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Sua saúde

Dia Mundial da Saúde: O que a atividade física faz em cada célula do nosso corpo?

Um estudo recém-publicado pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo mostra em nível celular como os exercícios físicos contribuem para manter a saúde e a aptidão física mesmo durante o envelhecimento. Os resultados foram divulgados pelo Jornal da USP, no início de 2023.

O resumo dessa pesquisa está no artigo de hoje da Unimed Cascavel. Quer ver o que a atividade física faz em cada célula do nosso corpo? Boa leitura!

Consenso geral

Especialistas afirmam de forma unânime que a prática regular de exercícios físicos é fundamental para garantir qualidade de vida e longevidade. No entanto, ainda pouco se sabe sobre como esse hábito influencia o funcionamento das células musculares. Conforme o estudo conduzido pela USP, a resposta está na mitocôndria, componente celular responsável por fornecer energia às células.

Utilizando vermes como modelo de estudo, os pesquisadores observaram que, durante o envelhecimento, vão se acumulando nas células musculares mitocôndrias fragmentadas. Mas quando o exercício físico é praticado regularmente ao longo da vida, aumenta a frequência de mitocôndrias fusionadas (unidas a outras semelhantes por meio da fusão mitocondrial), o que beneficia tanto o metabolismo mitocondrial quanto o funcionamento celular, contribuindo para a manutenção da fisiologia muscular durante o envelhecimento.

O professor Julio Cesar Batista Ferreira, coordenador da pesquisa, concluiu que uma única sessão de exercício físico já induz rapidamente a fissão mitocondrial no músculo. Logo em seguida, após um curto período de recuperação, ocorre a fusão. Ele afirma ainda que sessões diárias ao longo da vida favorecem o aparecimento de mitocôndrias conectadas, retardando a fragmentação mitocondrial e o declínio do condicionamento físico observados durante o envelhecimento.

Estudos anteriores já haviam demonstrado que o exercício físico atua no tratamento de doenças cardiovasculares, promovendo o aparecimento de mitocôndrias fusionadas no coração, mas ainda era preciso entender como a atividade física impacta o envelhecimento de organismos saudáveis.

Avaliação dos modelos estudados

O exercício regular fez com que os vermes tivesses melhor qualidade de vida, o que foi medido por meio de diferentes indicadores, como função muscular, mobilidade, ingestão de alimento e resistência a diferentes tipos de estresse. Aqueles que nadaram regularmente até a fase adulta, mas se tornaram sedentários durante a velhice, também apresentaram melhores indicadores em comparação aos que sempre foram sedentários.

Conclusão

Os exercícios físicos regulares contribuem para o envelhecimento saudável pois regulam os principais sistemas que alicerçam o bom funcionamento celular, entre eles a dinâmica mitocondrial.

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ucascavel abril 7, 2023 0
Alimentação e exercíciosSua saúde

Ansiedade e depressão: a importância de seguir as orientações médicas para iniciar e encerrar o tratamento medicamentoso

Conforme o relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), nos últimos quatro anos os casos de ansiedade e depressão aumentaram 25% no mundo todo. Em consequência disso, cresceu também a procura por medicamentos para tratar essas questões.

Na reportagem desta semana, veja quais são os fármacos mais procurados para ansiedade e depressão e a importância de seguir as orientações médicas para iniciar e encerrar o tratamento medicamentoso. Boa leitura!

Depressão

Existem medicamentos que agem no sistema nervoso central de diferentes formas para tratar quadros depressivos. Eles podem ser ministrados para alterar a percepção, as emoções e o comportamento dos pacientes, aliviando os sintomas. As fórmulas mais utilizadas são:

• Inibidores seletivos de serotonina e norepinefrina (SNRIs), como a venlafaxina
• Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs), como bromidato de citalopram
• Drogas com mecanismos únicos, como a bupropiona
• Antidepressivos tetracíclicos, que são noradrenérgicos e antidepressivos serotoninérgicos específicos (NaSSAs), como mirtazapina

Ansiedade

Os transtornos ansiosos são comumente tratados com medicamentos que também servem para o tratamento de depressão. Os mais utilizados são os ISRSs e os SNRIs. Esses remédios agem para bloquear a recaptação ou a reabsorção da serotonina e da norepinefrina, aumentando a atividade dessas substâncias no cérebro.

