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Sua saúde

Saúde cerebral: como cuidar do seu “centro de controle”?

Tão importante quanto cuidar da sua pele, do seu coração ou de qualquer órgão do seu corpo, a saúde do seu cérebro merece e precisa de atenção – seja que idade você tiver, pois quanto mais cedo você cuidar do seu, menor será o risco de ter doenças perigosas quando for mais velho (a).

Os mistérios do cérebro humano

Diferentemente de outros, o cérebro é um órgão que não pode ser transplantado, e mais: desde o nascimento, ele contém os mesmos neurônios. É no cérebro humano que ficam armazenados os controles das emoções, da inteligência e a da capacidade de tomar decisões, ou seja, é ele (o cérebro) que nos distingue e nos faz ser quem somos – cada um (a) de nós.

Vivemos mais… adoecemos também

Pesquisas na área da neurociência indicam que a cada cinco anos vividos duplicam os riscos de desenvolvimento de certas doenças cerebrais. Por isso são tão necessários o cuidado e a prevenção, pois nisso está a possibilidade de desfrutar de uma vida longa e com qualidade, preservando sua memória e o seu bem-estar por muito mais tempo. 

Perigos

Segundo o neuropsicólogo Álvaro Bilbao, autor do livro “Cuide do seu cérebro… e melhore sua vida”, o estresse e a pressa são hoje os maiores inimigos da saúde dos jovens adultos entre 30 e 40 anos de idade. Nessa faixa etária, tais sentimentos aumentam a probabilidade de desenvolvimento de AVC (Acidente Vascular Cerebral) e Alzheimer no futuro. Cigarro, excesso de peso, colesterol e diabetes também prejudicam a sua saúde cerebral e, quando dois desses fatores estiverem associados antes dos 40 anos, a pessoa tem 50% de risco de sofrer um AVC antes dos 80. 

Como cuidar

Boa alimentação e exercícios físicos regulares não fazem parte de nenhuma fórmula milagrosa. Eles são comprovadamente o diferencial de saúde para qualquer órgão humano, incluindo o cérebro. Além disso, o cérebro também precisa de sono adequado e da chamada “reserva cognitiva”. 

Reserva cognitiva

É a acumulação de conexões neurológicas que dão ao cérebro a capacidade de pensar melhor e de se proteger do envelhecimento. Quanto mais o cérebro humano aprende, mais conexões neurais são formadas. Essa “reserva cognitiva” possibilita pensar de forma mais rápida e eficiente, além de proteger ou atrasar doenças.  

Ler, aprender novos idiomas, ter acesso à várias formas de cultura e até mesmo viajar também aumentam a reserva cognitiva. E lembre-se: novas conexões neurológicas podem ser formadas em qualquer idade, durante toda a vida. 

Boas atividades

• Todos os exercícios físicos
• Exercícios de raciocínio
• Jogos de carta
• Leitura
• Palavras cruzadas
• Xadrez

Bons alimentos

• Vitaminas e minerais
• Ovos
• Peixes (salmão, sardinha e atum)
• Grãos integrais
• Frutas e vegetais amarelos
• Frutas vermelhas
• Castanhas
• Carne
• Leite e derivados

* Todos esses alimentos devem ser consumidos de maneira adequada. Consulte um nutricionista. 

Cuide sempre do seu cérebro e, em caso de necessidade, consulte um médico.

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Cuidar de você. Esse é o plano. 

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ucascavel julho 22, 2022 0
Sua saúde

Antitabagismo: O projeto da Unimed Cascavel que apoia quem deseja deixar o cigarro no passado

A dependência emocional e física causada pelo tabagismo leva uma multidão de fumantes do mundo todo a colocar a própria saúde em risco. Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem aproximadamente 1,1 bilhão de pessoas consumidoras de cigarro. Desse total, cerca de oito milhões morrem a cada ano em consequência disso. 

Clique aqui e conheça os efeitos nocivos dos ingredientes do cigarro

Interromper um ciclo vicioso (além de admiti-lo) é um esforço que exige empenho e, muitas vezes, trabalho em grupo. A união de profissionais da saúde aumenta as chances de êxito para quem quer parar de fumar. Na Unimed Cascavel, beneficiários têm à disposição um projeto especial do setor de Medicina Preventiva.

