Quais os 5 principais problemas no plano de saúde empresarial?


Os problemas de saúde no país estão presentes na vida dos brasileiros há muitos anos. Porém, era bastante comum que boa parte das reclamações fossem direcionadas ao Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, a expansão dos planos de saúde também aumentou consideravelmente as queixas dos usuários com os convênios particulares.
Até mesmo os pacientes que estão enquadrados na modalidade coletiva sofrem com problemas no plano de saúde empresarial. Para você ficar livre dessas dores de cabeça, listamos no artigo a seguir os quatros principais problemas que atingem os usuários de planos empresariais. Confira!

1. Rede de atendimento insuficiente.

É importante que os planos de saúde saibam quantos médicos precisam ter de cada especialidade, bem como quantos laboratórios, clínicas e demais credenciados precisam para atender a totalidade de seus beneficiários. Se essa quantidade de atendentes for menor que que a demanda, a rede será insuficiente e o beneficiário não será bem atendido. Esse é um problema frequente em operadoras de menor porte ou sem presença regional consolidada.

2. Descredenciamento de médicos, hospitais e laboratórios da rede

Quem possui um plano de saúde empresarial sabe que o descredenciamento de médicos, hospitais e laboratórios é um problema bastante comum e que impacta diretamente na vida do usuário. Imagine o transtorno que é saber que o hospital de sua preferência ou aquele próximo da sua residência não é mais coberto pelo convênio.
Mas, as operadoras não podem deixar que os usuários sejam pegos de surpresa no momento de marcação da consulta ou do exame. Os pacientes e a ANS (Agência Nacional de Saúde) devem ser avisados sobre o descredenciamento com pelo menos 30 dias de antecedência. Além disso, o hospital descredenciado deve ser substituído por um equivalente.
No caso de médicos, pode acontecer que com o tempo alguns mais antigos optem em abrir mão de atender os beneficiários dos planos de saúde para focar em atendimentos particulares. É importante que as operadoras prontamente disponibilizem vagas a  outros profissionais médicos da mesma especialidade.

3. Aumento de preço

Um dos problemas no plano de saúde empresarial é o aumento do preço pago pelos funcionários. Muitos trabalhadores têm o valor descontado diretamente na folha de pagamento e só percebem o impacto do reajuste quando ele já foi aplicado.
A taxa de aumento dos planos empresariais não é definida pela ANS. O papel da agência nessa modalidade é o de acompanhar os aumentos e não estipular uma porcentagem. Os valores são reajustados por meio da negociação entre a operadora do plano de saúde e a empresa contratante, ou no caso de pequenas empresas, abaixo de trinta beneficiários, é determinado pela utilização do agrupamento de todas as empresas desse porte.
Mesmo com o poder de negociação das empresas, é comum os planos coletivos sofrerem reajustes anuais que comprometem o orçamento dos trabalhadores.
Solicite informações sobre o histórico de reajustes aplicados pela operadora para entender melhor o comportamento dela em relação aos clientes.

4. Demora na marcação de consultas é um dos problemas no plano de saúde empresarial

Outra reclamação de quem tem plano de saúde empresarial é a demora na marcação de consultas. A falta de agenda disponível ocorre porque alguns profissionais médicos são mais procurados.
Para diminuir esse problema que atinge diretamente os usuários de planos de saúde empresarial, a ANS determinou prazos máximos para a marcação de consultas, exames e demais procedimentos. Confira abaixo:

  • Consultas básicas (clínica médica, pediatria, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia): 7 dias úteis;
  • Consultas nas demais especialidades: 14 dias úteis;
  • Exames laboratoriais: 3 dias úteis;
  • Internação: 21 dias úteis;
  • Urgências e emergências: atendimento imediato

Caso não consiga marcar sua consulta com um profissional específico, entre em contato com a Central de agendamento de sua operadora, que deverá disponibilizar atendimento com outro especialista.

5. Carência: tempo que devo ficar no plano para ter direito a atendimento

Por fim, mais um dos problemas no plano de saúde empresarial é a falta de conhecimento do sistema de carência. Para evitar surpresas desagradáveis, é importante saber que a lei estabelece prazos máximos para atendimento aos pacientes. São eles:

  • Atendimento de urgência e emergência: 24 horas
  • Internações: 180 dias
  • Doenças preexistentes: 24 meses

Se você gostou do post sobre os principais problemas no plano de saúde empresarial e quer continuar acompanhando informações sobre planos e dicas de saúde, não deixe de conferir as próximas postagens do nosso blog!