natural smoothie drink on a black background. Flat lay. Top view.

Ainda está com a consciência pesada pela comilança de dezembro? Veja dicas para um janeiro mais leve

Se não fosse pela uva passa, daria para afirmar que comida de fim de ano é unanimidade, concorda? O problema é que os excessos não pesam só na consciência… a balança que o diga!

Para desinchar e eliminar os quilos extras que grudaram em você nas comilanças de dezembro, trazemos neste artigo algumas orientações realistas para uma dieta saudável de verdade. 

Detox contínuo

Evite alimentos industrializados, corantes, conservantes e tudo o que pode dar mais trabalho para seu fígado metabolizar. Essa é a base de uma dieta saudável e com a característica detox, que deve fazer parte da vida diária, não apenas em um período do ano.

Inclua na sua rotina alguns alimentos que ajudem seu fígado a funcionar melhor:

• Agrião
• Brócolis
• Couve
• Couve-de-bruxelas
• Couve-flor
• Mostarda
• Nabo
• Rabanete
• Rábano
• Repolho
• Rúcula
• Brotos

ATENÇÃO: Se você tem hipotireoidismo, cuidado com o excesso.

Consuma bastante água, que ajuda os rins a funcionarem melhor e auxilia na eliminação de toxinas. Se você costuma reter muito líquido, use chás diuréticos como hibisco ou cavalinha, mas sempre sem adoçar e feito da própria planta.

Volte à sua rotina normal de exercícios e evite os açúcares. 

Aceita um suco? Dê um print nessa receita:  

• 350ml de água
• 1 folha de couve
• 1 cenoura pequena
• ½ pepino
• Folhas de hortelã
• 1 pitada de gengibre
• 1 colher (chá) de gergelim
• 1 colher (sopa) de chia
• ½ limão espremido
• 1 maçã pequena ou 1 pera

Bata tudo no liquidificador, acrescente gelo (se quiser) e delicie-se! 

Cuidar de você. Esse é o plano.

Read More

Pés e mãos inchados no calor? Entende neste artigo da Unimed Cascavel

Verão é pouco. Verãozão é o superlativo que combina mais com as temperaturas dos últimos dias. Talvez você já tenha sentido o quanto o calor intenso piora uma tendência incômoda: o inchaço. Confira este artigo e descubra qual é a relação entre o inchaço e o calor, além de dicas para evitar essa situação. 

Qual a relação?

O aumento da temperatura prejudica a circulação sanguínea, o que dilata as veias (edema periférico). Na área médica, esse edema é sinônimo de inchaço, que é percebido principalmente em pés e mãos. No calor, o corpo tenta regular a própria temperatura e, como consequência, incha. 

Como prevenir?

• Hidratação: É essencial manter o organismo bem hidratado, pois o inchaço prolongado pode ter efeitos negativos sobre a saúde, inclusive podendo levar à insuficiência cardíaca. Outras formas de manter o corpo hidratado é apostar em sucos naturais, smoothies, vitaminas, chás e água de coco. 

• Frutas: Elas são sempre uma boa ideia, especialmente as ricas em água, a exemplo da melancia (92% água), abacaxi e morango. Além de serem boas fontes de hidratação, as frutas são importantes fontes de vitaminas, fibras e antioxidantes. 

• Menos sódio: Alimentos ricos em sódio provocam retenção de líquido, o que deve ser evitado em dias de calor. Outra dica importante é reduzir o consumo de lactose (açúcar presente no leite). Em contrapartida, itens ricos em potássio são recomendados para evitar o inchaço.

• Movimente-se: Ao estimular o suor, a prática de exercícios físicos é sempre recomendada, pois inibe a retenção de líquidos e, assim, inibe o inchaço.

• Escolha roupas adequadas: Tecidos que causam atrito com a pele podem provocar assaduras e alergias, que também causam inchaço. Por isso, escolha roupas leves, macias e que facilitem a transpiração. 

Tabagismo, obesidade, sedentarismo e consumo de alguns medicamentos podem piorar o inchaço. Pacientes que sofrem com varizes podem sentir de forma mais intensa os efeitos do calor no inchaço do corpo. 

O que fazer? 