Os ansiolíticos mais populares no Brasil são:

• Fluoxetina: Usado para tratar transtornos depressivos, síndrome do pânico e bulimia (entre outros), este medicamento aumenta os níveis de serotonina no cérebro e ajuda a regular o humor e o bem-estar.
• Hemitartarato de zolpidem: Age como sedativo e é utilizado para o tratamento de transtornos no sono. O uso deve ser feito a curto prazo, pois as substâncias podem causar dependência.
• Escitalopram: Aumenta os níveis de serotonina e combate a síndrome do pânico, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e outros transtornos sociais.
• Sertralina: Restaura o equilíbrio da serotonina e é utilizada no tratamento de transtornos de ansiedade, síndrome do pânico e muitos outros.
• Clonazepam: Indicado para o tratamento de distúrbios epilépticos, transtornos ansiosos, de humor e síndromes psicóticas.

ATENÇÃO, ATENÇÃO, MUITA ATENÇÃO!

Nenhum princípio ativo deve ser consumido sem a orientação de um médico-especialista. Por isso, caso um paciente note sintomas como irritabilidade, frustração, preocupação excessiva com o futuro, medo, insônia ou cansaço frequente, deve procurar auxílio de um psiquiatra. Esse profissional analisará os sintomas que o paciente descreve e outras questões como o histórico familiar/social/traumas/físico para só depois propor um tratamento adequado.

Não comece nem pare por conta própria

Medicamentos psiquiátricos promovem mudanças neurofisiológicas as quais o cérebro se adapta. Se o paciente interrompe abruptamente o uso, especialmente de antidepressivos, ansiolíticos e antipsicóticos, pode desencadear sintomas de retirada (Síndrome de Descontinuação).

Os sintomas de descontinuação mais frequentes são:

• Tontura
• Náuseas
• Vômitos
• Dor de cabeça
• Sensação de cabeça vazia
• Sensação de andar em nuvens
• Calafrios
• Irritação
• Insônia
• Alterações de humor

Esses sintomas podem começar de algumas horas a até três dias a partir da interrupção do tratamento e frequentemente desaparecem até a segunda semana. Para alguns medicamentos específicos, como benzodiazepínicos e anticonvulsivantes, os sintomas de retirada podem ser ainda mais graves, com tremores, sudorese, aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, alucinações, confusão mental, crises convulsivas e até risco de morte.

Do ponto de vista médico geral, não há dúvida de que a interrupção de um tratamento sem a anuência do médico responsável é uma péssima alternativa e aumenta as chances de recaída. Mas se a pessoa ainda assim não quer continuar com o tratamento, é importante entrar em contato com o médico e discutir orientações específicas. Alguns transtornos mentais podem cursar com alteração na capacidade de tomada de decisão e na percepção da realidade, como em um episódio psicótico agudo, e podem gerar riscos graves para o paciente.

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ucascavel março 31, 2023 0
Sua saúde

Tuberculose: Como encarar a doença no século 21?

A cada ano, aproximadamente dez milhões de pessoas têm confirmado o diagnóstico de tuberculose no mundo todo. A enfermidade é antiga, com indícios registrados há pelo menos quatro mil anos. Ainda que não represente mais o mesmo perigo de antes, continua sendo um importante problema de saúde pública. No Brasil, o número de novos casos gira em torno de 70 mil por ano, com cerca de 4,5 mil mortes, de acordo com o Ministério da Saúde.

Na reportagem de hoje, veja como encarar a doença no século 21. Boa leitura!

O que é?

A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível (uma pessoa pode passar a doença a até 15 pessoas) causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. A doença afeta prioritariamente os pulmões (forma pulmonar), embora possa acometer outros órgãos e/ou sistemas. A forma extrapulmonar, que afeta outros órgãos que não o pulmão, ocorre mais frequentemente em pessoas vivendo com HIV, especialmente aquelas com comprometimento imunológico.

A transmissão se dá por via respiratória, pela eliminação de aerossóis produzidos pela tosse, fala ou espirro de uma pessoa com tuberculose ativa e sem tratamento. Os sintomas incluem tosse por três semanas ou mais, febre vespertina, suor noturno e perda de peso. Ao apresentar esses sinais é preciso procurar atendimento médico para avaliação e realização de exames.

Como é o tratamento?

