Children's,Toy,With,A,Childhood,Cancer,Awareness,Yellow,Ribbon,On

Câncer Infantil: tipos, sintomas e estatísticas

Apesar do nome, o “câncer infantil” pode ser diagnosticado desde bebês até jovens de 19 anos de idade, conforme a classificação adotada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca). Trata-se de um conjunto de doenças que levam à proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer parte do corpo. 

Na reportagem desta semana, vamos falar do câncer infantil, trazendo à luz os principais tipos, os sintomas e as estatísticas. Boa leitura!

Sintomas

De acordo com artigo publicado pelo Nacional Cancer Institute, o câncer infantil é muitas vezes resultado de alterações no DNA das células e que acontecem precocemente durante a vida, às vezes até antes do nascimento. Ao contrário de muitos cânceres em adultos, o câncer infantil não está relacionado ao estilo de vida ou a fatores de risco ambientais.

Nas crianças e nos adolescentes, o câncer costuma dar sinais e se desenvolver rapidamente, por isso é muito importante ficar atento a qualquer alteração física ou mesmo de comportamento. O diagnóstico precoce da doença faz toda a diferença.

O reconhecimento imediato do câncer infanto-juvenil é difícil, pois os sintomas podem se misturar aos das doenças e ferimentos típicos da infância. Crianças podem ficar doentes ou ter hematomas que podem mascarar os primeiros sinais de câncer, por isso é importante que os pais levem os filhos regularmente ao pediatra, além de estarem atentos a quaisquer sinais ou sintomas persistentes.

• Dor progressiva
• Febre sem causa aparente ou doença que não melhora
• Dor de cabeça frequente, e acompanhada de vômito
• Alteração repentina de visão
• Nódulo ou inchaço incomum
• Palidez repentina e perda de energia
• Quedas e contusões frequentes
• Mancar ao caminhar
• Perda de peso repentina e sem explicação

Apesar desses sinais clínicos serem reconhecidos internacionalmente como sinais de alerta, a presença deles não significa necessariamente um caso de câncer infantil. Sua presença deve ser encarada como uma necessidade de auxílio médico e investigação profunda do quadro clínico da criança.

Tipos

Segundo o Inca, os tumores mais frequentes na infância e na adolescência são:

• Leucemias (glóbulos brancos)
• Tumor em Sistema Nervoso Central
• Linfomas (sistema linfático)
• Neuroblastoma (tumor de células do sistema nervoso periférico, frequentemente de localização abdominal)
• Tumor de Wilms (tipo de tumor renal)
• Retinoblastoma (afeta a retina, fundo do olho)
• Tumor germinativo (das células que vão dar origem aos ovários ou aos testículos)
• Osteossarcoma (tumor ósseo)
• Sarcomas (tumores de partes moles)

Leucemia infantil

A leucemia é o tipo mais frequente de câncer infantil, podendo ser dividida em mieloide e linfoide. A mieloide afeta células que originam hemácias, plaquetas, monócitos, neutrófilos, eosinófilos e basófilos. Já a leucemia linfoide afeta as células que originam os linfócitos.

As leucemias também podem ser classificadas de acordo com a velocidade de evolução, sendo elas agudas ou crônicas. As agudas apresentam um agravamento mais rápido, enquanto as crônicas se agravam lentamente.

• A leucemia linfoide aguda infantil corresponde a cerca de 75% dos casos de leucemia em crianças e adolescentes e apresenta uma grande chance de cura, mas necessita de um diagnóstico precoce. Os sintomas incluem cansaço, sonolência, infecções constantes, aumento do baço e linfonodos, hematomas, dores de cabeça, vômito e dores ósseas.

• A leucemia mieloide aguda infantil é o segundo tipo mais comum de leucemia em crianças e adolescentes. Ela provoca sinais como febre, infecções recorrentes, aumento de nódulos linfáticos, perda de peso, fraqueza, palidez, dor nos ossos, hematomas e sangramentos.

• A leucemia mieloide crônica infantil apresenta baixa incidência (atinge cerca de 4% das crianças e adolescentes). Os sintomas incluem infecções recorrentes, fadiga, palidez, fraqueza, perda de peso, sangramentos espontâneos, hematomas e dor nos ossos. O tratamento disponível atualmente permite uma remissão completa na maioria dos pacientes.

• A leucemia mielomonocítica juvenil é um tipo muito raro, nem aguda nem crônica. Ela corresponde de 2% a 3% de todas as leucemias em crianças, aproximadamente, e seu desenvolvimento é agressivo. Pode provocar febre, dificuldade para respirar, sangramentos, lesões na pele e aumento de fígado e baço. Além disso, tem como tratamento o transplante de medula óssea.

Estatísticas

Assim como em países desenvolvidos, o câncer já representa no Brasil a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes. Por outro lado, nas últimas quatro décadas o tratamento contra o câncer infanto-juvenil e foi extremamente significativo, tanto que o próprio Instituto Nacional do Câncer estima que em torno de 80% das crianças e adolescentes acometidos de câncer podem ser curados, se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados.

