Síndrome do ovário policístico: saiba se você tem

A síndrome do ovário policístico é um distúrbio hormonal muito comum, que pode causar inconvenientes simples, como irregularidade menstrual e acne, até disfunções mais graves, como obesidade e infertilidade. 
É importante pontuar que ter ovários policísticos não é sinônimo de sofrer com a Síndrome do Ovário Policístico (SOP) e seus sintomas. A síndrome só é diagnosticada se há aumento de hormônios masculinos no corpo da mulher e um período menstrual irregular. Ou seja: a presença de vários cistos no ovário não configura, por si só, a SOP, mas pode ser um dos sintomas. Confira abaixo o que é a SOP e como tratá-la.
 

O que é a Síndrome do Ovário Policístico (SOP)?

Os ovários são os órgãos responsáveis pela produção dos hormônios sexuais femininos e por acolher os óvulos que a mulher traz consigo desde o ventre materno. Dentro deles, as mulheres podem desenvolver cistos, isto é, pequenas bolsas que contêm material líquido ou semissólido. Estes são os ovários policísticos, que normalmente não têm importância fisiológica, mas que em torno de 10% estão associados a alguns sintomas. A diferença entre cisto no ovário e ovário policístico está no tamanho e no número de cistos.
A síndrome acomete principalmente mulheres entre 30 e 40 anos, e o diagnóstico tornou-se mais preciso com a popularização do exame de ultrassom. Estima-se que no Brasil haja 2 milhões de mulheres nessa condição.
 

Como identificar a Síndrome do Ovário Policístico

O diagnóstico é feito pelo ginecologista a partir da análise dos sintomas apresentados pela paciente e resultado dos exames solicitados, sendo, então, possível iniciar o tratamento adequado que é feito com remédios que têm como objetivo aliviar os sintomas e regular os níveis hormonais. O diagnóstico leva em consideração três fatores: aumento da produção de hormônios masculinos, período menstrual irregular e exames de imagem que comprovem o número de cistos no ovário.
A SOP atinge de 5 a 10% das mulheres em idade reprodutiva. Ela costuma surgir quando a hipófise, a glândula que regula a produção hormonal, acaba estimulando a liberação em excesso de andrógenos.
 

Principais sintomas

Os sintomas da SOP podem variar de acordo com cada mulher e organismo. Porém, de forma geral, os principais sintomas são:

  • Menstruação irregular ou ausência de menstruação;
  • Queda de cabelos;
  • Dificuldade para engravidar;
  • Aparecimento de pelos no rosto e no corpo;
  • Aumento da oleosidade da pele;
  • Surgimento de acne;
  • Ganho de peso de forma não intencional;
  • Atraso no desenvolvimento das mamas.

É importante ressaltar que, no caso do aparecimento de dois ou mais sintomas, é importante consultar um ginecologista para que seja feita uma avaliação e exames de imagem. 

Quem tem SOP pode engravidar?

Sim, porém existem complicações. Quando existem muitos cistos no ovário (ovários policísticos), em conjunto com o excesso de hormônios masculinos, pode haver a má formação de óvulos saudáveis e, consequentemente, alterar ou interromper o ciclo menstrual, levando à infertilidade. Estudos demonstram que mulheres com ovários policísticos normalmente apresentam maior dificuldade para conseguir engravidar. As complicações ocorrem, principalmente, em mulheres que estão acima do peso, sendo importante fazer o pré-natal adequado, se exercitar e ter uma alimentação saudável para diminuir os riscos de complicações.
Por outro lado, com a ajuda de medicamentos que induzem a ovulação, é possível engravidar sem ajuda médica. Mas, conforme citado anteriormente, é preciso passar por avaliação médica, pois as condições variam de mulher para mulher.
 

Tratamento

Como se trata de uma doença crônica, o tratamento da síndrome do ovário policístico atua nos sintomas. No caso da obesidade, a intervenção é voltada para o emagrecimento. Já para a produção de hormônios masculinos, o tratamento pode se dar através de pílulas anticoncepcionais específicas, atuando também na regulação da menstruação e no controle do crescimento de pelos.
Os casos de infertilidade respondem bem ao clomifeno, um indutor da ovulação. Se isso não acontecer, pode-se estimular os ovários com gonadotrofinas e tratamentos hormonais. Como há tendência ao ganho de peso, o tratamento pode incluir medicamentos para prevenir o diabetes e outros para evitar o colesterol elevado.
É importante ressaltar que nenhum diagnóstico ou tratamento pode ser feito sem o acompanhamento de um médico ginecologista.
Dúvidas ou sugestões? Escreva para a Unimed! 

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Como o açúcar afeta o nosso cérebro?

O consumo de açúcar traz uma sensação imediata de prazer e energia. É, muitas vezes, a válvula de escape das pessoas que sofrem de transtornos como a ansiedade e o estresse. Ao ser consumido, ele altera o funcionamento da dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer, fazendo com o que o nosso corpo entenda aquele momento como algo prazeroso, agradável.

Isso acontece por conta das suas propriedades energéticas, além da sua atuação no sistema nervoso central, mais precisamente no sistema límbico, onde se concentram os estímulos do prazer imediato. Por conta disso, o consumo excessivo de açúcar pode levar à compulsão e à abstinência, de acordo com estudo realizado pela Universidade de Princeton (EUA). Com a ingestão constante, o corpo começa a “pedir” por aquilo, trazendo sintomas de abstinência em magnitude leve.

Para entender melhor como ele atua no nosso organismo, nós reunimos as principais informações e dúvidas sobre o excesso de açúcar e como ele afeta o nosso cérebro. Confira:

O açúcar vicia?

Sim. O açúcar afeta os mensageiros químicos cerebrais como a serotonina (que dá sensação de bem-estar) e a dopamina (recompensa). O efeito é, de maneira bem mais leve, comparado ao vício de drogas e pode causar dependência quando consumido em excesso.
 

Consumir açúcar sempre faz mal?

