Tuberculose: Como encarar a doença no século 21?

A cada ano, aproximadamente dez milhões de pessoas têm confirmado o diagnóstico de tuberculose no mundo todo. A enfermidade é antiga, com indícios registrados há pelo menos quatro mil anos. Ainda que não represente mais o mesmo perigo de antes, continua sendo um importante problema de saúde pública. No Brasil, o número de novos casos gira em torno de 70 mil por ano, com cerca de 4,5 mil mortes, de acordo com o Ministério da Saúde.

Na reportagem de hoje, veja como encarar a doença no século 21. Boa leitura!

O que é?

A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível (uma pessoa pode passar a doença a até 15 pessoas) causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. A doença afeta prioritariamente os pulmões (forma pulmonar), embora possa acometer outros órgãos e/ou sistemas. A forma extrapulmonar, que afeta outros órgãos que não o pulmão, ocorre mais frequentemente em pessoas vivendo com HIV, especialmente aquelas com comprometimento imunológico.

A transmissão se dá por via respiratória, pela eliminação de aerossóis produzidos pela tosse, fala ou espirro de uma pessoa com tuberculose ativa e sem tratamento. Os sintomas incluem tosse por três semanas ou mais, febre vespertina, suor noturno e perda de peso. Ao apresentar esses sinais é preciso procurar atendimento médico para avaliação e realização de exames.

Como é o tratamento?

Em caso de resultado positivo, o tratamento de seis meses a um ano deve ser iniciado imediatamente e seguido até o fim, conforme indicação médica, com base em quatro medicamentos:

• Rifampicina
• Isoniazida
• Pirazinamida
• Estambutol

O tratamento é 100% eficaz, desde que o paciente sega à risca. Caso contrário, a doença pode se tornar resistente aos medicamentos e se espalhar para outros órgãos e sistemas do corpo.

Prevenção

A tuberculose é prevenível pela vacina BCG, que o bebê toma depois de nascer. Ela é aplicada em dose única. Além disso, o bacilo de Koch é sensível à luz solar e, ainda, a circulação de ar possibilita a dispersão das partículas infectantes. Por essas razões, ambientes ventilados e com luz natural direta diminuem o risco de transmissão. A etiqueta da tosse, que consiste em cobrir a boca com o antebraço ou lenço ao tossir, também é uma medida importante a ser considerada.

Aqui tem gente. Aqui tem vida. Aqui tem Unimed.