Em caso de sintomas, consulte um médico e confie na ciência.

Read More

Diabetes: Por que é tão importante manter a glicemia em dia?

Glicemia é a quantidade de glicose concentrada no sangue. Conforme a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o nível normal em humanos saudáveis deve estar entre 70 e 99 miligramas a cada decilitro de sangue. Valores acima disso podem estar relacionados ao diabetes, doença causada por defeitos na secreção ou na ação da insulina, hormônio necessário para metabolizar açúcares, transformando-os em energia para o corpo.

Na reportagem desta semana, vamos falar da importância de indivíduos diabéticos buscarem ao máximo manter os índices glicêmicos controlados, além de quais são as possíveis consequências caso isso não seja feito. Boa leitura!

Diabéticos x açúcar

O açúcar é o vilão na dieta de qualquer pessoa diagnosticada com diabetes. E não se trata apenas do açúcar branco. A Sociedade Brasileira de Diabetes leva em conta estudos feitos por profissionais da medicina e da nutrição para reforçar que o excesso de todos os tipos de carboidrato – especialmente as farinhas brancas – tende a desregular a glicemia. É por isso que deve ser priorizada uma dieta com carboidratos de fontes integrais, que facilitam a digestão, contribuem para o bom funcionamento do organismo, auxiliam a reduzir o peso corporal, são ricos em fibras e têm ação antioxidante.

E se desregular?

A glicemia descompensada, especialmente acima de 126 mg/dL (hiperglicemia), pode causar danos a todas as funções do organismo, incluindo cérebro, coração, rins, fígado, olhos, nervos e vasos sanguíneos. De acordo com a American Diabetes Association (ADA), essas complicações são as principais responsáveis por consequências incapacitantes e mesmo pela mortalidade de pacientes diabéticos.

Já a hipoglicemia, quando os níveis de glicose no sangue estão abaixo de 69 mg/dL, causam efeitos como fraqueza e confusão mental. Em situações extremas, pode levar à perda de consciência, crises convulsivas e até mesmo ao coma.

O que fazer?

Para identificar os seus níveis glicêmicos, existem exames sanguíneos feitos em laboratório (em jejum, pós-almoço e hemoglobina glicada), os chamados testes capilares (aqueles de ponta de dedo, feitos com aparelhos vendidos em farmácias) ou sensores glicêmicos implantados na pele e que permitem a verificação até mesmo por meio de aplicativos de celular.

Ainda conforme a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, se a sua glicemia estiver alta você precisa tomar atitudes rápidas como beber bastante água, aplicar insulina ou tomar a sua medicação (ambas com prescrição médica) e, nas refeições, alimentar-se com alimentos ricos em fibras. A prática regular de atividades físicas também é um mecanismo excelente e fundamental para os diabéticos evitarem crises de hiperglicemia.

Mas se a sua glicemia estiver muito baixa (hipoglicemia), consuma algo doce para fazer o nível subir. Líquidos tentem a ter resultado mais rápido, pois chegam mais rapidamente à corrente sanguínea.

As consultas regulares ao médico também são suas aliadas para evitar o diabetes ou diagnosticá-lo precocemente (já que é uma doença silenciosa) e também aprender a adequar a sua rotina para manter sua glicemia sob controle.

Competi-lhe este artigo nas suas redes sociais.

Aqui tem gente. Aqui tem vida. Aqui tem Unimed.

Read More

Glúten: O que é e quais doenças estão associadas?

Glúten é um composto de proteínas necessário para a germinação e o crescimento de plantas como centeio, cevada e trigo. Atualmente, a quantidade desse composto na farinha de trigo é bem maior do que a contida na farinha de muitas gerações atrás. Isso é consequência de vários fatores, a exemplo de alterações genéticas naturais da planta ao longo do tempo, bem como mudanças nos métodos de colheita e processamento.

O glúten está mais presente na nossa dieta e não é à toa que vem sendo apontado como causador de alergias, dores abdominais e outros males. É por isso que, nesta semana, a nossa reportagem traz informações para você. Boa leitura!

Doença celíaca • Essa é uma resposta intensa do sistema imunológico ao glúten em pessoas que tenham o gene da doença, que já chegou a ser considerada rara e típica de descendentes de europeus. Porém, hoje já se sabe que a doença celíaca atinge uma a cada 100 pessoas no mundo todo. Nos casos mais graves, os sintomas incluem dores abdominais, diarreia, constipação e má absorção de nutrientes.

Alergia ao trigo • A gliadina e a glutenina são dois componentes do glúten do trigo que agem como gatilhos para ativar a imunoglobulina, causando uma reação alérgica. Os sintomas dessa alergia podem incluir rinite, asma, urticária e conjuntivite. Em casos mais graves, pode haver diarreia, dor abdominal e lesões na pele. Assim como a doença celíaca, atinge cerca de 1% da população mundial. 