Antitabagismo 

A iniciativa que já auxiliou mais de mil fumantes conta com uma equipe formada por psicóloga, médico e nutricionista. Qualquer beneficiário pode participar dos encontros semanais, sempre às 18h30 de segunda-feira, no Centro de Atenção à Saúde (menores de 18 anos precisam estar acompanhados por um responsável legal). 

Clique aqui e saiba mais

O projeto aborda temas como a escolha do Dia D, métodos para parar de fumar, técnicas de respiração para controlar a ansiedade, orientações nutricionais, manejos para trabalhar possíveis recaídas, além dos gatilhos que despertam a vontade e os sintomas da abstinência.

“Cada turma dura cerca de um mês e meio. Além disso, quem precisar pode solicitar atendimento individual em horário diferente ao do encontro semanal. Pessoas usuárias de cigarro eletrônico ou vapers e que desejam parar de fumar também podem se inscrever no projeto”, explica a psicóloga Ariella Sousa. 

Como participar 

Entre em contato pelo telefone (45) 3099-4122 ou envie e-mail para projetosmedprev@unimedcascavel.coop.br.

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ucascavel julho 15, 2022 0
Sua saúde

Importância das vacinas para a saúde humana

Descobertas há mais de 200 anos, as vacinas são hoje uma das principais formas de prevenir doenças. Por meio delas, o corpo fica protegido contra vírus e bactérias que podem afetar seriamente a saúde e até levar à morte.

História 

No século 19, cientistas perceberem a capacidade do corpo de gerar anticorpos ao receber amostras de patógenos em estado inofensivo. A partir disso, as vacinas tiveram grande avanço no decorrer dos anos.

Segura e eficaz 

Uma das provas da eficácia do uso delas é a possibilidade de erradicar doenças. Graças à vacinação em massa, a poliomielite (paralisia infantil) está em processo de erradicação. Conforme informações contidas na cartilha de vacinação do Ministério Público, o Brasil não registra casos de pólio há 35 anos. Contudo, é necessário que a vacinação na infância continue, já que pessoas de outros países, onde ainda há casos da doença, podem gerar uma nova onda de transmissão.

Calendário de vacinação

De acordo com as regulamentações do Ministério da Saúde, o calendário brasileiro de vacinação ainda prevê outros imunizantes que são obrigatórios em diferentes fases da vida. Na infância, por exemplo, também é necessária a vacinação contra tuberculose, difteria, tétano, coqueluche, meningite, sarampo, rubéola, caxumba, hepatite B e febre amarela.

Atualmente, todo brasileiro – de diversas faixas etárias – tem direito a 19 vacinas que combatem cerca de 20 doenças. Ainda existem outras dez vacinas exclusivas para grupos em condições clínicas especiais, a exemplo dos portadores de HIV.

Gripes e Covid

A partir de pesquisas padronizadas, constantes, rigorosas e seguras, laboratórios do mundo todo desenvolvem vacinas que reduzem significativamente a incidência e a letalidade por Síndromes Respiratórias Agudas Graves (Srags), frequentemente causadas por vírus da gripe e, mais recentemente, da Covid-19.

No caso das influenzas (gripes), as vacinas protegem contra os vírus mais frequentes e letais no período de um ano. Por isso, a cada ano é preciso tomar uma nova dose. Já no caso da Covid, ainda que as vacinas disponíveis sejam recentes, os gráficos confirmam a drástica redução do número de casos e, especialmente, do número de óbitos entre os imunizados. Porém, doses de reforço têm sido necessárias para acompanhar as mutações do coronavírus. Ainda assim, os mais renomados e importantes institutos de pesquisa científica do mundo todo confirmam a segurança e as vantagens de receber as doses. 

Vacina é segurança! 

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ucascavel julho 1, 2022 0
Close up of woman hands using Glucose meter on finger to check b
Alimentação e exercícios

Como o diabetes afeta o coração

Aproximadamente 13 milhões de pessoas sofrem de diabetes no Brasil. O número é acompanhado pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Pacientes com essa doença têm quatro vezes mais chances de desenvolver problemas cardíacos.

Neste artigo, veja como as doenças do coração representam a principal causa de óbitos entre pacientes diabéticos. Confira também o que é preciso fazer para proteger a sua saúde cardíaca. 