É importante considerar as particularidades de grupos como gestantes, idosos e crianças. Nesses casos a regulação da temperatura corporal funciona de forma diferenciada, por isso os cuidados também devem ser específicos. 

Caso apresente inchaço ou qualquer alteração, procure seu médico para avaliação específica.

Cuidar de você. Esse é o plano.

Read More
Man holding brain illustration against gray wall background. Con

Janeiro Branco: Unimed Cascavel explica por que é preciso falar e cuidar da saúde mental

Como uma folha em branco, janeiro pode ser o momento de reescrever planos e reprogramar a vida emocional. A conscientização por uma cultura mundial de saúde mental está no alvo da campanha Janeiro Branco, movimento que oferece uma fonte de reflexões e ações para combater tabus, mudar paradigmas, orientar pessoas e inspirar autoridades sobre o tema.

Devido à pandemia de Covid-19 (que abalou a saúde mental do mundo inteiro), as ações da campanha em 2022 serão prioritariamente em espaços abertos e meios on-line, promovendo palestras, oficinas, cursos, workshops, entrevistas, caminhadas, rodas de conversa e abordagens em áreas públicas. 

Em outubro do ano passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou o nova Atlas da Saúde Mental, revelando a falha mundial quanto à oferta de serviços na área da saúde mental. Divulgado a cada três anos, o atlas é a compilação de dados fornecidos por 171 países sobre políticas de saúde mental, legislação, financiamento, recursos humanos, disponibilidade, utilização de serviços e sistemas de coleta de dados. É também o mecanismo para monitorar o progresso em direção ao cumprimento das metas do Plano de Ação Integral de Saúde Mental da OMS.

Quando avaliado o cenário de dois anos atrás, a única meta atingida para 2020 foi a redução de 10% na taxa de suicídio, consequência fatal de uma série de doenças que nem sempre levam à morte, mas que tiram a qualidade de vida de milhões de pessoas no mundo todo, a exemplo da depressão, da ansiedade, do transtorno bipolar e psicoses.

Estendidas para 2030, as metas globais do Atlas da Saúde Mental inclui novos pontos, destacando a integração da saúde mental na Atenção Primária à Saúde.

Quem cuida da mente, cuida da vida

Olhar para você mesmo (a) e perceber que suas emoções merecem o mesmo cuidado que o seu corpo é o primeiro passo para a sua saúde mental. A qualidade de vida é resultado de um processo conjunto entre físico e emocional. Por isso, veja cinco dicas: 

1 • Pratique atividades físicas

O exercício físico é muito indicado para qualquer pessoa que deseja ter uma vida mais saudável (em todos os aspectos). As atividades são indicadas para pessoas que estão lidando com quadros de ansiedade, depressão, entre outras condições clínicas, mas o ideal é não esperar que esses problemas surjam para começar a se exercitar! 

2 • Melhore sua alimentação

A alimentação é outro pilar importante nos hábitos de uma boa saúde mental. Muitos alimentos podem interferir na sua disposição diária, gerando impactos positivos ou negativos. Comidas gordurosas, por exemplo, agem com um efeito de procrastinação, oferecem um prazer momentâneo que, logo depois, é substituído pela necessidade de mais, promovendo um ciclo vicioso e nada saudável. Já alimentos com valor nutricional podem oferecer mais disposição e bem-estar para as atividades da sua rotina.   

3 • Procure avaliação psicológica

O autoconhecimento é um fator muito importante para lidar com conflitos internos e externos. A avaliação de um profissional pode auxiliar nesse processo e indicar se existe a necessidade de algum tratamento específico. A terapia é um ótimo meio de entender emoções e comportamentos.

4 • Tenha boas noites de sono

O sono é o que repõe as energias para que o dia seja produtivo, fortalece o sistema imunológico e regula a sensação de bem-estar/humor. Estipule um horário adequado e regularize as noites de sono para manter uma mente saudável.

5 • Procure um hobby ou atividade que te inspire

Instigar a criatividade e atividades que melhorem a autoestima também colabora para uma mente tranquila. Um hobby ou atividade que inspire faz com que o cérebro libere endorfina (que provoca sensação de prazer e felicidade). 

Gostou deste artigo? Compartilhe com quem você ama. 

Cuidar de você. Esse é o plano.

