Colesterol alto na infância é comum?

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Você com certeza já ouviu falar nos riscos e problemas decorrentes do colesterol alto. Estamos falando do “colesterol ruim” (LDL), aquele que é um verdadeiro vilão para o organismo, caso os índices estejam acima da média considerada saudável.
O problema preocupa bastante os adultos. Mas será que também pode afetar as crianças? Como saber? Falaremos sobre o assunto neste post. Continue a leitura e tire todas as suas dúvidas!

O colesterol alto também é coisa de criança?

Infelizmente, a resposta é sim. Os problemas com o colesterol alto também podem afetar os pequenos. Inclusive, o número de crianças e adolescentes com índice de colesterol alto aumentou nos últimos anos, o que é suficiente para ser visto como uma epidemia que afeta o mundo inteiro.
Os adultos entre 30 e 50 anos de idade que sofrem com o agravamento da condição (infartos, AVC, entre outros) provavelmente exibiam taxas elevadas desde a infância ou adolescência.

Quais os riscos do colesterol alto na infância?

O maior risco para os pequenos é que nessa faixa etária o colesterol alto é assintomático, ou seja, não apresenta nenhum sintoma capaz de identificá-lo. Isso fez com que o controle das taxas de colesterol (e também triglicérides) entrasse na rotina dos consultórios pediátricos.
A ideia é justamente fazer um bom acompanhamento desde a infância, para evitar que a pessoa carregue para a vida adulta as temidas doenças cardiovasculares.

O que provoca o colesterol alto nas crianças e adolescentes?

A principal resposta para essa pergunta é a má alimentação. Os maus hábitos alimentares, como a ingestão habitual de alimentos ricos em gorduras, aumentam os níveis do LDL. A escassez de exercícios físicos também é uma grande vilã. O sedentarismo infantil também tem aumentado, e a carência de movimentação corporal na infância pode aumentar as taxas do colesterol ruim.
Fora esses dois parâmetros, podemos citar a herança genética, quando o indivíduo apresenta colesterol alto independentemente dos seus hábitos, e também o uso de alguns medicamentos e doenças, como diabetes, síndrome nefrótica e obesidade.
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Como prevenir?

A melhor maneira de prevenir e também controlar o colesterol é manter bons hábitos alimentares. A ingestão de fibras, por exemplo, contribui para o aumento do colesterol considerado bom, o HDL. A dieta deve ser rica em ômega 3 e pobre em gorduras saturadas. Ou seja, é melhor evitar os sorvetes, biscoitos recheados, salgadinhos industrializados e promover a ingestão de frutas, grãos e verduras.
Além disso, é indicado que toda criança pratique atividades físicas regularmente. Isso vai além da prática oferecida na escola (nas aulas de educação física). É recomendável fazer uma hora de exercício físico, pelo menos, três vezes por semana.
A depender do histórico da criança, é indicado iniciar o monitoramento por meio de exames a partir dos dez anos de idade. Mas isso pode variar e apenas o médico pode apontar o momento adequado para a dosagem de controle.
Vale dizer que as crianças e adolescentes hipertensos, diabéticos, que tenham pais com doenças cardiovasculares, que sofrem alta exposição ao cigarro (fumantes passivos ou ativos) e que estão acima do peso, estão no grupo de risco. Portanto, o controle das taxas de colesterol para essas pessoas deve começar mais cedo.
Hábitos saudáveis devem ser cultivados desde a infância. Isso evita problemas mais graves na vida adulta e traz mais qualidade de vida.
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