Não. Existe o consumo saudável para manter o organismo em bom funcionamento. Ao contrário do que se pensa, o açúcar também é parte essencial para a nossa saúde – quando consumido em pequenas quantidades. Ele está presente em diversos tipos de alimentos, tanto os mais saudáveis quanto os não tão benéficos para a saúde. É possível encontrá-lo nas frutas, vegetais e em produtos industrializados.
É importante ter em mente que níveis adequados de glicose no organismo são importantes para o bom funcionamento das atividades cerebrais e metabólicas. Pessoas com quadro de hipoglicemia (quando há diminuição da quantidade normal de glicose) podem ter sérias complicações no sistema cardíaco sem o tratamento adequado. 
Por outro lado, em excesso, o açúcar acaba acumulando no corpo, provocando aumento do peso e sobrecarga no metabolismo. Por isso, é preciso estar atento aos excessos.

Quais tipos de açúcar posso consumir e em qual quantidade?

É preciso ficar atento para não criar uma fobia contra o açúcar. Quando consumido de maneira natural e bem dosada, sua ingestão é benéfica para o organismo, trazendo energia. Os açúcares também estão presentes em legumes, verduras e frutas, não apenas nos doces. Então, precisamos definir que bons açúcares, como os provenientes de alimentos naturais, não são motivo de preocupação, mas sim os alimentos processados, as bebidas adoçadas e aqueles à base de sacarose
 

Como educar a mente para consumir menos açúcar?

Um estudo da Universidade da Califórnia, em Riverside, analisou que uma dieta rica em gorduras e açúcares pode ter efeitos duradouros no microbioma – soma de todos os microorganismos que residem nos tecidos e fluidos humanos. Com isso, a compulsão pode se tornar um vício. Para desfazer esse hábito, existem várias dicas que podemos inserir no dia a dia para diminuir o consumo do açúcar, sendo elas:
• Evite ter doces em casa
Evite manter um estoque à disposição a todo momento, pois o fácil acesso a esse tipo de alimento torna o consumo muito mais regular. Quando sentir muita vontade, vá até uma doceria, coma e volte, sem trazer itens para casa. Esse hábito diminui a tentação e inibe a vontade.
Boas opções são alimentos ricos em proteínas magras, como carne, frango, peixe, iogurte ou ovos, com alto poder de saciedade porque são digeridos lentamente. Além disso, não causam picos de glicose no sangue e ainda fornecem matéria-prima para a construção de massa magra. Invista neles.
• Fuja de alimentos com alto teor de açúcar
Não precisa ser doce para ter grande quantidade de açúcar na composição. Salame, presunto, peito de peru e outros tantos embutidos que são usados como complementos no café da manhã e outras refeições contêm grande quantidade de açúcar. Para parecerem mais saudáveis, portanto, alguns produtos adotam a estratégia de anunciar que são livres de conservantes, maquiando o açúcar em sua composição. Por isso, leia atentamente os rótulos e não se deixe enganar pelas propagandas.
• Prefira alimentos naturais
As frutas, apesar de terem o açúcar natural (frutose), são boas alternativas para driblar a vontade de consumir doces. Nas sobremesas e nos momentos de desejo, dê preferência para esse tipo de alimento, pois o açúcar contido é benéfico para o metabolismo.

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Maternidade durante a pandemia: a jornada dupla que está adoecendo as mulheres

Ainda que a pauta sobre equidade de gênero esteja em alta, as mulheres ainda são as mais afetadas pelo trabalho não-remunerado. Cuidar da casa, trabalhar, cuidar dos filhos, ser responsável pelas refeições e limpeza são algumas das funções acumuladas que já eram cansativas antes da pandemia, e que agora têm levado muitas mulheres à exaustão.

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, mostram que as mulheres realizam serviços domésticos durante 18,5 horas por semana, em comparação com 10,3 horas semanais gastas pelos homens. O estudo avaliou as atividades antes da pandemia, que trouxe um novo cenário de isolamento, homeoffice, fechamento de creches, escolas e mais tempo em casa. A história é ainda mais preocupante quando pensamos nas mulheres que não têm a possibilidade de ficar em casa, atrelada à falta de um responsável para cuidar das crianças durante o período de trabalho, o que gera ansiedade e estresse.
O trabalho remoto também traz uma realidade alarmante: para as mulheres, o isolamento social significa mais horas trabalhando, mais gente em casa, tendo que dividir a atenção entre o computador e os filhos, pensando na comida, na louça, na casa, nos horários de cada um. Essa rotina ininterrupta de esforço extremo está sobrecarregando as mulheres, sobretudo aquelas que são mães, fazendo com que desenvolvam transtornos psicológicos como ansiedade, depressão e estresse intenso.
A preocupação com o aumento da desigualdade durante a pandemia fez a Organização das Nações Unidas (ONU) lançar uma cartilha sobre os direitos das mulheres em meio à crise. O folheto “Gênero e Covid-19 na América Latina e no Caribe” coloca em pauta questões como a garantia do acesso a serviços e cuidados de saúde sexual e reprodutiva, trabalho não-remunerado, violência doméstica, entre outros assuntos. O objetivo é alertar as autoridades sobre o impacto da pandemia na vida das mulheres e garantir a dimensão de gênero nas medidas tomadas durante a crise. Para acessar a cartilha na íntegra, clique aqui.
Nesse momento, é preciso olhar com carinho e cuidado para essas mães, entendendo as suas necessidades pessoais e desmistificando estereótipos que reforçam a ideia de que as mulheres precisam suportar tudo para se manterem no padrão de ‘mães exemplo’, afastando-as cada dia mais da saúde mental, dos momentos de lazer e da sua singularidade.

Como identificar a exaustão emocional

A exaustão emocional se caracteriza pelo estresse acumulado, tanto na vida pessoal como profissional. É quando você se sente emocionalmente e fisicamente esgotado. Com o tempo, esse estado crônico de estresse pode causar danos à saúde, por isso é importante procurar um médico caso você sinta os seguintes sintomas:

  • Alterações gástricas ou intestinais
  • Dificuldade em dormir
  • Irritabilidade
  • Fadiga física
  • Desmotivação
  • Falta de atenção
  • Apatia
  • Dores de cabeça
  • Mudança no apetite
  • Nervosismo
  • Dificuldade de concentração
  • Pouca energia
  • Tristeza repentina

 