Read More

Vida saudável no verão

Está curtindo o verão? Unimed Cascavel reforça os cuidados com a saúde nesta estação

Você pode amar verão ou não curtir tanto assim, mas se quer viver com saúde, precisa saber lidar com as altas temperaturas desta época, que passam fácil dos 30ºC. Está com disposição para encarar a estação com qualidade de vida? A Unimed Cascavel tem dicas para você manter a sua saúde no verão!

O sol

Fonte de vitamina D, o sol é essencial para a saúde, mas também pode ser um perigo (dependendo do tempo de exposição). Embora a maioria das ondas emitidas pela luz solar seja bloqueada pela atmosfera, uma parte consegue penetrar o planeta. Entre as radiações que chegam à superfície terrestre estão os raios ultravioleta A e B , capazes de causar danos à pele humana, incluindo o câncer.

Especialistas alertam para a necessidade de usar um bloqueador solar com fator de proteção 15 (no mínimo) ainda que o sol esteja atrás das nuvens. Chapéu, boné, óculos escuros e roupas de manga comprida também são importantes para quem passa muito tempo exposto, principalmente entre as 10h e às 15h.

O calor

Dois terços do corpo humano são compostos por água, que ajuda em funções como a lubrificação das articulações e dos olhos, digestão e diluição de toxinas. O calor do verão pode levar à desidratação, resultado de quando o corpo perde mais água do recebe. Esse desequilíbrio interrompe os níveis normais de sais e açúcares no sangue, o que pode interferir no funcionamento do organismo.

Já que a quantidade de suor aumenta no verão, também é preciso aumentar as fontes de reposição de água. Por isso, aproveite esta época para comer mais frutas e vegetais refrescantes e seguir as dicas a seguir:

1 • Consuma água, suco natural e água de coco

Ande sempre com uma garrafinha e dê preferência para os sucos naturais. A água de coco, além de ser saborosa e refrescante, é rica em sais minerais e pode ser consumida tanto in natura quanto em sucos e smoothies

2 • Aposte em picolés e geladinhos de frutas

Doces gelados e frutados são perfeitos para refrescar, hidratar e ainda funcionam como sobremesa saudável durante o verão. O geladinho de limão, por exemplo, é bem fácil de fazer: 

A versão simples é feita apenas com o suco de limão e açúcar demerara. A alternativa gourmet leva iogurte natural ou até mesmo leite condensado light. É só colocar a mistura para gelar em um saquinho próprio para isso e pronto!

3 • Consuma saladas e comidas geladas com frutas e vegetais frescos

Você pode fazer saladas verdes, mistura de frutas e molhos refrescantes (como os de iogurte com ervas).

4 • Evite comidas gordurosas ou muito pesadas

É bem recomendável planejar um cardápio mais leve, evitando frituras e carnes processadas. Quando for preparar peixes e frutos do mar, mantenha a atenção quanto ao armazenamento e ao modo de preparo. Além disso, tenha cuidado com alimentos crus, que tendem a estragar com facilidade nos dias mais quentes. 

Bom verão, com o Jeito de Cuidar Unimed Cascavel.

Cuidar de você. Esse é o plano.

Read More
Mother putting sunscreen on daughter on sunbed

Dezembro Laranja: Unimed Cascavel traz números para alertar contra o câncer de pele

A cada ano, quase 190 mil pessoas são diagnosticadas com câncer de pele, no Brasil. Somados os números dos estados, a média anual de mortes em consequência disso passa de 4.500. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a maioria dos casos (52.6%) é entre mulheres.

Para alertar sobre os riscos do câncer de pele e conscientizar as pessoas sobre a importância de se proteger contra os raios ultravioletas, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) criou em 2014 o Dezembro Laranja. Neste ano, o tema é “Adicione mais fator de proteção ao seu verão”, destacando a necessidade de aliar protetor solar, chapéu e óculos escuros aos cuidados já adotados contra o coronavírus.

Câncer de pele não-melanoma

Este é o tipo de câncer mais frequente no Brasil. Corresponde a quase 1/3 de todos os tumores malignos diagnosticados. Mesmo com menor taxa de mortalidade na comparação com os demais, pode levar a mutilações expressivas – principalmente de áreas mais expostas ao sol, a exemplo de nariz, pescoço e orelhas.