Sensibilidade não celíaca • Essa é considerada uma nova condição, com sintomas melhoram (ou até desaparecem), após a retirada do glúten. Por exemplo: pessoas com a síndrome do intestino irritável costumam sentir os mesmos sintomas que os celíacos, mesmo sem ter o gene da doença celíaca. Elas tendem a sentir uma melhora considerável ao retirar o glúten da dieta. Estima-se que a sensibilidade não celíaca ao glúten atinja de 6% a 10% da população.

Diagnósticos

Normalmente, a investigação começa na apresentação frequente de sintomas. Em seguida, um exame de sangue pode detectar a presença do gene da doença celíaca. Já para os diagnósticos de alergia ao trigo e sensibilidade não celíaca, o procedimento envolve teste de retirar o glúten da alimentação por um período entre duas e quatro semanas. Durante a primeira fase, a retirada deve ser total. Depois, o glúten deve ser reintroduzido aos poucos para observar se o paciente volta a ter os sintomas. 

Quais alimentos têm glúten?

A farinha de trigo é a base de inúmeros alimentos, mas não são apenas estes que podem conter o glúten. Olha só:

• Massas em geral (pão, biscoito, bolo, macarrão, pizza, salgadinho, etc.)
• Cervejas e bebidas com aditivos provenientes da cevada
• Gérmen de trigo e semolina
• Cereais e barrinha de cereais

Isso não quer dizer que esses alimentos sejam proibidos para pessoas com restrições ao glúten. Há, por exemplo, versões sem glúten de bolos, cervejas e barrinhas de cereais. Por outro lado, há uma série de alimentos que podem conter glúten por conta de ingredientes menores, modo de preparo ou compartilhamento de maquinário de produção (conhecido como contaminação cruzada):

• Versões industrializadas de molhos como ketchup, maionese e molho para salada
• Temperos prontos e sopas desidratadas
• Suplementos nutricionais
• Hambúrguer vegano, salsicha e batata-chips
• Bebidas maltadas (whisky)
• Aveia

Como substituir?

Apesar da dieta sem glúten ser benéfica somente para celíacos, alérgicos ao trigo ou sensíveis ao glúten, muitos veem os alimentos sem glúten como mais saudáveis e associados à perda de peso. Porém, ser livre de glúten não equivale a ser livre de açúcar (ou ser saudável, magro…).

Por outro lado, cereais integrais ricos em fibras são parte importante de uma refeição bem equilibrada, pois fornecem uma boa fonte de fibras, vitaminas e minerais. Por isso, é preciso inserir na dieta itens que substituam o trigo:

• Pipoca
• Arroz integral
• Aveia certificadamente sem glúten
• Quinoa
• Trigo-sarraceno

A maioria das frutas, dos legumes, das verduras e das oleaginosas é isenta de glúten. Até por isso que a dieta sem glúten pode ser vista como uma alternativa para melhorias na saúde em geral.

Para facilitar a vida dos consumidores, a Anvisa determina que todos os fabricantes de alimentos informem nos rótulos a presença desse ou de outros alergênicos. Fique sempre de olho na tabela nutricional na embalagem dos alimentos!

Aqui tem gente. Aqui tem vida. Aqui tem Unimed.

Read More

Higiene bucal: O que a sua boca diz sobre a sua saúde?

A boca é maior cavidade do corpo a ter contato direto com o meio ambiente. Por isso, é a porta de entrada para bactérias e outros microrganismos prejudiciais à saúde. Além do papel fundamental para falar, mastigar e respirar, ter uma boca saudável se reflete na saúde de todo o organismo.

Na reportagem desta semana, vamos falar de higiene bucal e mostrar o que a sua boca diz sobre a sua saúde. Boa leitura!

Efeito cascata

Cientistas já comprovaram que uma má higiene oral pode causar doenças bucais. Em consequência disso, outras enfermidades podem surgir ou serem agravadas, principalmente doenças cardiovasculares e diabetes. Para garantir mais saúde na vida toda, bons hábitos de higiene bucal devem ser incentivados desde cedo:

• Escovar os dentes a cada refeição e antes de dormir
• Optar por creme dental com flúor
• Passar fio dental diariamente entre todos os dentes

Os hábitos alimentares também representam um fator relevante. Alimentação saudável, com menos doces, é essencial. O consumo exagerado do açúcar pode ser fator de risco para cárie e outras doenças.

Cuidados fase a fase

• Bebês – O cuidado começa na gestação. A saúde bucal da gestante tem relação com a saúde geral dela e pode ter impacto na saúde do bebê. Durante a amamentação, a limpeza da cavidade bucal do bebê deve começar antes mesmo de começarem a aparecer os primeiros dentinhos. Você pode usar uma dedeira ou gaze embebida em água filtrada para esfregar delicadamente a gengiva. Quando os dentes começarem a nascer, use escovas e cremes dentais infantis em quantidade mínima, pois grande parte pode ser ingerida, havendo risco de ocorrer fluorose.

• De 2 a 9 anos – Esta é a melhor fase para desenvolver hábitos saudáveis. No início, os pais incentivam, mas à medida que a criança cresce, deve ser estimulada a escovar os dentes sozinha. O uso de fio dental deve ser introduzido com ajuda de um adulto.