Açúcar X coração

Altas taxas de glicose podem lesionar os casos sanguíneos, reduzindo o fluxo de sangue e comprometendo vários órgãos – incluindo o coração. Além disso, o diabetes está diretamente relacionado à obesidade, hipertensão arterial e ao colesterol alto, o que predispõe ao aparecimento de doenças cardiovasculares.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a chance de infarto entre diabéticos é 40% maior entre os homens e 50% maior entre as mulheres.

Tipo 2

O diabetes tipo 2 (mais frequente em idosos e obesos) tem uma associação maior às doenças cardíacas do que o diabetes tipo 1 (frequentemente relacionado a causas genéticas e mais comum entre crianças e adolescentes). Os diabéticos tipo 2 têm maior resistência insulínica, o que atrapalha a dilatação dos vasos sanguíneos e faz a pressão subir, elevando as chances de sobrecarregar o coração. 

Além disso, é necessário avaliar a presença de fatores de risco, como tabagismo, excesso de gordura abdominal, hipertensão, sedentarismo, dieta pobre em fibras e história de diabetes na família. Quando esses fatores existem, o acompanhamento com um profissional de saúde promove uma melhora gradual no estilo de vida e reduz o risco em cerca de 60%.

Para diminuir a chance de morte por problemas cardiovasculares relacionados à diabetes, é essencial: 

• Seguir uma dieta balanceada, rica em frutas, hortaliças (legumes e verduras), grãos integrais, produtos como leites e seus derivados desnatados;
• Praticar atividades físicas regularmente;
• Manter um peso saudável;
• Exames preventivos;
• Consultar seu médico para uma orientação adequada e contar com a ajuda de nutricionista.

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ucascavel junho 24, 2022 0
Women thyroid gland control. Sore throat of a people on gray bac
Alimentação e exercícios

Tireoide: Que glândula é essa e como mantê-la saudável?

O bom funcionamento do seu coração, cérebro, fígado e dos seus rins tem em comum a atuação de uma glândula em forma de borboleta localizada na parte anterior do pescoço, logo abaixo do Pomo de Adão: a tireoide. Ela atua diretamente no crescimento e desenvolvimento de crianças e de adolescentes, na regulação dos ciclos menstruais, na fertilidade, no peso, na memória, na concentração, no humor e no controle emocional.

No artigo de hoje, conheça os hormônios produzidos pela tireoide e formas de manter a glândula funcionando adequadamente. Boa leitura!

Produção hormonal

A tireoide é responsável pela produção de dois hormônios importantes: 

T4 (tiroxina): Entre as funções desse hormônio estão a regulação do metabolismo, do humor e da temperatura corporal.

T3 (triiodotironina): Com esse hormônio é possível manter o controle muscular, a função e o desenvolvimento do cérebro, do coração e das funções digestivas. Além disso, ele desempenha um papel na taxa metabólica do corpo e na manutenção da saúde óssea.

Hipotireoidismo X hipertireoidismo

Quando a tireoide não funciona corretamente, pode liberar hormônios em quantidade insuficiente (hipotireoidismo) ou em excesso (hipertireoidismo). Nos dois casos, o volume da glândula aumenta, o que é conhecido como bócio. Esses problemas podem ocorrer em qualquer etapa da vida.

Quando os níveis de T3 ou T4 estão mais elevados do que o necessário, o indivíduo pode experimentar sintomas como ansiedade, irritabilidade, hiperatividade, dificuldades cognitivas, além de efeitos como queda de cabelo, tremores e sudorese.

Em outro contexto, mas tão nocivo quanto, níveis reduzidos dos hormônios da tireoide podem provocar ganho de peso, problemas de memória, fadiga, letargia, confusão mental, prisão de ventre e ressecamento da pele.

Diagnóstico

Para o diagnóstico das doenças da tireoide são realizados basicamente exames de sangue, que verificam o funcionamento da glândula e a presença de anticorpos antitireoidianos, e a ultrassonografia da tireoide, para avaliação do tamanho e da possível presença de nódulos ou outras alterações.

A produção anormal dos hormônios da tireoide é mais frequente entre a população feminina. De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 10% das mulheres acima dos 40 anos e 20% das que estão acima dos 60 anos de idade apresentam complicações na tireoide. O tratamento é feito com uso de medicamentos, sob orientação médica.

