Nas últimas décadas, a taxa de obesidade infantil tem aumentado consideravelmente em todo o mundo. Tanto que, recentemente, passou a ser considerada como um problema de saúde pública. Porém, muitas vezes sua gravidade não é reconhecida e cuidados necessários deixam de ser tomados.
Além de prejudicar a criança em seu desenvolvimento psicológico, social e acadêmico, a obesidade ainda acarreta muitas consequências, que impedem um crescimento saudável e interferem diretamente na vida adulta.
Se você tem alguma preocupação relacionada ao peso do seu filho, é hora de ler este artigo com atenção. Conheça agora as doenças causadas pela obesidade infantil e comece a prevenção quanto antes.
1. Problemas respiratórios e pulmonares
Com o aumento do peso, o pulmão passa por uma diminuição que acarreta em uma entrada mais restrita de ar. Isso afeta diretamente a saúde do sistema respiratório da criança, que está sujeita a desenvolver doenças crônicas, sendo a asma a mais comum.
Em alguns casos, podem ocorrer problemas de baixa oxigenação do corpo, fadiga e até mesmo condições mais graves, como a embolia pulmonar, que leva à morte. Para uma criança, essa situação é ainda mais sofrida, pois muitas vezes ela não consegue explicar o que está sentindo e deixa a falta de ar dominar: os pais precisam ficar atentos.
2. Apneia do sono
Crianças com obesidade infantil estão sujeitas a diversos distúrbios do sono, mas o mais comum é a apneia. Ela é extremamente perigosa, pois em sua ocorrência, a criança interrompe a respiração durante vários momentos do período de descanso.
Sendo assim, ela tem a qualidade do sono muito prejudicada e ainda passa a arcar com problemas graves na vida adulta. Essa doença é a porta de entrada para a insuficiência cardíaca, uma das causas de morte com maior porcentagem em todo o mundo.
3. Diabetes
Na infância, crianças tendem a preferir alimentos doces, gordurosos e industrializados, com quase nenhum nutriente. A obesidade infantil pode começar a partir deste consumo excessivo e, com ela, a diabetes é outra doença que pode se desenvolver no organismo jovem.
A chance de resistência à insulina é grande, pois a diabetes atinge o metabolismo da glicose no sangue da criança. Quando o caso envolve sedentarismo, outros problemas de saúde podem se desenvolver nesse contexto, como disfunção renal, doença ocular e dano nervoso.
4. Hipertensão
Parece impossível uma criança ser hipertensa, certo? Mas é possível. Na obesidade infantil, existe o aumento da pressão arterial e do colesterol, dois dos principais fatores de risco de doenças cardiovasculares.
Eles se apresentam da mesma forma que em adultos. Isso significa que as placas de gordura se acumulam no sangue, estreitando artérias e aumentando as chances de acidente vascular cerebral (AVC), tanto na infância quanto futuramente na vida adulta.
5. Depressão
Uma criança obesa sofre com autoestima baixa e pode enfrentar episódios de bullying na escola. Com isso, a depressão acaba se desenvolvendo, seja em forma de ansiedade crônica ou em problemas de socialização.
Diante dos padrões impostos pela sociedade, a pressão social pela qual a criança passa pode afetar seu desempenho escolar e suas relações familiares. Ela se isola e, dependendo da gravidade do cenário, medicamentos mais pesados precisam ser inseridos no tratamento.
Buscando ajuda médica para a obesidade infantil
O desenvolvimento da criança deve ser acompanhado sempre através de consultas de rotina, que identificarão não só tendências à obesidade infantil, mas também outras doenças. Porém, em relação à obesidade, os especialistas que podem fornecer orientações mais precisas são o pediatra, o endocrinologista, o nutrólogo e o nutricionista.
Procure sempre observar os hábitos alimentares e físicos da criança, para fornecer informações completas que permitam um diagnóstico preciso. Assim, a obesidade infantil pode ser tratada com sucesso.
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