), pode ser difícil escolher o produto ideal para hidratar a pele nessa época do ano. Produtos com grande quantidade de óleo aplicados sobre peles já oleosas resultam em aparência de falta de limpeza e podem causar complicações como acne e dilatação dos poros. Além disso, é preciso considerar a radiação infravermelha (sentida por meio do calor ou do mormaço), que tem potencial para atingir as camadas mais profundas da pele (derme reticular), onde estão as fibras de ancoragem e sustentação do tecido. Isso provoca um dano significativo,  a exemplo da perda da elasticidade, piora do aspecto geral e maior potencial cancerígeno.

Para evitar rugas e flacidez é importante usar protetor solar físico e antioxidantes que diminuam o processo inflamatório causado pelo infravermelho.

Já em relação aos cabelos, especialistas alertam para a possibilidade de quadros de dermatite do couro cabeludo, causados pelo abafamento, calor, suor excessivo e exposição excessiva à radiação.

Mar e piscina 

O sal do mar e o cloro da piscina quebram a barreira cutânea e expõem a pele. O cloro tem pH ácido e, se a pele for mais sensível (hiperreativa ou seca), pode haver ressecamento, vermelhidão e urticária.

No caso do cabelo, as águas da piscina e do mar danificam a cutícula e diminuem a quantidade de proteínas na fibra capilar. Como resultado, o cabelo pode ficar mais fino, quebradiço e até mesmo mudar de cor (caso tenham passado por procedimentos químicos e tinturas). Logo, é fundamental que, após sair da água, você sempre tome uma ducha para retirar qualquer resíduo de areia, cloro ou sal dos fios.

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