Incidência

Costumam ser mais atingidas as pessoas de pele clara, sensíveis à ação dos raios solares, com história pessoal ou familiar deste câncer ou com doenças cutâneas prévias. 


Confira os outros fatores que elevam o risco: 

• Exposição prolongada e repetida ao sol (raios ultravioletas – UV), principalmente na infância e adolescência.
• Ter pele e olhos claros, com cabelos ruivos/loiros ou ser albino.
• Trabalhadores com exposição direta ao sol.
• Sistema imune debilitado.
• Exposição à radiação artificial.

Prevenção

1 • Evite a exposição prolongada ao sol no período das 10h e até as 16h.
2 • Prefira ficar em locais com sombra.
3 • Use bonés/chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas.
4 • Antes de se expor ao sol, aplique na pele o filtro (protetor) solar com fator de proteção 15 (no mínimo).
5 • Use filtro solar próprio para os lábios. 

Sinais 

Em caso de manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram, bem como feridas que não cicatrizam em até quatro semanas, procure um dermatologista o mais rápido possível. O diagnóstico precoce potencializa e chance de um tratamento bem-sucedido.

Tratamento

O tratamento mais indicado é a cirurgia que, eventualmente, pode ser associada à radioterapia. Tanto o melanoma (menos frequente e mais grave) quanto o não-melanoma (mais frequente e menos letal) podem ser curados, desde que diagnosticados no início.

Cuidar de você. Esse é o plano.

Read More

29 de outubro é o Dia Mundial do AVC. Conheça os sinais e saiba o que fazer

De repente, um formigamento só em um lado do corpo veio acompanhado de outras sensações estranhas e de uma forte dor de cabeça. Era o início de um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Popularmente chamado de derrame, o AVC é a segunda maior causa de mortes no Brasil e o principal motivo de incapacitação de pessoas no mundo todo. Estudos indicam que uma em cada quatro pessoas sofrerá um AVC ao longo da vida. 

Anualmente, 29 de outubro celebra o Dia Mundial do AVC, e a Unimed Cascavel aproveita a data para fazer um alerta e dar orientações sobre o que fazer diante dos primeiros sintomas.

Tipos de AVC

  • Isquêmico: Consequência do entupimento de vasos sanguíneos em alguma área do cérebro.
    • Hemorrágico: Rompimento de algum vaso intracraniano.

Sinais de alerta

  • Fraqueza
    • Formigamento de face/braço/perna (especialmente em um lado do corpo)
    • Confusão mental
    • Dificuldade de fala
    • Alteração da visão
    • Falta de equilíbrio
    • Redução ou ausência de coordenação
    • Tontura
    • Dor de cabeça súbita, intensa e sem causa aparente

O principal fator de risco para a ocorrência do AVC é a hipertensão arterial. Em seguida aparecem a arritmia cardíaca, o diabetes, o tabagismo, o colesterol alto e a obesidade. Além disso, existem fatores relacionados à idade, raça e herança genética.

O que fazer?

A agilidade no diagnóstico e no início do tratamento faz toda a diferença nos casos de derrame. Diante dos primeiros sinais, peça ajuda e vá imediatamente para o pronto-socorro. Os tratamentos são altamente resolutivos quando aplicados na primeira hora após o surgimento dos sintomas. Tratado no tempo correto, o paciente pode sair do hospital em alguns dias e até mesmo sem sequelas. 

Escala SAMU

Esta é abreviação formada pelas iniciais de cinco palavras que podem ajudar a identificar quando outra pessoa está sofrendo um AVC: 

Sorriso – Peça para a pessoa sorrir. Se a boca dela entortar, pode ser sinal de derrame.
Abraço – Solicite que a pessoa lhe abrace. Se um dos braços cair, é mais um sintoma.
Mensagem – peça para a pessoa repetir uma frase. Se ela não conseguir, é indício de AVC.
Urgente – Se identificar um ou mais desses sinais, chame uma ambulância ou vá urgentemente até um pronto atendimento.

Tratamento

A medicina atual tem vários recursos eficazes, especialmente para os AVCs isquêmicos, que representam 80% dos casos. Há medicamentos injetáveis que ajudam a dissolver coágulos que provocam o entupimento de vasos, além de procedimentos que usam stents para retirar coágulos maiores.