Como melhorar a rotina para evitar a exaustão

Evite se cobrar tanto: quando você acumular funções, tente parar e pensar que você não precisa ser perfeita ou aguentar tudo. Lembre-se que, antes de ser mãe, você é um ser humano com emoções complexas, necessidades e vontades próprias. Faça o que pode e respeite o seu limite.
Fale com você como falaria com uma amiga: se uma amiga te dissesse que está exausta por cuidar de todas as tarefas de casa, você a julgaria ou a acolheria? Nós costumamos entender e sentir empatia pelo outro, mas estamos sempre prontos para nos cobrar, culpabilizar e exigir a nossa perfeição. Você falaria com alguém do jeito que fala consigo mesma? Não? Então é hora de se tratar com mais carinho e respeito.
Tente delegar funções: numa casa composta por mais de uma pessoa, é importante que a divisão das tarefas seja justa. Distribua as responsabilidades para que você não fique sobrecarregada.
Respeite o tempo de dormir: varar as noites não é saudável e tem impactos na saúde física a longo prazo. Se possível, determine um horário para o sono e evite realizar tarefas nessa hora. Dessa forma, o seu corpo descansa e se recarrega para as tarefas do dia seguinte.
Converse com amigos que te fazem bem: ainda que virtualmente, conversar com amigos faz a nossa cabeça se desligar das funções do dia a dia. Ligue para um amigo e coloque o papo em dia.
 
Lembre-se: a saúde mental é importante e deve ser acompanhada por um profissional especialista. Cuide-se! 🙂

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Meditação: saiba como ela auxilia no combate à ansiedade e aprenda a praticar

O autocuidado é um tema que ganhou destaque durante a pandemia. Termos como “meditação” e “mindfulness” registraram recorde de busca em comparação aos últimos 16 anos, segundo dados do Google. Por outro lado, pesquisas sobre ansiedade e depressão também tiveram destaque. 
Os transtornos psicológicos, como a ansiedade e a depressão, não eram muito debatidos e ganharam maior visibilidade com o isolamento social. A solidão, a insegurança e o medo fizeram com que muitas pessoas tivessem o seu primeiro contato com essas patologias. Além disso, aqueles já diagnosticados também tiveram mais atenção, o que trouxe mais visibilidade e discussões sobre temas que englobam saúde mental.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), antes da pandemia o Brasil já era o país mais ansioso do mundo e, também, apresentava a maior incidência de depressão da América Latina, impactando cerca de 12 milhões de pessoas. Durante a pandemia, a situação se agravou: estudo realizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UEFJ) revelou um aumento de 90% nos casos de depressão. Já o número de pessoas com crises de ansiedade e sintomas de estresse agudo praticamente dobrou entre março e abril de 2020.
Com os números alarmantes, alternativas e tratamentos ganharam mais notoriedade. Um deles foi a prática da meditação, que consiste na atenção plena, foco no presente e relaxamento do corpo. É importante pontuar que, ainda que traga benefícios cientificamente comprovados, a meditação não exclui a necessidade de um diagnóstico feito por um profissional. Os tratamentos para transtornos psicológicos devem ser avaliados por um médico especializado, considerando cada caso.
Para amenizar os sintomas da ansiedade e depressão em casos mais leves, a meditação se mostra um instrumento muito poderoso no controle dessas patologias. Isso porque ela é uma forma de se colocar no aqui e agora, tirando da mente pensamentos sobre o futuro, que são geradores de ansiedade. Além disso, o exercício de focar na respiração ajuda a relaxar a musculatura, trazendo sensação de prazer e alívio.
 

Principais benefícios da meditação

Os benefícios da meditação são cientificamente comprovados e podem ser notados a curto prazo, sendo eles:

  • Melhora do foco e concentração;
  • Diminuição de pensamentos que produzem ansiedade;
  • Relaxamento muscular;
  • Melhora do estresse;
  • Diminuição dos sintomas depressivos;
  • Melhora do humor;
  • Potencialização do autoconhecimento e autoestima;
  • Controle de emoções;
  • Melhoria na qualidade do sono.

 

Dicas para começar hoje mesmo

A meditação não tem regras. Ao contrário do que se pensa, há muitas formas de praticar e a busca pela prática ideal só se dá através da tentativa. É claro que, no começo, pode parecer difícil. Mas com o tempo você vai encontrando os métodos que mais funcionam para você. Abaixo, listando algumas dicas que vão te ajudar nesse processo:
 
Respeite o seu tempo
Ao iniciar a prática, muitas pessoas se prendem ao tempo da meditação. A verdade é que não existe uma duração ideal para o exercício, o tempo ideal é aquele onde você se sente confortável. Não se prenda aos padrões e não se compare com quem tem mais experiência: comece com 5 minutos – ou menos – e vá aumentando conforme sentir a necessidade. Respeite o seu tempo e tenha paciência com a sua evolução.
 
Tenha constância
Assim como todo hábito, a meditação requer disciplina e treino. Quanto mais vezes você praticar, melhor você ficará. Reserve espaços na rotina para pequenas sessões de meditação e não sabote a sua jornada. Aprender requer tempo e constância.
 
Não se preocupe com divagações
A mente é um ambiente inquieto, cheio de informações e estímulos. É muito difícil (até mesmo para os experts) silenciar os nossos pensamentos. Não se irrite se no meio da prática você começar a divagar, pensar no jantar, na conta que tem que pagar ou no trabalho. Observe esses pensamentos, acolha e os deixe ir. 
 
Não espere ter o cenário perfeito
Não é preciso tapetes específicos ou incensos para começar. A meditação é uma prática simples e descomplicada, que pode ser inserida no dia a dia com facilidade. Você pode meditar na cama, antes de dormir; ou até mesmo na cadeira do trabalho. O importante é estar entregue ao presente momento, com foco e atenção.
 
Siga perfis e personalidades que pratiquem a meditação
As redes sociais podem te ajudar no processo de introdução ao mundo da meditação. Usar os nossos perfis nos canais on-line para seguir pessoas que têm esse lifestyle pode nos inspirar a praticar cada vez mais. Use a seu favor!
 
Aposte nos aplicativos e aulas no YouTube
Existem inúmeros aplicativos gratuitos que oferecem aulas de meditação guiada para quem tem dificuldade em se guiar sozinho. No YouTube, o leque também é grande. Procure por “meditação” e curta esse momento!
 