• Adolescentes – Dos 10 aos 19 anos, com a aproximação da idade adulta, cresce o risco de doenças periodontais e diminui o risco biológico à cárie. Porém, o problema é que nesta fase a garotada tende a consumir mais carboidratos e escovar menos os dentes, o que aumenta a chance de cárie. Por isso, estimule o autocuidado da turminha (escovação e fio dental).

• Adultos – A doença periodontal é um dos principais problemas que acometem pacientes entre os 20 e os 59 anos de idade. A doença se agrava mais rápido em fumantes, aumentando o risco de perda dental. A escovação e o uso de fio dental são indispensáveis nessa fase, visto que a manutenção da saúde periodontal depende da capacidade do controle de placa bacteriana.

• Idosos – Acima dos 60 anos, a promoção de saúde bucal visa garantir bem-estar, melhoria da qualidade de vida e da autoestima. A perda de dentes é ainda mais frequente nessa fase, o que traz consequências para a fala, para deglutição e para a mastigação, comprometendo o início do processo digestivo, a ingestão de nutrientes, o apetite e a comunicação. Escovar bem os dentes e usar fio dental são hábitos essenciais.

Para todas as fases

Em qualquer etapa da vida é imprescindível visitar regularmente o dentista. Muitas pessoas procuram esse profissional só quando já estão sentindo alguma dor. Ir ao dentista regularmente para avaliação e higienização dos dentes evita o aparecimento de doenças.

Aqui tem gente. Aqui tem vida. Aqui tem Unimed.

Read More

Saúde mental: compreendendo os estigmas e conhecendo os tratamentos

Os últimos dois anos representaram para a Organização Mundial da Saúde a maior revisão sobre saúde mental desde a virada do século. Um trabalho divulgado pela OMS fornece um plano para governos, acadêmicos, profissionais de saúde e sociedade civil apoiarem mais e melhor a transformação da saúde mental no mundo todo.

Boa leitura e compartilhe o artigo desta semana nas suas redes sociais!

Pandemia

Em 2019, ainda antes da covid, os transtornos mentais já eram uma pandemia preocupante. Quase um bilhão de pessoas (incluindo 14% dos adolescentes) viviam com algum desequilíbrio. Naquele ano, a cada 100 mortes registradas no planeta, uma era resultado de suicídio (58% entre pessoas com menos de 50 anos).

Expectativa de vida

Homens e mulheres com condições graves de saúde mental morrem em média 10 a 20 anos mais cedo do que a população em geral. Estigma, discriminação e violações de direitos humanos são comuns em todos os lugares.

Mesmo antes da pandemia de covid-19, apenas uma pequena fração das pessoas necessitadas tinha acesso a cuidados de saúde mental eficazes, acessíveis e de qualidade. Atualmente, enquanto 70% das pessoas com psicose são tratadas em países ricos, só 12% recebem cuidados em países pobres. Já em relação à depressão (mal do século), a falta de apoio adequado é comum a todos os países, chegando a no máximo 1/3 dos pacientes.

Mudanças

Os progressos parciais alcançados na última década provam que a mudança é possível. Conforme Dévora Kestel, diretora do Departamento de Saúde Mental e Uso de Substâncias da OMS, “todo país tem ampla oportunidade de fazer progressos significativos em direção a uma melhor saúde mental para sua população. Seja formulando políticas e leis sobre saúde mental mais sólidas ou introduzindo a saúde mental nos seguros médicos, fomentando e fortalecendo os serviços comunitários de saúde mental ou integrando a saúde mental à atenção geral à saúde, escolas e penitenciárias”.

Tratamentos

Avanços extraordinários no tratamento das doenças mentais vêm ocorrendo nos últimos anos. Tanto que, atualmente, é possível tratar muitos transtornos quase com o mesmo êxito com que são tratados problemas físicos.

Para isso, os métodos podem ser classificados como

• Somáticos (medicamentos e terapias eletromagnéticas de estimulação cerebral).
• Psicoterapêuticos (psicoterapia, terapia comportamental, hipnoterapia, etc.).

Para transtornos mais graves, grande parte dos estudos sugere que uma abordagem terapêutica que contemple tanto medicamentos como psicoterapia é mais eficaz do que qualquer um dos métodos utilizados isoladamente.

Além de psiquiatras, psicólogos clínicos, enfermeiros com especialização psiquiátrica e assistentes sociais também são profissionais de saúde preparados para auxiliar no tratamento da doença mental. Entretanto, os psiquiatras são os únicos com permissão para receitar medicamentos (que jamais devem ser consumidos ou suspensos por conta própria).

Farmacoterapia

A classe de antidepressivos mais amplamente usada é de inibidores seletivos de recaptação de serotonina. Outras classes incluem inibidores de recaptação de serotonina-noradrenalina e inibidores de recaptação de noradrenalina-dopamina.

Atualmente, antidepressivos tricíclicos são raramente usados contra a depressão devido aos efeitos colaterais. Contudo, podem ser receitados se a pessoa também tiver algum distúrbio que cause dor crônica que interfira nas atividades e no trabalho.