Em caso de resultado positivo, o tratamento de seis meses a um ano deve ser iniciado imediatamente e seguido até o fim, conforme indicação médica, com base em quatro medicamentos:

• Rifampicina
• Isoniazida
• Pirazinamida
• Estambutol

O tratamento é 100% eficaz, desde que o paciente sega à risca. Caso contrário, a doença pode se tornar resistente aos medicamentos e se espalhar para outros órgãos e sistemas do corpo.

Prevenção

A tuberculose é prevenível pela vacina BCG, que o bebê toma depois de nascer. Ela é aplicada em dose única. Além disso, o bacilo de Koch é sensível à luz solar e, ainda, a circulação de ar possibilita a dispersão das partículas infectantes. Por essas razões, ambientes ventilados e com luz natural direta diminuem o risco de transmissão. A etiqueta da tosse, que consiste em cobrir a boca com o antebraço ou lenço ao tossir, também é uma medida importante a ser considerada.

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ucascavel março 24, 2023 0
Bladder and kidneys
Sua saúde

Tem solução: Causas e tratamentos para a incontinência urinária

Aproximadamente 5% da população mundial sofre com a perda involuntária de urina (seja em grandes quantidades ou em pequenos escapes diários). A incontinência urinária pode ser diagnosticada em qualquer idade, mas é mais frequente entre mulheres e idosos. No Brasil, existem pelo menos 10 milhões de pessoas com essa condição.

No artigo desta semana, conheça os principais tipos de incontinência urinária, bem como as causas e os tratamentos. Boa leitura!

Incontinência urinária de esforço • Ocorre devido à fraqueza da musculatura pélvica para reter a urina. As perdas urinárias são desencadeadas por atividades como espirrar, tossir, rir, levantar pesos ou fazer algo que põe a bexiga sob pressão.

Incontinência urinária de urgência • É um desejo tão forte e repentino de urinar que a pessoa não consegue chegar ao banheiro. Pode ocorrer mesmo quando há pouca quantidade de urina na bexiga.

Incontinência urinária por transbordamento • Ocorre quando a bexiga está sempre cheia, ocorrendo vazamentos. Também pode acontecer se a bexiga não se esvaziar por completo, o que leva ao gotejamento.

Incontinência mista • Quando as perdas urinárias ocorrem durante um esforço e também na presença de urgência.

Causas

• Comprometimento da musculatura de esfíncteres/assoalho pélvico
• Gravidez/parto
• Tumores
• Doenças que comprimem a bexiga
• Obesidade
• Tosse crônica de fumantes
• Quadros pulmonares obstrutivos com pressão abdominal
• Bexigas hiperativas que contraem independentemente da vontade do portador
• Infecção do trato urinário
• Prisão de ventre
• Estresse emocional
• Procedimentos cirúrgicos ou irradiação que lesem os nervos do esfíncter masculino

Prevenção

• Controle a ingestão de líquidos à noite
• Evite bebidas alcoólicas e com cafeína
• Controle o diabetes e o peso corporal
• Abandone o tabagismo
• Regule os intervalos entre as micções. Não espere apenas a vontade de urinar para ir ao banheiro
• Mantenha uma alimentação saudável, com bastante fibras
• Realize atividades físicas regularmente
• Reconheça e evite alguns fatores que causam a incontinência urinária, a exemplo do uso de remédios diuréticos ou problemas de locomoção em idosos

Tratamento

A depender do tipo de incontinência, o tratamento pode envolver o uso de medicamentos, fisioterapia do assoalho pélvico e cirurgias. Para os casos de bexiga hiperativa (condição urológica ligada ao surgimento da necessidade súbita e urgente de urinar), também há outras opções, como a administração de medicamentos diretamente na musculatura da bexiga (toxina botulínica) e implantes de estimulares elétricos nas raízes nervosas (neuromoduladores).

É importante ressaltar que a perda involuntária de urina não é um achado normal do envelhecimento e que há tratamentos eficazes que buscam devolver a qualidade de vida ao paciente. Se você acha que pode ter incontinência urinária, procure um urologista e faça uma consulta. A maioria dos casos tem solução que pode até ser muito simples.

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ucascavel março 17, 2023 0
Alimentação e exercíciosSua saúde

‘Filtro do corpo’: Quais são as principais doenças que afetam o rim?