Mantenha a saúde

O fator mais importante para a formação dos hormônios T3 e T4 é a ingestão adequada de iodo. Cerca de 150 microgramas do mineral é a quantidade perfeita para resguardar a tireoide. O composto está presente no sal de cozinha, nos frutos do mar e em peixes como cavala, salmão, pescada e bacalhau. Por outro lado, exagerar no saleiro pode desencadear o hipotireoidismo. 

Para quem já sofre com os efeitos do descontrole hormonal, a recomendação na alimentação é maneirar em vegetais como repolho, nabo e couve, que contêm tiocianato (substância que pode inibir a glândula).

Exercícios aeróbicos são extremamente importantes para ajudar no controle hormonal. O ideal é intercalar exercícios de impacto, como caminhada ou corrida, com exercícios sem impacto, como pedaladas, natação e hidroginástica.

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ucascavel junho 17, 2022 0
Sua saúde

Como saber se você é um paciente polifarmácia?

Pela manhã, um comprimido para controlar as crises de enxaqueca. Ao meio-dia, o medicamento para regular os níveis de colesterol. À noite, dois comprimidos: um para a pressão arterial e outro para a ansiedade. Essa rotina repetida de pelo menos quatro medicamentos por dia já caracteriza um paciente polifarmácia.  

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a situação de polifarmácia é mais frequente em doentes crônicos e/ou idosos, mas pode ser identificada em qualquer idade, pois diz respeito ao uso rotineiro de quatro ou mais medicamentos ao mesmo tempo (com ou sem indicação médica).

Segurança

Desde que prescrita e dosada por médicos, a polifarmácia é segura, a exemplo do tratamento múltiplo feito a pacientes idosos, frequentemente, têm várias condições a serem controladas. Nesses casos, o médico calcula os efeitos e as possíveis interações entre os medicamentos para os benefícios sejam superiores aos riscos.  

Riscos

A sociedade médica vem alertando para o uso excessivo de fármacos sem indicação. São pacientes que acrescentam medicamentos de venda livre por conta própria (normalmente estimulados por propagandas, conselhos de amigos/parentes ou por uma falsa expectativa).

País de excessos

Estima-se que 23% da população brasileira consuma 60% do total de medicamentos produzidos no país. 

Conforme estudo realizado na cidade de São Paulo-SP, 84% dos idosos usam vários medicamentos por dia (com ou sem indicação). A pesquisa identificou pacientes com “mania de medicamentos”, caso de um senhor de 70 anos que consumia mais de 30 produtos aleatoriamente.  

De acordo com outro estudo, desta vez realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), quase 10% de toda a população brasileira (independentemente da idade) está na situação de polifarmácia, especialmente nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. 

Siga as orientações médicas

O uso indiscriminado da polifarmácia pode aumentar a necessidade de cuidados com o paciente, a exemplo de uma demanda maior por consultas, exames e até mesmo internações, o que eleva os gastos para a família.

Em caso de dúvidas, procure sempre o seu médico ou conte com as orientações de um farmacêutico. 

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ucascavel junho 3, 2022 0
Closeup of female face with rubescent cheeks due to blotchiness
Alimentação e exercícios

Tudo sobre lúpus: entenda as causas, sintomas, efeitos e tratamentos desta doença autoimune

Doença inflamatória crônica e de origem autoimune, o lúpus afeta vários órgãos com sintomas que variam com fases de atividade e períodos de remissão. Alguns sintomas são gerais, a exemplo de febre, emagrecimento, perda de apetite, fraqueza e desânimo. Outros são específicos de cada órgão, como dores nas juntas, manchas na pele, inflamação da pleura, hipertensão e problemas renais.

Concentre-se nesta leitura para saber tudo sobre o lúpus, que atinge aproximadamente 65 mil brasileiros e brasileiras.  

Tipos de lúpus

A Medicina considera dois tipos principais de lúpus: 

• Cutâneo: Esta forma se manifesta com manchas avermelhadas na pele, principalmente em áreas do corpo mais expostas à luz (rosto, orelhas, colo e braços).

• Sistêmico: No caso do lúpus sistêmico, um ou mais órgãos internos são acometidos.  