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Mães de coração

Adotar é unir mãe e filho pelos laços do coração. Laços estes que são tão fortes que mudam vidas, iluminam caminhos e transformam para sempre o destino de milhões de crianças em situação de vulnerabilidade. A adoção é mais que dar um lar, é oferecer moradia vitalícia na parte mais bonita do coração de uma mãe. É transformar e transformar-se junto. É reinventar-se como mãe. Aprender a maternidade como algo além da biologia. Afinal, para as coisas do coração, nem a ciência explica. É escolher dar amor incondicional e saber recebê-lo de volta. Adotar é empatia, é generosidade, e sobretudo, maternidade real – com problemas, alegrias e fases, como deve ser.
No Brasil, o número de crianças para adoção é alto por conta de inúmeros fatores: falta de estrutura financeira e psicológica dos pais biológicos, casos de maus tratos e crianças órfãs ou abandonadas. Para cada um desses casos tem uma mãe disposta a abrir os braços e receber um filho que, com muito amor e carinho cria vínculos tão fortes quanto uma gestação. 
Com a adoção, o afeto se torna tão grande que reverbera na saúde da mãe adotiva. Um estudo científico comprova que o corpo dessas mães começa a entender e aceitar a condição de mãe, criando estímulos psicológicos semelhantes aos das mulheres que deram  à luz. Essa é a prova de que o cuidado e o amor transformam não só a vida da criança, mas principalmente das mães. Apesar da não existência da parte biológica, como gestação e amamentação, o cérebro da mãe adotiva, com o passar do tempo, vai se comportar de maneira semelhante ao de uma mãe que deu à luz ao seu filho. 
Apesar de inúmeros pais pretendentes, a adoção no Brasil ainda é um processo doloroso para aqueles que esperam serem escolhidos por uma família. Confira:

Principais desafios da adoção no Brasil:

  • Predileção por características específicas: 

Uma das etapas do processo de adoção é traçar o perfil da criança ou adolescente que os pais estão em busca. Estas decisões passam por idade máxima, sexo, cor/raça, existência de irmãos e deficiências.
Segundo estudo realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo, crianças com irmãos, deficiências cognitivas, mais velhas que 10 anos e negras são menos preferidas. No programa de preparação para a adoção, previsto pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), os pais são incentivados a selecionar e estarem abertos a características que têm pouca procura. Mas, ainda assim, a aceitação é baixa, o que faz com que o tempo de procura seja maior – dos pais e da criança.
 

  • Tempo de espera

A vinculação entre pretendentes e crianças disponíveis para a adoção é feita manualmente pelas varas de infância, que têm de bater o perfil da criança com critérios estabelecidos pelos pretendentes à adoção. Juízes da infância ouvidos pelo ‘Estado’ contam que os entraves vão desde a alta exigência de pretendentes – a maioria só aceita crianças pequenas, brancas e sem irmãos – até a falta de pessoal para coletar e atualizar dados. 
O novo Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento foi idealizado para agilizar esse processo, concentrando todas as informações desde a entrada das crianças/adolescentes nos serviços de acolhimento até sua efetiva saída. Ainda assim, as etapas da adoção podem ter tempo variável a depender de cada caso.
 

  • Burocracia

Mais um dos entraves nesse cenário é a burocracia. As mães que querem adotar as crianças e adolescentes encaram um processo árduo e cansativo. Em uma Vara de Infância, o candidato tem que estar munido de documentos importantes e de identificação, formalizar um pedido com comprovante de residência, entre outros requisitos.
Além disso, precisam ter uma situação financeira que garanta uma estrutura com o mínimo de conforto para o desenvolvimento saudável dessa criança; certidão de antecedentes criminais; curso de formação, que é oferecido no decorrer do processo, além de ter que participar dos encontros e fazer a habilitação.
 

Faça a diferença e seja uma rede de apoio para uma mãe adotiva

O processo de adoção é complexo e exige muito das mães que escolhem passar por ele. Nesse caso, é importante criar uma rede de apoio para que essas mulheres se sintam acolhidas e incentivadas. Aqui separamos algumas dicas que podem ajudar no acolhimento dessas mães, fazendo com que elas se sintam pertencentes:

  • Preste atenção no que você diz e como diz: sabemos que algumas falas não têm a intenção de magoar ou ferir alguém, mas muitas delas acabam sendo inconvenientes e, algumas vezes, até mesmo preconceituosas. Evite dizer coisas como:

“É seu filho mesmo”
“A gestação é a parte mais linda””
“Qual problema te impediu de engravidar?”
“Você conhece a mãe ‘verdadeira’ dele?”
Essas frases, por mais inocentes e curiosas que possam ser, acabam magoando as mães adotivas. Antes de dizer algo, reflita se isso tem um cunho preconceituoso e ofensivo. Pergunte-se: “eu me sentiria confortável respondendo essa pergunta?”. Se a resposta for não: evite.

  • Acolha: o processo, as burocracias, o medo e a insegurança são fatores que podem desestabilizar as mães. Mostre-se disponível para conversar e acolher.
  • Entenda que maternidade vai além da gestação: menosprezar uma criança adotada porque ela não “nasceu” daquela mãe é algo preconceituoso. Uma mãe adotiva ou de coração, não é menos mãe por adotar, não é menos mãe por não ter tido uma gestação. Ela é mãe como todas as outras.

Para mais informações sobre adoção, acesse o site oficial do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA): https://www.cnj.jus.br/sna/.

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Mês das mães: o que é quais são as fases do puerpério

O corpo da mulher passa por diversas transformações desde a gravidez até o nascimento do bebê, sendo elas físicas e psíquicas. No período de 45 a 60 dias pós-parto, o corpo sofre mutações progressivas, onde ele começa a se preparar para voltar ao seu estado de não-grávida. Esse ciclo é chamado de puerpério e deve ser acompanhado com atenção para que a mulher tenha o apoio necessário para realizar a transição com saúde e segurança.

O que acontece durante o puerpério?

O puerpério nada mais é do que um período que o seu corpo começa a voltar para o seu estado de não-grávida. Com a gestação, são muitas as transformações internas – desde os órgãos digestivos, até mesmo a pressão arterial. Nas primeiras 24 horas, as mudanças de corpo se concentram no órgão que mais faz esforço durante o período de parto: o útero. Para ter ideia, no fim da gestação – ou seja, perto do nascimento – o útero chega a medir 32 centímetros. Quando o bebê nasce, ele mede apenas sete. O seu peso também muda: numa média de 1,5 durante a gestação, ele volta a pesar 60 gramas.
 