O corpo humano tem duas estruturas pequenas que trabalham com eficiência para eliminar resíduos, como se fossem filtros. Pesando 150 g cada, os rins fazem parte do sistema excretor e osmorregulador. Essas atividades são extremamente importantes e, quando não são executadas perfeitamente, é o sinal de que há algum problema ou doença renal que pode trazer complicações.

Na reportagem desta semana, conheça as seis doenças mais frequentes que atingem os rins. Boa leitura!

1 • Nefrite
Trata-se de uma inflamação na parte filtrante do rim, conhecida como glomérulo. A nefrite aguda é mais comum de ocorrer devido à infecção por bactérias. Quem contrai essa doença tem grandes chances de se curar espontaneamente.

Já a nefrite crônica é mais grave, com aumento na quantidade de proteína e de sangue na urina e elevação da pressão arterial. Em casos mais graves, a nefrite crônica também causa náuseas e vômitos, fadiga extrema (mesmo após descanso) e cãibras, principalmente à noite.

2 • Infecção urinária
Mais frequente entre as mulheres, geralmente acomete a bexiga. Entretanto, a infecção se torna mais grave quando atinge os rins. Basicamente, os sintomas incluem dor, ardência e urgência para urinar, febre, dor lombar e calafrios (nos casos mais agudos).

3 • Cálculo renal
Cálculos renais podem ser formar quando minerais e outras substâncias se aglutinam e são depositados nos rins. Essa doença provoca dor intensa, geralmente no lado do abdômen e nas costas. Pode vir acompanhada por náuseas.

4 •  Obstrução urinária

A parada de cálculos dentro das vias urinárias (ureteres, bexiga e uretra) dificulta a passagem da urina e causa obstrução. Um sintoma característico é a ausência ou pequena quantidade de volume de urina, além de dor ao urinar. Se não tratada adequadamente, a obstrução urinária pode levar à perda do rim.

5 • Tumores renais malignos
Em casos de câncer de rim, as células sofrem mutações, dividem-se incontrolavelmente e acabam destruindo o tecido do órgão, levando à falência funcional. Os principais sintomas são sangue presente na urina e obstrução urinária. Em casos mais avançados são palpadas massas abdominais e dor lombar intensa.

6 • Insuficiência renal crônica
Essa doença consiste na incapacidade de filtração pelos rins. Por conta disso, há uma retenção de ureia no corpo. Ela pode provocar anemia, hipertensão arterial e outras complicações.

Para se prevenir de qualquer quadro infeccioso tanto nos rins quanto em outros órgãos, recomenda-se a prática regular de atividade física e a ingestão de bastante água.

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ucascavel março 10, 2023 0
Sua saúde

Ciência: Como estão as pesquisas para o tratamento e a cura do câncer

Conforme as últimas pesquisas apresentadas no Encontro da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, em Chicago, a ciência tem avanços importantes no combate a diversos tipos de tumores. No artigo desta semana, entenda quais são os principais avanços anunciados para o tratamento do câncer. Boa leitura!

Câncer de mama

O trastuzumabe deruxtecan é uma nova medicação que tem se mostrado promissora e revolucionária. Diferentemente do trastuzumabe (medicamento usado há décadas, mas que só era prescrito para tumores com predomínio do gene HER2), o trastuzumabe deruxtecantem mostrado bons resultados para todos os tipos de câncer de mama.

O medicamento é aplicado na veia a cada 21 dias e desperta o sistema imunológico (que passa a enxergar o câncer como uma ameaça), disparando uma série de ações para combatê-lo. Em seguida, invade as células doentes. Trata-se de um quimioterápico potente que destrói o tumor de dentro para fora.

Para ser usado nos hospitais, ainda é aguardada a aprovação das agências reguladoras. Em um, primeiro momento, poderá ser empregado como uma segunda linha de tratamento, ou seja, quando as primeiras opções falharam e a doença se espalhou para outras partes do corpo (metástase). Especialistas acreditar que, ao longo do tempo, o trastuzumabe deruxtecan se torne uma opção também para tumores em fases iniciais.

Câncer de reto

Até mesmo os médicos têm se surpreendido com o medicamento que, pelo menos na fase de testes, foi capaz de fazer a doença desaparecer em todos os doze pacientes avaliados por um período de seis meses. O dostarlimabe estimula o sistema imune a atacar o tumor e, nos pacientes que participaram do estudo, evitou a necessidade de tratamentos mais agressivos, a exemplo de cirurgia, radioterapia ou quimioterapia.

