Os efeitos da natação na saúde cardiorrespiratória
A natação é uma prática esportiva que, de fato, trabalha o corpo todo. Ela tonifica os músculos, promove a resistência, reduz a pressão arterial, auxilia no controle da glicemia, combate o estresse e até melhora a qualidade do sono.
Na reportagem de hoje, você vai ver os efeitos da natação para os sistemas respiratório e cardiovascular.
Coração
Durante a natação, os movimentos de braços, pernas e tronco (associados ao trabalho respiratório na água) fortalecem a musculatura cardíaca e ajudam a eliminar a gordura ao redor do coração, tornando o órgão mais forte e reduzindo o risco de doenças cardiovasculares.
O esporte aumenta a produção de óxido nítrico, que gera a vasodilatação. Assim, há uma melhora na circulação sanguínea, ou seja, mais sangue chega ao coração, as paredes do músculo cardíaco dilatam com facilidade e os batimentos ficam mais estáveis.
Por ser uma atividade altamente aeróbica, a natação tem papel importante para balancear os níveis de colesterol, aumentando o nível do HDL. Além disso consegue manter as artérias mais saudáveis, sem contar que a prática intensa pode queimar até 700kcal, reduzindo o risco de diabetes tipo 2, doença que pode levar a problemas cardiovasculares.
Respiração
Nadar também fortalece os músculos torácicos, aumentando a elasticidade e o volume dos pulmões, devido aos exercícios de respiração e ampliando a capacidade de absorver oxigênio.
Além de fortalecer o coração, os movimentos de braço necessários durante o nado aumentam a capacidade respiratória e dão mais força ao diafragma – músculo fundamental para a respiração. A resistência da água é outro fator importante, pois exige que a respiração seja mais forte e regular. Tudo isso relaciona a prática da natação com a redução de quadros de bronquite, rinite e sinusite.
Com relação à asma, pesquisas mostram que pessoas asmáticas que nadam regularmente apresentam menos ocorrências (crises) e são menos dependentes do uso de medicação, reduzindo o risco de osteoporose associada ao uso prolongado de esteroides.
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