Diabete: Os avanços no controle da doença que atinge mais de 730 milhões de pessoas no mundo

Segundo o Ministério da saúde, mais de 17 milhões de brasileiros confirmam o diagnóstico de diabete. Mas o próprio ministério afirma que esse número é maior, pois a doença é silenciosa e muita gente nem sabe que tem.

No artigo desta semana, a Unimed Cascavel fala das principais ferramentas para o tratamento e o controle da diabete em adultos e crianças. Boa leitura!

Controle

O aparelho mais comum é o glicosímetro, que mede a glicemia com o uso de uma gota de sangue. A recomendação é que o paciente realize o exame pelo menos três vezes ao dia, representando três picadinhas diárias na ponta do dedo. 

Mas também é possível utilizar o sensor de glicemia para realizar a medição. O sensor é do tamanho de uma moeda e fica grudado no braço. A medição é feita por rastreamento com a tecnologia NFC, a mesma utilizada para pagamentos com cartão de crédito e de débito por aproximação de smartphones, e pode ser compartilhada com a equipe médica. A leitura pode ser feita também por um glicosímetro específico. A desvantagem é o preço (bem mais caro do que os testes de ponta de dedo) e a necessidade de trocar o sensor a cada 14 dias.

Tratamento

As canetas de insulina são mais precisas do que as seringas na quantidade de hormônio sintético que é injetada subcutaneamente. Outra possibilidade são as bombas de insulina, que as pessoas chegam a chamar de “pâncreas artificial”. Trata-se de um aparelho ligado por uma cânula ao corpo que injeta insulina o dia inteiro. A bomba pode, inclusive, paralisar a injeção quando percebida a probabilidade de ocorrer hipoglicemias.

Também está disponível no mercado, a insulina inalável, utilizada pela boca (como acontece com as bombinhas para asma). Enquanto nas insulinas injetáveis o efeito começa após 15 minutos, as inaláveis iniciam o seu efeito imediatamente após o uso. No entanto, não são indicadas para quem tem problemas respiratórios.

Além disso, também existem as medicações em forma de comprimido, cuja evolução também acompanha os avanços científicos para o tratamento. O importante é: seja qual for o tipo de diabete que você tem, converse com o seu médico para saber qual é o mais adequado para o seu caso. 

Unanimidade

O que certamente vale para todas as pessoas, especialmente as diabéticas, é a recomendação de dieta balanceada e prática de atividade física. 

Cuidar de você. Esse é o plano.