Incidência

O lúpus pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, raça e sexo. Porém, são as mulheres as mais acometidas, especialmente as que estão na faixa dos 20 aos 45 anos de idade. Os estudos também indicam que a doença é um pouco mais frequente em pessoas mestiças e afrodescendentes. 

Causa

Ainda que a causa não seja totalmente conhecida, sabe-se o desenvolvimento do lúpus está relacionado a fatores genéticos, hormonais e ambientais. Pessoas que nascem com essa possibilidade genética tentem a desenvolvê-la em algum momento da vida, após interação com fatores ambientais (irradiação solar, infecções virais ou por outros micro-organismos) e passam a apresentar alterações imunológicas. 

Entre as principais alterações está o desequilíbrio na produção de anticorpos que reagem com proteínas do próprio organismo e causam inflamações de pele, mucosas, pulmões, articulações, rins e outros órgãos. O sintoma que o paciente desenvolve depende do tipo de autoanticorpo que ele tem. Como o desenvolvimento de cada anticorpo está relacionado a características genéticas pessoais, cada indivíduo com lúpus tende a ter manifestações muito próprias, mas que também podem incluir manifestações gerais, como cansaço, desânimo, febre, perda de apetite e emagrecimento. 

Crianças, adolescentes e adultos podem apresentar inchaço dos gânglios (ínguas) que, geralmente, vem acompanhado por febre e pode ser confundido com sintomas de outras infecções, como a rubéola ou a mononucleose.

Sintomas mais frequentes

  • Lesões de pele: Ocorrem em cerca de 80% dos casos. Geralmente são percebidas manchas avermelhadas nas maçãs do rosto e no dorso do nariz. Também pode ocorrer vasculite (inflamação de pequenos vasos), causando manchas dolorosas nas pontas dos dedos das mãos e dos pés. A queda de cabelos também é frequente, mas ocorre tipicamente nas fases de atividade da doença e, na maioria das pessoas, o cabelo volta a crescer normalmente com o tratamento.
  • Lesões nas articulações: Mais de 90% das pessoas com lúpus apresentam dor com ou sem inchaço nas juntas.
  • Inflamação de membranas cardiopulmonares: Tais situações são relativamente comuns, podendo ser leves e assintomáticas ou se manifestarem como dor no peito, tosse seca, palpitações e falta de ar. 
  • Inflamação nos rins (nefrite): É uma das que mais preocupam e ocorrem em cerca de 50% dos pacientes com lúpus. No início pode não haver qualquer sintoma, apenas alterações nos exames de sangue e/ou urina. Nas formas mais graves, surge a pressão alta, o inchaço nas pernas e a urina fica espumosa (podendo haver diminuição do volume).  Quando não tratada rápida e adequadamente, leva à insuficiência renal e o paciente pode precisar de diálise ou transplante.
  • Alterações neuropsiquiátricas: São menos frequentes, mas podem causar convulsões, alterações de humor ou comportamento (psicoses), depressão e alterações dos nervos periféricos e da medula espinhal.
  • Alterações nas células sanguíneas: Ocorrem devido aos anticorpos que causam a destruição. Se os anticorpos forem contra os glóbulos vermelhos (hemácias) vai causar anemia. Já se o alvo forem os glóbulos brancos, haverá leucopenia ou linfopenia. Se forem contra as plaquetas, a consequência será a plaquetopenia. 

Diagnóstico

A identificação do lúpus é feita pelo médico, por meio do reconhecimento de um ou mais sintomas. Além disso, algumas alterações nos exames de sangue e de urina são muito características. Índices elevados no exame FAN (Fator ou Anticorpo Antinuclear) em uma pessoa com sintomas permite o diagnóstico com muita certeza. 

Tratamento

De acordo com o Sociedade Brasileira de Reumatologia, o tratamento da pessoa com lúpus é individualizado, dependendo das manifestações apresentadas por cada paciente. Assim, a pessoa com a doença pode necessitar de um, dois ou mais medicamentos na fase ativa da doença e poucos ou nenhum em outros períodos. 

Por outro lado, o tratamento sempre inclui medicamentos para regular alterações imunológicas e outros gerais para regular alterações que a pessoa apresente em consequência da inflamação causada (hipertensão, inchaço, febre, dor, etc.).