Nesta fase é normal o aparecimento de um tipo de “menstruação”, que é, na verdade, um sangramento normal causado pelo parto, chamado de lóquios, que se inicia de forma abundante, mas que vai diminuindo pouco a pouco. Este sangramento é normal e dura em média 5 semanas, sendo caracterizado pela saída de sangue vermelho-escuro com consistência espessa e que, por vezes, apresenta coágulos de sangue.
Os órgãos digestivos vão voltando pouco a pouco à sua posição de antes e retomam a sua fisiologia usual. É normal que nos primeiros dias após o parto o intestino fique preso, mas volta ao funcionamento normal de forma espontânea. No período de puerpério, recomenda-se uma dieta leve, com alimentos que ajudem na evacuação.
 

O que muda no corpo da mulher?

  • Mamas mais duras

Por ser também o período de amamentação, as mamas ficam cheias de leite e, consequentemente, mais pesadas. Caso você se sinta muito desconfortável, é ideal a procura de um médico para orientar em caso de necessidade fórmula infantil – amamentação através de produtos recomendados pelo profissional de saúde. Importante ressaltar que essa deve ser uma escolha entre mãe e médico, buscando alternativas que fortaleçam o desenvolvimento do bebê e que também possam deixar a mãe mais confortável. Compressas de água quente podem ajudar, consulte a orientação do seu médico.
 

  • Barriga inchada

Nos primeiros dias o abdômen permanece inchado por conta do tamanho do útero, que ainda não está no seu tamanho normal, e por conta da prisão de ventre, que é comum. Com o passar do tempo, o útero vai voltando ao seu estado “normal” e a barriga vai ficar mais flácida. Não se preocupe, esse é um período completamente normal! É importante respeitar o seu tempo e entender que, nessa nova fase, o seu corpo passou por grandes transformações. Ame e respeite-o! 
 

  • Aparecimento de sangramento vaginal

As secreções do útero vão saindo pouco a pouco, por isso existe um sangramento parecido com a menstruação, chamado de lóquios, que é mais intenso nos primeiros dias, mas que diminui a cada dia, até desaparecer completamente. 

Se você notar um sangramento com cheiro característico e cor muito intensa por mais de 4 dias, é importante consultar um médico para ter certeza que tudo está bem.

 

  • Cólicas

Agora que já sabemos que o útero está mudando de tamanho e regredindo à sua forma original, é importante saber que podem haver cólica e desconfortos abdominais. Isso não quer dizer que você está menstruando e não acompanha, necessariamente, um escape de sangue como falamos aqui em cima. As dores são parte natural do processo de retorno ao corpo não-grávido, mas, caso sejam muito incômodas, você pode usar compressas quentes na região para aliviar um pouquinho. Chás e repouso também são ótimas medidas! 
 

  • Incontinência urinária

A incontinência é uma complicação relativamente normal no pós-parto, especialmente se a mulher teve parto normal, mas também pode acontecer nos casos de cesárea. A incontinência pode ser sentida como uma vontade repentina de urinar, que é difícil de controlar, podendo haver escape de urina. 
 

  • Retorno da menstruação 

O retorno da menstruação depende se a mulher amamenta ou não. Quando amamenta exclusivamente, a menstruação tende a voltar em cerca de 6 meses, mas é recomendado usar métodos contraceptivos extra para não engravidar nesse período. Caso a mulher não amamente, a menstruação volta em aproximadamente 1 ou 2 meses. 
 

Cuidados durante o puerpério:

  • Andar durante as primeiras horas do dia: diminui os riscos de trombose, melhora o trânsito intestinal e contribui para a circulação de sangue
  • Marcar uma consulta com o seu médico numa média de 6 semanas pós-parto: é importante para checar se o útero está cicatrizando bem
  • Ter paciência com o seu corpo: esse período é muito delicado e pode também afetar o emocional das mulheres. Nesse ciclo, tenha paciência e lembre-se que você está passando por grandes transformações no seu corpo e que muitas delas se resolvem com o tempo. Tenha orgulho do trabalho que o seu corpo fez até aqui, afinal, ele cuidou de você e do seu bebê muito bem! 
  • Evite pegar peso ou fazer grandes esforços: para ajudar na cicatrização no útero e evitar movimentos e contração, é ideal que evite pegar peso e fazer grandes esforços no período do puerpério. Dessa forma, deixamos os órgãos mais “a vontade” e relaxados para trabalhar.

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Conheça as principais doenças que acometem os brasileiros

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, 52% da população brasileira acima de 18 anos, possui um diagnóstico de doença crônica. O levantamento destes dados é feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Ministério da Saúde. 
O IBGE ainda ressalta que tais doenças crônicas têm grande impacto na saúde pública, uma vez que compromete a qualidade de vida, provoca incapacidade, mortes prematuras e maiores custos tanto para a sociedade, como para o sistema de saúde. 
A Pesquisa Vigitel 2019 também apontou dados alarmantes sobre a taxa de obesidade, colocando o Brasil entre os três países com mais obesos no mundo.
 

O que dizem as pesquisas

Após as entrevistas da PNS (108 mil famílias), e da Vigitel (mais de 52 mil pessoas), concluiu-se que:

  • 23,9% da população possui hipertensão arterial. Esta porcentagem é equivalente a 38,1 milhões de pessoas, sendo 26,4% mulheres e 21,1% homens;
  • 16,3 milhões de pessoas brasileiras possuem um diagnóstico de depressão, sendo que 14,7% são mulheres e 5,1% são homens. Este total representa 10,2% da população;
  • 14,6% das pessoas com 18 anos ou mais, possuem colesterol alto. Destas, 17,6% são mulheres e 11,1% são homens;
  • 7,7% da população brasileira, o equivalente a 12,3 milhões de pessoas, possui diabetes. Sendo que este diagnóstico atinge 8,4% das mulheres e 6,9% dos homens;
  • 5,3% (8,4 milhões) de pessoas possuem alguma doença do coração;
  • 3,1 milhões de pessoas da população adulta possuem um diagnóstico de acidente vascular cerebral;
  • 2,6%, ou 4,1 milhões de adultos, foram diagnosticados com câncer no Brasil;
  • 21,6% da população possui algum problema crônico de coluna;
  • 19,8% da população brasileira está obesa.

 

O que são essas doenças?