Como prevenir?

Uma pesquisa mundial realizada com 30 mil pacientes indicou que 92% dos casos estão associados a dez fatores de risco (todos evitáveis ou controláveis):

• Pressão alta
• Tabagismo
• Obesidade
• Sedentarismo
• Dieta inadequada
• Colesterol alto
• Consumo excessivo de álcool
• Diabetes
• Depressão/estresse
• Doenças cardíacas (principalmente as arritmias)

Clique AQUI e conheça os projetos da área de Medicina Preventiva da Unimed Cascavel.

Gostou deste conteúdo? Indique para quem você ama e compartilhe nas suas redes sociais.

Cuidar de você. Esse é o plano.

Read More

Remédio ou veneno? Conheça os perigos da automedicação

A tentativa de controlar algum sintoma por conta própria pode colocar a sua saúde diante de consequências até mais perigosas do que situação inicial que levou à automedicação. O uso de medicamentos de forma incorreta pode agravar doenças, pois a utilização inadequada aumenta a possibilidade do seu corpo esconder determinados sintomas que deveriam ser avaliados por um médico.

Outra situação potencialmente perigosa da automedicação é a combinação inadequada de medicamentos, pois o uso de uma substância pode anular ou potencializar o efeito da outra. Reações alérgicas, intoxicação, resistência, dependência e até a morte também fazem parte da perigosa lista de consequências do uso de medicamentos sem supervisão. Se o remédio for antibiótico, a atenção deve ser sempre redobrada, pois o uso abusivo pode facilitar o aumento da resistência de microorganismos, o que compromete a eficácia dos tratamentos.

Perigo mundial

A medicação por conta própria é um dos exemplos de uso indevido de remédios, considerado um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Segundo o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sintox), a cada ano os medicamentos são responsáveis por quase 1/3 das notificações de intoxicação.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais da metade dos medicamentos consumidos no mundo são dispensáveis ou vendidos de forma inadequada.

No Brasil, os remédios mais utilizados na automedicação estão relacionados a problemas de saúde que não precisam de tratamentos prolongados, a exemplo das dores de cabeça, alergias e gripes. Esses medicamentos saem com frequência devido à fácil comercialização e aos baixos preços.

Não confie na internet

Uma pesquisa rápida em um site de buscas oferece uma série de informações sobre medicamentos (farmacológicos ou não). Mas a rede mundial de computadores não tem formação médica, ou seja, não é capaz de filtrar informações cientificamente comprovadas de afirmações sem fundamento (ainda que disfarçadas de verdade).

Tanto o diagnóstico quanto a prescrição de tratamentos/medicamentos só podem ser feitos por médicos ou cirurgiões dentistas devidamente habilitados. Por isso, caso esteja sentindo alguma dor ou sintoma desconhecido, não hesite em procurar atendimento médico.

Compartilhe essas informações e ajude a conscientizar outras pessoas.

Cuidar de você. Esse é o plano.

Read More

Fisioterapia respiratória: importância na pandemia de Covid-19

Uma dos principais desafios entre os pacientes que desenvolvem quadros graves de Covid-19 é superar as consequências respiratórias. O pulmão é o órgão mais frequentemente maltratado pelo vírus. Mesmo após curado da infecção, o organismo pode ficar com sequelas que dificultam a respiração, normalmente devido à formação de fibroses (como se fossem cicatrizes) nos pulmões, o que dificulta a capacidade do órgão se expandir e, consequentemente, aproveitar o oxigênio.
Além de serem os mais afetados, os pulmões também são os que mais tempo levam para se recuperar. É por isso que profissionais da saúde reforçam o papel da fisioterapia respiratória durante e depois da Covid. Especialistas chegam a dizer que, dependendo da gravidade da doença, o paciente pode demorar de três a seis meses para ter uma recuperação pulmonar satisfatória. 

