Autismo: como identificar os primeiros sinais na infância?

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Entre as doenças que afetam o ser humano desde a infância, a medicina moderna tem dado destaque a uma em especial. O autismo é um sério problema que preocupa os profissionais de saúde e afeta muitas famílias.
A criança autista apresenta características bem peculiares, que a diferenciam das outras. A necessidade de conhecer bem essas características e saber lidar com elas é muito importante para os pais e para quem convive com essa criança, incluindo professores e colegas.
Neste post, mostraremos como identificar os primeiros sinais dessa doença em um filho já na infância. Confira!

O que é o autismo?

O autismo é um transtorno de origem neurológica que é identificado pelos médicos geralmente no período em que a criança completa de um ano e meio a três anos de idade.
Porém, muitos médicos afirmam que os pais podem identificar os primeiros sinais do problema desde os oito meses. Quanto mais cedo se identifica a doença é melhor, pois os pais já podem procurar assistência especializada e começar o tratamento.
A criança autista cria um mundo só seu, difícil de ser penetrado pelas outras pessoas, incluindo os próprios pais.

A chave para a identificação precoce do autismo

Pesquisadores da Universidade de Miami (EUA) explicam que a melhor forma de identificar logo cedo uma criança autista é por meio da comunicação não verbal.
Conforme a equipe de Daniel Messinger, é necessário observar a forma como o bebê olha para os objetos, o modo como ele pede aquilo que quer e a sua reação quando lhe indicam alguma direção.
Nas pesquisas realizadas, as crianças com falhas nos gestos apresentaram indícios mais explícitos de autismo depois dos dois anos e meio.
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O comportamento da criança

Se a criança aceita o colo de qualquer pessoa, esse também pode ser um sinal do transtorno. Crianças de oito meses não se adaptam facilmente a estranhos, pessoas que não sejam do seu convívio. O comportamento contrário, antinatural, é um alerta para os pais.
Outros pontos a serem analisados são a choradeira constante e a constante inquietação. Mas se a criança, ao invés de inquietação, mostrar-se excessivamente apática em relação às coisas, esse também é um sinal que aponta para o autismo.
As dificuldades de linguagem e os transtornos no processo de socialização, bem como repetição e restrição no comportamento, são os principais indícios aos quais os médicos especialistas se atentam para identificar e tratar o problema.

O autista e os cinco sentidos

Através dos sentidos do autista, os pais podem perceber se o filho se incomoda quando alguém toca nele, se ele se irrita com determinados sons ou até se rejeita alimentos com texturas específicas. Nesta última situação, a criança acaba tendo dificuldades de migrar do leite para os alimentos sólidos.
Enquanto a mãe amamenta, ela pode observar o olhar da criança, notando se ela está realmente fitando a mãe ou se seu olhar está perdido.
O autista também costuma não se comunicar verbalmente, ou seja, ele fica calado. Também pode revelar uma surdez aparente, ou seja, parece não escutar o que as outras pessoas falam. Ele ainda tende a repetir movimentos pendulares da cabeça, tronco e mãos.
O autismo pode ser tratado e, quanto mais cedo for descoberto, menor será o sofrimento dos pais e da criança.
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