Como vimos, os números de doenças crônicas no Brasil são preocupantes e estão em uma crescente ao longo dos anos. Vamos entender melhor, então, quais são essas doenças e seus danos à saúde.
 
Hipertensão arterial
A hipertensão arterial, conhecida popularmente como pressão alta, consiste na pressão que o sangue faz contra as artérias para poder circular pelo corpo. Essa contração faz com que o coração se esforce mais em seu funcionamento. Dessa forma, a hipertensão provoca dilatação no coração e danifica as artérias.
Essa doença pode surgir em qualquer fase da vida, embora seja mais comum em idosos. Uma pessoa é considerada hipertensa quando, mesmo em repouso, apresenta pressão arterial igual ou acima de 14 por 9. 
A pressão alta torna as pessoas portadoras mais propensas a problemas vasculares, como AVC e infarto, doença renal crônica, alteração na visão, entre outros. 
Embora não tenha cura, pode ser controlada por meio de tratamento e adoção de hábitos saudáveis.
 
Depressão
A depressão é uma doença psiquiátrica crônica e recorrente. Seus sintomas são caracterizados por tristeza profunda, pessimismo, baixa autoestima, desesperança, sentimento de culpa, entre outros.
Ela pode ser causada por predisposição genética, ou também por gatilhos que desencadeiam crises, como algum acontecimento traumático, estresse, consumo de drogas, doenças sistêmicas, entre outros.
Pessoas com depressão podem apresentar quadros variados de intensidade e duração, e apresentarem três graus diferentes: leve, moderado e grave. 
A depressão exige acompanhamento psicoterapêutico. 
 
Colesterol alto
O colesterol alto ocorre quando o nosso corpo eleva a produção de gordura, o que pode levar a obstrução dos vasos sanguíneos e, consequentemente, diminuir o fluxo de sangue em regiões importantes, como o coração, por exemplo.
Uma pessoa com colesterol alto é mais propensa a ter um infarto ou outras doenças cardiovasculares. 
O tratamento de colesterol alto é feito por meio de medicação e mudança de hábitos na rotina e na alimentação.
 
Diabetes
A diabetes é uma doença crônica metabólica, e consiste no aumento de glicose (açúcar) no sangue. Isso porque ela é causada pela falta ou má absorção de insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas e que transforma a glicose em energia para o corpo.
Esta doença pode ser hereditária ou associada a outros fatores, como obesidade, hipertensão, estresse, entre outros. 
Há diabetes do tipo 1, tipo 2 e gestacional. Para todos existe um tratamento que envolve acompanhamento médico e hábitos saudáveis. 
 
Acidente vascular cerebral
Popularmente conhecido como AVC ou derrame cerebral, o Acidente vascular cerebral é caracterizado pela interrupção de fluxo sanguíneo em alguma região do cérebro. 
Existem dois tipos de AVC: hemorrágico e isquêmico.
O AVC hemorrágico acontece quando um vaso cerebral é rompido e provoca sangramento em uma parte do cérebro. Já o AVC isquêmico é provocado pela obstrução de uma artéria que impede a passagem de oxigênio para as células cerebrais, e estas acabam morrendo.
Um derrame cerebral não tem cura. A recuperação de um AVC envolve uma série de tratamentos, de acordo com seus danos. 
 
Câncer 
O câncer é caracterizado pelo crescimento desordenado de células, que podem invadir tecidos adjacentes ou órgãos a distância. É um termo abrangente para mais de 100 tipos diferentes de doenças malignas.
Esta doença possui um alto grau de gravidade e leva a óbito a maioria das pessoas com seu diagnóstico. 
O câncer pode ser causado por fator hereditário, mas também devido ao tabagismo, exposição aos raios UV, produtos químicos, entre outros.
 
Obesidade
Uma pessoa obesa possui excesso de gordura corporal, geralmente provocado pelo sedentarismo e alto consumo de alimentos gordurosos e ricos em açúcar. 
A obesidade é responsável por desencadear uma série de outras doenças como a hipertensão, diabetes, colesterol alto, entre outras.
O tratamento para obesidade envolve atividades físicas, reeducação alimentar e acompanhamento com nutricionista e demais profissionais necessários.
 

Como mudar esse cenário?

Com a vida cada vez mais corrida, as pessoas tendem a deixar o cuidado com a saúde de lado. Mas estes números alertam o quão fundamental é manter um estilo de vida equilibrado e sadio. 
As principais doenças crônicas no Brasil podem ser prevenidas, quando não são hereditárias, através de uma rotina saudável, que envolva exercícios físicos, alimentação balanceada e acompanhamento médico frequente. 
Até mesmo quem já possui um diagnóstico pode ter uma melhor qualidade de vida, desde que adote bons hábitos diários.
E você, o que tem feito pela sua saúde e bem-estar?
 
Fontes: Agência Brasil, Ministério da Saúde, Dr. Drauzio Varella, Tua Saúde, Médico 24hrs, Instituto Nacional de Câncer.

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Os embalos de uma rotina saudável: dançar é ótima opção de atividade física em casa

Você já viu alguém triste dançando? Provavelmente não, não é mesmo? Isso porque a dança faz muito bem tanto para o nosso corpo, como para a nossa mente. 
Entre as muitas modalidades que existem, dançar é um exercício muito democrático e pode ser praticado em qualquer faixa etária, desde a infância até a velhice. Além disso, para mexer o corpo basta dar o play em uma boa música. Portanto, é uma atividade física que não exige nenhum local específico e pode ser feita em casa. 
Então, vamos conhecer os principais benefícios da dança para a nossa saúde?
 
Ajuda a reduzir o estresse
Dançar é uma atividade muito divertida. Não é à toa que toda boa festa tem uma pista de dança, e que começamos este artigo falando que ninguém fica triste dançando.
Afinal de contas, enquanto mexemos o nosso corpo, esquecemos dos nossos problemas e o nosso organismo libera endorfina, o hormônio que proporciona felicidade. 
 