Outros cuidados

Pacientes com lúpus devem ter cuidados especiais com a saúde incluindo atenção com a alimentação, repouso adequado, evitar estresse e manter atenção rigorosa com medidas de higiene (devido ao risco de infecções). Também é recomendado praticar exercícios, suspender o uso de anticoncepcionais com estrogênio, evitar a radiação solar e cessar o tabagismo. 

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ucascavel maio 20, 2022 0
Woman taking medicine to cure disease with holding a bottle of w
Alimentação e exercícios

Polifarmácia: Veja os riscos de consumir 4 ou mais medicamentos ao mesmo tempo

Quando um paciente faz uso rotineiro de quatro ou mais medicamentos ao mesmo tempo (com ou sem indicação médica), ele se enquadra na situação de polifarmácia, termo classificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Neste artigo, a Unimed Cascavel aprofunda o tema e explica os riscos desse tipo de medicação múltipla. Vamos à leitura? 

Polifarmácia

Essa condição é mais frequente em doentes crônicos e/ou idosos e pode levar a consequências adversas, tanto que a própria OMS lançou em 2017 um desafio global para aumentar a segurança dos pacientes. 

Ainda que o uso de múltiplos medicamentos possa ser clinicamente indicado, efetivo e seguro, a utilização indiscriminada pode causar reações adversas. 

Riscos

A polifarmácia pode incluir medicamentos de alto risco, mais de um fármaco prescrito para o mesmo propósito, medicamentos sem valor terapêutico, além de itens contraindicados para a condição clínica ou para a faixa etária do paciente. Isso pode levar à:

• Ocorrência de interações inapropriadas entre medicamentos e/ou alimentos
• RAMs (Reações Adversas a Medicamentos)
• Tonturas recorrentes e quedas
• Aumento do perigo de toxicidade
• Erros de medicação
• Redução da adesão ao tratamento
• Aumento das taxas de hospitalização
• Mortalidade

• Perda da eficácia de algum medicamento, pois alguns fármacos são priorizados na hora da metabolização, podendo inibir o efeito de outro

• Resistência a algumas classes de medicamentos

• Possibilidade de resistência de bactérias

Muitas vezes, essas manifestações demoram a ser identificadas, o que pode prejudicar e retardar o tratamento, bem como diminuir a qualidade de vida. 

É fundamental que os profissionais conheçam os medicamentos com riscos potenciais e o envolvimento dos próprios pacientes para evitar perigos associados à polifarmácia. Juntos eles devem discutir a necessidade de utilização de todos os medicamentos prescritos e seguir corretamente as recomendações definidas.

Quando a polifarmácia é inevitável, os pacientes devem entender:

• A importância do uso racional dos medicamentos
• Os riscos da automedicação (incluindo produtos fitoterápicos e chás).
• Riscos de interrupção/troca/inclusão de medicamentos sem conhecimento profissional
• Perigos de possíveis alterações dos horários de administração do medicamentos
• Monitoramento de possíveis reações adversas

• Perda da eficácia da medicação.

Dica de ouro

Comunique sempre ao seu médico ou profissional de saúde sobre a ocorrência de qualquer reação desagradável ou indesejada ao fazer uso de um ou mais medicamentos. Informe sobre todos os fármacos que esteja consumindo (mesmo os fitoterápicos), afim de evitar que outros medicamentos para a mesma finalidade sejam novamente prescritos. 

Em caso de dúvidas (a exemplo de horários corretos, ingestão de dois ou mais medicamentos juntos, etc.) consulte o farmacêutico e receba orientações assertivas para otimizar o seu tratamento.

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ucascavel maio 6, 2022 0
Portrait of happy black family cooking vegan food inside kitchen at home - Main focus on mother face
Alimentação e exercícios

A saúde do brasileiro: O que já aprendemos sobre nós mesmos em 522 anos de descobrimento?

Desde que a expedição de Pedro Álvares Cabral aportou onde hoje fica o estado da Bahia, a saúde de quem já estava aqui, dos que chegaram e dos que nasceram nestas terras passou por uma série de fases.