Mas há que se fazer ponderações: os seis meses de avaliação são um período curto. Pode ser que a doença reapareça em alguns anos depois. Além disso, o dostarlimabe só funciona em um grupo restrito de pacientes com tumores que apresentam uma característica descrita como “instabilidade de microssatélites”. Estima-se que cerca de 1% dos casos de câncer de reto se encaixam nesse critério. Enquanto o remédio não é aprovado para o novo uso, as pesquisas continuam.

Câncer colorretal

Para este tipo de tumor, que afeta partes do intestino grosso, a novidade é a redução do número de intervenções às quais o paciente precisa se submeter. Um grupo de pesquisadores australianos avaliou um exame que detecta pedacinhos de DNA do tumor que aparecem na circulação sanguínea. O método é conhecido como “biópsia líquida”. Pacientes diagnosticados com câncer colorretal costumam remover a parte afetada do intestino.

Porém, após a recuperação, o médico pode ter dúvidas se restou alguma parte do tumor (mesmo que microscópica) e prescreve quimioterapia. É aí que entra o novo exame: ao detectar os pedacinhos de DNA do tumor, fica claro se a químio é realmente necessária. Conforme os estudos, foi possível reduzir pela metade a indicação.

Câncer de pâncreas

Este está entre os mais letais entre os tumores. Após cerca de dez anos sem grandes avanços para o tratamento, uma nova possibilidade se abriu: durante o Congresso Americano de Oncologia foram apresentados os primeiros testes que utilizam um método chamado CAR-T Cells contra o câncer de pâncreas.

O recurso consiste em extrair células imunológicas do próprio paciente, modificá-las em laboratório e reintroduzi-las no organismo para que reconheçam e ataquem o tumor. Ainda que haja um longo trajeto a ser percorrido para a utilização dessa terapia, especialistas afirmam que ao menos existe uma esperança de que podemos estar no caminho certo.

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ucascavel março 3, 2023 0
Sua saúde

Saúde emocional: como lidar com a pressão social de ser mulher?

Ter o corpo de uma musa fitness, não envelhecer, ser uma exemplar, a melhor mãe do mundo, uma profissional bem-sucedida, uma ótima dona de casa, ter uma vida sexual bem resolvida (mas não se libertar tanto a ponto de parecer vulgar)… O início desta reportagem não é uma cartilha da “mulher perfeita”, mas uma descrição das pressões sociais que as mulheres sofrem dia após dia. 

No artigo desta semana, vamos falar de saúde emocional e de como lidar com a pressão de ser mulher. Leitoras e leitores, aproveitem o conteúdo!

Expectativas

A pressão social é um conjunto de pensamentos, crenças e atitudes que contribuem negativamente para condicionar um grupo de pessoas a agirem conforme a vontade da maioria ou classe dominante. Mas quem disse que você precisa corresponder à vontade dos outros? Essa luta não tem como dar certo e ainda coloca em risco sua autoestima e saúde mental.

Historicamente as mulheres foram consideradas vulneráveis e inferiores perante o domínio dos s homens. Isso começou a mudar a partir da metade do século XX, quando o público feminino conquistou legalmente muitos direitos. Ainda assim, foram quase dois mil anos sendo induzidas a um comportamento de acordo com o que a tal “classe dominante” considera o correto a partir de decisões políticas, crenças conservadoras, religiões, mídia e demais instituições.

Conheça-te a ti mesma!

O autoconhecimento é a melhor forma de fugir dessa pressão. Quando você sabe quem é e aonde quer chegar, ninguém tem o poder de interferir nas suas escolhas e decisões.

O segundo passo é ter consciência de que só você pode decidir qual é o melhor caminho a trilhar e quais são as escolhas que te deixam feliz. Amar a sua individualidade é a maior arma contra a pressão social.

Se quiser, você pode ter um corpo de academia, mas não é obrigada a isso. Se quiser, pode se casar, mas ninguém pode te forçar a isso. Se quiser, pode ser mãe (biológica ou adotiva), mas também pode optar em não ser. Se quiser, você pode ser livre. E isso é um direito seu!

A propósito, o Dia da Mulher está aí… PARABÉNS!