Fisioterapia respiratória​​​

Este conjunto de técnicas pode ser preventivo ou curativo. A fisioterapia respiratória consiste em exercícios de suporte para que o paciente respire melhor, possibilitando as trocas gasosas de forma adequada e, consequentemente, permitindo que ele consiga realizar atividades do dia a dia sem dificuldades. As técnicas mobilizam as secreções, melhoram a oxigenação do sangue, promovem a reexpansão pulmonar, diminuem o trabalho respiratório, reeducam a função respiratória e previnem complicações. 
Em pacientes com confirmação de Covid-19, a fisioterapia respiratória começa no momento da hospitalização, pois isso pode evitar a perda da função pulmonar. As técnicas iniciais incluem tratamentos não invasivos para aumentar o suporte de oxigênio, diminuindo a fadiga dos pulmões. Em seguida, o fisioterapeuta avalia os pacientes individualmente e propõe a cada um deles um plano terapêutico específico corporal de forma sistêmica. A intenção é dar ao paciente o condicionamento necessário para agir sem precisar do suporte de oxigênio.

Alta hospitalar 

Antes de o paciente sair do hospital, exames avaliam se há sequelas relacionadas ao comprometimento pulmonar. Alguns saem com a necessidade de medicações temporárias, a exemplo de broncodilatadores, corticoides e anticoagulantes. Tudo isso é levado em conta na definição da fisioterapia mais adequada. Podem ser prescritos exercícios respiratórios (expansão pulmonar), além de atividades aeróbicas e de fortalecimento. Mas também há os casos de pacientes mais graves que precisam de sessões de Ventilação Não Invasiva (VNI) em casa. Mesmo em domicílio, essas situações devem ser acompanhadas por um profissional.

Quando é possível fazer sozinho?

Casos mais graves exigem obrigatoriamente a presença e um fisioterapeuta. Já para os quadros menos sérios, a recomendação é realizar pelo menos uma avaliação do estado pós-internação com um profissional de fisioterapia, para que ele direcione os melhores exercícios e a frequência com que devem ser feitos. Pilates, ioga e outras modalidades que trabalham a respiração podem funcionar como um complemento, mas o correto é conversar com um especialista para que ele dê o aval e passe orientações de acordo com a realidade de cada paciente.

Sugestão de exercício seguro e caseiro 

  • Escolha uma cadeira reta, de base larga e segura.
    • Sente-se, mantenha os pés bem alinhados e as costas coladas ao encosto da cadeira.
    • Inspire profundamente enquanto eleva os braços (até as mãos ficaram na altura dos ombros) e expire enquanto os abaixa.
    • Faça de dez a 20 repetições.

Gostou deste conteúdo? Compartilhe nas suas redes sociais.
Cuidar de você. Esse é o plano.

Read More

Quais alimentos devemos comer para combater o refluxo?

Uma das doenças digestivas mais comuns, o refluxo gastroesofágico atinge pessoas de todas as idades, provocando sintomas desagradáveis e levando a complicações ainda mais graves para a saúde. Segundo pesquisas, todos os meses cerca de 20% dos brasileiros sofrem com o refluxo. E o que fazer para amenizar os sintomas e combater a doença?
A alimentação saudável é um fator chave para o controle do refluxo e para trazer bem-estar para as pessoas que são atingidas por essa complicação do trato digestivo. Descubra neste artigo o que indivíduos com refluxo devem comer para amenizar os sintomas da doença e outras informações sobre o assunto.  

O que é refluxo?

O refluxo gastroesofágico é o movimento em que os ácidos presentes no estômago voltam pelo esôfago, ao invés de seguirem o processo de digestão. Esse retorno involuntário dos alimentos e líquidos do estômago provocam diversos sintomas como azia, queimação, dores torácicas, entre outros.
Caso não seja tratado adequadamente, o refluxo gastroesofágico pode causar danos graves ao organismo em médio e longo prazo. Por conta da alta presença de ácido na regurgitação, as cicatrizes causadas no esôfago podem resultar em tosse crônica, estreitamento do órgão e câncer.
+ Conheça as principais doenças que acometem os brasileiros
Há também a esofagite, que também é provocada pela inflamação dos ácidos presentes no conteúdo do estômago. Ao entrarem em contato com a mucosa do esôfago, os ácidos provocam lesões que podem resultar na esofagite.

Quais as causas?