Para casos psicóticos, existem três gerações de medicamentos. Cada uma é indicada conforme avaliação médica, que leva em conta, por exemplo, o tempo de enfermidade.

Além disso, a medicina conta com fármacos para o controle da ansiedade, pânico e fobias, bem como estabilizadores de humor (para casos de bipolaridade).

Psicoterapia

Importantes avanços no campo da psicoterapia foram registrados nos últimos anos. Ao criar um ambiente de empatia e aceitação, o terapeuta é capaz de ajudar a pessoa, frequentemente, na identificação da origem do problema e a considerar as alternativas para enfrentá-lo. A intuição emocional e a introspecção que a pessoa obtém com a psicoterapia dão lugar, com frequência, a uma mudança de atitude e de comportamento, permitindo que o paciente tenha uma vida mais plena e satisfatória.

A maioria dos profissionais de saúde mental pratica um dentre os seis tipos de psicoterapia:

• Terapia comportamental
• Terapia cognitiva
• Terapia interpessoal
• Psicanálise
• Psicoterapia psicodinâmica
• Psicoterapia de apoio
• Terapia comportamental

Em suma, a saúde mental é o foco de uma ampla rede de estudos científicos. Profissionais se debruçam sobre esse tema pois, tal qual qualquer órgão humano pode adoecer, a mente também pode causar problemas (que podem ser tratados).

Menos preconceito e mais apoio são o caminho para o bem-estar.

Aqui tem gente. Aqui tem vida. Aqui tem Unimed.

Read More

Fisioterapia e terapia ocupacional: Você conhece os benefícios dessas áreas da saúde?

A promoção da saúde humana conta com importantes aliadas, seja para a prevenção, manutenção ou reabilitação das atividades quotidianas. O bem-estar físico e mental é essencial para a independência, e é nesse contexto que a fisioterapia e a terapia ocupacional (T.O.) são recursos valiosos.

No artigo desta semana, conheça os benefícios da fisioterapia e da terapia ocupacional. Boa Aproveite e leitura!

Fisioterapia

A fisioterapia é aliada de quem busca qualidade de vida.Ainda que o foco sejam músculos, ossos e articulações, ela previne e trata problemas que podem afetar de forma geral o seu bem-estar. Na prática, essa área da saúde ajuda a prevenir lesões, diminuir dores, controlar doenças crônicas e fugir do sedentarismo, seja por meio de massagens ou até treinos que melhoram o condicionamento físico.

Reduzindo dores, desconfortos e outros incômodos, é possível desfrutar da vida com muito mais qualidade. Ao fortalecer a musculatura e aprender a adotar posturas mais saudáveis no dia a dia, é possível diminuir riscos de danos graves em caso de acidentes e evitar problemas como tendinite, artrite, artrose e vários outros.

Com a fisioterapia você também pode aprender a manter a postura e a saúde da coluna. Isso significa mais consciência corporal e saber quais são as posições que evitam a sobrecarga dos nervos, articulações, discos intervertebrais e estrutura óssea.

Para atletas, especialmente os de alto rendimento, a fisioterapia preventiva diminui o risco de lesões e ajuda a boa performance ao longo do esporte. Mas vale destacar também a importância na reabilitação, até mesmo de lesões mais antigas.

Já para a saúde mental, a fisioterapia auxilia na melhora da autoestima e da autoaceitação, visto que a prática ajuda a pessoa a se conhecer melhor ao compreender os limites do próprio corpo. Além disso, a atividade pode melhorar a qualidade do sono, aliviar o estresse, controlar a ansiedade e aumentar a sua disposição.

Terapia ocupacional

A terapia ocupacional é uma área da saúde que promove a prevenção, o tratamento e a reabilitação de pessoas com alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psicomotoras. Essas alterações podem ou não ser decorrentes de distúrbios genéticos, traumáticos ou de doenças contraídas ao longo da vida. O objetivo da T.O. é ampliar o desempenho, a autonomia e a participação, estimulando o bem-estar da pessoa.

O terapeuta ocupacional precisa ter formação acadêmica superior para estar habilitado a avaliar o paciente. A partir disso ele traça o projeto terapêutico indicado para favorecer o desenvolvimento das capacidades psico-ocupacionais, além da melhoria dos estados psicológico, social, de trabalho e de lazer.

Qualquer pessoa que sinta dificuldade em organizar a rotina ou desempenhar tarefas deve buscar ajuda. Contudo, as indicações mais comuns da T.O são para:

• Bebês ou crianças com algum tipo de atraso no desenvolvimento.
• Idosos (doentes ou não) que precisam de auxílio para atividades quotidianas e para manter a boa qualidade de vida.
• Pessoas com necessidade de aprender e/ou reaprender a lidar com alguma disfunção.
• Pacientes com transtornos mentais ou que sofreram algum transtorno neuropsicológico e que precisam readquirir a autonomia.

Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!

Aqui tem gente. Aqui tem vida. Aqui tem Unimed.

Read More

Saúde do idoso: o que a ciência oferece para vivermos mais e melhor?