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ucascavel março 3, 2023 0
Sua saúde

Alerta: Os perigos da automedicação com uso de fármacos considerados de rotina

Seja algum fármaco de rotina ou outro mais específico, praticar a automedicação é uma medida paliativa que, a longo prazo, pode causar danos ao organismo. De acordo com o Conselho Federal de Farmácia, 77% dos brasileiros fazem uso de medicamentos sem orientação médica.

Na reportagem de hoje, veja que até os medicamentos consumidos rotineiramente podem ser nocivos. Boa leitura!

Perigo a um clique

Informações disponibilizadas por sites de busca na internet levam muitas pessoas ao perigo do autodiagnostico e ao consequente tratamento por conta própria. Mesmo que a decisão final para se automedicar seja decorrente de fatores como a pressa pelo bem-estar ou a dificuldade em consultar-se com um médico, essa é uma prática que não vale a pena.

Especialistas dizem que, quando as pessoas fazem uso de fármacos por conta própria, não conseguem compreender todas as variáveis envolvidas que são necessárias para estabelecer a prescrição de forma desejável, o que leva a falhas no tratamento. Muitas vezes, o risco pode ser maior do que o benefício.

Conforme dados divulgados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostram que 18% das mortes por envenenamento no Brasil podem ser atribuídas à automedicação, incluindo fármacos considerados de rotina, a exemplo de antialérgicos, antibióticos e analgésicos. Entre os problemas mais frequentes estão intoxicações, reações alérgicas, resistência no organismo, dependência, efeitos indesejados, dentre outros. 

Uma das questões mais debatidas diz respeito ao consumo indiscriminado de antibióticos, que pode gerar efeitos adversos. É comum a pessoa não só iniciar o consumo por conta própria mas também suspender o tratamento assim que os sintomas desaparecem, o que faz o combate à infecção ser insuficiente. Isso pode agravar o quadro inicialmente instaurado e/ou gerar um novo quadro de resistência bacteriana.

Propaganda não é consulta

Ainda que legislação brasileira permita a divulgação de fármacos nos meios de comunicação, (seguindo determinadas regras), o texto publicitário demedicamentos para fígado, impotência, envelhecimento, “prisão de ventre”, diarreia (ou seja qual condição for) não substitui a prescrição médica.

A importância do profissional da saúde deve fazer parte de uma consciência coletiva, independentemente da idade do paciente, já que a maioria dos casos de intoxicação que chegam aos hospitais do Brasil é de crianças menores de 12 anos de idade.

Não existe medicamento totalmente inócuo quando tomado incorretamente. Todo fármaco pode ser perigoso ao mascarar/potencializar/criar sintomas.

Mas quando o conhecimento popular é bem-vindo? A resposta está naquele velho ditado: “A diferença entre o remédio e o veneno está na dose”. E como você não sabe qual o que tamanho de dose tomar, consulte sempre um médico ou um farmacêutico.

Aqui tem cuidado. Aqui tem Unimed. 

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ucascavel fevereiro 24, 2023 0
Sua saúde

Verão: Efeitos do sol, do cloro e do mar na saúde da pele e do cabelo

Ainda estamos no auge do calor e tem muito veranista curtindo o sol, a piscina e, quando possível, o mar. Esse é um período em que é preciso cuidados extras com a saúde da pele e dos fios (cabelo e barba). Na reportagem de hoje, confira os efeitos do sol, do cloro e do mar na saúde da pele e dos cabelos. Aproveite e leitura!

Raios ultravioleta

A radiação solar UV tem papel decisivo no fotoenvelhecimento e no desenvolvimento do câncer de pele. Existem duas radiações muito perigosas para a pele: a UVA e a UVB.

UVA • A maior parte da radiação que chega à Terra (cerca de 95%) é do tipo UVA, que atinge a camada mais intermediária da pele (derme). A radiação UVA é constante durante o ano todo e sofre grande oscilações ao longo do dia, ainda que costume ser um pouco mais intensa entre das 10h às 16h. Esse tipo de radiação estimula o bronzeado, devido à ativação da melanina.

UVB • Já os raios UVB chegam à camada mais externa da pele (epiderme), onde ocorre a regeneração das células. A incidência desse tipo de radiação é maior no verão, principalmente entre as 10h e as 16 h. A exposição causa queimaduras na pele e, caso isso se repita com frequência, aumenta os riscos de câncer de pele e de envelhecimento precoce.