Uma das causas mais comuns para o surgimento do refluxo gastroesofágico são alterações no esfíncter, uma estrutura muscular de fibras circulares em forma de anel e que funciona como uma válvula para impedir o retorno dos alimentos ao esôfago. Se o esfíncter não se fecha adequadamente, líquidos, comida e ácido do estômago vazam de volta, provocando o refluxo.
A hérnia hiatal também é uma causa para o refluxo. É uma condição na qual parte do estômago se movimenta por cima do diafragma, músculo que separa a cavidade abdominal da torácica.
Outro fator que contribui para o aparecimento do refluxo gastroesofágico é a gravidez. Durante a gestação, o bebê pode colocar pressão excessiva na válvula esofágica, provocando a liberação de ácido e, consequentemente, causando o refluxo.
+ Gastrite e úlcera: saiba quais mudanças nos seus hábitos alimentares vão te ajudar com esse desconforto
Além disso, consumo de álcool, tabagismo, obesidade e até mesmo a utilização de alguns medicamentos como ibuprofeno, relaxantes musculares e remédios para pressão arterial também podem ser causas para o refluxo em certas pessoas.

O que devemos comer?

Como dito anteriormente, uma alimentação balanceada e nutritiva não apenas ajuda a controlar os sintomas, mas também pode prevenir o refluxo. Ao elaborar sua dieta, o indivíduo deve sempre dar preferência aos alimentos integrais e aumentar sempre a ingestão de fibras.
+ Obesidade: o que é, fatores de risco, tratamento e prevenção
Frango, atum, salmão e carnes magras são as melhores escolhas para compor as proteínas da dieta para combater o refluxo. Iogurte e kefir (um tipo de leite fermentado com muitos benefícios para a saúde) são excelentes para equilibrar as bactérias saudáveis do estômago, ajudando na digestão dos alimentos.
As gorduras saudáveis, como óleo de côco e abacate, também são grandes aliadas para amenizar os sintomas do refluxo. Legumes como alcachofra, pepino, abóbora e aspargo possuem propriedades que também ajudam a cuidar do trato digestivo. Amêndoas, água de côco, vinagre de maçã, gengibre, salsa e erva-doce são outros alimentos que não devem faltar na dieta para pacientes com refluxo gastroesofágico.
É importante lembrar que comer muito nas refeições piora significativamente os sintomas do refluxo, gerando ainda mais pressão sobre o esfíncter e atrapalhando a digestão correta. Por isso, recomenda-se ingerir pequenas porções durante as refeições diárias.

E quais alimentos evitar?

Além de incluir em sua dieta os itens que amenizam os sintomas, é importante evitar alguns tipos de alimentos para obter sucesso no tratamento do refluxo. As frituras, com óleos vegetais, são altamente prejudiciais, assim como todos os alimentos processados. Chocolate, açúcar e adoçantes também não são recomendados.
+ Como o açúcar afeta nosso cérebro?
Bebidas alcóolicas, refrigerantes e energéticos devem ser evitados em indivíduos com refluxo. Milho, batata, tomate e alguns grãos também podem piorar os sintomas, por isso recomenda-se evitar a ingestão destes alimentos.
Caso o refluxo gastroesofágico seja persistente por mais de duas vezes na semana em longos períodos, é recomendada a busca por ajuda médica com um profissional capacitado, para dar um diagnóstico preciso e iniciar o tratamento adequado para cada caso.

Read More

Você já ouviu falar em Síndrome Pós-Covid?

A pandemia da Covid-19, além das milhões de mortes causadas em todo o mundo – até agosto de 2021, foram mais de 560 mil falecidos pela doença apenas no Brasil -, está trazendo outra série preocupação a toda a comunidade científica e médica internacional: a Síndrome Pós-Covid. Essa foi a nomenclatura usada para designar problemas de saúde apresentados por pacientes que contraíram a Covid-19 e que, mesmo após a alta hospitalar, relataram diversas complicações no organismo.
+ A importância de se vacinar contra o Coronavírus
Desde o início da pandemia, muitos estudos e pesquisas sobre o tema foram realizados por cientistas de todo o mundo. De acordo com os dados levantados, até 80% dos recuperados apresentam ao menos um sintoma em até quatro meses após o fim da infecção. E não são apenas os casos graves que deixam sequelas na maioria dos pacientes, pois os episódios leves da doença também podem provocar sintomas a médio e longo prazo.
A conclusão tirada até o momento pelos cientistas é que a Síndrome Pós-Covid não será uma questão passageira no âmbito da saúde global, temendo que os efeitos e sintomas se prolonguem por muitos e muitos anos.