Desde o surgimento do primeiro Homo sapiens (300 mil anos atrás) vivemos tentando driblar o tempo para vivermos mais. A boa notícia é que temos conseguido. Na época da Renascença, quem chegava aos 30 anos de idade podia ser considerado um ancião. Depois disso, a produção de alimentos em escala e o desenvolvimento do saneamento básico, das vacinas e dos remédios fizeram a expectativa de vida multiplicar quase cinco vezes. Um feito incrível para um período de 400 anos.

Atualmente, quem acaba de nascer tem uma média de vida de 72,8 anos. A Terra já tem um bilhão de idosos, e esse número tende a dobrar até 2050.

Na reportagem de hoje, veja o que a ciência oferece para vivermos mais e melhor. Boa leitura!

Quanto podemos viver?

Um estudo publicado recentemente pela revista Nature Communications indica que a vida humana pode alcançar os 150 anos. O recorde atual é da francesa Jeanne Calment, que morreu em 1997, aos 122. Mas existem outras correntes de estudo sugerindo que podemos esticar ainda mais a nossa longevidade.

Campeões em longevidade

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e com a Organização das Nações Unidas (ONU), os países com as maiores expectativas de vida são:

• Japão: 84,2 anos (podendo chegar a 94,2 em 2100)
• Suíça: 83,4 anos (podendo chegar a 93,5 em 2100)
• Coreia do Sul: 83,3 anos (podendo chegar a 93,2 em 2100)
• Singapura: 83,2 anos (podendo chegar a 93,6 em 2100)
• Espanha: 83,2 anos (podendo chegar a 93,3 em 2100)

Cientistas do mundo todo têm contado com a engenharia genética para frear os efeitos do tempo. Estudiosos dizem que o desafio é reprogramar as células para que elas trabalhem a favor da saúde, e isso já começa a acontecer. Por exemplo: a transferência de genes de uma célula a outra já pode turbinar a defesa do organismo de um paciente com câncer. Além disso, a chamada “medicina personalizada” capaz de chegar a tratamentos baseados na genética de cada pessoa é considerada promissora por nomes de referência mundial, a exemplo do químico israelense Aaron Ciechanover, vencedor do Prêmio Nobel.

Questão de hábito

Existe certo consenso de que a genética responde por 20% da expectativa de vida, mas os outros 80% são definidos pelo ambiente e por escolhas feitas no dia a dia. Em todas as chamadas Blue Zones (áreas que concentram as maiores populações de pessoas com 100 anos ou mais), os idosos mantêm sólidas conexões sociais. Além disso, costumam ser guiados por algum propósito (voluntariado, leitura, etc.). Os campeões em longevidade não são exímios atletas, mas estão em constante movimento, seja caminhando, cultivando a terra ou envolvidos em trabalhos manuais.

A boa alimentação também ajuda a contar a história dessa população. Mais de 60% do cardápio das pessoas mais idosas do mundo é composto por itens de origem vegetal, principalmente o feijão, a soja e a lentilha. E olha só que importante: esses centenários nunca se empanturram. Eles não fazem dieta, mas encerram a refeição quando se sentem saciados. 

Pesquisa

Na Espanha, neurocientistas da Universidade de Madri tentam desvendar o enigma da longevidade observando mais de mil homens e mulheres que passaram dos 80 anos com uma idade biológica comparável à de adultos de 50. A pesquisa foi publicada pela Lancet Healthy Longevity e afirma que os superidosos têm mais massa cinzenta em regiões-chave do cérebro. Os autores confirmam que a genética contribui, mas sustentam que as experiências de vida tiveram o mesmo peso (elos de amizade vontade de aprender sempre, bom sono e atividade física).

Brasil

Aqui no país, a cidade com o maior número de idosos é Veranópolis, no Rio Grande do Sul. O município chamou a atenção nos anos 1990 por apresentar expectativa de vida dez anos maior do que a média nacional.

De forma geral, a fatia de pessoas com mais de 60 anos cresceu lentamente até a década de 1970, mas disparou na última década. De acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2100 o Brasil terá 39,8% da população com 60 anos ou mais.

Vamos viver bem até lá?

Aqui tem gente. Aqui tem vida. Aqui tem Unimed.

Read More

Os benefícios da dança para a saúde do coração e da mente

Unimed Cascavel, com contribuição da Unimed BH

A dança é uma prática humana de celebração e socialização. Os primeiros registros são datados no Egito antigo, pelo menos dois mil anos antes de Cristo. Nessa caminhada milenar, a dança já teve caráter religioso, ritualístico, afrodisíaco e até de guerra para algumas civilizações. Atualmente, também é tratada como atividade física e reconhecida pelas inúmeras vantagens para o corpo e para a mente, já que ajuda a elevar a autoestima e proporciona bem-estar.

Na reportagem e hoje, conheça os principais benefícios da dança e como escolher o seu ritmo ideal.

Bom para tudo

Não importa se você encara a dança como arte, atividade física ou prática de lazer. O fato é que ela é benéfica para o organismo como um todo. Os movimentos ritmados costumam encher o ambiente de alegria e encantamento, fazendo bem para todas as faixas etárias.