Além disso, especialistas afirmam que há uma influência genética que determina a nocividade da radiação solar. O genótipo do gene MMP1, por exemplo, está relacionado a uma degradação do colágeno oito vezes maior do que o normal após a exposição solar, confirmam os geneticistas.

Calor

O excesso de calor estimula as glândulas sebáceas a produzirem oleosidade, o que pode levar ao entupimento dos poros e à consequente lubrificação inadequada da pele. Sabendo que as peles oleosas ou mista são as mais comuns no Brasil (80% da população), pode ser difícil escolher o produto ideal para hidratar a pele nessa época do ano. Produtos com grande quantidade de óleo aplicados sobre peles já oleosas resultam em aparência de falta de limpeza e podem causar complicações como acne e dilatação dos poros. Além disso, é preciso considerar a radiação infravermelha (sentida por meio do calor ou do mormaço), que tem potencial para atingir as camadas mais profundas da pele (derme reticular), onde estão as fibras de ancoragem e sustentação do tecido. Isso provoca um dano significativo,  a exemplo da perda da elasticidade, piora do aspecto geral e maior potencial cancerígeno.

Para evitar rugas e flacidez é importante usar protetor solar físico e antioxidantes que diminuam o processo inflamatório causado pelo infravermelho.

Já em relação aos cabelos, especialistas alertam para a possibilidade de quadros de dermatite do couro cabeludo, causados pelo abafamento, calor, suor excessivo e exposição excessiva à radiação.

Mar e piscina 

O sal do mar e o cloro da piscina quebram a barreira cutânea e expõem a pele. O cloro tem pH ácido e, se a pele for mais sensível (hiperreativa ou seca), pode haver ressecamento, vermelhidão e urticária.

No caso do cabelo, as águas da piscina e do mar danificam a cutícula e diminuem a quantidade de proteínas na fibra capilar. Como resultado, o cabelo pode ficar mais fino, quebradiço e até mesmo mudar de cor (caso tenham passado por procedimentos químicos e tinturas). Logo, é fundamental que, após sair da água, você sempre tome uma ducha para retirar qualquer resíduo de areia, cloro ou sal dos fios.

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ucascavel fevereiro 10, 2023 0
Sua saúde

Hanseníase: Como é o diagnóstico e o tratamento em 2023?

Doença infectocontagiosa que afeta principalmente a pele e os nervos, a Hanseníase é causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Embora seja uma das doenças mais antigas da humanidade (citada na Bíblia como lepra), ainda é um grave problema de saúde pública no Brasil, atingindo quase 30 mil pessoas por ano.

No artigo desta semana você vai saber mais sobre a doença que é totalmente tratável e curável. Boa leitura!

Transmissão

A transmissão da hanseníase acontece pelo ar, sobretudo em situações de contato próximo e prolongado, a exemplo de pessoas que moram na mesma casa. Apesar disso, a maioria da população consegue se defender naturalmente da bactéria. No entanto, estima-se que cerca de 10% dos que tiveram contato com a bactéria causadora da hanseníase podem desenvolver a doença. Por isso, é importante estar atento (a).

Sinais

Como a bactéria da hanseníase afeta principalmente os nervos e a pele, as principais alterações ocorrerão nesses locais. O acometimento dos nervos periféricos pode se manifestar por dormências, perda de sensibilidade, dores, câimbras e perda de força muscular, principalmente nos nervos das mãos, pés e rosto. Já na pele a hanseníase pode causar manchas esbranquiçadas ou avermelhadas que não costumam coçar ou doer, é característica a redução da sensibilidade ao toque e ao calor nas manchas.

Diagnóstico

O diagnóstico da hanseníase é essencialmente clínico, realizado durante consulta médica com avaliação da pele e dos nervos periféricos. Embora não sejam necessários para o diagnóstico, alguns exames complementares podem ser solicitados, a exemplo de baciloscopia e biópsia de pele.

Tratamento e cura
O tratamento da hanseníase pode durar de seis a 12 meses e é feito com antibióticos fornecidos gratuitamente pelo sistema público de saúde. A doença tem cura, mas é importante que o paciente siga o tratamento até o fim para que se cure de forma definitiva, não permitindo o retorno da doença. Quanto antes o tratamento for iniciado, menor o risco de sequelas.

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ucascavel janeiro 27, 2023 0
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