Quais as principais sequelas deixadas pela Covid-19?

Respiratórias

Uma das queixas mais comuns é a persistência da dispneia, que pode também ser acompanhada de hipoxemia crônica e redução das capacidades pulmonares. Testes como a oximetria de pulso, tomografia de tórax e teste de caminhada são estratégias adotadas pelos médicos para acompanhar estes pacientes.
Dor no peito, fadiga e falta de ar, sintomas que geralmente são relatados por pacientes que contraíram o coronavírus, também são características existentes em muitos casos da Síndrome Pós-Covid.

Hematológicas

Devido ao pouco tempo de existência da Síndrome Pós-Covid, a extensão temporal dos estados hiperinflamatórios e de hipercoagulabilidade dos pacientes ainda é desconhecida. Porém, pesquisas relatam casos de eventos tromboembólicos em cerca de 5% dos indivíduos que recebem alta hospitalar, com até três meses de evolução do quadro.
+ Maternidade durante a pandemia: a jornada dupla que está adoecendo as mulheres

Cardiológicas

Os principais sintomas cardiológicos da Síndrome Pós-Covid são dispneia e dor torácica. As pesquisas confirmam o aumento persistente da demanda metabólica dos pacientes e a predisposição às arritmias, devido à presença de cicatrizes no miocárdio. Recomenda-se a avaliação periódica por meio de ecocardiografia, eletrocardiografia e acompanhamento com um cardiologista.

Neurológicas

As sequelas neurológicas são variadas, sendo fadiga, mialgias, cefaleia, problemas de memória, anosmia, disfunção cognitiva as mais relatadas nos estudos sobre o tema. Além disso, ainda de acordo com as pesquisas sobre a Síndrome Pós-Covid, até 40% dos pacientes desenvolvem quadros de ansiedade e/ou depressão após o fim da infecção.
+ Saúde mental: como acolher os sentimentos de medo e melancolia durante a pandemia?
O acompanhamento psicoterapêutico e neuropsiquiátrico é fundamental para os pacientes que apresentam sequelas neurológicas após receberem alta hospitalar, especialmente para os indivíduos que tiveram quadros mais graves da Covid-19.

Dermatológicas

A perda de cabelo de forma significante é um sintoma relatado por mais de 20% dos pacientes. Há também casos de alterações cutâneas como reações urticariformes entre os indivíduos infectados pelo coronavírus. Assim como em relação à outras sequelas, o acompanhamento por um dermatologista é necessário para o tratamento destes sintomas.

Um desafio para a saúde global

A Síndrome Pós-Covid, por se tratar de uma questão recente para a comunidade médica e científica internacional, traz muitos desafios para os pesquisadores e profissionais da saúde. Nos Estados Unidos, as sequelas do coronavírus são apontadas como a próxima grande crise de saúde pública do país, devido ao grande número de complicações relatadas por pacientes recuperados da Covid-19.
Já outro estudo, feito no Reino Unido, apontou que quase um terço dos indivíduos que receberam alta após contraírem o vírus foram readmitidos aos hospitais devido às sequelas. Destes, um em cada dez pacientes acabaram falecendo por causa das complicações.
+ Idosos na pandemia: como conciliar lazer com isolamento social?
O fato de as sequelas serem relatadas em vários órgãos e sistemas do corpo humano preocupa as autoridades médicas, que buscam incansavelmente por respostas sobre como combater a Síndrome Pós-Covid e evitar ainda mais mortes causadas pelo coronavírus.

Recuperação e reabilitação

Após a alta hospitalar, a recuperação e reabilitação dos pacientes envolve muitos desafios e também paciência para que o organismo consiga ter respostas positivas. O ideal é que as atividades sejam retomadas aos poucos, sempre com o alerta ligado para possíveis desconfortos e sintomas recorrentes.
Alimentação saudável, hidratação, atividades físicas que não exijam demasiadamente da capacidade pulmonar, cuidado com a saúde mental e acompanhamento com profissionais são indispensáveis para a recuperação plena e a volta do bem-estar aos pacientes recuperados da Covid-19.

Read More