Melhora a postura e o equilíbrio
A má postura é um reflexo dos nossos hábitos diários, como passar muitas horas sentado trabalhando, ou ainda de cabeça baixa olhando para os nossos celulares, por exemplo. Com isso, provoca dores nas costas e até mesmo alterações na coluna. 
E a dança exige uma postura correta e também proporciona maior consciência sobre o nosso corpo. Assim, mesmo quando não estamos nos mexendo, fica mais fácil corrigir a postura no dia a dia.
Com essa prática de manter a postura certa, todas as dores na lombar e cervical, começam a diminuir. 
Além disso, diversos passos de dança ajudam a melhorar o equilíbrio, como ficar na ponta dos pés, rodar, e levantar uma das pernas. Esses reflexos também são levados para as atividades da rotina. 
 
Estimula o cérebro e a memória
Nem sempre existem regras para dançar, basta mexer o corpo no ritmo da música. Mas para seguir alguma modalidade, é preciso decorar uma série de passos. E este é um grande estímulo para a memória.
Além disso, toda essa parte intelectual da dança, ajuda a fortalecer as células cerebrais, o que auxilia a função cognitiva, principalmente nos idosos, prevenindo até mesmo o surgimento de doenças degenerativas, como o Alzheimer. 
 
Auxilia no combate a depressão
Como já dissemos por aqui, dançar é divertido e proporciona felicidade. Por isso, é uma ótima prática para combater a depressão. 
Além de liberar endorfina, que são hormônios antidepressivos naturais, a dança também ajuda a melhorar a autoestima e aumentar a sensação de bem-estar.
Quando envolve mais pessoas, também proporciona maior interação social, o que é importante contra os sintomas depressivos. 
 
Fortalece a musculatura
A dança é um tipo de exercício aeróbico, ou seja, que trabalha o corpo todo. Logo, é excelente para fortalecer os músculos. 
Algumas modalidades mais intensas, como balé, zumba e street dance são ainda mais eficazes para quem tem essa intenção.
 
Ajuda a perder peso 
E como não poderia ser diferente, a dança também é uma grande aliada na perda de peso.
Enquanto movimentamos o corpo com ritmo, vamos queimando calorias, e dependendo da modalidade, essa queima pode ser maior ou menor, no período de uma hora. 
Com a dança de salão é possível perder em média 400 calorias. Já com o hip hop, pode ser em torno de 600 calorias/ hora. Na zumba, que é ainda mais intensa, é possível queimar até mil calorias em uma hora.
 
E você, gosta de dançar? Gostaria de conhecer outro método para perder peso?
Então saiba mais sobre o nosso Projeto Na Medida, que consiste em estimular hábitos saudáveis na rotina, para perder peso com qualidade, através de alimentação balanceada e prática de atividades físicas. 
 
Fonte: Unimed Coop./ Tua Saúde

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3 dicas para cuidar da saúde dos alunos no período das aulas online

Há pouco mais de um ano as atividades digitais entraram em nossas rotinas e se tornaram comuns. Assim trabalhamos, estudamos, nos divertimos e interagimos por trás das telas. 
Contudo, mesmo passado o período inicial de adaptação, as aulas online continuam sendo um desafio para as famílias. Afinal de contas, o excesso de telas e a perda das interações no ambiente escolar podem ser prejudiciais para a saúde das crianças.
Por isso, no artigo de hoje, daremos algumas dicas a fim de ajudá-los a passar por essa fase com menos impactos negativos possível. Vamos lá?
 

Moderar do tempo de exposição às telas

Antes mesmo de iniciar o distanciamento social, a SBP – Sociedade Brasileira de Pediatria já havia alertado sobre as consequências na saúde das crianças e adolescentes, devido ao uso excessivo das telas. 
Neste comunicado, a SBP orientou limites para cada faixa etária, como: uma hora por dia para crianças entre dois e cinco anos; uma ou duas horas por dia para crianças entre seis e dez anos; e duas ou três horas por dia para adolescentes entre onze e dezoito anos. 
Mas como adaptar essas recomendações para a nova realidade?
O ensino à distância se tornou essencial para resguardar a saúde de todos. Por isso, os pais podem organizar a rotina de seus filhos para que haja um equilíbrio entre o tempo dedicado às aulas online e as demais atividades do dia a dia. 
Durante as aulas, é importante que os alunos foquem em apenas uma tela, seja ela do computador, tablet ou smartphone. Além disso, ela deve estar a uma distância adequada dos olhos, para evitar riscos de problemas de visão. Para isso, sempre que possível, usar a TV para as transmissões pode ser uma boa prática. 
Também é de extrema importância que a criança tenha um lugar adequado para aprender. Isso envolve um assento confortável e que não comprometa sua postura, que tenha uma temperatura e iluminação adequadas.
Após o período da aula, os pais devem monitorar as demais atividades dos filhos ao longo do dia. Limitando o tempo nos jogos, YouTube e redes sociais. 
Vale lembrar que a interação com os amigos e familiares é importante, então pode haver um momento para que eles se dediquem a essa relação.
 

Fazer intervalos e praticar atividades off-line

Os intervalos durante as aulas são muito importantes para a oxigenação do cérebro e descanso dos olhos. Durante esse momento, é interessante os pais incentivarem seus filhos a praticarem um alongamento e esperarem o retorno da professora em algum local da casa que esteja ensolarado, por exemplo. 
Passar um tempo na janela, varanda ou quintal pode ser muito bom para a criança repor as energias e continuar seu aprendizado. 
Promover atividades que sejam desconectadas ao longo do dia também é essencial. Os pais podem incentivar a leitura, a prática de alguma atividade física, que é de suma importância para evitar o sedentarismo, e aqueles que dispõem de mais tempo também podem propor um jogo de tabuleiro. 
Nos momentos em família, como a hora das refeições, é essencial que todos estejam desconectados do digital e foquem nos membros presentes, conversando e aproveitando o tempo juntos. Esta prática faz bem para pais e filhos, e muitas crianças adoram esse aumento de tempo com a família.
 