Os colonizadores europeus trouxeram para a América novas doenças, como varíola, sarampo, febre amarela, tifo, gripe e caxumba. Sem defesas, os organismos dos povos recém batizados de indígenas sucumbiam rapidamente. Além da baixa imunidade, os hábitos coletivos e a falta de tratamentos tornavam a população nativa especialmente vulnerável a doenças trazidas por estrangeiros. Povos inteiros foram massacrados por doenças infecciosas, a exemplo da extinção da tribo dos goitacás.

Ao longo dos últimos séculos, o Brasil esteve inserido no contexto das principais epidemias mundiais, e exemplo da dengue, e de epidemias que assolaram o mundo, tal qual a gripe espanhola e, atualmente, a Covid-19.

Este artigo apresenta as principais Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs) que ameaçam a população brasileira na atualidade, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Vamos à lista:

1 • Diabetes 

O Brasil é o quinto país em um levantamento mundial de incidência da diabetes. De acordo com o estudo da OMS, existem quase 19 milhões de brasileiros diabéticos, ou seja, pessoas com deficiência na produção ou absorção da insulina, hormônio que ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue. 

Alimentação saudável e prática de atividades físicas ajudam a evitar o surgimento e possíveis complicação do diabetes, que incluem dificuldade de cicatrização, problemas renais/cardiovasculares e até a cegueira.

2 • Hipertensão

Ocorre quando a pressão sanguínea apresenta valores constantemente elevados, normalmente acima de 140/90 mmHG (14 por 9).

Limitar o consumo de sal, praticar exercícios e aferir a pressão arterial regularmente ajudam a reduzir os riscos de consequências como infarto, insuficiência cardíaca ou Acidente Vascular Cerebral (AVC).

3 • Alzheimer

A doença reduz progressivamente o funcionamento das células cerebrais, especialmente as relacionadas à memória. O Alzheimer é mais comum em pessoas acima dos 65 anos de idade, mas também pode, em situações mais raras, surgir antes disso. 

Idade, genética, ausência de hábitos saudáveis, obesidade, diabetes e hipertensão elevam os riscos para o desencadeamento da doença. 

4 • Depressão

Trata-se de um quadro que afeta a bioquímica cerebral, afetando a produção de substâncias responsáveis pelas sensações de prazer, satisfação, humor e disposição, levando a pessoa à tristeza profunda e persistente.  

Não existe uma causa definida para a depressão, mas há indícios de que o estresse e a ansiedade possam desencadear o quadro, além de alterações hormonais, histórico familiar e outros. O tratamento pode ser feito por meio de psicoterapias ou medicamentos, que devem ser receitados por psiquiatra ou neurologista.

5 • Acidente Vascular Cerebral (AVC)

O AVC hemorrágico é causado pelo rompimento de um vaso sanguíneo (normalmente em consequência da hipertensão). Já o isquêmico ocorre quando há obstrução de uma artéria, o que interrompe o fluxo de sangue/oxigênio para o cérebro. Ambos podem causar sequelas irreversíveis (perda de movimentos e fala), além de morte.

Os sintomas mais comuns apresentados por alguém que esteja tendo um AVC são a dificuldade para falar e a paralisia de uma parte do corpo (geralmente de um mesmo lado). Caso perceba alguém com esses sinais, chame imediatamente o auxílio médico. 

6 • Dislipidemia (colesterol alto)

Quando a concentração de gorduras produzidas pelo fígado está elevada no organismo, isso pode obstruir os vasos sanguíneos, elevando o risco de problemas cardiovasculares (infarto, derrame, etc.).

O aumento do colesterol LDL (“colesterol ruim”) está diretamente associado a fatores como o consumo de alimentos ricos em gordura animal, sedentarismo, alcoolismo, tabagismo e, principalmente, à predisposição genética. 

Alimentação adequada, atividades físicas e tratamento medicamentoso (quando indicado) são as formas de prevenir os riscos. 

7 • Câncer

Apesar de mais frequente em idades mais avançadas, o câncer pode ser de vários tipos e atingir qualquer pessoa. Trata-se da multiplicação desordenada de células anormais, atacando as saudáveis. 

A maior dificuldade para a prevenção do câncer é o caráter genético e hereditário. Cada tipo tem diferentes cuidados preventivos, mas é sempre importante estar atento aos fatores de risco e procurar manter um estilo de vida saudável, a exemplo de alimentação equilibrada, prática de exercícios, evitar o excesso de peso, moderar o consumo de álcool, não fumar e não se expor ao sol por longos períodos. Além disso, as consultas e os exames de rotina são fundamentais para o diagnóstico precoce, o que aumenta a chance de cura.

