Alzheimer: A partir de que idade pode surgir?
A doença de Alzheimer atinge aproximadamente 55 milhões de pessoas com mais de 65 anos de idade, conforme acompanhamento feita Organização Mundial da Saúde (OMS). É a partir dessa faixa etária que os sintomas tendem a aparecer. Mas você sabia que os sinais podem surgir bem antes disso?
No artigo desta semana, a Unimed Cascavel explica a partir de que idade o Alzheimer pode ser diagnosticado. Boa leitura!
Alzheimer e o tempo
A idade é o principal fator de risco para o Alzheimer. Porém, pessoas com Alzheimer familiar (que ocorre quando vários parentes têm o diagnóstico) costumam apresentar sinais da doença bem antes dos 65 anos. Um estudo conduzido pela Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, descobriu que pacientes com esse tipo precoce de Alzheimer podem apresentar déficit de memória já a partir dos 25 anos de vida.
Os resultados do estudo sugerem que o efeito da história familiar na memória é particularmente pronunciado entre os homens, especialmente aqueles com menor escolaridade, diabetes e portadores de uma mudança genética comum no APOE, gene associado ao risco de Alzheimer.
Segundo os cientistas, como a demência ainda não tem cura e não há forma comprovada de retardar a perda de memória progressiva causada pela doença, conseguir identificar o quanto antes que alguém tem possibilidade de desenvolver o problema pode ajudar que ela se concentre em táticas para prevenir o Alzheimer.
Prevenção
• Coma de forma saudável: Priorize o consumo de vegetais, frutas, sementes e peixes. Também é importante limitar açúcares, carboidratos refinados, gordura saturada e gorduras trans. Estudos indicam que a dieta mediterrânea pode ser útil para a prevenção das demências. Alguns nutrientes específicos (ômega 3, vitamina E e o resveratrol – presente na uva) já foram associados à redução de risco, mas não há evidências de que tomar suplementos com essas substâncias diminua a possibilidade de ter Alzheimer.
• Pratique atividades físicas: Além de preservar a saúde como um todo, os exercícios também têm um papel importante para as funções cognitivas.
• Tenha hábitos saudáveis: Cuide de eventuais doenças crônicas, a exemplo da hipertensão, do diabetes, da depressão e da hipercolesterolemia.
• Vá ao médico regularmente.
• Durma bem.
• Não fume.
• Evite o consumo de bebidas alcoólicas.
• Cultive o lazer e tenha uma vida social ativa: Conversar com amigos, ter um hobby, fazer cursos e ter uma vida intelectual rica são hábitos que ajudam a garantir uma reserva cognitiva, o que pode adiar os sintomas, se a pessoa ficar doente.
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