Saúde Mental: atenção aos sinais de comportamento

Devido a todas as mudanças e ao rompimento dos vínculos presenciais que as crianças tinham, muitas delas podem se sentirem confusas e apresentar sinais que indicam que algo não está bem com suas emoções, como desânimo, agressividade, alterações do sono, ansiedade e acessos de raiva, por exemplo. 
O estudo Jovens na Pandemia, coordenado pelo psiquiatra Guilherme Vanoni Polanczyk, e desenvolvido pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP,  tem o propósito de acompanhar o comportamento emocional de crianças e adolescentes nesse período.
O resultado preliminar da pesquisa apontou que de 9 mil participantes, 11% das crianças se sentiam tristes e desanimadas, 26% tinham acessos de raiva frequentes e 18% estavam muito preocupadas. 
Portanto, é fundamental que os pais, apesar de toda a sobrecarga que estejam enfrentando, não deixem de observar o comportamento de seus filhos. Se para os adultos é difícil, para as crianças pode ser o dobro. 
Ao identificar que as crianças estão com distúrbios emocionais, é preciso procurar a ajuda de um médico especializado. 
Nós da Unimed Cascavel esperamos que essas 3 dicas ajudem as famílias a passarem por esse período com mais tranquilidade. Tudo isso vai passar e logo nossas crianças poderão voltar às escolas e aproveitar esse tempo como elas gostam!
 
Fontes: Lunetas/ Nova Escola

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Semana da Saúde: Alergias respiratórias

A alergia respiratória é uma reação exagerada do organismo a algumas substâncias conhecidas como alérgenos, mas que são inofensivas para a maioria das pessoas. Entre elas estão o pó, fungos, pólen e pelos de animais, por exemplo.
As pessoas que possuem alguma alergia respiratória, geralmente tiveram uma pré-disposição genética, ou então têm um sistema imunológico mais vulnerável. 
Existem muitos fatores que ajudam a desencadear uma crise alérgica, como as mudanças climáticas e condições ambientais. E para todo caso, um especialista deve ser consultado para recomendar o melhor tratamento. 
Vamos entender mais sobre estas patologias? Nos acompanhe ao longo do artigo!
 

As principais alergias respiratórias

Com certeza você conhece alguém que tenha asma, bronquite, rinite alérgica ou sinusite, não é mesmo? Isso porque estas são as alergias respiratórias mais comuns e que afetam boa parte da população.
Sendo assim, entenda melhor sobre cada uma delas:
 
Asma
A asma é caracterizada pelo acúmulo exagerado de líquidos na mucosa dos brônquios, que estreitam mais as vias aéreas, e dificulta a passagem de ar para os pulmões.
Existem quatro graus da asma, que são:

  • Grau 1: conhecido como intermitente, apresenta sintomas leves e pontuais;
  • Grau 2: conhecido como persistente leve, apresenta sintomas recorrentes, mais de uma vez na semana;
  • Grau 3: conhecido como persistente moderada, apresenta sintomas moderados e diários, sendo mais acentuados no período da noite, e passam a comprometer a qualidade de vida;
  • Grau 4: conhecido como persistente grave, apresenta sintomas contínuos e intensos, também com o quadro se agravando durante a noite.

Entre os sintomas de asma estão: falta de ar, cansaço, chiado e aperto no peito, e tosse seca. Os casos mais graves provocam muita dificuldade de respirar, além de aceleração cardíaca. 
A asma é uma doença grave e sem cura, que pode levar o paciente a óbito. Por isso, o seu tratamento é extremamente importante para prevenir crises e ter melhor qualidade de vida.
Um dos principais causadores das crises asmáticas são: poluição, fumaça, cheiros fortes, muito esforço físico e mudanças climáticas. 
 
Bronquite
Devido aos seus sintomas, a bronquite é frequentemente confundida com a asma. Mas neste caso, a alergia respiratória é definida pela inflamação dos brônquios, que são os canais que levam o ar para os pulmões.
Os sintomas de bronquite apresentam tosse, expectoração e dificuldade para respirar. Nos casos mais graves, até as atividades diárias ficam comprometidas. 
Uma série de fatores pode desencadear a bronquite, como um ambiente muito empoeirado, pelos de animais ou contato com fumaça de cigarro, por exemplo.
 
Rinite
A rinite também é uma das alergias respiratórias mais comuns. Ela afeta a mucosa nasal, provocando inflamação. 
Os principais sintomas da rinite são espirros (muitas vezes, crises de espirro), coriza, congestão e coceira na garganta, nariz e ouvidos. Já os seus principais causadores são os ácaros e a poeira. 
Assim como a asma, a rinite também não tem cura, mas possui tratamento que proporciona melhor qualidade de vida para os alérgicos. Além disso, a rinite geralmente se manifesta durante a infância, e fica mais acentuada com o passar do tempo.
 
Sinusite
Já a sinusite é uma inflamação forte que ocorre no seio da face, devido à congestão em decorrência de uma gripe. Pessoas que possuem rinite são mais predispostas a terem crises de sinusite. 
Seus principais sintomas são: dor de cabeça, congestão nasal, tosse com secreção, mau cheiro que vem do nariz, febre, mau hálito, tontura e falta de apetite. 
O tratamento deve ser guiado por um especialista e é importante que o paciente evite locais com condições que possam comprometer as vias nasais, como ar-condicionado e muita poeira.
 

As mudanças de temperatura agravam as alergias respiratórias?

Cada estação do ano tem o seu clima típico, e essas condições do ar podem afetar o desencadeamento das crises de alergias respiratórias. 
Por exemplo, na primavera as flores desabrocham e liberam pólen, que é uma das substâncias alergênicas que provocam os sintomas respiratórios. 
Já no outono e no inverno, em que além da umidade baixa, o ar também está mais seco, as alergias respiratórias também ficam mais propensas de se intensificarem.  
 

Como cuidar das alergias respiratórias?

Como vimos, as alergias respiratórias podem ter um grande impacto na qualidade de vida das pessoas que convivem com elas. Por isso, é muito importante manter um acompanhamento com o especialista e seguir o tratamento mais adequado para cada caso.
O médico especialista em alergias respiratórias é o alergologista, e para diagnosticar o melhor tratamento, ele pode solicitar exames e realizar testes de alergia para detectar o principal agente responsável pelas crises. 
Embora algumas alergias não tenham cura, é possível conviver com elas e levar uma vida saudável, desde que as crises sejam controladas.
 

Como aliviar os sintomas de alergias respiratórias?

Além do tratamento adequado, alguns hábitos ajudam a controlar os sintomas das alergias, como: beber bastante líquido; aspirar a casa e evitar o acúmulo de pó; não fumar e evitar contato com tabaco; deixar os ambientes da casa bem ventilados. 
 
Gostou de saber mais sobre as alergias respiratórias? Então, assine nossa newsletter e receba no seu e-mail mais conteúdos como este.
Fontes: Tua Saúde/ Amor Saúde

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