8 • Asma

Cerca de 20 milhões de brasileiros sofrem com a asma, doença causada pela inflamação das vias aéreas (brônquios). Os sintomas incluem dificuldade para respirar/falta de ar, chiado e sensação de aperto no peito e tosse.

9 • Mal de Parkinson

Mais comum entre a população com idade mais avançada, o Parkinson pode tornar uma pessoa inválida ao atingir o sistema nervoso. Os principais sinais são tremedeira nos braços, rigidez nas articulações, passos mais curtos, confusão mental, dores musculares, depressão e, com frequência, a pessoa deixa de piscar naturalmente. 

O que fazer?

A maioria das doenças que atingem a saúde dos brasileiros está relacionada à falta de bons hábitos de alimentação e prática de exercícios físicos, além da baixa frequência ao médico. 

Dito isso, você já sabe o que fazer para que os nossos próximos 522 anos sejam mais saudáveis.

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ucascavel abril 22, 2022 0
Female nurse talking with old woman with alzheimer
Sua saúde

Parkinson: como identificar os sinais e frear os sintomas?

Estima-se que o Brasil tenha mais de 600 mil idosos convivendo com a Doença de Parkinson, degeneração crônica e progressiva do sistema nervoso central, devido à diminuição intensa da produção de dopamina – substância química que ajuda a transmitir as mensagens entre as células nervosas. Esse neurotransmissor é essencial para que os movimentos voluntários do corpo sejam feitos de forma automática, ou seja, sem precisar planejar o movimento de cada músculo. Na falta da dopamina, a pessoa perde o controle motor, o que desencadeia sintomas bem característicos.

Neste artigo, conheça os sinais e o que se sabe sobre formas de frear os sintomas. Boa leitura!

Influência cronológica

Com o envelhecimento, qualquer pessoa apresenta a morte progressiva das células nervosas que produzem dopamina. Porém, algumas perdem essas células e diminuem os níveis de dopamina em um ritmo muito mais acelerado, ainda que não se saiba exatamente o motivo disso.  

Sintomas

Os principais sintomas da Doença de Parkinson são a lentidão motora, a rigidez entre as articulações de punho, cotovelo, ombro, coxa e tornozelo, os tremores em repouso (especialmente nos membros superiores e, geralmente, predominantes em um lado do corpo) e a falta de equilíbrio. Além desses sintomas motores, podem ocorrer outros, a exemplo da diminuição do olfato e alterações intestinais e do sono.

Diagnóstico

O profissional mais habilitado para interpretar os sintomas e concluir o diagnóstico é o médico neurologista, capaz de diferencia a Doença de Parkinson de outras que também afetam involuntariamente os movimentos do corpo. Exames complementares, tal qual a tomografia cerebral e a ressonância magnética, servem apenas para avaliação de outros diagnósticos diferenciais.

Tratamento

Ainda que não haja formas comprovadas de prevenir, é possível tratar a Doença de Parkinson. As medicações existentes costumam dar bons resultados para controlar os sintomas, pois repõem parcialmente a dopamina que está faltando. Isso significa que o tratamento medicamentoso é para toda a vida. 

Ainda não existem drogas disponíveis comercialmente que possam curar ou evitar de forma efetiva a progressão da degeneração de células nervosas que causam a doença. Há diversos tipos de medicamentos antiparkinsonianos disponíveis e que devem ser usados em combinações adequadas para cada paciente e fase de evolução da doença. 

Também existem técnicas cirúrgicas para atenuar alguns dos sintomas, mas elas devem ser indicadas caso a caso. Além disso, o tratamento com equipe multiprofissional é muito recomendado, bem como a prática regular de atividade física. 

O objetivo do tratamento, incluindo medicamentos, fisioterapia, fonoaudiologia, suporte psicológico e nutricional, atividade física entre outros é melhorar a qualidade de vida do paciente, reduzindo o prejuízo funcional decorrente da doença, permitindo que o paciente tenha uma vida independente, com qualidade, por muitos anos.

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ucascavel abril 15, 2022 0
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