Fisioterapia e terapia ocupacional: Você conhece os benefícios dessas áreas da saúde?

A promoção da saúde humana conta com importantes aliadas, seja para a prevenção, manutenção ou reabilitação das atividades quotidianas. O bem-estar físico e mental é essencial para a independência, e é nesse contexto que a fisioterapia e a terapia ocupacional (T.O.) são recursos valiosos.

No artigo desta semana, conheça os benefícios da fisioterapia e da terapia ocupacional. Boa Aproveite e leitura!

Fisioterapia

A fisioterapia é aliada de quem busca qualidade de vida.Ainda que o foco sejam músculos, ossos e articulações, ela previne e trata problemas que podem afetar de forma geral o seu bem-estar. Na prática, essa área da saúde ajuda a prevenir lesões, diminuir dores, controlar doenças crônicas e fugir do sedentarismo, seja por meio de massagens ou até treinos que melhoram o condicionamento físico.

Reduzindo dores, desconfortos e outros incômodos, é possível desfrutar da vida com muito mais qualidade. Ao fortalecer a musculatura e aprender a adotar posturas mais saudáveis no dia a dia, é possível diminuir riscos de danos graves em caso de acidentes e evitar problemas como tendinite, artrite, artrose e vários outros.

Com a fisioterapia você também pode aprender a manter a postura e a saúde da coluna. Isso significa mais consciência corporal e saber quais são as posições que evitam a sobrecarga dos nervos, articulações, discos intervertebrais e estrutura óssea.

Para atletas, especialmente os de alto rendimento, a fisioterapia preventiva diminui o risco de lesões e ajuda a boa performance ao longo do esporte. Mas vale destacar também a importância na reabilitação, até mesmo de lesões mais antigas.

Já para a saúde mental, a fisioterapia auxilia na melhora da autoestima e da autoaceitação, visto que a prática ajuda a pessoa a se conhecer melhor ao compreender os limites do próprio corpo. Além disso, a atividade pode melhorar a qualidade do sono, aliviar o estresse, controlar a ansiedade e aumentar a sua disposição.

Terapia ocupacional

A terapia ocupacional é uma área da saúde que promove a prevenção, o tratamento e a reabilitação de pessoas com alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psicomotoras. Essas alterações podem ou não ser decorrentes de distúrbios genéticos, traumáticos ou de doenças contraídas ao longo da vida. O objetivo da T.O. é ampliar o desempenho, a autonomia e a participação, estimulando o bem-estar da pessoa.

O terapeuta ocupacional precisa ter formação acadêmica superior para estar habilitado a avaliar o paciente. A partir disso ele traça o projeto terapêutico indicado para favorecer o desenvolvimento das capacidades psico-ocupacionais, além da melhoria dos estados psicológico, social, de trabalho e de lazer.

Qualquer pessoa que sinta dificuldade em organizar a rotina ou desempenhar tarefas deve buscar ajuda. Contudo, as indicações mais comuns da T.O são para:

• Bebês ou crianças com algum tipo de atraso no desenvolvimento.
• Idosos (doentes ou não) que precisam de auxílio para atividades quotidianas e para manter a boa qualidade de vida.
• Pessoas com necessidade de aprender e/ou reaprender a lidar com alguma disfunção.
• Pacientes com transtornos mentais ou que sofreram algum transtorno neuropsicológico e que precisam readquirir a autonomia.

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Fisioterapia respiratória: importância na pandemia de Covid-19

Uma dos principais desafios entre os pacientes que desenvolvem quadros graves de Covid-19 é superar as consequências respiratórias. O pulmão é o órgão mais frequentemente maltratado pelo vírus. Mesmo após curado da infecção, o organismo pode ficar com sequelas que dificultam a respiração, normalmente devido à formação de fibroses (como se fossem cicatrizes) nos pulmões, o que dificulta a capacidade do órgão se expandir e, consequentemente, aproveitar o oxigênio.
Além de serem os mais afetados, os pulmões também são os que mais tempo levam para se recuperar. É por isso que profissionais da saúde reforçam o papel da fisioterapia respiratória durante e depois da Covid. Especialistas chegam a dizer que, dependendo da gravidade da doença, o paciente pode demorar de três a seis meses para ter uma recuperação pulmonar satisfatória. 

Fisioterapia respiratória​​​

Este conjunto de técnicas pode ser preventivo ou curativo. A fisioterapia respiratória consiste em exercícios de suporte para que o paciente respire melhor, possibilitando as trocas gasosas de forma adequada e, consequentemente, permitindo que ele consiga realizar atividades do dia a dia sem dificuldades. As técnicas mobilizam as secreções, melhoram a oxigenação do sangue, promovem a reexpansão pulmonar, diminuem o trabalho respiratório, reeducam a função respiratória e previnem complicações. 
Em pacientes com confirmação de Covid-19, a fisioterapia respiratória começa no momento da hospitalização, pois isso pode evitar a perda da função pulmonar. As técnicas iniciais incluem tratamentos não invasivos para aumentar o suporte de oxigênio, diminuindo a fadiga dos pulmões. Em seguida, o fisioterapeuta avalia os pacientes individualmente e propõe a cada um deles um plano terapêutico específico corporal de forma sistêmica. A intenção é dar ao paciente o condicionamento necessário para agir sem precisar do suporte de oxigênio.

Alta hospitalar 

Antes de o paciente sair do hospital, exames avaliam se há sequelas relacionadas ao comprometimento pulmonar. Alguns saem com a necessidade de medicações temporárias, a exemplo de broncodilatadores, corticoides e anticoagulantes. Tudo isso é levado em conta na definição da fisioterapia mais adequada. Podem ser prescritos exercícios respiratórios (expansão pulmonar), além de atividades aeróbicas e de fortalecimento. Mas também há os casos de pacientes mais graves que precisam de sessões de Ventilação Não Invasiva (VNI) em casa. Mesmo em domicílio, essas situações devem ser acompanhadas por um profissional.

Quando é possível fazer sozinho?

Casos mais graves exigem obrigatoriamente a presença e um fisioterapeuta. Já para os quadros menos sérios, a recomendação é realizar pelo menos uma avaliação do estado pós-internação com um profissional de fisioterapia, para que ele direcione os melhores exercícios e a frequência com que devem ser feitos. Pilates, ioga e outras modalidades que trabalham a respiração podem funcionar como um complemento, mas o correto é conversar com um especialista para que ele dê o aval e passe orientações de acordo com a realidade de cada paciente.

Sugestão de exercício seguro e caseiro 

  • Escolha uma cadeira reta, de base larga e segura.
    • Sente-se, mantenha os pés bem alinhados e as costas coladas ao encosto da cadeira.
    • Inspire profundamente enquanto eleva os braços (até as mãos ficaram na altura dos ombros) e expire enquanto os abaixa.
    • Faça de dez a 20 repetições.

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