Linfoma: tipos, causas, sintomas, diagnóstico e tratamento

Quando as células do sistema linfático (responsável por auxiliar no combate a infecções e outras doenças) sofrem transformações malignas, surge um tumor cancerígeno, ou seja, o linfoma. Mas não se confunda com leucemia. Para diferenciar uma situação da outra, imagine a seguinte analogia: enquanto leucemia é o câncer dos policiais, o linfoma é o câncer da delegacia.

Veja neste artigo quais são os tipos, os sintomas e o tratamento contra os linfomas. Boa leitura!

Tipos

O linfoma foi descrito pela primeira vez em 1839 pelo médico inglês Thomas Hodgkin. Desde então, mais de 40 subtipos já foram descritos. Cada um deles se diferencia pela linhagem das células e por alterações a nível molecular. Atualmente, a medicina classifica os linfomas em dois grandes grupos: o linfoma de Hodgkin (mais raro) e os linfomas não-Hodgkin (mais frequentes e com vários subtipos).

A diferença entre o linfoma de Hodgkin e o linfoma não-Hodgkin está nas características das células malignas. Essa distinção só é possível após biópsia e avaliação celular microscópica. Em geral, percebe-se que as células malignas do linfoma de Hodgkin sofrem muitas alterações, tornando-se muito diferentes das células normais dos tecidos linfoides. Já as células do linfoma não-Hodgkin sofrem transformação maligna, mas preservam algumas características iniciais.

Causas

Ainda que não se saiba exatamente a causa, algumas associações estão bem estabelecidas. Entre elas estão as com o vírus Epstein-Bar (causador da mononucleose), infecção pelo HIV ou pela bactéria H.pylori (causadora de úlceras gástricas). Além disso, também podem ser considerados fatores de risco o histórico familiar, imunossupressão, exposição à radiação ou a alguns tipos de herbicidas.

Sintomas

• Febre
• Suor noturno
• Perda de peso
• Coceira
• Astenia (perda da força física)
• Dor abdominal
• Baço inchado
• Ínguas (indolores, persistentes e em lugares incomuns. Ex.: clavícula e axilas)

Diagnóstico

O diagnóstico dos linfomas é feito por meio de avaliação física, exames de imagem e de laboratório, além de biópsias.

Tratamento

O tratamento depende do estágio do linfoma. Geralmente recorre-se à quimioterapia e à radioterapia. Em casos mais graves (que não respondem a quimioterapia), pode-se tentar o transplante de medula óssea. Também há alguns casos em que o linfoma cresce tão lentamente que o médico pode optar por não iniciar um tratamento agressivo, principalmente se o paciente for mais idoso.

Como em qualquer tipo de câncer, falar de cura depende de vários fatores, mas quanto mais cedo for o diagnóstico, maior será a chance. No linfoma de Hodgkin, a detecção precoce indica grande probabilidade de sucesso da quimioterapia (mais de 80% dos casos).

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Hanseníase: Como é o diagnóstico e o tratamento em 2023?

Doença infectocontagiosa que afeta principalmente a pele e os nervos, a Hanseníase é causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Embora seja uma das doenças mais antigas da humanidade (citada na Bíblia como lepra), ainda é um grave problema de saúde pública no Brasil, atingindo quase 30 mil pessoas por ano.

No artigo desta semana você vai saber mais sobre a doença que é totalmente tratável e curável. Boa leitura!

Transmissão

A transmissão da hanseníase acontece pelo ar, sobretudo em situações de contato próximo e prolongado, a exemplo de pessoas que moram na mesma casa. Apesar disso, a maioria da população consegue se defender naturalmente da bactéria. No entanto, estima-se que cerca de 10% dos que tiveram contato com a bactéria causadora da hanseníase podem desenvolver a doença. Por isso, é importante estar atento (a).

Sinais

Como a bactéria da hanseníase afeta principalmente os nervos e a pele, as principais alterações ocorrerão nesses locais. O acometimento dos nervos periféricos pode se manifestar por dormências, perda de sensibilidade, dores, câimbras e perda de força muscular, principalmente nos nervos das mãos, pés e rosto. Já na pele a hanseníase pode causar manchas esbranquiçadas ou avermelhadas que não costumam coçar ou doer, é característica a redução da sensibilidade ao toque e ao calor nas manchas.

Diagnóstico

O diagnóstico da hanseníase é essencialmente clínico, realizado durante consulta médica com avaliação da pele e dos nervos periféricos. Embora não sejam necessários para o diagnóstico, alguns exames complementares podem ser solicitados, a exemplo de baciloscopia e biópsia de pele.

Tratamento e cura
O tratamento da hanseníase pode durar de seis a 12 meses e é feito com antibióticos fornecidos gratuitamente pelo sistema público de saúde. A doença tem cura, mas é importante que o paciente siga o tratamento até o fim para que se cure de forma definitiva, não permitindo o retorno da doença. Quanto antes o tratamento for iniciado, menor o risco de sequelas.

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