Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio – 10 de setembro

O dia mundial da prevenção e a campanha Setembro Amarelo, foram criadas para prevenir, conscientizar e dar visibilidade aos debates e pesquisas sobre o tema. 
O assunto ainda é complexo e enfrenta muitos tabus e preconceitos, fato que ressalta ainda mais a importância da campanha e de suas ações. 
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Como surgiu o Setembro Amarelo?

A campanha Setembro Amarelo teve início nos Estados Unidos, quando um jovem muito querido, deu fim à própria vida no ano de 1994. Em seu funeral, seus amigos prepararam vários cartões e fitas amarelas com a mensagem “Se precisar, peça ajuda” para distribuir às pessoas presentes.
Essa ação tomou enormes proporções nos Estados Unidos e expandiu-se por todo o país, tornando o laço amarelo como o símbolo da campanha Setembro Amarelo e do Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, estabelecidos globalmente pela OMS em 2003. No Brasil, a campanha é organizada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em conjunto com o Conselho Federal de Medicina (CFM).

Quais são os sinais de uma pessoa que precisa de ajuda?

A tristeza em excesso e a perda da vontade de realizar atividades antes consideradas prazerosas, são alguns dos indícios da depressão, que muitas vezes leva ao ato de tirar a própria vida. Nestes casos, o isolamento também demonstra propensão aos sintomas depressivos.
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A mudança de comportamento é outra forma de perceber quando algo está errado. Uso excessivo de álcool e drogas, direção perigosa, visual desleixado e manter relações íntimas sem proteção podem indicar um repentino desinteresse pela vida.
Quando a pessoa demonstra necessidade de tratar assuntos pendentes como pagar pequenas dívidas, viajar para visitar familiares e até mesmo oferecer objetos pessoais, são sinais de que o indivíduo pode estar tentando organizar sua vida antes de cometer o ato.
Por fim, as ameaças, que muitas vezes podem ser consideradas exagero ou forma de chamar a atenção das pessoas próximas, nunca devem ser ignoradas. Especialmente em casos em que já existem quadros depressivos ou problemas pessoais de grande relevância.

Como ajudar?

A ajuda profissional com psicólogos e psiquiatras ajuda a superar problemas pessoais e fases difíceis de nossas vidas, contribuindo para que o bem-estar e a vontade de viver prevaleçam sobre os pensamentos suicidas. Enquanto o psicólogo ajudará a encontrar maneiras de enfrentar angústias e anseios, o psiquiatra pode indicar o tratamento com medicamentos que combatam o quadro depressivo.
Vale lembrar que o apoio familiar e de amigos, colegas de trabalho e conhecidos é fundamental na vida das pessoas que sofrem com os transtornos mentais. Manter-se presente, sereno e, principalmente, ouvir sem julgamentos: não demonstrar nenhum tipo de desprezo sobre possíveis motivos que fazem a pessoa se sentir deprimida e infeliz. 
Locais como os CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), Unidades de Saúde da Família, consultórios psicológicos e urgências psiquiátricas também possuem extrema importância na prevenção e acolhem pessoas e familiares que enfrentam o problema, fortalecendo ainda mais a rede de apoio à causa.
Por fim, o Centro de Valorização da Vida (CVV), reconhecido como Utilidade Pública Federal desde a década de 1970, é mais um grande aliado para a prevenção. É possível conversar e obter apoio de voluntários por meio do atendimento por meio do telefone 188 ou via chat no site oficial do CVV, com atendimento 24 horas por dia. 

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Oftalmologia: hábitos que podem agravar a miopia e o astigmatismo


A miopia e o astigmatismo são as condições adversas mais comuns no ramo da oftalmologia. Enquanto na primeira o paciente apresenta dificuldades para enxergar objetos a uma certa distância, na segunda ele pode ter dificuldades em ambas, com uma sensação incômoda de visão borrada.
 
Um dos aspectos que contribuem para o seu desenvolvimento é a pré-disposição genética: indivíduos cujos familiares possuam miopia ou astigmatismo têm mais chances de também terem o mesmo diagnóstico. No entanto, alguns hábitos do dia a dia podem contribuir para o agravamento do quadro.
 
A seguir, listamos o que pode fazer com que a sua visão esteja mais afetada por esses incômodos, com o aumento considerável do grau:
 

Uso de dispositivos móveis, notebooks e televisão

 
A luz de aparelhos eletrônicos, quando em contato excessivo com a retina, é um terreno favorável para a progressão do grau da miopia. Esse é, aliás, o fator que mais contribui para o aumento de diagnósticos nos consultórios dos oftalmologistas, já que estamos sempre trabalhando pelo computador, acessando o celular e assistindo a algo na televisão. Cortar esse hábito é inviável, mas é importante prestar atenção ao tempo gasto nessa exposição, bem como fazer pausas para descansar os olhos.
 

Não usar os óculos adequadamente

 
Engana-se quem pensa que evitar o uso de óculos de grau pode retardar a evolução de doenças oculares. Ainda que a opção de não usá-los não provoque o aumento do grau, o hábito traz incômodos consideráveis, tais como ressecamento dos olhos e enxaqueca. Se a adaptação aos óculos estiver muito complicada, é recomendável buscar opções de lentes de contato.
 

Exposição à poeira e à poluição

 
A poeira e a poluição do ar afetam a retina. Além disso, elas impulsionam a secura dos olhos, um dos fatores determinantes para piorar os sintomas e o desconforto provocado pelo astigmatismo. Para quem mora em grandes cidades, fica difícil evitar tal situação. Dessa forma, é importante checar se a limpeza do ar-condicionado e dos ambientes de convívio (em casa ou no trabalho) estão adequadas, bem como facilitar a ventilação local e usar colírio para hidratar a retina.

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