Benefícios

Dançar é uma forma de combater o sedentarismo, eliminar o excesso de peso, melhorar a saúde circulatória e a exercitar a coordenação motora e o equilíbrio.  Além disso, sabia que a dança ajuda a estimular o cérebro e a memória? Isso ocorre porque alguns tipos de dança incluem aprender coreografias e lembrar sequências de passos.

1 • Aumenta o fluxo sanguíneo e melhora a saúde do sistema cardiovascular
2 • Ajuda a combater a depressão
3 • Eficaz para perder calorias e fortalecer os músculos
4 • Evita o sedentarismo
5 • Melhora o condicionamento físico
6 • Favorece a capacidade respiratória
7 • Ajuda a resolver problemas de postura

Tipos de dança

Cada estado tem um jeito particular de dançar. Entre as os ritmos típicos brasileiros estão o sertanejo, carimbó, o frevo, o baião, o forró, o funk brasileiro, o piseiro e o axé.

Todo ritmo musical favorece o ato de se exercitar. Há quem prefira se movimentar a dois, em um dramático tango, ou quem goste de dançar sozinho, ao som de um bom pagode. Alguns estilos, inclusive, são bons para dançar em grupo e até ministrados em academias, como zumba, dança de salão, funk, fitdance ou samba. Não importa a sua escolha, o importante é dançar!

Dicas

• Crie uma lista de músicas do seu gosto
• Escolha o horário mais cômodo na sua rotina
• Separe dois ou três dias da semana para praticar
• Prepare um espaço da casa onde possa se movimentar (se precisar, afaste os móveis)
• Faça um alongamento antes de começar

Aqui tem gente. Aqui tem vida. Aqui tem Unimed.

Read More

Alzheimer: o que a ciência apresentou de novidade em 2023?

Após um longo tempo sem grandes novidades, a pesquisa sobre o tratamento para a doença de Alzheimer trouxe novos medicamentos. Em 2021, a agência regulatória dos Estados Unidos aprovou o uso do aducanumabe (da farmacêutica Biogen). Mas a liberação gerou uma série de controvérsias na própria comunidade científica, e a utilização foi negada em várias partes do mundo, a exemplo da Europa e do Brasil.

Em 2023, novas opções foram divulgadas. Na reportagem de hoje, veja o que a ciência apresentou de novidades neste ano no combate contra o Alzheimer. Boa leitura!

Novos fármacos

No início do ano, os Estados Unidos liberaram o lecanemabe (dos laboratórios Eisai e Biogen), com a promessa de retardar os efeitos do Alzheimer. Porém, ainda não há previsão de quando esse medicamento chegará ao Brasil.

Além disso, foram apresentados na Holanda, durante a Conferência Internacional da Associação de Alzheimer de 2023, resultados positivos de estudos com o donanemabe (do laboratório Eli Lilly), que mostrou-se capaz de frear a progressão dos sintomas da doença.

Por um lado, os avanços renovaram as esperanças. Por outro, ainda existe o questionamento de quem realmente se beneficiará dos novos tratamentos quando eles estiverem de fato disponíveis.

Avanço

Em um primeiro momento, a doença de Alzheimer provoca o acúmulo da proteína beta-amiloide entre os neurônios. Anos depois, essas células nervosas são afetadas por outra proteína, a TAU. O resultado disso é a morte dos neurônios, o que leva ao aparecimento progressivo de sintomas como esquecimentos e dificuldades de raciocínio.

Os primeiros testes com anticorpos monoclonais, uma família farmacológica da qual fazem parte aducanumabe, lecanemabe e donanemabe, entre outros princípios ativos, propôs eliminar a beta-amiloide do cérebro. Os primeiros testes acabaram frustrados. Mas os especialistas tiveram outra ideia: utilizar os medicamentos na fase classificada como comprometimento cognitivo leve ou demência inicial. Os estudos trouxeram lições valiosas. A primeira delas é que a formação dos novelos de beta-amiloide no cérebro pode ser dividida em uma série de etapas e, com o avanço do conhecimento, os especialistas puderam entender em detalhes o que acontece em cada uma delas. O segundo aprendizado tem a ver com a necessidade de diagnosticar a doença precocemente, o que levou a uma revolução dos exames para identificar o Alzheimer, que pode ser feito, por exemplo, por meio de exames de imagem (como o PET/CT), de líquor (a coleta por punção de uma amostra do líquido presente na medula espinhal e no cérebro) e até do sangue. Embora essas ferramentas ainda estejam restritas ao ambiente de pesquisa e aos grandes centros especializados, a tendência é que elas se popularizem nos próximos anos.

Preocupações

Os estudos que avaliaram os anticorpos monoclonais nas fases iniciais do Alzheimer tinham como objetivo conferir se o tratamento ajudava a recuperar as funções cognitivas ou frear a piora. Tanto os testes com lecanemabe quanto com donanemabe levaram a pelo menos 50% de sucesso. Foi possível atrasar a progressão das fases da doença de Alzheimer em cerca de quatro a seis meses, ou seja, os pacientes que fizeram o tratamento pioraram menos, mas não deixaram de piorar.

Outra preocupação está relacionada aos efeitos colaterais, que podem ser potencialmente graves, como reações relacionadas à infusão (esses remédios são aplicados na veia, uma vez por quinzena ou por mês), inchaço e pequenas hemorragias no cérebro, fibrilação atrial (um tipo de arritmia cardíaca), síncope e angina (dor no peito).

A terceira preocupação é quanto ao preço extremamente alto dessas terapias inovadoras, calculado em dólar:

• Aducanumabe: US$ 28 mil por ano.

• Lecanemabe: US$ 26,5 mil por ano.

Lembre-se que, segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem 1,2 milhão de pacientes com Alzheimer e, a cada ano, outros 100 mil indivíduos recebem o diagnóstico no país.

Futuro

Além de anticorpos contra a proteína beta-amiloide, também são considerados alvos terapêuticos aplacar a inflamação cerebral e limpar a proteína TAU. Para isso, em um futuro não tão próximo deve entrar em cena a terapia genética. Especialistas acreditam que o futuro das terapias contra o Alzheimer se aproximarão do que acontece hoje no câncer, em que a linha de cuidado se modifica de acordo com as características do paciente e as particularidades do tumor.

O que não deve mudar é que a chave para lidar com o Alzheimer continuará sendo a prevenção: controlar a pressão alta, o diabetes, o colesterol e o peso, fazer exercícios físicos, não fumar, buscar uma dieta saudável e ter uma atividade cognitiva e intelectual são atitudes fundamentais para a saúde do cérebro.

Você pode compartilhar este artigo nas suas redes sociais!

Aqui tem gente. Aqui tem vida. Aqui tem Unimed.

Read More

Saúde do homem e da mulher: quando procurar um urologista?

Talvez o título desta reportagem tenha ganhado sua atenção por incluir as mulheres no tema “urologia”. Pois bem… embora os urologistas sejam muito consultados para tratar problemas relacionados à saúde do homem, esses profissionais também atendem pacientes mulheres, pois urologia é a especialidade médica que trata das doenças ligadas ao trato urinário, a exemplo de disfunções em órgãos como rins, bexiga, próstata, ureteres, testículos, pênis, uretra, entre outros.

Na reportagem desta semana, veja em quais situações você deve procurar esse especialista. Boa leitura!

ISTs

Para pacientes do sexo masculino, o urologista é o profissional responsável por diagnosticar e tratar infecções sexualmente transmissíveis. Em caso de sintomas como vermelhidão, coceira, feridas e dores na região genital, é preciso procurar ajuda para iniciar o tratamento de eventuais doenças. Além disso, o público masculino pode consultar um urologista em casos de impotência sexual, ejaculação precoce, diminuição da libido, desconforto durante a relação sexual, entre outros.

Problemas urinários

Incontinência urinária, gotejamento, sangue na urina, desconforto ao urinar e diminuição ou aumento do fluxo urinário estão entre os sintomas que podem indicar inflamações, infecções, lesões nos rins ou até mesmo câncer em determinada região do sistema urinário de homens e mulheres. Caso você identifique uma ou mais dessas situações, consulte um urologista. As formas de tratamento depender de cada caso, bem como do tipo e do grau da doença estabelecida.

Dores

É de extrema importância que o paciente consulte um profissional da urologia caso apresente dores em determinadas regiões do corpo. A dor é um mecanismo de defesa do organismo e tem como objetivo avisar que algo está errado. A investigação, portanto, é fundamental para o diagnóstico e o tratamento de eventuais doenças.

O urologista deve ser consultado tanto por homens quanto por mulheres quando houver ocorrência de dores abdominais e na região da lombar. Além disso, pacientes do sexo masculino também podem procurar urologistas quando apresentarem dores na região do pênis e dos testículos.

De acordo com o Dr. João Pedro Telles, sempre que o paciente sentir dor, relacionado ao trato urinário e/ou genital,  ele deve procurar um urologista. Além disso, quando ocorrem sangramentos, secreção genitais, ardência, desconforto e dificuldade ao urinar, também é indicada uma consulta com um profissional da urologia.

Idade

Homens acima dos 40 anos devem procurar acompanhamento urológico para ter um atendimento customizado, que inclui dosagem do PSA e, em casos selecionados, do toque retal. Os dois procedimentos ajudam no diagnóstico de câncer de próstata e podem salvar vidas. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de próstata é um dos mais frequentes (e letais) entre a população masculina. O diagnóstico precoce é indispensável. Por isso é importante manter o acompanhamento médico com um urologista a partir da fase jovem da vida do homem. Assim como as mulheres devem ir regularmente ao ginecologista, om público masculino também deve realizar consultas preventivas e regulares com o urologista, o que também ajuda a promover a informação desse público e tratar eventuais doenças sem sintomas aparentes.

Compartilhe este conteúdo!

Aqui tem gente. Aqui tem vida. Aqui tem Unimed.

Read More